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sexta-feira, 30 de abril de 2010

O Brasil mata 50.000 pessoas por ano.

Outro dia, numa das suas tradicionais “discurseiras” [discurso recheado a besteiras] o Lula, o mui mentiroso, afirmou que o Brasil é um país pacifista. Devia estar no estado ébrio habitual. De porre deviam estar igualmente os editores da revista Times ao colocarem-no na lista dos mais influentes do mundo.

Superando 50.000 assassinatos por ano, com uma guerra urbana sangrenta a diário sendo travada no Rio de Janeiro, o Brasil é no mínimo um campo de batalha feral.

Batalha covarde, obviamente, pois covardia é o recheio principal do caráter brasileiro. Tanto dos que matam, como dos que não reagem e preferem enterrar a cabeça na areia para não verem como o país afunda na criminalidade.

Talvez por isso o Lula tenha afirmado que o país é pacifista. Porém, pacifismo não faz parte da índole brasileira. É verdade que não guerreia com outra nação desde 1870, quando terminou a guerra do Paraguai. Mas isso não faz dele uma terra pacifista, muito menos tranqüila ou segura para o cidadão comum.

As balas perdidas são muitas e os tiroteios nas principais avenidas, freqüentes. Os inocentes mortos também.

Oficialmente não existe pena de morte no país. No entanto está repleto de esquadrões da morte, formados essencialmente por policiais; com equipes fardadas da própria corporação para limparem as cenas dos crimes, fabricarem provas, etc.

Crimes esses cometido para eliminarem criminosos [a concorrência] e eles, os policiais, que se auto-intitulam milícias, tomarem conta dos negócios: do tráfico de drogas, da extorsão a comerciantes, comércio de redes piratas de TV a cabo e tudo o mais ilícito que puderem praticar.

Quem olhar os gráficos oficiais, bastante imprecisos aliás, [clique AQUI para ver], poderá ter uma idéia de como o Brasil é um país perigoso com o solo empapado em sangue. Morre mais gente por lá atualmente – por dia – do que nas guerras do Iraque e Afeganistão juntas.

No Brasil mata-se por qualquer coisa e por qualquer razão. Desde a namorada apanhada na cama com outro, passando pelo pai, mãe ou o avô por meia dúzia de trocados para comprar droga, até à dona de casa porque não tem suficiente dinheiro no porta-moedas da feira para entregar aos assaltantes.

Com menos de US$ 100,00 é possível contratar facilmente um assassino disposto a executar qualquer desafeto que tenhamos e que nos apeteça “apagar”.

Por esse mesmo valor também é possível, e sem dificuldade alguma, comprar qualquer documento de identificação falso, cartões de crédito clonados e talões de cheques bancários. Às vezes, os locais onde se comercializam esses "artigos" estão a poucos metros das delegacias policiais.

Pedofilia, estupro de mulheres e crimes cibernéticos já são incontáveis e estão na ordem do dia. O Brasil é o segundo país do mundo em crimes pela Internet.

Os assaltos e roubos estão em plena expansão. Nem os prédios de luxo com seguranças, cercas eletrificadas e câmaras de vigilância ficam a salvo das ações dos meliantes.

Os carros fortes de transporte de valores e os caminhões nas estradas, idem.

Nos bancos é a festa; o parque de diversões. Outro dia li que o próprio gerente de uma agência era o informante dos bandidos encarregados de roubar as pessoas que lá realizavam saques expressivos.

Quem hoje pegar um jornal brasileiro, qualquer um, e espremê-lo, dele obterá apenas sangue, corrupção, ladrões e imbecilidades petistas. Muitas imbecilidades petistas e muito texto jornalístico comprado por petistas.

O lulo-petismo não só se encarregou de arruinar a ética e a moral já débil dos brasileiros. As suas ações corruptas e os desmandos execráveis que tem proporcionado levaram às favelas a certeza de que é possível cometer qualquer delinqüência, sobretudo matar, sem o risco de ser punido.

Pelo Código Penal a pena máxima para homicídio qualificado é de 30 anos. Não importa se matar um, dois ou vinte. A pena é a mesma; não é sequencial nem acumulável. Cumprindo um sexto da pena, o individuo é solto... para cometer novos crimes.

No Brasil, sob o manto petista, encontra-se protegido um dos maiores terrorista-assassinos da Itália, Cesare Battisti. Quando um governo protege e defende indivíduos desta natureza, a mensagem que chega para a plebe é que o crime tem abrigo.

Quando petistas de alto coturno são apanhados a violar sigilo bancário de um infeliz caseiro, a emitir notas fiscais falsas e a receber dinheiro oriundo de achaques e chantagens a empresas e nenhum deles é punido ou sequer julgado, a mensagem que chega ao povão é que roubar é permitido. É lucrativo. Dá status quo diferenciado.

Quando dois prefeitos de cidades importantes são assassinados a mando de petista importante, porque não concordaram com a corrupção nem com as extorsões a empresas, e o caso é abafado em meio a uma investigação policial dilatada, comandada por uma delegada, ligada ao Lula por laços familiares, a mensagem que chega aos facínoras é que matar não tem conseqüências. Basta ter amigos na polícia ou dinheiro para comprá-los.

Os noticiários estão repletos de policiais com altas patentes sendo descobertos com a mão na massa ou envolvidos em tramóias escabrosas que fazem o criminoso comum invejá-los e dizer para si mesmo: Eu também quero!

Aliás, o Brasil é o país do “também quero” porque tudo é permitido e a impunidade é uma certeza.

Quando o presidente do Supremo Tribunal Federal manda soltar, por amizade, um criminoso notório de colarinho branco, sobre o qual pesam enxurradas de acusações fartamente documentadas pela polícia federal, a mensagem que chega aos estelionatários das esquinas, é que eles igualmente têm direito a cometer os mesmos atos.

Quando a Constituição Federal foi fraudada em 1988 com a inclusão de dois artigos que permitem a qualquer cidadão faltar com a verdade ou a omitir seja o que for, a mentira passou a vigorar oficialmente no Brasil.

Tanto assim é que o Presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, mente descarada e publicamente sem qualquer receio. A sua candidata a substituí-lo, ex assaltante de bancos e terrorista, é outra falsificadora da verdade.

Se a mentira no Brasil é oficial e constitucionalmente respaldada, – como é, – 50.000 mortes por ano é só a primeira das conseqüências dessa legalização.

Leia também:

As 30 maiores mentiras do Lula.

As 8 maiores mentiras de Dilma Rousseff.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cúmulo do azar.

Nascer no Brasil, na minha opinião já é um azar danado. Obviamente existem lugares piores, com passaportes mais discriminados e ensinos escolares mais deficientes. Mas nenhum tem os juros mais altos nem o crédito mais curto.

Contudo, vir ao mundo no Brasil, num hospital público e ser abandonado pelos pais biológicos logo aos primeiros dias é azar em triplicado. Se esse nascimento e abandono conduzirem a uma adoção por dois homossexuais, transformados em “casal”, aí o azar vira castigo. Certamente o espermatozóide, antes de fecundar o óvulo, jogou pedras na cruz.

Entretanto, essa parece ser a sina de milhares de brasileirinhos; provar que o adágio é verdadeiro. Não importa o que façam, nasceram no Brasil para fracassar numa vida deplorável.

Pois bem, nessa toada o Superior Tribunal de Justiça aprovou ontem, 27/07, pela primeira vez, a adoção de uma criança por um "casal" de homossexuais. A decisão tem caráter de jurisprudência. Com certeza será implementada pelos tribunais de estâncias inferiores e aplicada aos novos candidatos a “pais”.

Que horror!, pela decisão. Que aberração chamar uma dupla gay de "casal"!

Este mundo está realmente de pernas para o ar. E no Brasil a doideira parece infindável, como biruta de aeroporto. A tal ponto que um tribunal superior legaliza a adoção de uma criança, por um par de lésbicas, sem primeiro dispor de uma lei que legalize a união civil dessa gente.

Ainda que houvesse, maior seria o absurdo. Já imaginaram o espanto de uma criança no dia de receber a sua carteira de identidade e lá veja escrito: Filho de: Raimundo da Silva; e de Clodoaldo Ferreira? Ou Filho de: Maria de Lurdes Silva; e de: Cleonice Ferreira?

Provavelmente, no futuro, o governo brasileiro terá de acrescentar no espaço da filiação, na certidão de nascimento, um campo para o “vulgo”. Isto é, na progênie estará escrito, por exemplo: Filho de: Raimundo da SilvaVulgo: Samantha; e de Clodoaldo FerreiraVulgo: Priscila.

Ou então: Filho de: Raimundo da Silva – Vulgo: Samantha; e de Clodoaldo Ferreira – Vulgo: Não tem vulgo! Clodoaldo é macho; só come e não dá.

Humor negro de lado, na verdade a lei brasileira permite, após muita burocracia e trololó, que homens e mulheres solteiros adotem crianças, sem fazer referência à orientação sexual. É nesse vácuo que gays e lésbicas arrumam um “filho”, alegando a boa intenção de ajudarem uma criança a sair das ruas e das drogas... do orfanato miserável, que passou a chamar-se "abrigo para menores".

É o que sempre digo, no Brasil a inversão de polaridades é a constante.

Eu realmente não sei o que é pior, se o fato de uma criança ser abandonada pelos pais ou ser adotada por uma dupla homossexual. Para mim é errado. Em ambos casos é uma desgraça terrível para a criança; que não pediu para nascer nem para ser adotada por indivíduos heteróclitos. Contraria a natureza. Tanto os pais que abandonam, como os homossexuais que adotam, devem faltar-lhes alguns parafusos.

Já os juizes que aprovam essas adoções, a meu ver, devem ter a caixa craniana completamente desparafusada. Na realidade são uns hipócritas. Aprovam esses pedidos para aliviar a responsabilidade do Estado em cuidar dos menos favorecidos.

Hipócritas são igualmente as pessoas que apoiam esse tipo de decisão. Melhor seria que largassem a preguiça política de lado e se pusessem a trabalhar para eleger políticos decentes, capazes de solucionar o flagelo social das crianças abandonadas.

Nem os animais fazem isso. Criaturas do gênero masculino não adotam filhotes. Menos ainda recém-nascidos, sem disporem de uma teta para os alimentar.

Como é que se desenvolverá a cabeça dessa criança vendo dois homens se beijarem e se esfregarem a toda a hora? Especialmente se for do gênero masculino, o preferido pelos gays para adoção?

As lésbicas preferem meninas.

O que pensará a criança numa noite de raios e trovões quando entrar assustada pela primeira vez no quarto dos “pais” e vir um deles enrabando o outro? Como crescerão os valores desse menino no que diz respeito à sexualidade, decência e família?

Como será que os coleguinhas da escola reagirão quando o menino disser que a “mãe” dele é homem, faz a barba pela manhã, depila as pernas à tarde e à noite se veste com plumas e paetês e se chama Vânia?

Provavelmente tornar-se-á motivo de riso e saco de pancadas da turma; o introvertido permanente; um psicopata no futuro. O "filho da bicha" [pois esta será a alcunha], detestará ir à escola e mostrará aversão ao estudo.

Não é decente.

Que fique claro, eu não tenho nada contra veados. Cada um come e dá o que quer, onde quiser. Não obstante, tenho tudo em defesa da criança. Adotar um guri para criá-lo e educá-lo sob um guarda-chuva pederasta é abominável. É indecente! É um dos maiores horrores que a humanidade está cometendo.

E não me venham com essa de que uma dupla gay tem direito à mesma legitimidade para adotar uma criança tanto quanto tem um casal heterossexual. Não tem!

Não tem pelo simples fato de que o status quo dos dois gays, apesar do suposto “bem-querer” pela criança, causará mais danos psicológicos a ela do que as suas boas ações em proporcionar-lhe uma vida melhor.

Criança não é brinquedo a ser “adotado” para preencher os dias enfadonhos... nem para vesti-la com as roupinhas que acha bonitinhas ou gostaria de ter vestido quando da mesma idade.

Também não é traste para ser abandonado, nem poste para ser ignorado pelo Estado ou pela sociedade!

Chega de cinismo! Adoção por gays não é solução para criança nenhuma.

Criança representa o futuro, a continuidade de uma família, de uma raça, de uma história, de uma tradição. É a memória viva de uma cultura, de uma civilização e seu aperfeiçoamento. Portanto, todos estes aspectos devem ser considerados e cuidados durante toda a sua criação.

Infelizmente, muitos pais tem filhos apenas por tê-los, sem que possuam a menor compreensão da responsabilidade que é gerar uma criança e, sobretudo, criá-la. Desses pais saem os homossexuais e as lésbicas.

Neste aspecto a igreja católica tem contribuído bastante para essa falta de responsabilidade e para o agravamento das crianças nas ruas. Também de gays e lésbicas.

Quem é pai e mãe - de verdade - sabe o quanto é difícil criar e educar uma criança. O quanto é caro e quantos olhos fazem falta para vigiá-la e cuidá-la; na escola, no parquinho, nas reuniões e festas com os amiguinhos... e até quando está no meio da família, pois há familiares que deveriam estar atrás das grades.

Assim mesmo, por mais que nos esforcemos e gastemos, a sombra de um trauma que a criança possa vir a sofrer sempre nos ronda como espectro a cutucar-nos de que não estamos fazendo o suficiente.

É fato sabido e comprovado que em “famílias” de homossexuais, as crianças sofrem uma pressão muito maior dos colegas, o que muitas vezes é-lhes traumático para toda a vida.

Como duas bichas podem adotar uma criança, enviá-la para a escola e ficarem tranqüilas sabendo que “filho” se tornará na chacota sádica do resto da criançada; pois uma coisa que criança sabe ser, é ser cruel...

Será de uma estupidez monumental acreditar que um "filho" de gay será tratado como igual. Nem aqueles que foram adotados por casais heterossexuais, o são. Só quem não lida ou nunca lidou com crianças pode imaginar o céu azul.

Infelizmente a sociedade vive de preconceitos e as crianças os bebem com uma sede terrível; a começar pelo ténis da moda, que passa pelo status de filho de divorciada e termina no lápis com o acabamento da ribombeta da parafuzeta.

Só quem é pai ou mãe sabe a que me refiro.

A literatura especializada está cheia de casos de “filhos” de homossexuais que tiveram de mudar de escola, de cidade ou mentir para os colegas sobre a opção sexual dos seus “pais”.

Nas escolas públicas brasileiras além do bullying constante entre as crianças, as aulas passaram a ser divididas por facções. A rivalidade criminosa estendeu-se aos alunos. Como um “filho” de homossexuais vai conseguir sobreviver nesse ambiente? Ao custo de quantos traumas psicológicos? Até ao risco de perder a própria vida?

Se para uma criança com pais normais e responsáveis a vida escolar não está nada fácil, imagina para um "filho" de pederasta...

Só de pensar fico arrepiado.

Na mesma literatura especializada é possível encontrar um sem fim de relatos de psicólogos infantis concernente a este assunto. Tanto sobre os que recomendam que se esconda das crianças a homossexualidade dos "pais", como sobre os que aconselham revelar tudo; pois quanto mais cedo a criança souber, mais fácil será para ela assimilar a notícia e encarar as manifestações preconceituosas. Isto é, aprender a sofrer bem cedo para ficar "traumatizadamente" esperta.

Será que os juizes não atentaram para realidade nacional? Para o abandono em que o lulo-petismo tem deixado a juventude brasileira? Ou será que aprovaram a adoção porque os “pais” adotivos, que são duas mulheres, têm dinheiro suficiente para pagarem uma escola particular e incluir a criança no plano de saúde? Se assim for, - e foi, - mais aberrante é essa aprovação. Qualquer bicha ou lésbica pobre agora vai querer fazer o mesmo, sem ter meios, nem preparação, nem inteligência para cuidar do bem-estar da criança.

Tenho para mim que a base de uma família é um pai e uma mãe. Por isso se chama casal. O conjunto desses pais e mães formam uma sociedade.... que, infelizmente, não tem sabido desempenhar corretamente o seu papel e o resultado está aí nas manchetes dos jornais e nos programas pinga-sangue da TV.

Com homossexuais e lésbicas adotando crianças e mais crianças, um lar heterossexual sadio fica cada vez mais comprometido e longe; conseqüentemente, mais psicopatas, maníacos, drogados e muitos e mais homossexuais veremos engrossarem as próximas gerações futuras.

Onde ficam os direitos da criança de ter direito a uma família? Família decente, obviamente!

Não é sem fundamento que há cerca de três anos o cientista italiano Umberto Veronesi afirmou que a espécie humana deve caminhar para a bissexualidade "como resultado da evolução natural das espécies". [leia AQUI]. A professora de sexologia da Universidade La Sapienza de Roma, Chiara Simonelli, concorda com as previsões.

Oxalá tais previsões não se concretizem.

No que diz respeito ao Brasil, alguém precisa frear essas adoções.

Em vez de apoiá-las, melhor seria que forçassem o Estado a cumprir a sua obrigação de prover boas creches, orfanatos, escolas e hospitais, sobretudo formar bons profissionais para justificar que é Estado. Do contrário continuará essa merda aí chamada de lulo-petismo, originada de outra chamada neoliberalismo, que juntas apontam para um futuro convulsionado.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O Brasil do lulo-petismo

Quanto mais eu leio e escuto sobre a “polítika” lulo-petista, e seus atores, mais semelhanças encontro com os dramalhões da Globo.

Se nas novelas Globais há quem diga que a arte imita a vida... em se tratando do Lula e da candidata, com PT e MST coadjuvando pela periferia, o mais correto é afirmar que esses senhores, em conjunto, plagiam a arte para subsistirem; e, em separado, copiam vidas para justificarem as próprias existências de passados negros.

A propaganda da Dilma fazendo-a parecer-se com a renomada atriz Norma Bengell é o cúmulo do absurdo e prova cabal do que afirmo acima.

Como falta inteligência a essa gente. Acham que ser esperto é ser inteligente...

A vida pregressa dos petistas é tão suja que, – agora todos sabendo quem são realmente, – eles se vêem obrigados a roubar fotos de rostos alheios parecidos, em eventos históricos dos quais não participaram, para justificarem as suas deletérias vidas atuais. E fazem muito sucesso. Ora se não!

Entre 80% dos brasileiros, obviamente! Bom gosto e busca por qualidade política não fazem parte dos desejos nacionais.

Há anos, perversamente a TV dos Marinhos vem usando uma fórmula na apresentação das suas novelas, cuja metodologia tem-lhes proporcionado triunfos extraordinários; não só em termos de audiência mas financeiros, principalmente.

As demais redes bem que se esforçam na cópia, mas a competência é pouca e os fracassos, muitos.

Deveriam chamar Lula, Dirceu, Dilma e Ciro para ajudá-los.

Esse proceder, método e processo Global, além de emburricar a já parca inteligência dos brasileiros, consegue mantê-los em estado cativo permanente; até aqueles com mais de um neurônio.

Pela aplicação continuada da tal fórmula, os brasileiros tornaram-se dependentes dessas novelas; tal como viciados pela cocaína. Conseqüentemente, engolem todos os comerciais, absorvem as mensagens subliminares e saem desembestados para adotar, comprar e consumir as porcarias praticadas, usadas e demonstradas pelos personagens Globais. Brigam até na rua com os coitados, conforme o papel de vilão que eles estejam desempenhando no momento.

O mesmo não ocorre com os atores da novela “polítika” lulo-petista .

Como trama comum a todos os dramalhões, a Globo põe o João a comer a Maria, que come António, que come Joana, a qual, por sua vez, transa igualmente com a Maria que descobre o João num troca-troca com o António.

Lula, Dirceu, Dilma e Ciro fazem metaforicamente o mesmo. Só que melhor. Muito melhor e mais simples; sem necessidade de talento. No seu quotidiano político-administrativo-partidário e público exercitam a mesma equação, porém, no nível do espectador.

Não são tão explícitos. São mais ladinos. A aptidão é pouca, mas a esperteza é muita.

Isto é: nenhum deles atua para ganhar Kikitos de Ouro do ano, pois ele é de bronze; tampouco se valem de cenários ou coreografias; nem de corpos esculturais, nem de guarda-roupas da moda ou efeitos visuais. Primam essencialmente pela canastrice sórdida e enfatizam as próprias debilidades, a mitomania, o charlatanismo ou a venalidade que os conspurca.

Daí, o resultado não poderia ser outro. Irmanando-se à patuléia os índices de audiência e aprovação sobem vertiginosamente.

A Globo, que gasta milhões para manter um certo padrão de bom gosto e qualidade, deve se morder de raiva e inveja... Comparado com a novela lulo-petista, os índices Globais são de amargar.

Obviamente, em se tratando de Lula, Dirceu, Dilma e Ciro, oito anos com estas criaturas já nos demonstraram que vocação para a fraude, astúcia, bravata, malícia e furto não lhes falta; embora os críticos, – leia-se, os Democratas, – vejam neles somente inteligências capengas, capacidades paraplégicas e cérebros com desordens múltiplas.

Más línguas! Fofoqueiros é o que esses críticos são. Deviam aprender com os tucanos a calar a boca e aconchavar à surdina.

Inteligências capengas, capacidades paraplégicas e cérebros sei lá do quê, não são empecilhos para ninguém. Os tucanos que o digam. Desde quando essas coisas desqualificam o individuo no Brasil, se a maioria da população reúne precisamente essas características?

O que os “Demo” e a Globo ignoram é que cada um dos três atores petistas possui visão 20 por 20 com teleobjetiva e grande-angular. Inclusive Ciro Gomes que, apesar de não enxergar o nariz de palhaço, dos restos ele não tira o olho. Os quatro conseguem descobrir até pêlo em casca de ovo; e isso, verdade seja dita, não é para qualquer um.

Portanto, não nos surpreendamos pelo fato de Lula, Dirceu, Dilma e Ciro terem copiado a fórmula dos Marinhos; porém, introduzindo melhoras tão significativas que a invenção Global apequenou.

Vejam só: na novela lulo-petista, à semelhança perrengue das Globais, Lula afaga Ciro, finge maltratar Dirceu que ama Dilma, que berra e dá murro na mesa, mas afaga Lula para enciumar Dirceu, que visita Lula em segredo para derrubar Ciro, que confia em Lula mas descobre que foi usado, porque Lula prefere ficar com Dilma, que agora obedece a Dirceu, que arruma muito dinheiro para dar a Lula, que dá para Dilma... E assim sucessivamente.

Entenderam da diferença? Não há sexo no meio. Só dinheiro e perfídia.

O que a Globo exagera, na “polítika” lulo-petista o sexo é tratado de forma parcimoniosa e fora das câmaras. Já a sordidez, que na Globo é tocada de leve, no lulo-petismo tem ênfase e destaque especial.

A “polítika” lulo-petista não usa a vida para encenar a arte. Ela se apropria as idiossincrasias da arte e as exibe personificadas, ao vivo nas multidões, na forma de indivíduos reais.

A novela petista é na verdade um reality-show às avessas, em capítulos segmentados. Os atores que governam o Brasil não são reais e sim caricaturas fabricadas, como são os personagens da Globo, mas sem o sexo.

Se na Globo os episódios das novelas, com 45 minutos de duração, são preenchidos com lubricidades de todas as maneiras possíveis, os petistas usam o execrável, o furto, a mentira, a malícia, a traição e o embuste para rechearem o dia-a-dia. E, no fechar do expediente, pois nenhum deles possui Plim-Plim, deixam tudo em suspenso para que o ocorrido na jornada seja levado ao ar pelos noticiários.

Os capítulos das novelas Globais não fazem parte da grade dos noticiários. Os dos petistas sim. Eles não anunciam os próximos capítulos, nem ficam fazendo chamadas para despertarem curiosidade sobre o que vai acontecer.

Isso fica a cargo da grande imprensa, com maioria esmagadora de jornalistas simpatizantes ou corruptos a soldo do PT. Esses profissionais encarregam-se de alimentar a sordidez, coisa que não fazem em relação às novelas Globais.

No dia seguinte, para manter o assunto no ar, esses mesmos plumitivos improvisam novas performances, que outra coisa não são, senão, repetições de mais do mesmo do dia anterior, mas com direito a bis, onde mudam a roupagem; isto é, a ordem das palavras nas retóricas e assumem como próprias as idéias dos outros.

Falsificam, deturpam ou adaptam manchetes anteriores e se valem de artifícios, quase sempre em forma de boatos, para preencherem colunas de jornais que se transformam em notícias televisionadas.

As televisões alimentam-se dos jornais, pois é fato sabido que brasileiro não gosta de ler. Prefere ver, ouvir e emprenhar pelos ouvidos.

Com esta forma de se informar, o “púbrico” não atenta para os detalhes nem para os bastidores, pois está imerso no suspense de quem come quem na Globo; e muito mais atenção presta a quem rouba mais que quem, como se vivenciasse o próprio sonho... ou, qual contrato Dirceu pôde amanhar;... ou, a quem o Lula vai sacanear ou trair;... ou, do quanto cada um dos petistas vai aumentar o bolsa-esmola para permitir a compra o novo celular em “deiz vez sem juro”...

Se o cidadão perder alguns desses episódios sórdidos, já sejam da Globo ou da “polítika” lulo-petista, quando regressar da fila das Casas Bahia ou das três horas de engarrafamento fechado dentro do ônibus a cair de podre, no dia seguinte retomará o fio da meada sem qualquer dificuldade.

Na Globo, por exemplo, o suspense continuará com Joana e Maria, entre camas, na dúvida se escolhem a do João ou a do António, ou a delas próprias.

Já na novela lulo-petista, a trama é muito mais consistente. Lula mantém a fala com Dirceu pela porta dos fundos, portanto, longe das câmaras e do espectador, o que desperta ainda mais bisbilhotice. Ciro sai da novela falando sozinho e todos apostam para qual alvo ele irá disparar as baboseiras habituais. Isso toma dias de expectativa e alimenta textos e suspense. Dilma abandona as roupas de grife para se vestir como empregada doméstica e as novas “roupitchas” deixam o “púbrico” extasiado. O apogeu fica por conta de Dirceu que escamoteia mais alguns milhões de um “novo contrato”, talvez mande outro Celso Daniel da vida desaparecer ou dê ordens aos jornalistas para espalharem novo boato sobre os tucanos pretenderem privatizar mais uma empresa Estatal.

A audiência sobe às alturas e não há novela Global que derrube a “polítika” lulo-petista.

Quando eu morava no Brasil e assistia aos capítulos dessas burlescarias do momento, e foram muitas, ao final parodiava com a minha governanta para que trouxesse uma vassoura e juntasse o que havia sido televisado; a ver se podíamos aproveitar algo que prestasse, aliviando assim o travo de estupidez que a luxúria Global e a sordidez petista nos deixavam no paladar.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Horror-Cirque du Braziu

Clique na imagem para ampliar

Participe para crer!

Esse nome tão exótico em epígrafe pertence a um circo mambembe. Mistura de francês com favelês, nasceu de uma acomodação de gostos entre obreiros, lá numa cidadezinha perdida nos cafundós do ABC Paulista.

Todos sabemos que brasileiros amam tudo o que é francês ou falado em francês. Os operários também; inclusive Camembert com casca e vinho Beaujolais pedido com aquele biquinho nos lábios sem ficarem vermelhos.

Portanto, os homens da ala progressista, numa inspiração anacreôntica, preferiam que se chamasse Cirque du Soleil du Brézil. Mas o nome já existia e não era propriamente de origem francesa. A mulherada esquerdopata, no entanto, muito nefária, que recentemente havia assistido ao filme “Le cirque des horreurs”, de Sidney Hayers, dos idos de 1960, logo escolheu esse título com o propósito de intimidar a concorrência que encontrassem pelo caminho.

Mas o filme também não era francês, e sim inglês; embora elas, sem o saberem, tivessem assistido a uma cópia dublada em francês com legendas em português.

A celeuma foi criada. Os ânimos exacerbaram-se. Progressistas anacreônticos e esquerdopatas nefárias gastaram horas e horas em reuniões infindáveis para chegarem a um consenso.

Após dias de discussões acirradas o patrono dos trabalhadores apresentou o seu alvitre salomônico que agradou a todos. Juntou as duas sugestões e pôs a sua. O nome do circo foi aprovado por ampla maioria de votos.

Para encurtar a história, hoje o Horror-Cirque du Braziu é o maior circo de horrores do Brasil e o único em plena atividade.

Logo nos primeiros anos de atuações bem-sucedidas, o Partido dos Trabalhadores, o PT, interessou-se em patrociná-lo “escrusivamente”. A cópia do pôster colada acima, com textos essencialmente em favelês, é uma das peças publicitárias mais importantes.

Com o patrocínio e num gesto de solidariedade, a cúpula do partido achou que devia participar. Assim, Lula, Dirceu e Dilma, exatamente nesta ordem de entrada, artistas consumados, passaram a integrar o elenco principal do espetáculo.

Cabe destacar que Ciro, o palhaço, embora seja uma das estrelas do show, é um ator convidado como retribuição pelos muitos serviços prestados. Não faz exatamente parte do partido, mas tem atuado bastante para sua grandeza. Especialmente na defesa de acusações infundadas de recebimento ilícito de milhões de reais por parte de membros do partido.

O que é um disparate.

Como o Cirque Du Soleil, o Horror-Cirque du Braziu também é transmitido pela televisão. Porém, diferente do espetáculo canadense, rico em qualidade e bom gosto, o brasileiro, sem sofisticação ou arte alguma, atinge índices de preferência em torno de 80%.

Algo inexplicável.

Os figurinos são paupérrimos, os testos primam pela mediocridade, os efeitos visuais são sempre vermelhos e as performances dos atores abaixo da crítica... Isto sem falar do desconforto imposto ao público. Se alguém quiser sentar-se apenas dispõe de umas poucas cadeiras de palha, forradas de chita, sem apoio para os braços. Se não quiser, fica de pé por horas e horas a fio.

Já as acomodações dos atores e do pessoal de apoio são um luxo só. Aviões particulares, travesseiros de penugem de gansos, lençóis de algodão egípcio importado, charutos cubanos e whisky Johnny Walker Blue jorrando até pelas torneiras; apenas para citar algumas das benesses à disposição da trupe.

Todas as apresentações Brasil afora são marcadas por grandes aglomerados de pessoas. Com as suas mais variadas ideologias, o público assistente recebe transporte e um lanche para acudir aos espetáculos.

Se os brasileiros se recusam, o Horror-Cirque du Braziu dispõe de assistentes, identificados com as siglas MST nos “bunés”, que se encarregam do convencimento compulsório e de encaminhá-los aos locais das apresentações.

Em turnê permanente há oito anos, o Horror-Cirque du Braziu pretende, a partir de Junho próximo, iniciar uma série de apresentações inimagináveis que superarão qualquer outro espetáculo já levado a cena.

Segundo sua assessoria de imprensa, coordenada pelo ex-terrorista e jornalista Global, Franklin Martins, a partir desse mês o Brasil assistirá a um festival de horrores jamais visto no país.

É só aguardar para ver.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ciro Gomes, o estrovenga.

Nos meus anos de Fortaleza, certa noite no então hotel Esplanada, do deselegante Nelson Otoch, tive o desprazer de conhecer Ciro Gomes. Tasso Jereissati era governador e Maria Luiza Fontenele, do PT, a prefeita; famosa por ser corrupta e dona do motel mais luxuoso, recém inaugurado nos arredores da cidade.

As más línguas da época acusavam-na de ter surrupiado recursos federais para construir essa estalagem do pecado. Coitada! De tão pobre nunca teve nada. Mas a inveja humana é assim mesmo. Não pode ver um pobre com uma camisa lavada. No caso da Maria Luiza, pobre mulher, dona de um templo majestoso para o amor pernoitar.

Ciro Gomes, vindo de Sobral, recebera a honra de ser o melhor pré-candidato a substituí-la. Dignidade, reputação moral e ética flanqueavam-no como baluartes a fortalecer a coerência da sua retórica sabida nos fundamentos profusos da ciência política.

Apadrinhado por Jereissati, a eleição estava praticamente ganha. No Ceará daquela época, após a administração desastrosa de Maria Luiza, a prefeitura para o PSDB eram favas contadas. Só a presença de Jereissati bastava para abater pernilongos em vôo, ops!, para convencer os eleitores a votar no protégé. Não fiquei para ver o resultado. Em boa hora a empresa onde trabalhava transferiu-me para a Europa.

Dessa noite, nos idos de 1987 ou 88, não recordo exatamente, poucas lembranças guardei. Na reminiscência ficou, entretanto, a linda hostess do hotel; uma argentina loura de olhos verdes, translúcidos como duas esmeraldas colombianas. Só de olhar para ela o sujeito enveredava por vielas lúbricas de iniqüidades... com as quais sonharia a noite inteira.

Não fui tão afortunado.

Tudo o que é bom na vida tem um lado ruim. Nisso creio. Na mesma lembrança de tão divina mulher existe uma nuvem gélida, originada na repulsa instintiva que Ciro Gomes me causou ao apertarmos as mãos.

Foi a moça quem nos apresentou.

Acho que ela leu os meus pensamentos gulosos à beira da piscina. Estou convencido que só levou Ciro Gomes ao meu encontro para usá-lo como uma espécie de balde de água fria a fim de esfriar-me os devaneios.

O sucesso dela foi notável.

No apertar de mãos, a custo refreei a aflição de limpar os meus dedos na camisa dele. Como o Bush fez recentemente com Clinton na visita ao Haiti. A noite de Fortaleza não estava tão quente para Ciro Gomes ter a mão empapada de suor. Que nojo. Talvez sofra de sudorese... Vai-se lá saber. Nunca pude confirmar.

Mas no fundo sou um homem educado, ora bolas! Disfarcei e limpei a mão na minha calça. Nunca mais a vesti.

Da conversa que tivemos mal recordo uma sílaba. Apesar de ter sentido um asco imenso, sequer consegui desviar os olhos do seu pescoço. Que enorme! Que pescoção! Que espanto! Lembro-me de um amigo murmurar, ante a minha estupefação, que esse predicado causava muito sucesso entre os cearenses. A espetacular parte anatômica provocava-lhes delírios; afinal, a natureza, nesse particular físico, fora excessivamente econômica com eles.

Os anos passaram. Outros mundos conheci. Porém, em 2002, de volta a São Paulo, precisei ir à FMU – Liberdade, para recusar educadamente o convite de compor o quadro docente dessa Universidade. Mal tenho tempo de coçar-me, quanto mais paciência para dar aulas a alunos que desabam nos bancos da faculdade sem saber ler ou raciocinar...

Não nasci com o dom de iluminar mentes na escuridão. Bem que tento; troco até as baterias, mas não consigo.

No meio da conversa com o reitor, ele ainda esperançoso que eu mudasse de opinião, avisou-me entusiasmado que Ciro Gomes estava no prédio para dar uma palestra aos estudantes.

Arrepiei-me todo.

Foi uma daquelas reações pretéritas que às vezes nos fazem misturar presente e passado e nos transportam para dentro de uma cápsula do tempo. O asco do primeiro encontro, lá em Fortaleza, subi-me à boca. Vi um par de olhos verdes serem arredados de mim por um pescoção enorme na minha frente. Atônito, olhei para as palmas das mãos. Felizmente estavam secas.

Mas não fiquei tranqüilo.

Senhor da minha fé, supliquei imperioso aos anjos que fizessem o bondoso reitor esquecer o encanto de me convidar para assistir a tão proeminente figuraça. Ciro postulava-se à presidência. Os anjos não me ouviram. Tampouco recordo o que respondi ao simpático acadêmico. Só me lembro de ser levado, quase a reboque, a caminho do auditório.

No abrir das portas o primeiro que vi foi o pescoção. Deus do céu! Parecia ainda maior do que eu lembrava. Depois percebi que o exagero visual devia-se à perspectiva do ângulo no qual me encontrava em relação ao palestrante. O reitor acenou-me para seguí-lo até ao palco. Aí foi demais. Fingi não vê-lo nem ouvi-lo. Sou muito tímido.

Sentei-me na primeira cadeira vazia que encontrei. E lá fiquei.

Por quarenta e cinco minutos, em silente martírio, suportei o pescoço, perdão..., o orador. Quando por fim desviei o olhar pelo auditório, percebi que estava lotado. Nem notara. Resignado, não tive mais remédio senão contextualizar-me com as perguntas dos pupilos. Superavam qualquer tese dissertativa de doutorado sobre imbecilidade; mas eu não queria ser descortês com o meu anfitrião. Levantar-me assim de repente para ir embora seria indelicado. Todos sabem que sou muito tímido. Também muito educado. Já o disse antes. Portanto, resisti.

Cheguei a ficar orgulhoso do meu estoicismo diante dos chutes gramaticais dos estudantes. Senti os olhos lacrimejarem ao ouvir os “pra mim entender” e "pra mim fazer". Chorei ao ouvir o ruído dos passos dos plurais saírem em tropel salão afora. Tive um ataque de soluços depois de escutar alguém perguntar: “qual era a “prataforma” “obijetiva” do candidato para combater a “corrupissão” e “capiturar” os “corrupito”; falado exatamente como está escrito.

O ar exalava reflexão quase religiosa quando Ciro Gomes abria a boca. Que eloqüência! Que homem mais sabido! As respostas, recordo bem, esvoaçavam pelo ambiente como capote de toureiro dando olés em touros, isto é, nos alunos.

Nunca entendi a fascinação dos néscios pelos gabanelas. Devia haver uma lei contra isso.

Dias ou semanas antes, não lembro, Ciro Gomes havia soltado uma das suas patacoadas mais brilhantes; aquela horrível sobre a então noiva, Patrícia Pilar. Não vale a pena transcrever aqui palavras tão... Esqueçamo-las! Mas várias universitárias sentiam-se ofendidas por osmose e foram bastante incisivas com o candidato.

Nada havia mudado em Ciro nos últimos catorze anos. O pescoção continuava igual. A arrogância também. Respondeu a todas as perguntas e eu quase pude ver os corações das moças a palpitarem.

– “Que homem inteligente”. – sussurrou a moça à minha frente para a colega do lado.
– “É liiindo!” – respondeu-lhe a outra no mesmo ciciar.
– “Será qu'ele disse me'mo que mulher serve só pra dormir?” – contrapôs a primeira.
– “Xiiii... eu não me importava”... – retrucou a segunda e ambas soltaram risinhos malvados.

Ciro Gomes seguia sendo o mesmo bazófia estrepitoso, cheio de apelos à moral, à honra e à dignidade. Havia rompido com o partido, cuspido no prato que comera, achando que seria grande... Mas a jactância arrendodava-lhe cada palavra. A gabarolice do seu suposto conhecimento da ciência política continuava a iluminar as promessas do que pretendia realizar no futuro... se eleito. Por felicidade não foi.

O desastre teria sido pior do que tem sido com o Lula.

Bom... outros oito anos se passaram e hoje não estou mais no Brasil... mas nos jornais leio, vira-e-mexe, o nome de Ciro Gomes. Cada notícia é melhor que a anterior. Dei-me conta que cresceu politicamente. Voltou a ser ministro! Desta vez do Lula... que naquele auditório tanto o ouvi criticar. Deixou de ser bufão para ser palhaço; e agora marionete exclusiva para uso maquiavélico do mesmo Lula.

Já o havia sido de Tasso Jereissati, é bem verdade. Suponho que não deve ter-lhe custado muito retomar ao mesmo papelão; se é que alguma vez saiu dele. Nem curinga é tão versátil.

Se eu fosse pernanbucano, diria que a verdadeira vocação de Ciro Gomes é ser moço de jangada.

Tenho a suspeita que Ciro, além da hiper-hidrose, sofre também da síndrome de abstinência do jugo de boi. Quando se separou de Jereissati ficou sem jugo e sem chavelhão. Sem chão, como diriam os paulistas. Livre de controle, e ao próprio arbítrio, retomou a toada de falar o que não deve e a ufania destrambelhou-o como espada de fogo lançada ao chão.

Resultado? Mudou-se para São Paulo na ilusão de Lula oferecer-lhe o jugo de uma candidatura, – que nunca teve a menor chance e só Ciro acreditou, – ao palácio dos Bandeirantes.

O moço quer é poder.

Por petulância ou por estupidez, talvez por excessivas doses de ambas, ficou sem jugo. Recuou ao limbo de oito anos atrás; às estrelas do céu do Ceará. Ciro volta a caminhar errante de lá para cá, propalando as habituais arrogâncias para a gulodice da imprensa estrábica... e divertimento pérfido do Lula.

Coitado! Acreditou na subserviência lulo-petista, achando que por ela singraria pelo poder como quando Jereissati lhe dizia o que fazer, o que falar e como se comportar.

Quantas decepções fazem falta para demover um tolo? Creio que Ciro todavia ignora que teimosia é a manifestação mais clara da burrice.

Tanto é que o seu próprio partido, o PSB, já se deu conta. Tenta a pulso salvar o restinho da dignidade que Ciro não destruiu e negocia a retirada dele... De onde?

Do PSB? De uma fantasiosa corrida ao governo de S. Paulo?; ou da reedição onírica de voltar a ser candidato à presidência?

Seja lá qual for, nas duas últimas alternativas nunca teve ou terá qualquer probabilidade de êxito, exceto, claro, naquela(s) ainda flutuando no seu imaginário fanfarrão.

Certamente, Tasso Jereissati jamais imaginou que o bezerro que criou com tanto afeto, e para o qual mandou até fazer um jugo à medida do pescoção, haveria de lhe cuspir em cima e se transformar no faz-me rir da política nacional.

O jovem político, lá de Sobral, tornou-se um estrupício. O seu pescoço que tanto fascina os cearenses, para o resto do Brasil é só um gargantão. É só isso que Ciro Ferreira Gomes é. Nem para defender o mensalão e a corrupção petista, como o fez de forma tão vibrante, ele serve mais. Isso, porque moral, honra e dignidade eram o seu lema... Imagino se não fosse.

Ah... moça linda de olhos verdes
Por onde é que andará...
Huumm... Não quero nem ver-te!
Porque não me deixaste sonhar.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília, 50 anos de envilecimento.

Brasília construída em 1.000 dias!? Em propaganda é preciso crer...

Porque foi inaugurada há 50 anos no abafar das denúncias sobre os superfaturamentos das obras e dos infinitos atos de corrupção e assassinatos. Atos praticados durante a transferência do Rio de Janeiro que se perpetuaram... Tanto os superfaturamentos como a corrupção. Os assassinatos também.

Muita gente enriqueceu. Na maioria das atuais fortunas nacionais ainda há vestígios de sangue, miséria e poeira dos candangos nas moedas que as constituem. Destaque especial haveria de se dar aos baús dos Canhêdos, Constantinos, Ótavios, Estevãos e tantos outros lá residentes; continuados protagonistas de um passado sem sinal de fim...

À vista, pelo menos não.

Cinqüenta anos depois só a expansão habitacional, o caos urbano e a criminalidade mostram que algo mudou. A vida em si, a mentalidade do citadino, o cabresto nos olhos e até a feira do “Paraguai” continuam tumefactos. Putrefatos, se somarmos os últimos eventos. Até o clima que assa e alaga no verão e mais parece o Saara no inverno, piorou.

Brasília que no alvor virou a cidade do “sabe com quem você está falando?”, ao dar os primeiros passos materializou-se na capital dos divórcios, das orgias e da prostituição. Não teve direito à puberdade. Na adolescência abraçou com vontade a peculiar sordidez dos brasileiros. Na maturidade de meio século revelou a verdadeira índole; a sua profissão de fé; aquilo que sempre foi...

Quando eu morava no Brasil e ouvia a lengalenga dos estultos de que a culpa do mau caráter brasileiro era proveniente da herança nefasta deixada pelos colonizadores portugueses, eu costumava usar o exemplo de Brasília só para deixá-los mais confusos.

Confusão cívica e equívocos históricos não lhes faltavam.

Felizmente os Lusitanos não construíram Brasília, que mais parece a cidade dos caixotes empilhados a céu aberto. A esplanada dos ministérios relembra até um gigantesco pátio de embarque de contêineres; sinal que os portugueses por ali não passaram nem participaram das leis, decretos e ordenamentos que a constituíram. Não elegeram nenhum presidente, senador ou deputado. Nem mesmo deram qualquer palpite na “inteligente” disposição urbana em forma de “avião”...

Patrimônio Cultural da Humanidade.

No entanto, diferente de outras cidades, Brasília é a mais corrupta do Brasil. O poder central está lá. Dizem os especialistas brasileiros que isso é natural...

Natural seria o contrário. Onde o governo está, deveria predominar e se sustentar a honestidade, a verdade e os propósitos patrióticos. Pelo menos os patrióticos.

Não no Brasil! Menos em Brasília.

Como tudo o mais no país, o errado para os brasileiros parece ser sempre o certo, o aceitável, o natural a admitir ou a praticar. A inversão de polaridades apascenta-lhes a vida. O “jeitinho”, o maná da sobrevivência a perseguir.

O político não rouba; apenas cria caixa 2 para a sua campanha. O Lula não mente; apenas economiza verdades. O juiz não liberta o amigo criminoso; apenas assegura-lhe direitos civis. A Constituição não foi fraudada; apenas melhorada. Os assaltos a bancos praticados pela Rousseff foram atos de luta heróica contra a ditadura, portando justos e necessários. O seqüestro e morte de pessoas também. O bandido não rouba ou mata por vontade própria; apenas é vítima da sociedade... Se o marido rouba o cinzeiro do restaurante... que mal faz “pegar” uma lembrancinha?... Que mal faz pegar algumas dezenas de notas para aprovar um projeto, uma licença, uma lei...

Que meigo!

E a meiguice nacional segue caminho pelas escolas. O professor, independente e assíncrono do próprio idioma, meigamente empurra o aluno de um ano para o outro sem este saber ler. O professor também não sabe.

Estudar para quê? Se durante vinte anos ninguém divulgar que é corrupto e ladrão, a ausência de conhecimento poderá levá-lo à presidência da república. A viver em Brasília! Depois, se descobrirem que é desonesto, melhor. A sua popularidade e aprovação rondarão os 80%...

Jacaré em rio de piranhas nada de costas. Não é tolo.

No entanto, em Brasília não há jacarés. Na fauna somente Antas, Ratos e Cobras. Muitas antas, muitas cobras, muitos ratos e umas quantas piranhas.

Parabéns Brasília! Venturis ventis!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Coisas do quotidiano brasileiro

Se alguém ainda tinha dúvidas sobre as pesquisas políticas, agora já não tem mais. Ao se analisarem as últimas, Sensus, Ibope, Datafolha e Vox Populi confirmou-se a falta de idoneidade desses institutos: – as pesquisas de opinião brasileiras são manipuladas bem ao gosto e bolso do freguês.

Sempre foram. Quem não se lembra da Proconsult e suas manipulações Globais? Contudo, e apesar de tudo, mesmo com Brizola denunciando a trapaça da TV Globo, nem assim a sem-vergonhice e a falta de escrúpulos foram tão palpáveis e óbvias como agora.

Por fim o rei está nu. Ou será a rainha terrorista que assaltou bancos?

É impossível existirem tantas disparidades nos resultados. Não obstante, é mais inacreditável ver como vários jornalistas, aqueles chamados sérios em suas colunas e blogs, de repente tentam desesperadamente justificar as diferenças injustificáveis em meio a um festival de textos absurdos.

Quanto será que recebem? Provavelmente a continuação no emprego.

Se um senador revoga o irrevogável e imagens de corrupção explícita não falam por si, porque não justificar o injustificável?

Portanto, os resultados são falsos! Enganosos! Tendenciosos! Fabricados para a absorção e condução da pouca inteligência nacional, inimiga da ética.

Como tudo o mais que acontece no Brasil.

Desde os combustíveis ao leite tudo é falsificado, manipulado, adulterado ou imitado; geralmente para baixo, na conformidade do caráter e gosto brasileiros. Caráter já antes questionável. Agora pior, de encontro à imagem e semelhança do maior pulha que o país já produziu e colocou na presidência.

Mais de 30% dos táxis no Brasil são falsos e roubam passageiros. O feirante vende frutas e legumes de classe 'D' pelo preço de 'A'. Da cebola ao alho, da laranja ao pimentão nas gôndolas dos supermercados, os produtos mais parecem que vieram rolando estrada afora desde o produtor até ali, para se exibirem deploráveis ao consumidor; o qual, por sua vez, enquanto os compra, entretém-se a furtar biscoitos, beber grátis dois ou três redBull e a trocar de sapatos, deixando os usados nas prateleiras.

Afinal, esses mesmos supermercados adulteram datas de validade dos produtos e reembalam mercadorias vencidas. Nada mais justo.

O açougue vende carne questionável; proveniente de condições infectadas. O mecânico inventa necessidades de consertos no carro. O zelador do prédio manda mais que o condômino e o Síndico crê que foi eleito para se apropriar do fundo de caixa e criar despesas extras.

Os morros despencam. Bairros inteiros alagam. Nas residências em ruas secas inflam-se os "sacos" para agüentar testemunhas de Jeová e espectros Mórmons todas as tardes a bater palmas ao portão. As paciências vertem com as leituras da água e da luz fora da realidade consumida... A culpa é sempre do relógio.

Enquanto o caminhão do gás e suas estridências desafinadas rompem tímpanos, as almas alegram-se com os calhambeques aos berros pelos ovos “fresquinhos” da granja... num dueto com as pamonhas de Piracicaba, o puro creme do milho. Feliz, o coro histriônico repete aos berros: "Hoje tem banana; banana prata, banana nanica; hoje tem mandioca".

As buzinas ensurdecem. O funk nas favelas é em surround. O tiroteio aumenta. A mãe grita, o filho grita... Ela por justiça, ele por dor e a polícia já nem mais apita.

A polícia assalta, usa em proveito próprio veículos apreendidos, vende armas e drogas apresadas, rouba e assassina na melhor das sincronias e miscigenação com os bandidos que deveria prender.

O cidadão, - covarde por natureza, - arrincona-se apavorado tal qual lagartixa acuada no canto da parede. E paga. Paga ao bandido para não ser assaltado. Paga à policia para não ser vilipendiado. E fecha as lojas também quando os toques de recolher lhes são impostos.

E os impostos sonega alguns e paga outros. Os mais altos do mundo que sua preguiça política, apatia social e desleixo cívico fazem pagar. Reclama, mas só de brincadeira.

Brincadeira que o faz jogar na Mega-sena. Acerta mas não recebe o prêmio. O bilhete era falso.

Nos necrotérios trocam-se corpos e nas maternidades, bebês; sempre com a maior das irresponsabilidades. Cabe aos parentes dos defuntos e aos pais dos recém-nascidos solicitarem testes de DNA para saber se os mortos e os vivos lhes pertencem por direito biológico.

Nos hospitais, abunda a falta de atendimento. Os pacientes morrem nas filas de espera e nos corredores; até nas salas de operações porque os médicos disputam no tapa o singular direito de operar em prol das míseras taxas com que “engordam” os salários miseráveis. A enfermeira receita como médica. O médico sem especialidade exerce como especialista. O boliviano falsifica o diploma e é contratado pela prefeitura. A farmácia vende placebo e remédio de contrabando...

Contrabando que floresce como malesa em campo aberto. Os guardas nas fronteira fecham um olho e abrem dois bolsos. A polícia investiga para cobrar o devido suborno e depois passa a fingir de investigar.

E não há quem possa ensinar que policia é para defender e não para participar.

Nas escolas, o professorado de baixíssima qualidade apanha dos alunos. Bem feito! A diretora recebe socos, a professora pontapés. O aluno carrega pistola na mochila para matar o colega. A aluna leva ácido para queimar o rosto de quem lhe roubou o namorado. Aprender que é bom, nada! Também nada é ensinado.

A droga rola pois dá tesão e aviva a beleza.

Beleza brasileira de calça justíssima com camisetas a três-quartos, banhas imensas ao léu, bundas disformes e rostos de dar medo em susto.

Na praia de Copacabana ressaltam as espinhas, a pele áspera e gordurosa, pés chatos e mãos sapudas. Os pernis deitados mais parecem no fumeiro a ponto de virarem presunto. Haja coragem para fatiá-los.

Na Av. Faria Lima de São Paulo desfilam tetas mamárias de dar inveja a úberes. Os cabelos pixains passados a ferro engalanam corpos em calças igualmente apertadíssimas, expelindo adiposidades circunferentes pra lá de descomunais.

19 milhões de mulheres tornaram-se chefes de família. Mas só as feias.

Os homens afeminaram-se para dar azo à alegria que sempre os impulsionou nos carnavais. Agora são másculos-gays; homens-alegres o ano inteiro.

Alegria masculina cuja camisa encardida pede socorro. Mas a calça é preta, o cinto de plástico bege e sapato de ponta da mesma cor; dentro falta pé e o bico dobra a esquina primeiro. A gravata vermelha a meio da pança, balança como pêndulo de relógio a caminho da cintura. No paletó não há finura; parece emprestado, mas tem três botões pra seguir a moda... talvez do futuro...

Do futuro brasileiro de uma tela em branco assentada em cima de um baú de esperanças...

De esperanças de um judiciário decente e justo...

Esperanças... talvez de um governo honesto...

sábado, 17 de abril de 2010

A Igreja Pedófilo-católica.

Não há crime mais hediondo que abusar sexualmente de uma criança. Quando essa vilania é cometida por um padre, a hediondez alcança patamares que se sobrepõem à pior das crueldades e à mais perversa das infâmias.

Para mim, todo o pedófilo comum devia ser castrado a sangue frio, em praça pública; depois de ter o nome e foto incluído num cadastro nacional para consulta pública.

No entanto, se o pedófilo e/ou sodomita for um padre, frade ou pastor católico, deveria ser fritado em óleo fervendo. Do mesmo modo como a Igreja Católica, Apostólica Romana, fez com o estudante Pompônio Algério; um jovem, então com 18 anos, que denunciou as ignomínias que padres, bispos, cardeais e papas cometiam em Roma.

O papa Paulo IV, organizador da Inquisição e do Tribunal do Santo Ofício, não contente com a fritada ainda mandou envolver previamente o corpo do estudante da Universidade de Pádua em piche e aguarrás.

No dia do julgamento Pompônio Algério disse: “Eu digo que a Igreja falseia a verdade ao afirmar que o homem, por si próprio, não tem condição de fazer nada bom, nem para ele mesmo, devido à sua natureza corrupta infecta, exceto atender aos desígnios abençoados pela graça de Deus. A Igreja Católica Romana é uma Igreja privada e nenhum cristão deveria estar limitado a uma igreja particular. Esta igreja discorda de muitas coisas, principalmente da verdade”.

Quase seis séculos se passaram desde que a ICAR assassinou o jovem Pompônio; e muitos milhões de outros seres humanos. Não obstante, ainda não se fartou de tanta crueldade. Em pleno século XXI acentuou ainda mais a manipulação da vivência do cristianismo. Continua mentido, trapaceando, escarnecendo da ingenuidade das pessoas e cometendo o pior dos crimes: ABUSAR DE CRIANÇAS.

A Igreja Católica devia ser a primeira a zelar pela integridade moral dos devotos. No entanto, ESTUPRA CRIANÇAS! Os filhos dos dos seus próprios seguidores.

É uma organização de criminosos! Nunca foi nem é a casa de Deus. Nem pode ser! Eu costumo chamá-la de multinacional da fé para exploração da ignorância humana.

Mesmo os padres não-pedófilos ou não-sodomitas, são tão criminosos quantos os primeiros, pois silenciam diante dos abusos, das falcatruas e participam afincadamente da manipulação e exploração dos desprovidos de espírito.

Silenciaram também durante a compra e posterior venda e distribuição de armas aos guerrilheiros do Congo, de Moçambique, Angola e Guiné. Eu fui testemunha.

A conivência fanática é o único caminho. É a opção da “” para terem direito a três supimpas refeições por dia, casa e roupa lavada... e o bolso com dinheiro.

Duas semanas atrás, durante um trabalho em Bogotá, por acaso assisti a uma entrevista do secretário da Conferência Episcopal, Juan Vicente Córdoba. Ri muito quando o escutei dizer: “...a pedofilia na igreja católica abrange só 0,02% dos casos”.

De onde será que esse hipócrita tirou tal percentual? A qual universo estatístico se refere o energúmeno?

Alguém só um pouquinho curioso pela história pregressa da multinacional da fé poderá descobri-la repleta de erros e de crimes atrozes. De luxuria e de assassinatos. De crueldades insanas e do pior da sordidez humana.

Tudo em nome da fé e da hegemonia do poder.

Excetuando as obras de arte e as moedas de ouro, nada mais na igreja católica é honesto ou sequer autêntico. Nem a fé propalada aos quatro ventos. Porque acham que a Igreja é tão relutante em validar milagres testemunhados, por centenas de pessoas, e tão pródiga na canonização de beatos e santos?

Se reconhecer o milagre, a intermediação para “falar” com Deus estará comprometida, o poder espiritual ficará ameaçado e a sacolinha vazia. Criando “santos” para cada coisa e dia da semana, a afluência dos devotos aumenta, a sacolinha fica cheia e a mesa farta.

A fraternidade na igreja só existe, - não nos enganemos, - para propósitos nada fraternos. Fosse a ICAR uma instituição de fé voltada para a compaixão, certamente não chafurdaria no luxo suntuoso onde se espoja. E não me refiro somente ao Vaticano, mas principalmente às subsidiárias como Opus Dei, Verbum Dei, Legionários de Cristo, Societas Iesu, CongregatIo Fratrum a SFrancisco Xaverio, Sociedade Dehoniana Brasil Central, e tantas outras...

No entanto a humanidade é incapaz de acreditar verdadeiramente em Deus; muito menos em si mesma. Ou de aceitar as suas limitações. É gananciosa. Venal demais para só agradecer a Deus pelo que possui e se alimenta. Sempre quer mais e pede mais. Também não gosta de ser livre. Cria conceitos como democracia, socialismo ou ditadura para viver entre a liberdade que imagina querer e a opressão em que gosta de viver. Prefere ser escrava. Capacho de governos. Serva de algum tipo de religião para receber o perdão pelas maldades que inflige e/ou ter alguém para atribuir a culpa.

Foi Deus que quis assim!; choramingam resignados os devotos diante dos próprios fracassos... e se crêem bem-aventurados, porque serão consolados... pela Igreja, pelo padre... Se por um bispo ou cardeal, o consolo transforma-se em certeza de alegria vindoura.

Um dos aspectos mais obscenos do atual escândalo de pedofilia dentro da ICAR é o fato do Papa emitir apenas uma carta lamentando, notem bem, lamentando só os casos na Irlanda, sem tomar qualquer atitude punitiva contra os padres criminosos irlandeses.

Até parece o Lula diante do mensalão.

Que ninguém se iluda ou acredite que a pedofilia na ICAR irá terminar por causa do escândalo que percorre o planeta. A pederastia na Igreja é uma prática enraizada, consentida e APROVADA; do mesmo modo como é o homossexualismo dentro das prisões. Continuará enquanto existir igreja católica. E, tal como nas prisões, será negado veementemente.

O sexo é a parte imprescindível da natureza animal no ser humano. Nós viemos do sexo. E quando não tem tu, vai tu mesmo.

Um padre é igualmente resultado de sexo. Por mais que a igreja rebole, eufonizando o contrário, é um ser com igual sexualidade como qualquer outro. Talvez até mais, porque come do bom e do melhor e sempre têm uma caixa cheia de esmolas à disposição.

O exercício sacerdotal, comunhão, eucaristia, etc., são apenas rituais inerentes à alegoria de ser católico. Isso não coloca o padre acima do paroquiano, menos do cristão comum, nem lhe dá direito à impunidade.

Impunidade que Joseph Ratzinger, o Benedito nazista, brinda os sacerdotes pedófilos da Austrália, de Boston, Miami, Kentucky, Wisconsin, Verona, Áustria, Holanda, e de milhares de outras localidades, inclusive do Brasil, onde praticam diariamente atos infames com crianças... em nome do “amor” de Deus e da “fé” em Jesus...

Que raça de filhos da puta!

Padres, bispos e cardeais pedófilos – alguns deles poderão se tornar papas – vão continuar espalhados; engranzados nas igrejas, nas paróquias, nos colégios, mosteiros, orfanatos e dioceses para, digamos, continuarem se regozijando, à consciência, dos atos abomináveis que cometeram... e se esmerarem com mais cuidado nos que continuam a perpetrar e ainda hão de praticar.

Afinal, o papa já disse num dos seus discursos anódinos: “Aquele que estiver livre de pecado que atire a primeira pedra”.

Por tais palavras Joseph Ratzinger deveria renunciar... ou ter se jogado do alto da varanda da Basílica.

Depois dessa, qualquer padre que, por medo ou réstia de decência, ainda não saiu do armário, sentir-se-á no direito de ter o seu “peccatum annuntiato gaudium magnum”, e certamente estuprará a primeira criança que encontrar... pois bem-aventurados são os pequeninos onde o “amor” de Deus e a “” em Jesus dá mais “prazer”.

Por ter assassinado milhões de inocentes, por abusar da boa-fé dos cristãos, por estuprar a inocência das crianças e, sobretudo, por se aproveitar do nome de Cristo para propósitos sórdidos, a igreja como um todo, – do papa ao último prelado na Patagônia, – merece receber o Maior dos castigos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

E o “criador” do Brasil criou a Dilmula.

Deixa ver se entendi direito: a Dilmula, assaltante de bancos, ex-terrorista e stalinista fanática, conhecida pelo nome artístico de Dilma Rousseff, e outros alônimos, é agora católica desde criancinha?; criada em colégio de “freira”?; e sempre acreditou numa força superior?

Melhor ver isso direito. O colégio pode ser igual ao “seu” diploma de doutorado que nunca existiu. Do mesmo modo essa “” repentina, ou o seu “amor” por Minas Gerais, apesar de não saber onde fica Juiz-de-Fora.

Ainda me lembro de uma entrevista que essa criatura deu ao jornal Folha de São Paulo onde se declarava descrente de Deus... Que se “equilibrava”, por vezes, frisou, na dicotomia ao estilo Hamlet: será que existe ou não existe?

No entanto, na foto do lado, a fisionomia revela algo desse seu crer... na hipocrisia, claro. Lembra também a "leveza" da face do seu "criador". Feia que nem um susto. Reparem no arcabouço da criatura. Imaginem o rosto com barba e sem os caracóis...

Será que essa súbita "" na força superior advém de ter lido algo sobre o Imperador Constantino e, tal como ele, converteu-se depois de “ver” no céu a cruz flamejante... com a mensagem em chamas: “in hoc signus vinces”? [por este sinal vencerás].

A história sempre se repete; o ser humano se repete; logo a história se repete.

Ao copiar idéias dos outros – como é da chara petista – muitos devem lamentar que o populacho mal saiba falar português e do latim nada entenda.

Já imaginaram como o Duda Mendonça ficaria feliz criando o slogan bem erudito “in PT sicarius vinces”... para delírio dos “intiléquituais”?

Que pena...

O fato de não acompanhar a diário a desventura brasileira faz-me perder algumas conversões “espontâneas” e até as inesperadas. Ainda me lembro a do Fernando Henrique Cardoso. Chorei de emoção. Não obstante, nenhuma delas superou a do Lula. Essa foi realmente forte e espetacularmente sentida. Lembram? Tão intensa que ele próprio passou a propalar aos quatro ventos ter criado o Brasil. Afinal, segundo a sua mitomania psicótica, antes não havia Luz, nem o Verbo existia.

Deve ser por isso que os verbos no Brasil passaram a ser conjugados seguindo a incúria do “criador”... e a luz falta com demasiada freqüência.

"Criador" e criatura? Sei...

Às vezes me pergunto que bagunça deve ter existido no céu quando tais deformidades foram engendradas. Nem querubins ou serafins perceberam as intenções do Belzebu e a sacanagem que fez na Terra? A confusão foi assim tão grande que ninguém atentou para o fato de um velhaco chamar de seu o trabalho feito pelo Criador verdadeiro?

Suspeito que no céu também há problemas de gestão de pessoal. Não me surpreenderia. Numa hierarquia vertical com decisões centralizadas num só individuo, os problemas de comunicação devem ser gigantescos. E os oportunistas sempre dão um jeito de se aproveitarem.

Portanto, não nos espantemos que hoje no Brasil todos achem que foi Lula quem criou o país e fez o céu e as matas... o Bolsa Esmola e também os fundamentos da economia. Pode?

É claro que sim. Ele se auto-proclamou pai e Filho do Brasil. Foi até modesto. Não quis ser Espírito Santo.

Como afirmei antes, petistas são ótimos em pegar idéias ou coisas dos outros e apresentá-las como suas.

Especialmente o dinheiro dos outros. Não é à toa que a sigla do partido é PT, de Pega Tudo.

Nem o Verdadeiro Criador se mete a besta com com essa chusma. Dá-Lhe um ataque de urticária só de imaginar o MST invadindo o Céu com aqueles acampamentos nojentos.

O certo é que o Lula, como “criador” do Brasil, "criou" também o Adão. Isto é, ele próprio, obviamente, por isso é Filho do Brasil e de outra coisa mais.

Assim, há dois anos, não agüentando o bujão de botox que arrasta para todos os lados, extraiu uma de suas costelas e disse: façamos desta vez uma mulher à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os brasileiros, e os engane tal como enganei.

E a Eva foi feita. Por ser à imagem e semelhança do "criador", especialmente para não pagar direitos autorais, foi-lhe dado o nome de Dilmula.

Portanto, sendo a Eva, ops!, a Dilmula, criatura do "criador", nada mais natural tê-la transformado em candidata à sucessão de si próprio. O gene criminoso, de índole feroz, fundido no genótipo covarde-enganador... A Dilmula. A combinação do ruim com o que há de pior. A continuidade da roubalheira. O poder ad eternum.

As más línguas dizem que foi coisa do Belzebu, cujo pseudônimo no Brasil é Zé Dirceu. Vai-se lá saber... As falhas gerenciais do Céu são tantas que permitem a existências de aproveitadores... e estes raramente dão as caras.

Cada vez que olho para o Brasil, e seus “notáveis políticos”, sempre recordo Rui Barbosa. Essa escumalha “eleva sicários executores de crimes infames à altura dos patriarcas da Independência”.

E o povo apoia. Gosta. Adora eleger criminosos. Afinal, na criação do "paíf" o “criador” encarregou-se de criar somente servos desprovidos de inteligência.

Os recortes de jornais atrasados que recebo sobre a criatura mostram bem o que aqui afirmo. Como o seu “criador”, a Dilmula não tem o menor pejo em mentir, nem o mínimo apreço pela ética ou pela moral; nem respeito às tradições, muito menos pelos Kumpanhero ou por aqueles que verdadeiramente lutaram para acabar com a ditadura e instituir no país uma amostra, embora pequena, de democracia... enquanto ela assaltava bancos e aterrorizava as pessoas.

Democracia que a cada ano petista fede a ditadura chavista.

É uma vergonha para o povo brasileiro permitir a existência desse “criador” e criatura deploráveis... Mais infame é, porém, consentir à híbrida Dilmula tornar-se candidata à presidência da nação. Ignomínia maior será conduzi-la ao cargo.

E pensar que no Brasil, para ser lixeiro de rua é necessário ter mais de 22 dentes e certificado de Bons Antecedentes... Contudo, para ser presidente do país, qualquer meliante banguela e com ficha criminal quilomêtrica está perfeitamente habilitado.

Os brasileiros não estão só afundados em avalanches de crimes, de assassinos, de ladrões e de morros desabados... Por opção pela ignorância estão naufragando no silêncio obsequioso da própria estupidez.

E recompensais assim ao SENHOR, povo louco e ignorante?” [Deuteronômio 32:6]

terça-feira, 13 de abril de 2010

Igreja Católica, atraso, sangue, sofrimento e hipocrisia.

Um dos aspectos mais intrigantes da Igreja Católica Apostólica Romana, – e do cristianismo de um modo geral, – é a sua afeição pelo atraso, por sangue, por sofrimento e pela hipocrisia.

Como instituição religiosa, apesar do grande número de eruditos que possui, da intelectualidade, estudo e conhecimentos que a permeiam, é de uma ignorância convenientemente tacanha. 


Sem falar na preguiça, pois, neste atributo, nem a preguiça é tão indolente.

Tudo o que não compreende, rejeita!; e dá um jeito de transformar em pecado. Diante de novos conceitos, novas idéias ou modos de vidas vê logo a personificação do diabo ou uma influência demoníaca. O resultado final que provoca é sempre o extermínio; seja através de novos dogmas, seja pela negação pura e simples.

Foi assim com Galileu, com as civilizações Maias e Astecas, com o iluminismo, islamismo, judaísmo... e até com a tradução da Bíblia para o inglês. Esta última sem grande sucesso, felizmente; apesar de ter mandado assassinar milhares de pessoas só pelo fato de lerem a Bíblia nesse idioma.

Para a Igreja a Terra continuaria plana e o centro do Universo. Do mesmo modo, como disse há dias o secretário de estado do Vaticano, "a culpa da pedofilia na igreja é devido ao homossexualismo que nada tem a ver com o celibato".

Por “default” a Igreja Católica opõe-se a qualquer progresso da humanidade, avanço social e tenta por todos os meios retrasar ou impedir as descobertas científicas.

Nos tempos atuais vai até mais longe, como na declaração do secretário do Vaticano. É como o PT. Tenta enfiar-nos os dedos nos olhos achando que todo o mundo é idiota e só eles os inteligentes.


A maior parte da humanidade é formada por idiotas, é bem verdade. Infelizmente!

Neste texto vou deixar de lado as guerras que essa organização travou em nome de Cristo, e dos genocídios praticados em Seu nome. Foram tantos, – e ainda são, – que nada mais são do que conseqüências naturais da estupidez que a domina e da cobiça que exercita. 


Melhor dizendo, do imperativo de sangue, de sofrimento e de hipocrisia... de muita hipocrisia na sua suposta intenção de salvar a humanidade... conquanto esta permaneça ignorante, mas contribuindo.

Salvar?

Quando uma Igreja se coloca a si mesma como uma espécie de portal, cobrando pedágio para os fiéis “estarem na presença” de Deus, essa Igreja está longe de qualquer tentativa de salvação, e sim, perto do enriquecimento; que é na verdade o objetivo primário de todos aqueles que formam qualquer instituição religiosa... com o intuito de "salvar".

As obras de caridade, os asilos, os alimentos aos pobres e campanhas pela fé não passam de peças de marketing para gerar mais fundos e, conseqüentemente, maior enriquecimento.

Poder, domínio e enriquecimento são as grandes especialidades das Igrejas mundo afora. A Igreja Católica Apostólica Romana é apenas a mais hábil de todas. 


Tem mais anos de experiência...

E hoje o seu know-how é copiado e praticado por qualquer vigarista. 

A ignorância humana e sua necessidade de buscar no divino a consolação para a própria falta de escrúpulos, principalmente de fé, é um grande negócio e a maior motivação para qualquer igreja.

Coitado do Cristo. Se Ele soubesse que o Seu nome seria usado para roubar judeus, árabes e ciganos, matar, queimar milhões de seres humanos ou abusar sexualmente de crianças, ou até mesmo arrecadar fundos para fundar impérios econômicos, teria feito um trato com Judas. 


Ter-se-ia aboletado com a metade das trinta moedas e passado o resto da vida com a Madalena em algum Resort do Caribe a desfrutar do bom e do melhor... ou talvez, devido à imortalidade, estaria hoje dando aulas na USP e o ensino brasileiro não seria o lixo que é.

Utopias à parte, ninguém precisa estudar teologia para conhecer os desmandos, a corrupção, os assassinatos, roubos e as poucas vergonhas, nada humanas, menos ainda cristãs que cresceram e prosperam a diário no seio da Igreja Católica... desde que o Imperador Constantino “viu” no céu uma cruz de fogo e, abaixo dela, a frase “in hoc signus vinces”, (Por este sinal vencerás). 


Que conveniente!

Hoje diríamos que foi uma tremenda jogada de marketing. Sem dúvida alguma deve ter sido uma visão extraordinária. E que visão! Afinal, propiciou o inicio da maior multinacional financeira de todos os tempos. 


A mais poderosa, rica e a de maior faturamento que, por sua vez, serviu de cópia para neopentecostais, batistas, adventistas, testemunhas de Jeová e o resto das nefandas chamadas cristãs.

Ainda bem que ao Lula, mitômano desde criancinha, não lhe ocorreu visão semelhante. Bom,... mesmo que a tivesse ninguém acreditaria; já todos sabemos que é um mentiroso patológico...

Mas em Constantino acreditaram. Ora se não! E alguém duvidaria do imperador?

Caíram como patos numa “visão celestial” enxergada por um só homem, dentro de num acampamento militar, repleto de homens que nada viram, porém divulgada por muitos sob seu comando. 


Resultado? 

Os cristãos alistaram-se no exército romano, pagando obviamente muito bem, e Constantino venceu a batalha; que teria perdido não fosse essa ajuda humana e financeira.

Ajuda que levou à institucionalização oficial da Igreja Católica, à bíblia, mais ou menos como a conhecemos hoje, e aos fanáticos pogroms anti-semitas que resultaram em chacinas, linchamentos, violações e expulsões dos “assassinos de Cristo”.

Em outras palavras, a multinacional da fé enriqueceu, floresceu e seu estatuto administrativo, filosófico e orgânico tornou-se o livro mais copiado e vendido do mundo.

Em time que está ganhando não se mexe, já diz o ditado. Portanto, in hoc signus vinces! E a International Catholic Church Corporation só tem ganhado com esse signo, quando o reinventou a partir do século IV. 


Até Hitler o usou. 

E Pio XII, o papa que ajudou tantos criminosos, o nazista Joseph Ratzinger quer transformá-lo em santo?

Nada mais justo e merecido, pois a suástica é uma cruz quebrada. Um símbolo de tortura. O signo quebrado.

Signo que vem de sinal e nada tem a ver com horóscopo. Conforme nenhuma guerra tem a ver com Cristo, já que Ele jamais pediu que se travasse qualquer contenda para ou em sua glorificação. 


Nem mandou os Cruzados invadirem Jerusalém. 

Nem vestiu os nazistas de padres e os espalhou pela América Latina.

Nem mandou fornecer armas aos negros que lutavam pela independência das colônias portuguesas. 

Nem disse aos padres e pastores para arrancarem dízimos dos miseráveis...

Muito menos Lhes disse para não se casarem ou desafogarem a sordidez que os conspurca nos corpos de crianças. 

Duvido que alguma vez abençoasse um soldado a caminho de um campo de batalha...

Ou tivesse inspirado Tomás de Torquemada, o "grande inquisidor em nome de Cristo" a condenar milhões à fogueira.

A igreja católica é sábia em produzir psicopatas assassinos...

Hoje, como desde que o mundo é mundo, as pessoas têm especial predileção pela desgraça. Entre o nada e a dor, o ser humano sempre prefere a dor. Portanto, acredita em tudo que prometa aliviá-lo do sofrimento do dia-a-dia que causa a si mesmo, ou busca desesperadamente desfazer-se da própria culpa do sofrimento que causa nos outros.

Infelizmente, a maioria dos seres humanos confunde fé em Deus com fé na Igreja, seja esta qual for. 


E uma coisa nada tem a ver com a outra.

As pessoas confundem e misturam uma coisa com a outra, geralmente esquecendo-se da primeira, para apostarem na segunda, porque a igreja promete servir-lhes de intermediário com a fé, poupando-lhes o esforço, a dedicação e, sobretudo a verdade do que significa acreditar em Deus e seguir o exemplo de Jesus.

Deus jamais pôde ou poderá “estar” numa igreja ou ter um padre ou pastor como seu intermediário ou emissário. Jamais!


Acreditar numa bobagem dessas é negar o próprio Deus, os ensinamentos de Jesus e a si próprio.

Mas a índole do ser humano é fraca, mais até que a carne. 


Sabedora disso, a igreja manipula a maneira como as pessoas vivenciavam o cristianismo. 

Alardeia que somente através dela a salvação é a única saída. 

Ou então, como faz Edir Macedo, através do dízimo a prosperidade vem ao encontro do doador...

Que grande MENTIRA! 


Por meio da Igreja, de qualquer igreja, padre ou pastor, cardeal ou Papa é que não há salvação possível. Muito menos por meio do dízimo dado para uma igreja.

Os que lerem a Bíblia ou as antigas escrituras com um pouco de atenção, dar-se-ão conta, facilmente que, a Igreja Católica e o cristianismo de um modo geral, - como foi e é praticado, - está muito longe dos ensinamentos de Jesus.

Para ter Deus dentro de si e vivenciar os ensinamentos de Jesus, não é necessário pagar o dízimo nem freqüentar ou conviver com essas corjas de hipócritas que formam as Igrejas pelo mundo.

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, Gênesis 1:26, e a humanidade sequer percebe que não é inferior a Deus... Coríntios 1, 3:16 diz: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?

No entanto, a humanidade quer ser inferior a Deus... para ter a quem culpar dos próprios infortúnios e praticar exatamente o contrário do que está escrito no Livro que supostamente beija, jura e acredita... mas declara com orgulho que crê em Deus, contudo... hipocritamente ignora as partes difíceis de praticar ou inconvenientes para acreditar.

Quem realmente acredita em Deus não precisa de igreja ou de um homem de batina para servir-lhe de intermediário quando a Ele quiser se dirigir ou pedir ajuda.

Quem usa a Igreja ou qualquer dos seus funcionários para "chegar" até Deus, apenas corre o risco de ficar sem o seu dinheirinho, ter os joelhos esfolados, o cérebro lavado e, se for criança, provavelmente estuprada, corrompida e manipulada.

Se o ser humano não tiver Deus dentro de si, certamente não O encontrará numa igreja... E se O tiver, ao entrar numa igreja, Deus esperará na porta, do lado de fora.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O jornalismo abutre brasileiro.

Quem assiste pela TV às inundações que alagam algumas cidades do Brasil, – e tiver alguma memória, – certamente dar-se-á conta que as desgraças ocorrem sempre nos mesmos lugares.

Independente dos anos transcorridos até os rostos dos aflitos se assemelham. Não obstante, iguais e repetidas são as perguntas e comentários dos jornalistas.

E que perguntas! Autênticas pérolas da demagogia aplicada à informação.

Eis algumas que anotei:

– "Como se sente vendo sua casa destruída?”; ou,

– “A senhora sente dor por ter perdido sua família?”; ou,

– “Como vai ser sua vida, agora que perdeu tudo?”; ou,

– "É muita dor, não é?"; ou

– “É muito triste para a senhora?”; ou, a melhor de todas:

– “Como está seu coração?

O questionamento hipócrita desses jornalistas chega a ser criminoso. A TV Record e a TV Bandeirantes são campeãs absolutas... e ambas criticam a demagogia.

Obviamente, os respectivos diretores de jornalismo acreditam que perguntando dessa forma a audiência aumentará e o drama será sentido, não na carne, mas nas veias; e, de passo, almejam derrotar a TV Globo, igualmente demagógica. Portanto, os intitulados “repórteres” dessas emissoras perguntam tais imbecilidades para a câmara enquadrar o rosto do(a) entrevistado(a) à espera das lágrimas.

Se a pessoa resiste, a câmara não se importa de esperar alguns segundos. Se resiste muito, o repórter repete a pergunta.

Que gentalha! Que abutres escarafunchando sangue... Que falta de escrúpulos! Sobretudo, que falta de respeito com as pessoas que perderam tudo... com as quais o repórteco só se preocupa para proporcionar drama para a telinha.

Não basta mostrar e comentar o fato, quase sempre naquele português analfabeto; num favelês repleto de faltas de concordâncias...

Será que esses jornalistas, de fundo de quintal, além de serem uns ignorantes do próprio idioma, esperam que o(a) desabrigado(a), comece a rir da própria infelicidade? Ou que manifeste alívio por ver o barraco destruído?

Provavelmente esperam obter o “furo” de ver o pai que acabou de perder os filhos, rir à gargalhada.

Como todos os demais valores humanos, no Brasil a polaridade invertida é a constante. Parece até que as desgraças acontecem só para serem aproveitadas por esses abutres. Nenhum desses dejetos do jornalismo se preocupa em cobrar das autoridades as devidas providências para salvar a massa enorme de infelizes pendurados nos morros.

O importante é o drama e, ao cair da noite, um programa bombástico para debater soluções... que morrem no encerramento.

Assim é o Brasil da corrupção, do mentiroso Lula da Silva, do jornalismo marrom e das mesmas tragédias repetidas ano após ano... sem que as autoridades façam alguma coisa para corrigir... e... sobretudo... sem que a imprensa se empenhe em cobrar permanentemente as soluções necessárias.


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