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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Ensino ou encino no Brasil?

1. – Prova de matemática em 1950:
Um carvoeiro vende um caminhão de carvão por R$ 100,00. O custo de produção desse caminhão de carvão é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. – Prova de matemática em 1970:
Um carvoeiro vende um caminhão de carvão por R$ 100,00. O custo de produção desse caminhão de carvão é igual a 4/5 do preço de venda, ou seja, R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. – Prova de matemática em 1980:
Um carvoeiro vende um caminhão de carvão por R$ 100,00. O custo de produção desse caminhão de carvão é de R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. – Prova de matemática em 1990:
Um carvoeiro vende um caminhão de carvão por R$ 100,00. O custo de produção desse caminhão de carvão é de R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro: ( ) R$ 20,00 ( ) R$ 40,00 ( ) R$ 60,00 ( ) R$ 80,00 ( ) R$ 100,00.

5. – Prova de matemática em 2000:
Um carvoeiro vende um caminhão de carvão por R$ 100,00. O custo de produção desse caminhão de carvão é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?( ) SIM ( ) NÃO

6. – Prova de matemática em 2009:
Um carvoeiro vende um caminhão de carvão por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um ‘X’ no R$ 20,00. ( ) R$ 20,00 ( ) R$ 40,00 ( ) R$ 60,00 ( ) R$ 80,00 ( ) R$ 100,00.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Brasileiros presos na Espanha e em Portugal. De novo!

Vejo que o Brasil continua a exportar os seus melhores produtos: Ladrões e criminosos.

Deixou de ser surpresa. Só comento para variar.

Travestis e prostitutas passaram a ser figuras apenas folclóricas para diversão dos europeus.

Num país de juizes corruptos, presidente analfabeto e pilantra, políticos bandidos e povo “inguinorante”, não surpreende que as principais mercadorias de exportação brasileira sejam a gatunagem, a falta de ética e as demonstrações absolutas de desrespeito humano.

Que bela figura o Brasil faz na Europa. Para cá exporta o seu Brazilian way of life; o fracasso humano que se tornou esse país de malditos.

Existe alguém honesto no Brasil? Ou, pelo menos, decente? Ou, já querendo bem pouco, alguém que respeite a propriedade alheia?

Eu sei que isto aí no Brasil é meio difícil, dada a falta de escrúpulos e de moral que crassa pelo país.

Se levar em conta o que leio nos jornais e vejo pelos canais internacionais de TV, o Brasil é um mar de lama amoral, sem um só cidadão capaz de frear a putrefação comportamental do seu povo.

Brasileiros e brasileiras são tão sem vergonha – mas tão sem vergonha e cafajestes – que roubam e trapaceiam até quem os ajuda. A minha governanta que o diga. Semana passada teve o prazer de experimentar o modo atual dos brasileiros se relacionarem.

Não foi por falta de aviso!

Um jovem casal de brasileiros, – ele metido a "téquinico" de laboratório e ela "pissicóloga" de periferia mesmo, – roubou-lhe a carteira e uma correntinha de ouro que usava no pescoço.

Foi a retribuição por tê-los ajudado.

Só uma coisa não faz sentido: Se o Brasil está tão bom e se vive tão bem, - como alardeia a venal TV Globo, - porque será que há tantos brasileiros pilantras e criminosos aqui na Europa? Será que já não cabem mais aí no território nacional?

Ninguém dá um Bolsa Família pra essa gentalha parar de vir pra cá?

Ou será que o Lula e os petistas estão afastando a concorrência?

Leia abaixo três reportagens de hoje sobre o comportamento exemplar brasileiro.

Jornal La Vanguardia – Barcelona:
Detenido un grupo armado a punto de asaltar un banco

Jornal El País - Madrid:
Portugal entrega al cabecilla de una banda de atracadores

BBC Brasil:
Brasileiros são presos na Espanha acusados de seqüestros relâmpago

Para não brasileiros, leia também:
A arte brasileira de furtar! – Produto de exportação?
Brasileiros repudiados.
O Brasil atrás das grades – O Brasil de meliantes.
Ainda reclamam da xenofobia contra os brasileiros

sábado, 20 de junho de 2009

Mudei o broche do Azêdo.

Depois de ler a nota da ABI [Associação Brasileira de Imprensa], – leia abaixo, – assinada pelo seu presidente, Mauricio Azêdo, corri para Photoshop e troquei o bordado da Petrobras que lhe havia dado antes.

Dei-lhe um alfinete de burro na falta de algo melhor; de imbecil, por exemplo.

A nota divulgada com erros de concordância e um monte de vírgulas sem nexo, fizeram-me recordar a redação do Zeca, meu colega de primário, com quem a professora embirrava por causa da sua fraca pontuação.

Um belo dia, Zequinha invocou-se. Lépido que só escreveu uma redação sem qualquer vírgula ou ponto. Contudo, no final do texto encheu várias linhas com esses sinais gráficos. Rematou-os com o seguinte lembrete: “Professora favor distribuir as vírgulas e pontos como a senhora quiser”.

Mauricio Azêdo deveria ter feito o mesmo com a porcaria da nota que divulgou. Ter-nos-ia poupado tempo para tentar compreender o que escreveu; inclusive as falácias.

Mal vai a ABI para ter semelhante estrupício como seu expoente máximo.

Cá fico me perguntando o que devem pensar os demais diretores. Será que concordaram com tamanha estultice?

Quero pensar que não. A estar certo, porque não se manifestam?

Mauricio Azêdo não é só um estulto das letras; é à vez o despautério do jornalismo e um sultanato da venalidade.

O conteúdo da nota mal redigida prova bem o quão certo está o Supremo Tribunal Federal Brasileiro em abolir a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo.

Mauricio Azêdo não tem diploma de jornalista. Só por aí já deveria defender a decisão do STF. Afinal, tem bebido, perdão, vivido todos estes anos à custa de uma profissão, que de acordo coma sua nota, jamais poderia tê-la exercido. Sequer a compreende.

Isso faz de Mauricio Azedo um hipócrita, um velhaco de marca maior. Tem feito da profissão de jornalista o pior que há no Brasil. São sujeitos devassos como ele que fizeram do jornalismo brasileiro a imundice que é hoje.

Azêdo, vá tomar outro whisky. Quando escreveu a nota, provavelmente deveria estar meio sóbrio. Esse estado a “meio copo” não condiz com a sua pessoa; causa-lhe delírios a ponto de mencionar a ética e imaginar que existe um “texto constitucional”, quando a Constituição que você menciona, sequer contem uma palavra a respeito.

Eis a nota:

A ABI lamenta e considera que esta decisão expõe os jornalistas a riscos e fragilidades e entra em choque com o texto constitucional e a aspiração de implantação efetiva de um Estado Democrático de Direito, como prescrito na Carta de 1988.

A ABI tem razões especiais para lamentar esse fato porque, já em 1918, há mais de 90 anos portanto, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e aprovou como uma das teses principais a necessidade de que os jornalistas tivesse formação de nível universitário. Com esse fim, chegou inclusive a aprovar a possível grade curricular do curso de Jornalismo a ser implantado.

A ABI espera que as entidades de jornalistas, à frente a Federação Nacional dos Jornalistas promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, para restabelecer aquilo que o Supremo está sonegando à sociedade que é um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético.

Maurício Azêdo — Presidente da ABI


Leia mais:
Uma esperança para o jornalismo brasileiro.
Odeio acertar em relação ao Brasil.
A imprensa brasileira.
Homines ad terrorem ab abrupto.
A vil irresponsabilidade da Mídia Brasileira.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Senado Brasileiro, o novo Centro Citadino.


"Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades".

Lá no meio de Minas Gerais, nos arrabaldes onde nasci, vivia-se na expectativa de saber quando as comadres se zangavam. Era o momento do noticiário.

Não dava outra, uai!

Os podres sórdidos do prefeito, vereadores e demais cidadãos respeitáveis circulavam de roça em roça, tal qual rastilho de pólvora para acender a morbidez humana.

Cinco viúvas e uma outra amigada, esta de peso avantajado, brigavam entre si com certa freqüência. Geralmente por favores não retribuídos ou mágoas recalcadas. Outras vezes, por causa da encarregada na semana de limpar o altar da igreja não tê-lo feito com a devida pulcritude.

Reza a lenda que a zanga entre as seis mulheres começou certa noite de inverno, quando o amásio da gorda, – bêbado aos tombos, porém, apessoado, – entrou na casa de uma das viúvas, – fina de cintura, – e lá dormiu até ao amanhecer... sem ser percebido.

Dosolina Graciosa da Purificação era o nome a viúva; já falecida. Dona Dodô, somente para as freqüentadoras das Ave Marias ao cair da tarde.

Ninguém jamais soube se algo sucedeu naquela madrugada. As especulações viajaram pelo absurdo do infinito. As partes envolvidas nunca confessaram.

Dona Dodô, – viúva há anos e filha de Maria, – defendia-se aos prantos. Atirava culpas ao sono pesado e às línguas ferinas das colegas viúvas.

O intruso notívago amaldiçoava a cachaça. Habitual e solenemente encerrava a defesa declarando-se fiel seguidor da monogamia e dos preceitos do matrimônio realizado na fé.

"Amigado com fé, casado é", proferia com uma palmada na mesa. Cristão algum duvidava! Na frente.

Nem o padre conseguia manter a paz entre as mulheres; embora testemunhas auditivas hajam afirmado, a pés juntos, que monsenhor, muito furioso, passara uma bela penitência à viúva da cintura fina; durante seis meses proíbo-a de preparar o altar.

Houve até um certo desapontamento por esse castigo tão piedoso.

Poucos duvidavam de dona Dodô ser a tentação do demo. Bonita era realmente.

No entanto, anuviaram-se quando ela passou a cuidar da residência paroquial. Raro era o dia que a altas horas da noite não saía de lá estremunhada. Só depois de dar a janta. Isso se não houvesse moribundo para extrema-unção. Nesses dias, a pobre dona Dodô... com certo brilho no olhar... saía ao amanhecer, antes da missa matinal.

Foi um castigo pesado... Nunca mais teve gosto em guarnecer o altar com as flores que colhia do seu próprio jardim.

Na época não tínhamos televisão. Se a semana andava muito pachorrenta, alguém logo se encarregava de cruzar com Dona Dodô. Coitada! À laia de preocupação sincera perguntavam-lhe se havia dormido bem na noite anterior.

Dona Dodô abespinhava-se. Tomava a pergunta como uma ofensa serissíma.

Pior ficava quando lhe perguntavam se o padre gostava do cozinho dela.

Oh, maldade. Como aquele povo gostava de trocadilhos.

Nesses momentos o festival de notícias iniciava-se.

Dona Dodô retrucava com quatro pedras na mão. Invariavelmente disparava três ou quatro acusações contra o perguntador. Se dele nada sabia, – o que era raro, – instava-o a inquirir fulana ou sicrana, sempre uma das viúvas, sobre qualquer maledicência que delas ouvira.

Quem escutava transmitia e o desfiar de represálias parecia interminável.

No “Centro Citadino”, – o boteco mais chique da vila, – reuniam-se logo os pobres mais distintos. Pouco a pouco, entre uma pinga e outra, a afluência crescia. O requinte dos desagravos também. Os detalhes eram sublinhados a cochichos para infelicidade de um dos freqüentadores, surdo das duas orelhas.

Ninguém queria contar-lhe nada.

Meu pai pertencia à classe dos miseráveis. Carecia de nível social para freqüentar centro tão pobre, perdão, tão requintado. Eu andava lá pelos onze anos e tinha um par de sapatos para uso exclusivo aos domingos e enterros de familiares. Só de familiares. Deste modo, tampouco podia freqüentar um lugar onde todos andavam calçados.

Ademais, o meu avô insistia que eu freqüentasse a escola. Descalço. Uma amolação.

Nas horas vagas obrigava-me a ler filósofos dos quais eu nunca ouvira falar; expostos em livros de quinta mão, cujas páginas faltantes ele as completava com infinita paciência e umas três doses de imaginação, das quais sinto saudade.

Um desperdício de tempo que eu motejava a lábios cerrados, invejoso do meu irmão mais novo, aprendiz de engraxate.

Este sim, tinha futuro. Já tinha até profissão. Pior, contribuía pras compras da casa.

Não admirava que fosse o queridinho da família; que mamãe o ajudasse a arrumar a caixa das graxas. Até o abençoava com recomendações de ater somente o exercício da engraxação no “Centro Citadino”. Pudera... Quando voltava, falava mais que o rádio do meu avô.

Nos dias seguintes, pra desespero meu, falava ainda mais. Parecia possuir uma memória seletiva e elefântica. O primeiro dia, geralmente o final da tarde, reservava-o às manchetes. Os posteriores, aos detalhes finos e às minúcias escutadas e interpretadas por ele.

Que inveja!

Nem o meu estilingue preferido com o qual o subornei a ver se ficava amnésico, fazia-o emudecer. Pior, nem se dava conta que dia após dia, semana trás semana, contava as mesmas estórias, cujos personagens se intercalavam ou revezavam nos feitos, nas falcatruas e nas sem-vergonhices.

Assim é o senado federal brasileiro; ou o dia-a-dia da política brasileira como um todo.

Nessa repetência ficam esses escândalos vergonhosos, cada vez que uma das comadres senatoriais se zanga com a outra: como um fel amargo, ecoando sem cessar, num moto-contínuo, no meu pesar.

Meu jovem irmão, de fofoqueiro familiar tornou-se jornalista e depois petista até hoje.

Quanto ao Brasil, o país virou um grande “Centro Citadino”, cujos freqüentadores, como antanho no meu povoado, deleitam-se com a vergonha política... sem se aterem às causas e conseqüências que as envolvem... cuja responsabilidade e solução a eles lhes pertence.

Que vidas miseráveis, famintas e sedentas!

Que políticos paupérrimos, flores de esgotos!

Que povo néscio, esperança vã!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Uma esperança para o jornalismo brasileiro.

O Supremo Tribunal Federal brasileiro decidiu: “O diploma não é mais obrigatório para o exercício da profissão de jornalista”.

Finalmente uma decisão inteligente e absolutamente democrática.

Bravo!

Em nenhuma parte do mundo civilizado tal vindicação é necessária.

No Brasil era! Até hoje por herança da ditadura e por um lobby do sindicato de jornalistas tentando justificar a sua existência, apesar de não fazer qualquer diferença, exceto, claro, impingir aos jornais e TVs uma horda de ignorantes e mentecaptos.

Acreditar, como se diz na terra do Lula, que um sujeito diplomado numa das muitas faculdades de jornalismo brasileiras tem a percepção técnico-teórica da profissão e um conhecimento mais apurado da atualidade, é dar nozes a quem não tem dentes.

É ignorar completamente a má qualidade do ensino brasileiro.

Derivado disso a essência do jornalismo brasileiro é tão triste; tão corrupta; tão venal. Com tanta gentalha sem saber falar ou escrever corretamente... menos ainda, pensar.

E se adentrarmos ao capítulo televisão, pelo contato visual, a calamidade do jornalismo brasileiro transcende assustadoramente; como um retrato calcográfico da imbecilidade.

Na memória ainda tenho as centenas de alunos que me chegavam ao primeiro ano da universidade... E por determinação da diretoria eu era obrigado a aprovar esses energúmenos... um par deles hoje dando uma de âncora de TV.

E ainda tem gente perguntando porque parei de lecionar.

Certo está o ministro Cezar Peluso ao afirmar: “O Diploma não garante eliminação do mau exercício da profissão, à deficiência de caráter, ética, de cultura humanística e até de sentidos. Ou seja, não existe, no campo do Jornalismo, o risco que venha da ignorância de conhecimentos técnicos”.

Tomara que já amanhã as empresas jornalísticas comecem a contratar profissionais decentes; gente com conhecimento e sensibilidade social; gente letrada; gente inteligente; gente especializada e versada no assunto que comentar; e sobretudo, gente com ética e decência moral.

Ticiana Vilas-Boas, âncora da TV Bandeirantes, poderia voltar para casa e dedicar-se a outros misteres mais adequados à sua pessoa. Como jornalista dá dó.

Samantha Mendes, da Globo News, Luciana Liviero e Adriana Araújo da Record, são três coitadas. Quando nasceram tiveram a infelicidade da inteligência estar de férias. Não foram abençoadas com esse atributo. Talvez como faxineiras tenham mais futuro...

Também da Globo News, André Trigueiro e sua queixada móvel poderiam sair de cena e desaparecer junto com o seu mundinho sustentável. Como jornalista, assenta-lhe melhor o papel de editor de textos. Como entrevistador... bom... detestaria de ser entrevistado por ele.

Tenho pouca paciência quando sou forçado a dialogar com a estultice...

E no jornalismo brasileiro é o que mais há.

Enfim, como disse Taís Borjas Gasparini: “o Jornalismo é um exercício puramente intelectual. Depende talvez do domínio da linguagem e do vasto campo de conhecimentos humanos. Mas muito mais que qualificação, é a lealdade, curiosidade, sensibilidade e ética que o jornalista deve ter. A obtenção desses requisitos não se encontra nos bancos da faculdade”.

Pelo cenário em cartaz no jornalismo brasileiro, – com tantos artistas graduados em universidades, – as palavras da Taís Borjas Gasparini são mais que a fotocópia da verdade.

Bravo!

Quem sabe agora, – sem a exigência de um diploma obtido nessas péssimas universidades de jornalismo, – possa surgir na imprensa brasileira um novo Sérgio (Stanislaw Ponte Preta) Porto...

Porque hoje... o Supremo Tribunal Federal fez história! Deu um novo alento para o jornalismo brasileiro...

Leia mais:

A vil irresponsabilidade da Mídia Brasileira.

O Brasil, “paíf” de mentirosos.

Bóris Casoy

Um exemplo de manipulação da opinião pública.

Homines ad terrorem ab abrupto.

A imprensa brasileira.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Não sei o que é pior.

Realmente, não sei o que é pior... se a tragédia da Air France ou a habitual incompetência das “otoridades” brasileiras.

Uma hora são 17 corpos encontrados. Na outra, 16. Depois foram 44; mas alguém confundiu nádegas com cabeça e passaram a ser só 43.

Atualmente são 49 até confusão em contrário.

Se um pedaço de madeira flutuando “confunde-se” com uma poltrona, tudo o mais é semelhante. Inclusive “animal marinho de grande porte, possivelmente eviscerado por alguma embarcação de pesca e atirado ao mar”.

Não há um médico legista na equipe com alguma capacidade visual para diferenciar bunda de barafunda?

Sequer precisa ter competência.

No Brasil as duas coisas se confundem. Aleivosia fosse, bunda, digo, incompetência, pouca importância teria para as mentes brasileiras; masculinas e femininas. Mas tem! E como!

Há uma tendência e gosto predominante pela incompetência, digo, bunda!

Ou será que é o contrário?

Isso explica, de certa forma, a bomba lançada no domingo na parada gay em São Paulo. Alguém de pouca bunda, digo, inteligência, quis danificar as siliconadas em concorrência. Fragmentos atingiram as pernas.

Teixeira de Pascoais já sabia que o desejo, um abismo onde agonizam as ambições traiçoeiras, são esperanças mentidas, asas negras diabólicas!

Importância desmedida presenteou-se a Hillary Clinton, secretária de Estado norte-americana, quando reconheceu a cumplicidade dos consumidores no tráfico de drogas. Afirmou ela: – "Nossa insaciável demanda por drogas ilegais alimenta o tráfico".

No Brasil, no Rio de janeiro, bem antes dessa assertiva, José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio já havia constatado: – "É quem consome drogas que paga isso. E na Zona Sul se paga pela droga. E se paga bem por ela". – O comentário referia-se à guerra existente na ex-cidade maravilhosa. A imprensa e a sociedade caíram de pau em cima dele.

Qual era a competência dele para afirmar tal disparate? A bunda dele é lisa.

Obviamente, a tal guerra não é reconhecida pelas “otoridades” nem pela Globo, para quem as mortes derivadas são contingências da vida moderna.

No meio de todas essas bundas, digo, “intelecção”, dois mitômanos nepotistas, corruptos e incompetentes de carteirinha, – César Maia, ex-alcaide e Sérgio Cabral, atual governador, ambos do Rio de Janeiro, – acreditam que a – um dia chamada – “Cidade Maravilhosa” pode ser palco dos jogos Olímpicos de 2016.

Entretanto, Ricardo Winicki, o Bimba, bicampeão pan-americano de windsurfe, numa entrevista ao jornal O Globo, definiu bem as chances do Rio de Janeiro ganhar a candidatura: – "Quando levo um estrangeiro para treinar na baía, tenho vergonha. O lixo se prende na quilha e o esgoto domina o cenário. Um dia desviei de um cadáver... Eu me sinto num vaso sanitário".

O bimba foi até simpático. Tratando-se da “Cidade Maravilhosa” dentro do contexto brasileiro, venhamos e convenhamos, é num esgoto a céu aberto.

E Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, instiga: – "Estamos sofrendo uma cupinização do estado brasileiro." – Referia-se à partidarização da máquina pública federal.

Obviamente, o boca, ao estilo sovaco de cobra, esqueceu as térmitas que ele próprio criou, desenvolveu e expandiu.

Não sei o que é pior; se o roto arrazoando do esfarrapado ou o sujo a falar do mascarrado.

Após oito meses da imersão numa crise econômica grave, a percepção dos brasileiros sobre ela só parece melhorar. Em alguns a agudeza transborda o surreal.

É a alienação completa. A burrice no seu estado mais puro.

Que razões explicam essa reação bundo-popular?

Atirar culpas aos grandes jornais falidos, sem atino social, ou à preguiça brasileira pela leitura seria apenas mais do mesmo.

A grande imprensa não circula no interior dominado pelas bundas oficiais e financeiras do governo.

Contudo, as televisões e seus exemplares comentaristas econômicos, políticos e empresários amestrados, portanto, incompetentes, explicam, em parte, o alijamento popular da realidade.

Quem assiste aos entrevistados do Sidney Resende, no programa Conta Corrente da Globo tem uma idéia porque o ensino no Brasil é tão ruim.

Num capítulo à parte, não menos destacado, o Lula e suas marolinhas, seguem incólumes na enganação persistente e obstinada do povão.

Deveria escrever “obistinada”, pois assim se passou a pronunciar no Brasil onde a reforma ortográfica já vigora; embora hajam trocado o português pelo favelez.

Parece-me que Brasil só existe para regozijo dos brasileiros que foram inventados para se torturarem uns ao outros...

domingo, 14 de junho de 2009

O Brasil visto de longe

Quem olha desde o hemisfério norte para os atores do atual governo brasileiro o que vê?

Casa Civil: Dilma Rousseff – Ex-Assaltante de bancos e terrorista amadora. É candidata à presidência.

Comunicação Social: Franklin Martins – Ex-Seqüestrador de pessoas.

Ministro da Defesa: Nelson Jobim – Fraudador da Constituição Federal de 1988.

Ministro da justiça: Tarso Genro – Amigo-acolhedor de assassinos. Se terrorista melhor.

Presidente da República: Luis Inácio Lula da Silva – Analfabeto funcional, apedeuta por opção e perpetrador do maior estelionato político jamais vistonessepaíf

Presidente do Banco Central: Henrique Meirelles – Sonegador contumaz.

Presidente do Senado: José Sarney – Colecionador apaixonado e receptador de arte-sacra roubada.

Presidente do Supremo Tribunal Federal: Gilmar Mendes – Chefe de capangas e especialista em libertar criminosos de colarinho branco.

Desde a Europa, a imagem do Brasil continua uma mancha borrada.

O diário britânico “The Guardian” mostrou o estudo feito pela MFC Consultoria e Conhecimento onde revela que o Brasil é líder mundial no aumento de novos ricos.

Nessa reportagem recorda que Lula assumiu a presidência em 2003 com a promessa de arrancar milhões de brasileiros da pobreza. Mas, em vez disso, no seu ciclo de poder ocorreu uma explosão de ricos e um aumento jamais visto dos lucros bancários.

Uma parte da Europa e dos EUA vê o Brasil como uma grande Amazônia, cheia de macacos.

Outra parte, enxerga o Brasil como uma Sodoma de mulatas lascivas oferecendo-se às pencas para sexo barato.

Em Paris, brésilien soa como sinônimo de travesti.

Na Itália, brasiliano tem o mesmo significado.

Na Espanha, Brasileña é sinônimo de prostituta ou mulher devassa.

Na Alemanha, idem para o Brasilien.

Em Portugal, brasileiro virou insulto para denominar vigarista, ladrão ou safado.

Na Holanda, Braziliaanse significa traficante ou "aquele" que dá um jeito de conseguir drogas.

Nos filmes de Hollywood, é para o Rio de Janeiro que vão os bandidos que escapam com dinheiro roubado.

O Brasil é considerado um país de assassinos: morre mais gente assassinada nessepaíf que nos conflitos do Iraque, Afeganistão e Israel X Palestinos, tudo somado.

Ultimamente passou a ser até refugio de terroristas; das FARC há vários anos pelo apoio e simpatia dos petistas. Da Al Qaeda pela empatia do ministro da justiça Tarso Genro.

Alguém já se deu conta do retrato do Brasil?

Que diferença fará mais um Gilmar Mendes?, se já existiu um Collor de Mello e um FHC?

E até anões, ladrões do orçamento!

Que diferença faz o Senado e suas nomeações secretas? Ou os seus gastos obscuros?

14 milhões de brasileiros são completamente analfabetos. [estatística do governo]. E o Brasil quer impor uma reforma ortográfica?

O IBOPE já mostrou que 75% dos brasileiros são corruptos ou têm vontade de sê-lo.

Afinal, o DNA Brasileiro é corrupto e corruptor, digam lá o que disserem.

E tem gente que se espanta dos brasileiros, de repente, serem mal afamados...

De repente?

Ora...de perto, e não tão de repente, o Brasil é o que sempre foi.

Leia para recordar:

A tríade da promiscuidade.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

As entranhas da reforma megalolulista do português.

De tanto a Globo e a Record Internacionais insistirem na “nova” reforma do português deu-me para pesquisar mais um pouco.

Oh, raça! A megalomania do governo brasileiro chega a ser desesperante. Dos intelectuais a ele associados, pior.

Antes escrevi «
aqui» sobre o tema; porém, dada a conivência escrachada dessas duas emissoras, volto ao assunto. Na boca dos respectivos repórteres causa-me náuseas.

É bom os brasileiros entenderem de uma vez por todas: Portugal, apesar de ter assinado o acordo, não vai implementá-lo. Nem nas escolas, nem na literatura, nem nas academias. – O Povo não quer! Os Portugueses não concordam! Ponto final.

Quanto a Moçambique, somente 30 a 35% da população utiliza o português, apenas como idioma oficial. As suas línguas e dialetos nacionais e locais, respectivamente, predominam absolutos no restante dos moçambicanos. Muitos sequer falam uma palavra de português.

Exatamente o mesmo acontece em Angola.

No arquipélago de Cabo-Verde, os cabo-verdianos, falam Crioulo entre si; raramente português. E se o falam, só quando viajam a algum país lusófono.

Situações idênticas ocorrem na Guiné-Bissau e em São Tomé e Príncipe. Em ambos países o Crioulo é o dialeto predominante.

Em Timor-leste o cenário é ainda mais desfavorável. A grande maioria fala
tétum e uma minoria significativa comunica-se em bahasa indonésio.

Até aqui temos seis países considerados lusófonos onde o idioma português é praticamente inexistente. Por terem sido colônias Portuguesas adotaram o português como língua nacional, mas a prática é completamente diferente.

Diante das suas culturas locais e após treze anos de filiação à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP], os africanos e timorenses questionam-se se são realmente lusófonos.

É claro que não são.

A mesma pergunta torna-se ainda mais pertinente quando croatas, venezuelanos e ucranianos querem aderir à CPLP como membros permanentes.

Essa não consigo entender. Croatas e Ucranianos? Até o Hugo Chávez?

Obviamente a Globo e a Record, – pela irresponsabilidade e superficialidade habituais, – mencionam esses países como uma espécie de orgulho a ser pendurado no peito, porém, as suas reportagens acoxambradas, não elucidam o que há por trás.

Porquê? – Haveria que perguntar ao Lula ou à TV Globo. Ou... quem sabe, a leitura do documento apresentado ao secretário da ONU sobre a ambição do governo brasileiro em ser membro do Conselho de Segurança ajude a entender a reforma pretendida para o português.

Que jamais acontecerão! A reforma e a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança.

Oficialmente a CPLP é constituída por oito países membros; mais alguns outros numa espécie de lista de espera. A lista dos “Países Associados”.

Nela constam os já mencionados Croácia, Venezuela, Ucrânia e, pasmem, a Galiza. Esta última uma província da Espanha.

Até a Galiza que não é país?

Bom... pelo portinhol lá falado, é possível entender. Na verdade é português arcaico, como dizem em Portugal. Os galegos lutam por uma autonomia que o governo espanhol não lhes concede. O reconhecimento do português para eles já seria um passo para essa independência.

Assim, no sacudir da peneira, somente Portugal e Brasil falam português com os seus diferentes sotaques. Exclusivamente nestes dois países pode se afirmar categoricamente que o português é a língua oficial e nacional.

Não obstante, e apesar desse panorama pitoresco por onde se pavoneiam personalidades tão requintadas como as do Lula da Silva, Hugo Chávez e, principalmente, Nguema Mbasogo, presidente da Guiné Equatorial, um dos maiores ditadores e genocidas ainda no poder em África, já se pode ter uma idéia do futuro da CPLP.

Não haverá futuro!

Pelo menos, na unificação da língua portuguesa é mais do que certo. Improvável, atrevo-me a prognosticar!

Já como uma comunidade econômica de países lusófonos... Talvez! E mesmo assim, o sucesso dependerá de muitas variáveis.

Apenas para exemplificar uma delas bem simples, na última cimeira, em julho do ano passado, foi debatido o termo “Lusofonia”. A controvérsia foi tanta e os debates tão acalorados, o assunto foi posto de lado.

A Globo e Record esqueceram de noticiar a celeuma, assaz importante, talvez pela habitual displicência no aprofundamento dos fatos... ou quiçá, porque no Brasil causaria bastante constrangimento...

O povo brasileiro, na sua esmagadora maioria, não fala português correntemente; inclusive ministros do Supremo Tribunal Federal e até professores de universidades de Comunicação e de inúmeras faculdades outras.

Se dos primeiros se espera um nível de fala melhor, comparado ao habitual da população, dos segundos deveria haver um dever e uma obrigação – ética e educacional – de falarem português sem erros.

Mas não há.

Muitos professores, nos mais variados níveis escolares, destacam-se como adversários do dicionário e absolutamente inconciliáveis com a gramática. [posso nomear dezenas deles].

No Brasil, – todos sabemos, – de uns dez ou quinze anos para cá só se fala português corretamente em áreas e bairros muito “elitistas”, cujos moradores, malgrado os cuidados com a educação e modo de falar, já jogaram pro ralo as inquietações pelo destino político do país.

O que falar então da pureza do idioma?

Tenho para mim que o Brasil, num par de décadas, passará a falar "favelez"; numa equivalência ao Crioulo falado nos países lusófonos africanos.

Mas há outros constrangimentos muito piores que impedem a reforma do português.

Todos sabem que a reforma impositiva do português que o Brasil pretende alcançar tem um só objetivo: provar ser dono de força política suficiente para ser membro do Conselho de Segurança da ONU.

Essa ambição é mais outro tiro no pé em termos estratégia internacional.

Portanto, de nada adiantará a agressiva e acefálica política em querer impor a sua “nova” reforma ortográfica; até porque...

O Brasil é um país de analfabetos, com um presidente analfabeto, cujos membros de maior hierarquia falam como analfabetos.

Não podemos esquecer o baixíssimo nível do ensino brasileiro. Ou será que é “encino”?

Com estas qualificações, que competência tem o Brasil para impor uma reforma num idioma, cuja estrutura e diferenças de prosódia o seu povo mal as conhece?

Fosse isso pouco, apesar do acordo proposto pelo Brasil ter sido unicamente ratificado por Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, os estultos membros do governo lulista, [ou seja lá o que isso for], nem se preocuparam em consultar a opinião ou posição dos demais países lusófonos; alguns deles com analfabetismo pior que o do Brasil.

Portanto, você brasileiro que defende o Acordo Ortográfico, – mesmo não entendendo lhufas do assunto, – não estranhe que os moçambicanos e os angolanos, passado um ano da conferência, ainda continuem a “pensar” se vão assinar o acordo.

É claro que estão a “pensar”, especialmente nos quantos dólares e benefícios que vão exigir para assinarem um papel, cujo significado só tem interesse político para o Brasil e, de prático, eles próprios nem pensam, – de fato, – em implementar.

Um outro aspecto “brilhante” da estratégia política brasileira quanto ao acordo, diz respeito à circulação de bens culturais e da promoção e divulgação da língua portuguesa.

Leia com atenção: O Brasil aceita divulgar os seus produtos culturais, porém, é absolutamente restritivo quanto aos produtos dos outros parceiros, inclusive Portugal.

Este fato, apesar de conhecido e divulgado pelos jornais brasileiros, tanto a Globo como a Record não o mencionam nas suas insistentes e manipuladoras reportagens.

Vai ver, esqueceram!

Igualmente devem ter-se olvidado, tal como os lulistas, de averiguar os custos de divulgação da língua portuguesa, os quais, por si só representam um enorme entrave no sucesso da reforma pretendida pelo Brasil.

As despesas estimadas são astronômicas e o Brasil não está disposto a suportá-las. Menos ainda os outros países; individual ou coletivamente. Nenhum deles apresenta a patologia da febre mitômana que assola o governo brasileiro.

Contudo, esse mesmo governo emprestou US$ 10 bilhões ao FMI, a despeito da miséria nas favelas, hospitais sucateados, escolas de baixíssima qualidade, falta de saneamento básico, prisões transbordando... etc.

Mais outro ato insano de megalomania para ver se consegue sentar-se no Conselho de Segurança... em detrimento do povo brasileiro.

Os Institutos, Camões em Portugal, Machado de Assis no Brasil e o Instituto Internacional de Língua Portuguesa [IILP], sediado em Cabo Verde, estão falidos! Sobrevivem à míngua.

Até à data, sabe-se lá por quê, estas organizações não alcançaram o milagre de divulgar, – a custo zero e com habilidade, – a língua portuguesa.

Não têm nem condições de atualizarem com a freqüência devida as suas páginas na internet.

Se a Reforma Ortográfica é tão importante politicamente para o governo analfa-lulo-petista, só para sentar-se no Conselho de Segurança, o Lula deveria enviar dois dos seus melhores marqueteiros para um estágio nos Institutos franceses ou no Cervantes espanhol para aprenderem como se divulga e fomenta uma língua.

De regresso a casa, os dois aprendizes poderiam convocar uma das intermináveis reuniões petistas para repassarem o aprendido. Quem sabe, no final do ajuntamento, a patuscada consiga sair de lá com neurônios suficientes, capazes de anteparar-lhes a megalomania.

E se for para continuarem com os hebetismos, pelo menos saberiam como apregoá-los em português correto; especialmente com plurais, pronomes e artigos em concordância.

Isso sim, seria um passo gigantesco para falar português e mitigar a péssima lusofonia favelez-petista!

Leia também:
Falo português! Favelez é o futuro.
O lero-lero da LERO na TVs Brasileiras.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A fraude da “Folha de São Paulo” e o blog da Petrobras.

Uma coisa deu origem à outra. Se não diretamente, foi a inspiração.

A ficha da Dilma Rousseff aqui do lado é só outra prova inquestionável da venalidade, corrupção e irresponsabilidade da imprensa brasileira.

Mais outro caso exemplificativo de como um veículo de comunicação importante põe a sua pena a serviço de interesses nada republicanos; absolutamente traidores de um país vilipendiado por gente imoral, sem honra e sem patriotismo.

É só mais outra demonstração inequívoca de como o jornalismo brasileiro mente, engana e deturpa fatos apenas com o propósito de sedimentar opiniões com objetivos políticos totalmente escusos.

No entanto, esse mesmo jornalismo reclama da Petrobras ter criado um Blog para se defender?

A hipocrisia dessa gente não tem fim.

Se um jornal do porte da Folha de São Paulo [FSP], deliberadamente manipulou e inventou fatos, o que pensar dos jornalecos espalhados por esse Brasil a fora, patrocinados pelo petismo?; inclusive os distribuídos gratuitamente nos cruzamentos das avenidas...

Quem já esqueceu das fraudes perpetradas pelo jornal o Globo?

A imprensa brasileira, como tudo o mais que existe no Brasil, é só mais outra artificialidade. Vive na e da superfície. São absolutamente inconscientes da pena que seguram e não têm a menor noção do que é viver em democracia.

Malgrado a todas as provas, parece que não há uma só alma com vontade patriótica de impedir que ocorram fatos como estes.

Não há um só brasileiro capaz de dar um basta nessa pouca vergonha.

Uma democracia de fato só existe quando o povo que a exercita desfruta e dispõe de um jornalismo isento, sério e confiável.

Não é o caso do jornalismo brasileiro. Por conseguinte, não se pode dizer que o Brasil seja um país democrático.

Pelo fato de se poder falar ou escrever o que quiser não significa viver em democracia.

Democracia é bem mais do que isso. Porém, os brasileiros não entendem esse conceito nem o que abrange.

A burrice política e preguiçosa dos brasileiros em não saber diferenciar alhos de bugalhos leva o país a viver aberrações como a fraude da FSP ou à existência do Blog da Petrobras para se defender da falta de credibilidade do jornalismo.

Todos sabem que detesto a Dilma Rousseff, seja como ser humano ou como expoente político. Foi uma assaltante de bancos e terrorista comprovada. Portanto, uma criminosa! Até hoje deveria estar presa; não num cargo público.

É uma vergonha para o Brasil permitir que semelhante dejeto humano ocupe um dos postos executivos mais importantes da nação.

Contudo e apesar de todos os crimes imperdoáveis que essa mulher já cometeu – ou da minha aversão e repúdio, – o Jornal Folha de São Paulo não podia, – sob circunstância alguma, – publicar fosse o que fosse acerca dela que não correspondesse à verdade.

É o mínimo que se pode esperar de qualquer veículo informativo sério.

Da mesma forma, é vergonha ainda maior para o país que uma empresa do porte da Petrobras tenha que recorrer a um blog para se defender.

A Folha de São Paulo, no domingo, 05 de abril de 2009, ao publicar com grandes manchetes uma ficha policial falsa da Dilma Rousseff mostrou claramente do que são compostas as entranhas do jornalismo nacional.

Dedicou à Dilma 4.361 palavras, divididas em 127 parágrafos, num total de 403 linhas apenas para comprovar que o seu jornalismo é pautado na mentira, na fraude, no forjamento de provas.

Leia mais:

Blog da Petrobras – “Fatos e Dados”, incomodam.

Justiça divina não falha! Chega na hora certa.

O entrevistado pela FSP desmente o que foi publicado.

Entenda como a fraude foi praticada.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Odeio acertar em relação ao Brasil.


Minutos atrás acessei o Blog da Petrobras. Quase caí duro!

Quantas e quantas vezes desejei estar errado nas minhas previsões ou opiniões sobre o Brasil ou em qualquer outro assunto inerente a esse “paíf”?

Muitas e muitas vezes, Leitor(a)! Creia-me. Porém, invariavelmente acerto todas.

Não imagina como isso me deixa triste. Ao mesmo tempo, irritado.

Parece que só eu conheço a verdade brasileira tal como é; e, louco de atar, fico apregoando-a num mar de almas sem um pingo de vergonha nas caras.

Eu queria apenas que o Brasil fosse um país decente, democrático, com igualdade e justiça social.

Mas não há jeito! Peque-se por onde se lhe pegue; olhe-se por onde se olhe, o que se vê no Brasil é um caos social e gente amoral, sem sentimentos patrióticos por todos os lados.

Preferem vendar os olhos, tampar os ouvidos e falar qualquer besteira para não enxergarem o quão laxos se tornaram na miséria de vidinhas que tentam fazer flutuar.

Quanto mais rezo, mais assombração aparece. Agora pela mão do nada menos presidente da Associação Brasileira de Imprensa;

A
ABI, que completou 100 anos de existência, com um azedo na presidência.

Olhem bem para a cara do elemento acima. Merece ou não um casaco com o logotipo bordado da Petrobras?

Só não lhe examinei os bolsos. Evitei sujar as mãos. Afinal é jornalista... e velho que nada aprendeu, nem consciência tem da profissão que exerce!

Em vez de trabalhar para instituir a ética como base, como princípio filosófico na imprensa nacional e forçá-la a ser responsável; a desempenhar um papel social para transformar o Brasil num país efetivamente democrático, o presidente da ABI fez exatamente o contrário.

Em nome da ABI apoia o Blog da Petrobras!

Tenho ou não tenho razão? Só não sei quanto levou.

Talvez uma viagem ainda a combinar. Com acompanhante, é claro. Muito não deverá ter sido...

Afinal, o Blog da Petrobras veio para ficar. Será copiado a torto e a direito. Será melhorado tenha a certeza. Entrará para as já ruins faculdades de comunicação como uma epifania a ser recomendada às empresas obscuras... Que no Brasil há duas em cada esquina.

Um novo nicho de mercado abriu-se nesse "paíf". Não haverá empresa sem blog com farta mão-de-obra à disposição.

Os jornais e revistas perdem sentido. Como já estão às portas da falência, muito em breve uma legião de jornalistas sem escrúpulos fará fila diante dessas empresas.

Habituados à falta desse atributo, vai sobrar gente pra dar conta de tanto blog. Para escrever a “verdade” das empresas; a mesma que estão habituados a publicar.

A imprensa brasileira como um todo, – sem exceção, – colhe o fruto de décadas e décadas de maus serviços, de muitas manipulações, de conivências sórdidas, de um batalhão de mentiras e duma arrogância que jamais, sequer, – em tempo algum, – teve o direito de pensar em possuí-la... quanto mais de exercitá-la.

O Lula já pode arquivar o seu projeto de controlar/ amordaçar a imprensa. Não precisa mais se esforçar. A idéia da Petrobras foi absolutamente genial. Um ovo de Colombo pronto pra ficar em pé.

o Blog da Petrobras representa acima de tudo o descrédito formal e oficial do jornalismo brasileiro pautado na irresponsabilidade, na falta de caráter, na exploração da desgraça alheia...

Desta vez não precisei esperar uma semana para ver o meu comentário «
aqui», – de apenas três dias atrás, – transformar-se em realidade... inteiramente brasileira.

Leia você mesmo(a) e tire as suas conclusões.

Eu vou trabalhar.

Preciso esquecer que falo português e que o Brasil é um país de f#%da$µ%#*s.

A ABI e o blog da Petrobras
By Blog Fatos e Dados Petrobras

Veja abaixo a carta enviada pelo presidente da Associação Brasileira de Imprensa:

A ABI considera legítima a decisão da Petrobras de criar um blog para divulgação das informações que presta à imprensa e especialmente aos veículos impressos, uma vez que as questões relativas ao seu funcionamento e aos seus atos de gestão interessam ao conjunto da sociedade, que não pode ficar exposta ao risco de filtragem das informações típica e inseparável do processo de edição jornalística. A empresa tem o direito de se acautelar, através das informações que difunde no blog, contra as distorções em que os meios de comunicação têm incorrido, como a própria ABI registrou em matéria publicada da edição de 31 de maio de um dos jornais que agora se insurgem contra o blog da empresa.

A criação do blog constituiu-se em instrumento de autodefesa da empresa, que se encontra sob uma barragem de fogo crítico disparado por vários veículos impressos. Não se poderá alegar que é assegurado à empresa o direito de resposta, uma vez que quando este for exercido a informação nociva já terá produzido afeitos adversos. Ademais, é conhecido principalmente dos jornalistas o tratamento que a imprensa concede tradicionalmente ao direito de resposta, se e quando o reconhece e o acata: a informação imprecisa ou inidônea é divulgada com um destaque e uma dimensão que não se confere à resposta postulada e concedida.

O presente confronto entre a empresa e alguns veículos de comunicação tem inegável cunho político, com favorecimento de segmentos partidários que se opõem ao Governo Lula. A Petrobras encontra-se, infelizmente, na linha de tiro do canhoneio contra ela assestado. Atacá-la com a virulência que se anota agora não faz bem ao País.

Rio de Janeiro, 9 de junho de 2009
Maurício Azêdo, Presidente

terça-feira, 9 de junho de 2009

Brasileiro inteligente, levante a mão!

Tenho para mim que quando acontece uma tragédia como a do vôo 447 da Air France ou qualquer outra, – não importa, – o melhor é o silêncio. Quanto mais não seja, por puro respeito aos mortos.

Particularmente sou contra a todo esse oba-ôba espetaculoso e bestial que a imprensa propaga no afã de vender jornal. No caso das TVs, de conseguir audiência; conseqüentemente, mais anunciantes.

É um espetáculo mórbido, de mau gosto, cuja propalação nada aporta para mitigar o drama. Só o explora por puro interesse financeiro.

É, – sobretudo, – uma falta de respeito para com os familiares das vítimas, pois tampouco os ajuda a aliviar a dor.

Concordo que os fatos devem ser noticiados. Porém, nunca em cima de pessoas ou da dor que sentem apenas para aumentar dois ou três pontos no ibope do noticiário.

Entretanto, aqui em Bruxelas, pela RTBF [TV Belga], são tantos os comentários jocosos e pernósticos sobre o Brasil e suas trapalhadas que não posso furtar-me a pontuar uma ou duas coisinhas... apenas para exorcizar a vergonha que me causam.

As TVs francesas e espanholas vão na mesma toada.

Atêm-se notadamente à falta de inteligência que campeia no meio dos integrantes do governo brasileiro; à confusão que proporcionam com as informações que transmitem.

Por acaso nesse governo [ou seja lá o que isso é], existe alguém com dois dedos de inteligência capaz de coordenar o que é passado para a mídia esfomeada e selvagem?

E se não há, – fato já notório, – será que entre os formadores de opinião, intelectuais ou entre os cidadãos decentes, acaso existe alguém com habilidade de pensar com coerência e impedir o Brasil de se expor à execração mundial?

Uma hora anunciam a descoberta de destroços do avião. Na hora seguinte desmentem. Era apenas lixo boiando.

Nem diferenciar lixo de destroços são capazes?

E a confusão sobre o número de corpos. Foram 16 ou 17? Ou será que o intérprete brasileiro não entendeu a diferença entre "seize et dix-sept"?
Será que confundiram um tubarão morto com um corpo?

E a mancha de óleo com 20 Kms de extensão atribuída ao combustível do avião. Ninguém nesse país de qüinquagésima categoria sabe que querosene de avião não flutua dessa maneira, nem tem tal coloração?

E esse fraudador da Constituição, metido a ministro sei lá de quê, ainda vai pra frente dos holofotes dar explicações de fatos que nunca existiram? Informações precipitadas, porém em tom professoral somente para dizer algo confortante às famílias?

Perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado. Mas o ego foi maior.

Bom, pelo menos Nelson Jobim reconheceu que tem “costas de crocodilo e arrogância de gaúcho”. – Sinto pelos gaúchos; mais pelos crocodilos.

O homem é sim de uma estupidez jumental! Esqueceu as orelhas grandes que já tem. Não surpreende ter fraudado a Magna Carta Brasileira de 1988.

“É o puxador do samba da incompetência”, como bem frisou um dos apresentadores da RTBF. “Nem na tragédia, – acrescentou, – os brasileiros esquecem do samba”.

Samba da inépcia, digo eu!

E o que dizer do representante da aeronáutica com a sua inteligente verbalização da “revisualização” de destroços?

"Revisualizar"? Existe essa palavra?

– Sei! Entendi!

Gostei mais da modéstia do porta-voz da marinha. Após pronunciar os nomes dos navios franceses, acrescentou: “foi assim que me disseram para falar”.

Tadinho!

– Que maldade a minha diante de tanta inocência.

Os “os” e as “as” da Globo internacional deveriam imitar-lhe a modéstia e procurar saber quem o ensina para aprenderem a pronunciar corretamente as palavras.

Seria exigir demais desses capadócios. Mal falam português direito...

E o que dizer do Lula? Da sua assertiva ao comparar a capacidade da Petrobras em descobrir petróleo a 6.000 metros de profundidade com encontrar a 4.000, – onde se calcula que devem estar, – as caixas pretas do avião?

No Brasil existe alguém mais imbecil ou mais ignorante que esse Lula?

Por favor, quem for inteligente que levante a mão!

domingo, 7 de junho de 2009

Blog da Petrobras – “Fatos e Dados”, incomodam.

Parabéns à Petrobras, – comandada por meliantes petistas, – por mais esta esperteza.

A estratégia em si revela pouca inteligência, é bem verdade. A médio prazo, num país decente, seria uma faca de dois gumes.

Mas as facas no Brasil têm dois “legumes”.

Diante de uma imprensa desonesta, corrupta, preocupada exclusivamente com superficialidades, a Petrobras como empresa, devedora de respeito e prestação de contas aos seus acionistas minoritários, ficou sem alternativas para esconder as trapaças Lulo-petistas.

Apelou para a sagacidade.

Sagacidade essa que os partidos de oposição sequer mostram um arremedo de possuí-la.

Se quiser acessar o Blog da Petrobras clique «aqui» ou na imagem e poderá ler as perguntas imbecis enviadas pelos jornalistas. Igualmente as respostas "verdadeiras" da Petrobras

Quem pergunta dessa forma, certamente escreverá de forma idêntica. Isto é, sem conteúdo e sem investigação; tão somente um texto prolixo, o mais bombástico possível.

As respostas, por outro lado, beiram a crueza verídica. Fiquei até emocionado quando percebi que os meus métodos para compreendê-las é que são arbitrários.

Depois de ler o blog inteiro, também percebi no final que a Petrobras, como todos nós, apenas busca a verdade; aquela que é maior que nós mesmos.

Estivesse a imprensa brasileira imbuída do verdadeiro espírito jornalístico, e, portanto confiável, certamente a Petrobras não teria sequer espaço para recorrer à astúcia de criar um blog para demonstrar a sua verdade quando comparada às noticias publicadas pela imprensa.

Em meio à realidade (des)informativa brasileira acabará por impor a sua autêntica lisura ético-administrativa, – a mais petista possível, – diante da notória e já famosa falta de credibilidade jornalística que prolifera pelo país.

Afinal, já diz o ditado: "Quando a palavra, a imaginação e a mentira se confundem, o seu produto é a verdade". O PT sabe muito bem disso; como Stalin, Hitler e Goebbels sabiam.

Diversas vezes já comentei aqui o que penso da imprensa brasileira; autênticos chacais desdentados atrás de carniça putrefata. Porém, sem os mesmos atributos ou necessidades de sobrevivência de tais horrendas criaturas.

Isso a torna pior. Não são predadores e sim depredadores.

A desonestidade, venalidade e falta de ética da imprensa brasileira conseguiu criar uma nova modalidade para desacreditá-la ainda mais.

A invenção da Petrobrás veio para ficar. E para ser copiada.

Doravante, qualquer empresa ou cidadão de destaque que se envolva em algum tipo de escândalo poderá criar o seu Blog; por meio dele — e com boa divulgação — revelará a sua verdade... ou a farsa dela.

Só a imprensa brasileira desconhece que em toda a verdade há sempre duas verdades.

Por conseguinte, nem percebe a responsabilidade social que tem de informar com seriedade. De aprofundar os fatos para elucidar o cidadão de modo a ajudá-lo a contextualizar-se o melhor possível na sociedade em que vive.

À imprensa brasileira não interessa apurar os acontecimento. Menos ainda investigá-los. Apenas os recolhe tal como surgem; meio-crus ou enevoados, na maioria das vezes em estados embrionários.

O cidadão que se lixe. O importante é que compre o jornal ou ligue a TV ou rádio no canal certo.

À imprensa não lhe importa o estado de confusão que gera; as dúvidas que causa; ou a desinformação que incute na mente do cidadão.

Por outro lado, o cidadão tampouco percebe que separar o falso do verdadeiro e o real do imaginário é como separar o trigo do joio; uma tarefa difícil à qual não está disposto. Igualmente nem se dá conta que é necessária ou que resulte na sua felicidade de vida, onde o autoconhecimento é a sua única evolução.

O "Fatos e Dados" da Petrobras é só o resultado da imprensa brasileira atual ser composta por verdadeiros analfabetos das letras e mestres energúmenos do raciocínio lógico.

Logo, nada mais natural a Petrobras ter o seu blog para mentir à farta e sair-se por cima como dona da "verdade" dos fatos e dos dados "autênticos".

Nem a Enron Corporation ou WorldCom e Tyco tiveram tamanha audácia.

Que ruim que é para o povo brasileiro, o verdadeiro e maior acionista da Petrobras!

Mas disto, como é habitual e cada vez mais natural, ninguém do vívido povo tem a menor consciência.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A Guerra Civil brasileira não declarada


Adormeci logo no primeiro estágio de gestação sobre a “Guerra Civil brasileira não declarada”. Quando acordei o cansaço persistia e a agenda de compromissos continuava lotada.

Numa dicotomia entre o desejo de escrever sobre o assunto e cumprir a agenda, liguei para a secretária e pedi para adiar tudo o que fosse possível.

É uma vergonha o que está a acontecer pelo Brasil.

Se não posso fazer mais nada pelo país que me viu nascer, pelo menos escrevo... Na esperança dos que me lêem compreenderem a mensagem e, se puderem, por favor, incentivem outros; para juntos tentarem mudar o que não consegui.

O que eu não pude mais suportar conviver.

Aqui em casa para assistir a Record Internacional tem que ser de guarda chuva. O sangue brasileiro espirra da tela. Pior foi semana passada ter pego o meu filho mais novo rindo da desgraça que esse canal transmitia.

Acho que exagerei na bronca. Porém, passada a indignação, já calmo percebi como a atitude de Nicolay, ante a infelicidade vinda de São Paulo, é a mesma da maioria dos brasileiros.

Do contrário, o Brasil não estaria em guerra; nem teria um governo petista de malandros. Que tristeza!

Nessa agonia cheguei a ensaiar um rascunho onde desancava o Lula de alto abaixo. A raiva que tenho desse filho da puta às vezes chega a cegar-me. Morre tanta gente inocente no Brasil e o desgraçado está cada vez mais liso e embusteiro.

Enfim, para encurtar a estória, deu-me para visitar Blogs de amigos e leitores; a ver se me inspirava em algo ameno. Qual não foi a surpresa, encontrei um artigo com o mesmo título que embrionava; com tudo o que eu pensava escrever, porém, sem ojeriza a debelar-me.

Portanto, com o meu agradecimento antecipado ao autor, apresento-lhes J. Vilsemar Silva, de Boa Vista (RR), advogado, professor, dono do blog, “Vincit Omnia Veritas”.

Escritor famanaz é um dos poucos blogueiros que nos obriga a refletir o quão laxo tornamos as nossas vidas e o tamanho da venda que pusemos nos olhos.

Para acessá-lo clique «aqui» ou na coluna “Leia também” aí do lado.


Por J. Vilsemar – Março 8, 2009


"A violência insidiosa e o medo, tal como um vírus predador, vai contaminando cada vez mais os habitantes das grandes metrópoles e das cidades do interior. As precauções individuais devem de ser redobradas, já que pouco se pode esperar do Estado que se diz Democrático de Direito.

Em uma analise rápida, vejo que está cada vez mais difícil de encontrar alguém das minhas relações sociais que já não tenha sido contaminado pelos atropelos de furtos, roubos e trânsito homicida, quando não em morte.

Minha própria família, já passou por momentos de violência: carro incendiado dentro da garagem propositalmente em Santo Ângelo(RS) por uma quadrilha de menores piromaníacos. Tentativa de assalto na residência em ponta Grossa(PR). Assalto feito por menores em Manaus(AM), em uma rua dentro de condomínio fechado e com direito a arma branca no pescoço da minha esposa. Policia? Nunca chegaram a uma conclusão, nunca prenderam ninguém. Impunidade total!

Esta semana chegou a vez de um amigo militar da reserva. Sua residência foi mais uma vez assaltada enquanto vistoriava o seu sitio, onde também ocorreram furtos de animais. Obviamente nada foi comunicado para os órgãos de segurança. Seria por descrédito? Por medo? Pela banalização da violência?

Por este viés, me veio em mente à guerra civil não reconhecida pelo Estado e tão propalada pelo pesquisador e especialista em literatura médica Luis Mir. Convém dizer que esta guerra já é aceita de maneira banal e incondicional pela população acomodada, a qual já não se importa com a invasão da sua privacidade a título de segurança. É uma liberdade dentro da escravidão?

O recrudescimento da criminalidade na maioria dos estados federados da República Federativa do Brasil, com raras exceções, é um fato inquestionável para alguns pesquisadores. Em países cuja população é possuidora de uma educação de maior qualidade e cidadania iria para as ruas exigir mudanças, mas aqui, em terras da ex-colônia portuguesa, a ignorância, o medo e a Bolsa Família eleitoreira se tornam uma força estratégica para governos corruptos se manterem e para todos aqueles que sempre se locupletaram com tal situação.

Fica obvio que muitos se aproveitam da leniência do Estado, afinal de contas o governo, assim como nos EUA, tem que ter um inimigo comum e permanente. Dessa forma, para preencher as lacunas deixadas pelo Estado na área da segurança, surgem novos ramos empresariais que estão a gerar milhares de empregos em vigilância privada, surgem milhares de empresas comerciais vendendo todo o tipo de parafernália eletrônica para a segurança de residências. Até no vestuário já temos ternos especiais resistentes a bala de fuzil para altos executivos das grandes empresas, além de carros blindados. Na construção civil surgem condomínios fechados milionários, uma espécie de prisão do bem, destinados aos cidadãos que buscam a segurança negada pelo Estado para as suas famílias.

Não poderia esquecer, mas as organizações criminosas também prosperam nas sombras da República brasileira. Financiam para os seus associados empréstimos para que possam arquitetar seus planos de furtos, roubos e seqüestros. Chegam até mesmo a fornecer armamentos de guerra aos seus associados para a execução do seu mister. Por outro lado, também financiam cursos de direito nas melhores faculdades do país para os futuros advogados poderem defendê-los nos processos judiciais, financiam pessoas sem princípios éticos e morais para que possam atuar na política, como deputados, senadores, vereadores etc. Essas organizações criminosas empresariais também se preocupam com o social ao tomarem medidas de proteção na saúde, na educação e na alimentação para com as famílias de membros que estejam encarcerados pelo Estado oficial. A impressão é a de que existe um Estado dentro de outro Estado.

Nas sombras desses governos, que se dizem democráticos, as corporações criminosas não têm limites. Recentemente em 2006 houve episódios reveladores da situação da nossa guerra civil não reconhecida pelo Estado. O PCC (Primeiro Comando da Capital) efetuou diversos ataques na capital em São Paulo, colocando de joelhos o governo estadual. O governo nega, mas existem indícios de acordo com os criminosos (ou será que deveria de dizer guerrilheiros urbanos), para por fim aos ataques na capital paulista.

No Rio de Janeiro em 2006, dez fuzis e uma pistola são furtados do Exército. Os militares invadem favelas em busca dos fuzis. Tal fato acaba prejudicando a venda de drogas que cai drasticamente. Os guerrilheiros do Comando Vermelho (CV) resolvem negociar com o Exército. Fazem exigências para que os militares saiam da região, pois estão prejudicando o comércio das drogas e impõe a transferência de um guerrilheiro líder do CV de Bangu 1 para Bangu 3.

Tudo resolvido, o Exército se retira com as suas armas surrupiadas de dentro de um quartel fortemente vigiado e tudo volta à normalidade para os criminosos e para o governo. Normalidade?

Apesar das estatísticas, dos fatos cabais, das denúncias de órgãos internacionais, o Senhor Lula continua a tergiversar de maneira hipócrita, diz que tudo está normal. Que somos felizes. Que tudo está sob controle. Ontem essa baboseira toda se repetiu novamente pela mídia. O povo, sem criticidade, ingênuo e até mesmo dominado subliminarmente, acredita no homem que pouco lê e pouco sabe dos crimes cometidos por alguns dos seus seguidores. Esse mesmo povo, que acredita até mesmo em urnas eletrônicas invioláveis, não consegue ver o péssimo nível da nossa educação e tampouco o aumento desproporcional dos homicídios nessa guerra civil interminável, mas dá ao governo do novo PT e partidos oportunistas margens altíssimas de aprovação. Isto sim é realmente fantástico, para não dizer uma comédia!...

A própria ONU reconhece que o Brasil possui uma das maiores taxas de homicídios do mundo, a qual oscila em torno de 48.000 a 50.000 mortes anualmente. Vejam que são milhares de brasileiros mortos em uma guerra, que de acordo com alguns pesquisadores é contínua e necessária para o poder, no qual alguns integrantes seguem os ensinamentos de Maquiavel e de doutrinas que não deram certo nem na URSS, China, Cuba etc. e, além do mais, esbalda-se em corrupção igual como fizeram os seus antecessores nos últimos 500 anos.

São cifras de uma guerra civil estarrecedora que no último período ditatorial eram baixíssimas, e agora todos nos vivemos uma escravidão dentro da liberdade, a qual aos poucos vai se tornando em uma nova ditadura muito pior do que a anterior. Por este pensamento, qualquer semelhança com o romance 1984 de George Orwell, não será uma mera coincidência.

Nessas cifras estão incluídos os policiais mortos. A maioria foi trucidada em horários de folga, trabalhando em “bicos”, para poderem manter as suas famílias dignamente, já que os salários pagos são péssimos na maioria dos Estados brasileiros. Soma-se a isto o despreparo profissional, o medo, falta de humanização e a corrupção endêmica de muitos desses policiais civis e militares. Nada diferente do que a mídia (o quarto poder para alguns) mostra nos noticiários diários.

Qual a ideologia de um Estado que não se preocupa com a segurança do seu povo e com seus próprios agentes de segurança? O que eles estão tentando implantar? Existe uma ideologia em pleno andamento, a qual está sendo implantada por fases?

Tudo isto não deve causar surpresas, já que temos assaltantes de bancos, homicidas e terroristas dos anos 60 e 70 anistiados com o fim da ditadura militar. Na época ditatorial esses guerrilheiros defendiam uma ideologia que julgavam ser a melhor para o Brasil.

Hoje muitos deles estão ocupando cargos políticos em diversos segmentos da política brasileira, mas agora que estão no poder alguns revelam as suas verdadeiras faces, não para o povo empobrecido de educação e de outros valores, mas para aqueles que ainda possuem uma visão histórica da verdade, compostura, dignidade, honra, patriotismo, honestidade, valores culturais e respeito para com a família.

Nesse sentido, é lastimável ver hoje vários desses antigos revolucionários envolvidos em atos sórdidos de corrupção e enriquecimento ilícito. Muitos se tornaram pior ética e moralmente dos que estavam na política da época ditatorial ao permitirem a ampliação da corrupção desenfreada e da guerra civil camuflada a que estamos imersos diariamente.

Abaixo uma pequena estatística da sombria realidade a que estamos sendo submetidos paulatinamente e banalizado pelo povo dominado. [clique «aqui» para ver o gráfico]

Ainda com relação ao desarmamento do povo, o governo já fala em retomar a campanha do desarmamento, mas as verdadeiras causas da criminalidade são acobertadas ou tenuamente combatidas. Vejam que os crimes não resolvidos neste País giram em torno de 92% e dos 8% restantes poucos são condenados definitivamente graças a lentidão e a uma infinidade de recursos a disposição dos criminosos de colarinho branco, máfias etc. Além do mais, a campanha do desarmamento não conseguiu influenciar os proprietários das metralhadoras, granadas, fuzis de guerra, bazucas, minas e outros armamentos de guerra. Quem sabe na próxima campanha, que será feita com muito dinheiro público, consigam sugestionar os guerrilheiros das favelas e bairros miseráveis das grandes cidades a entregarem seus supostos arsenais para as autoridades (des)governamentais.

Agora vejam uma interessante estatística que mostra o Brasil em primeiro lugar em homicídios e o último em domicílio com armas de fogo. Isto coloca em cheque a questão do desarmamento no Brasil quando comparado a outros países:

E o povo ingênuo, agindo como uma “boiada mansa”, aceita a conversa inútil do desarmamento, sem criticidade, sem debates, sem ver as verdadeiras causas do aumento da criminalidade: êxodo rural, bolsões de miséria nas grandes cidades, desemprego, péssimo sistema educacional, falta de perspectivas para os jovens pobres, corrupção generalizada, falta de nacionalismo, falta de valores nobres, núcleo familiar enfraquecido etc.

A impressão que se tem é que os objetivos do desarmamento são outros, pois estarão facilitando o comércio ilegal das armas para as corporações criminosas internacionais. O governo está preocupado com o desarmando dos cidadãos de bem, talvez este seja o verdadeiro objetivo do grupo que está no poder, ou, talvez, daqueles que comandam esse grupo.

No meio desse terrorismo urbano não oficial, por incrível que pareça, o Estado de São Paulo, salvo juízo maior, conseguiu tomar medidas que reduziu em 25,14% a taxa de homicídios no período de 2004 e 2005, mas apenas nesse período, já que algumas mídias mostram que São Paulo em 2008/2009, os homicídios retornaram com toda a força.

Denota-se, dessa maneira, em São Paulo, que algumas políticas públicas, na área da segurança, estavam trilhando um bom caminho no período de 2004 e 2005. Os demais Estados da federação brasileira deveriam de se atentar para esse fato de que com uma vontade política leal, voltada sinceramente para o povo, algo raro em nosso País, sempre centradas em uma boa educação, no saneamento, na saúde, no fortalecimento da base familiar dos menos assistidos, no restabelecimento de referenciais afetivos ético-morais, controle eficaz da corrupção, punição rápida e contundente para os corruptos de colarinho branco, poderíamos diminuir em dezenas de milhares as cifras do genocídio anual do povo brasileiro nessa guerra civil insana, sem glória e sem heróis e o pior de tudo: com ranço orwelliano.

Resistir é preciso. É necessário formalizar um caminho harmônico de interesses entre os diversos setores representativos da sociedade. É necessário formalizar um caminho de igualdade de oportunidades para todos para fortalecer a cidadania e estabelecer princípios de solidariedade para com os chamados excluídos, respeito pela vida e pelo meio ambiente, retornar velhos conceitos como patriotismo e nacionalismo. É necessário utilizar todos os meios pacíficos disponíveis para se opor ao domínio do Grande Irmão que sobrevive às custas dos milhões de excluídos da boa saúde e de uma educação de qualidade. É necessário extinguir a força do Grande Irmão que sobrevive da desgraça de uma guerra civil não declarada, da impunidade dos poderosos e da corrupção generalizada que corrói as entranhas da Republica brasileira.

Tenham sempre em mente que “é terçando as armas, que se aprende a lutar” (Camões)".

Você lê o artigo completo «aqui»; inclusive os gráficos e fontes a pesquisar. Valem a pena!

Samba do crioulo doido; enredo brasileiro.

Aécio Neves é pré-candidato à presidências do Brasil.

Como titular ou como vice do José Serra.

Contudo, além da herança política do avô Tancredo Neves, que lhe dá o sobrenome, nunca li ou ouvi algo dele que fosse relevante ou inteligente ou de caráter governamental.

Se critica o PT na velada, logo corre ao Planalto para explicar o que realmente queria dizer; geralmente o contrário.

Solteiro, vive pulando de cama em cama, lá na Sodoma maravilhosa brasileira.

Vai ver, nisso deve ser muito bom.

E os mineiros gostam do governador.

Está explicado!

Um novo FHC em breve será apresentado.
O segundo turno nas eleições para presidente e governadores no Brasil existe para garantir que o eleito seja, – de fato e de direito, – majoritário.

Entretanto, no Brasil de sempre, o país dos amorais, surgiu a modalidade dos governos minoritários.

Sempre que um governador é cassado por abuso do poder econômico durante o processo eleitoral, o STE dá posse ao candidato que chegou em segundo lugar. Isto é, o candidato minoritário é quem assume o cargo que, por direito de voto, pertence à maioria.

Como no Brasil ninguém entende porra nenhuma de política, fico-me perguntando o que pensa essa tal maioria? Pra que diabos votou?

Como essa maioria também é completamente acéfala, – não só politicamente, – nada acontece. Tampouco existe legislação a respeito.

No mínimo, deveria existir, nesses casos, uma segunda eleição. Mas não!

É a tal inversão de valores e princípios que persiste no Brasil:

Banqueiro culpado, com-pro-va-da-mente, por crimes financeiros graves é preso e solto no mesmo dia.

A mulher, favelada, sem emprego, esfomeada, furta uma lata de manteiga de R$ 3,00, é condenada a quatro anos de prisão em regime fechado.

Pra que diabos ela queria a manteiga, um artigo tão luxuoso?

No Rio Grande do Sul um motociclista atropela uma pedestre em cima da faixa zebrada.

Culpado?... Que nada!

O juiz considerou o artigo 69 do Código de Trânsito Brasileiro para penalizar a pedestre em favor do moto-boy.

Até a justiça gosta de um 69. Mesmo lá em Guaíba (RS) que também são filhos...

O Caseiro do meu advogado brasileiro é incapaz de se convencer que dentro de um avião viaja um monte de gente. Fica até ofendido se insistem com ele. O pobre olha lá pro céu e vê uma coisa tão pequena que não acredita que dentro estão pessoas. Porém, vota no Lula e acredita em tudo que o safado diz.

No Brasil, quem quiser ser varredor de rua precisa ter o segundo grau com-ple-to e nunca, nunquinha ter cometido qualquer tipo de crime.

Entretanto, presidente da república pode ser analfabeto, ladrão, vigarista, sonegador, mentiroso, assassino, pilantra, safado, petista, etc. etc...

Tem lógica!... Pela ótica brasileira.

O lixo na rua precisa da pulcritude civil do varredor para ser limpo; pois o cidadão comum é porco. Por conseguinte, o cargo de primeiro mandatário do Brasil é uma merda. Assim, qualquer safado está habilitado a ocupá-lo.

Conseqüentemente, pela mesma lógica brasileira, nada mais justo que um representante da minoria ocupe um cargo da maioria.

E o Brasil ainda se auto-intitula país democrático? Ai, ai... essa mitomania brasileira me dá nos nervos!

Pela distância não leio mais jornais brasileiros impressos. Os meus dedos agradecem, pois não ficam sujos. De Bruxelas, só pela Internet leio o que aparece nos sites desses vespertinos.

Leio os títulos da primeira página. Se inerentes ao quotidiano nacional, entra-me um fastio imediato. Adivinho-lhes a narrativa. Invariavelmente repetem as mesmas falcatruas, roubos, corrupção, incompetências e desvios já noticiados – por anos e anos – e nunca, nunca, ou quase nunca, solucionados.

O desequilibro dos três Poderes da nação vai de mal a pior. O povão no meio deles vive como baratas tontas correndo de um lado para o outro a ver se recebe algum sem trabalhar; sem exigir e só reclamar sem nada fazer pra mudar.

A hipergênese do Poder Executivo, – leia-se Lula e seus malfeitores amestrados, – transformou a representação política em atos de transgressão persistentes e continuados. Isso porque se consideravam os mais honestos.

As Medidas Provisórias, antes tão criticadas pelo Lula et caterva, são agora esbanjadas aos borbotões por esse filho descarnado, como copos de água para matar a sede corrupta e corruptora que sempre o dominou e por vinte anos escondeu.

Mas são seus os expedientes do “Mensalão” pra quem quiser ver. A CPI dos Correios apurou. O Ministério Público denunciou. O Supremo Tribunal Federal só ameaça julgar rápido se o Poder Executivo o afronta. Inibida a ameaça volta à lentidão.

E o ministro Joaquim Barbosa, – encarregado de julgar os petistas ladrões, – ainda sambou de valentão pra cima do “chefe de capangas” Gilmar Mendes?

É a cooptação generalizada! É o caráter transgressor da cultura política brasileira!

Diferente das culturas civilizadas e éticas, na brasileira os integrantes dos três Poderes não retrocedem um milímetro em relação às transgressões maiores ou menores que cometem. Estão plenamente convencidos da legitimidade das suas ilicitudes e irregularidades.

Assim, diante das habituais manchetes brasileiras, vou para a página internacional... ler em português o que já li em inglês, francês, alemão ou espanhol... só que resumido, adulterado ou mal traduzido.

É nessas páginas que descubro como a imprensa brasileira mente, falseia e deturpa o que o mundo fala do Lula e sobre Brasil.

Para finalizar recordo Rui Barbosa: – “O povo sabe que não tem justiça; o povo tem certeza de que não pode contar com os tribunais; o povo vê que todas as leis lhe falham como abrigo no momento em que delas precise, porque os governos seduzem os magistrados, os banqueiros os corrompem, e, quando não podem dominar e seduzir, os desrespeitam, zombam das suas sentenças e as mandam declarar inaplicáveis...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O futuro do Brasil.

A foto – que poderia ser brasileira – e as palavras de Wasil dizem mais que qualquer texto que eu possa publicar aqui.

Solicito

de Wasil Sacharuk

Solicito
depois grito
e conquisto
a revolução
Soldado aflito
é rendido
ao inimigo
como bandido
sem devolução

Solicito
depois incito
e não desisto
da razão

Resignado espírito
perdido
incontido
sem sentido
sem noção.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

E por falar em “coitadinhos”...

No post anterior mencionei os “coitadinhos” dos brazucas que estão sendo escorraçados da maioria dos países onde vivem. Ainda são poucos, mas enfim... Com um pouco mais de esforço do Lula, logo, logo voltam todos.

À raiz dessa frase lembrei-me da “coitadinha” brasileira, a espertalhona que tentou aplicar um golpe no governo Suíço.

A notícia já é velha, eu sei.

A moçoila está agora internada num hospício. A pedido da família.

Da família? Uma ova!

Só quem desconhece a Suíça e o seu sistema jurídico, acredita em mais essa mentira esfarrapada. Oh, vida!

A coisa deve estar “pretejando” para o lado da bruaca e o advogado aconselhou que fosse internada para dar uma de louca no tribunal.

A estória do Lúpus não cola mais!

Pouco adiantará. Sobretudo agora que a Suíça entrou em recessão. Paula Oliveira será exemplarmente justiçada no rigor Alpino. E sem chocolate; como retribuição às rematadas imbecilidades levadas à cena pelo governo incompetente do Lula e seu Celso Amorim estulto.

Dito isto, passo a outro assunto.

Agora... hummm... deixe-me afiar os dedos, leitor(a)... É hora de prestar agradecimentos aos néscios, aos mentecaptos e petistas afins; aos “os” e às “as” que lotaram a minha caixa de e-mails com os mais variados e divertidos vitupérios. Ri de todos. Palavra que sim! Tanto que não respondi a nenhum; coisa que sempre faço quando me sinto ofendido. "Coitadinhos"!

Desde o principio, a minha querida leitora Emily Zelder, cujo parecer publiquei «aqui», estava absolutamente certa. Eu também!!!!

A vigarista brasileira foi pro ralo. É outra fraude. Será presa e depois deportada como uma cabra piolhosa.

E com um umbigo que mais parece a fossa de Mindanau... Venhamos e convenhamos, é a coisa mais broxante que já vi. Parece o tunel Rebouças que termina na Rocinha!

Com todo o espalhafato feito aí no Brasil – quando a “coitadinha” foi “cortada” por dois skinheads tão malvados... tadinha..., – não vi, nem li recentemente, – nem antes, – nenhum alarido quando a verdade veio à luz.

Seria pedir demais à ética brasileira. Se eu soubesse o endereço até pediria... Em vão, eu sei.

Na Globo internacional, o âncora quase se engasgou ao noticiar que a pernambucana havia sido internada num hospício. Deve ter sido pelo “quase” engasgo que a publicidade entrou imediatamente. O divertido foi ver a edição seguinte; "a" âncora sequer mencionou o assunto.

Curiosamente, também não recebi nenhum e-mail com pedido de desculpas pelas ofensas; ainda que, como dizia o meu avô, o que vem de baixo não me atinja... Estou no hemisfério norte. Na civilização. Mas... uma massagem no ego ninguém desgosta. Né me’mo? Seria até educado.

Entretanto, educação e civismo não fazem parte do cardápio de atributos dos brasileiros.

Soube igualmente pela Emily que o mesmo e-mail que me enviou com a sua análise sobre a fraude da Paula Oliveira havia-o passado primeiro para o grande e renomado blogueiro Ricardo Noblat. Segundo ela, Noblat ignorou-a completamente. Não poderia ser diferente. Na época, o rei do blog mantinha-se estóico nas lorotas que a "coitadinha" lamuriava.

Bom... sendo amigo-do-amigo, do amigo-do-amigo do deputado para o qual o pai da Paula Oliveira trabalha... é até compreensível. Ora se não é! Com uma conexão política dessas até eu queria... pra jogar no lixo!

Eu não me importo de ser o outro. A modéstia fala mais alto. Uso perfume caro e não sou ciumento. Do Noblat, menos ainda. Azar o dele que deu a maior barrigada. O cinza ridículante cai-lhe muito bem. Realça-lhe a cútis e o turgor.

Pessoas inteligentes são assim, ora! Insistem no erro apesar de todas as evidências, fatos e exortações em contrário. Teimam nas suas verdades, sabendo que em cada verdade há sempre duas verdades.

¡Por Dios! ¿Que digo yo? – idiossincrasias brasileiras são as mais viçosas; tão acertivas... Tão inteligentes!

Ainda bem que deixei de ser compensado com tais gotas de sapiência... Felizmente não cruzam o Atlântico.

Assim, meus queridos detratores, como dizia um dos mais velhacos jornalistas brasileiros, turco de apelido, gigolô nas horas vagas e colunista das Organizações Globo: “os cães ladram e a caravana passa”.

À demain, que eu vou em frente!


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