Translate

sábado, 27 de julho de 2013

Brasil, um saco de carvão onde ficou impossível tirar farinha branca.

O Brasil chegou a um estado social e econômico, de tal magnitude caótica, que são os analfabetos funcionais, junto aos ignorantes políticos, aos iletrados de nascença e à bandidagem em geral, conjunto mais conhecido como "maioria silenciosa”, os que decidem o destino da nação através dos seus votos; votos de cabresto, dados na sua maioria com a mão no bolso... para um sistema eleitoral eletrônico pra lá de suspeito e duvidoso.

Com a chegada do petismo ao governo, essa “maioria silenciosa” tem sido farta e eficazmente alimentada pela infantilização e imbecilidade oriunda de Bolsas Esmolas e das comunicações sociais devidamente pautadas para o efeito... seja através das redes de Televisão, onde predomina a constância quase criminosa da Rede Globo...; seja por meio da propaganda divulgada pelos partidos políticos, ou pelos discursos prosélitos da presidente brasileira e de seus ministros, figuraças que mais se assemelham a uma caterva alborqueira... do que a funcionários sérios, que deveriam ser sérios num Estado soberano que se autodefine como democrático.

Fosse isso pouco, o poder financeiro, melhor dizer, o sacro-santo poder financeiro tupiniquim, auxiliado por uma imprensa adesista, abécula e corrupta, onde até os supostos grandes nomes do jornalismo sucumbiram ao metal sonante, criou e impôs a estupidez funcional, caracterizada pela imposição de modelos que privilegiam a esterilidade da vida intelectual negando a reflexão sobre as conseqüências futuras na vida do cidadão comum.

Quando o nazismo foi implantado na Alemanha o método usado foi o mesmo... semelhante até nas manifestações e vandalismos como os que estão a ocorrer em várias capitais brasileiras.

Quantos partidos políticos existem oficialmente no Brasil? Trinta? Quantos desses poderemos definir como Partidos... Realmente Políticos? E dos que sobrarem, quantos efetivamente se esforçam por atuar em prol dos interesses sociais e cívicos dos cidadãos que neles votam?  

Vinte anos antes da revolução americana, Edmund Burke escreveu: "nenhuma paixão priva a mente com tanta eficácia, de todos os seus poderes de raciocínio, como o medo".

Qualquer brasileiro, com mais de dois neurônios saudáveis, sente um respeito muito grande pela ameaça que o medo supõe para a razão. Em circunstâncias adequadas o medo pode desencadear a tentação de entregar a liberdade a qualquer demagogo que prometa, em troca, força e segurança.

As UPPs instaladas nas favelas do Rio de Janeiro são um exemplo... sem efeitos práticos.

As várias tentativas petistas para controlar a mídia, o Ministério Público, (até agora, felizmente, todas em vão), são outro exemplo.

Portanto, dado o estado de convulsão social persistente no Brasil, é possível concluir que quando o medo aparta a razão, o resultado costuma ser o ódio e o fracionamento irracional.

Na idade média a igreja católica temia as bruxas e queimava mulheres...

No Rio de Janeiro e em São Paulo depredam-se lojas de grifes e agências bancárias, rouba-se qualquer coisa, assalta-se qualquer um e mata-se por míseros trocados...

Qualquer país com dirigentes, digamos, mediamente inteligentes, triunfa e define o seu caráter ao determinar a estratégia a utilizar para desafiar o desconhecido e enfrentar o medo. O sucesso, obviamente, depende da qualidade da liderança.

No caso do Brasil, com uma líder incompetente rodeada de conselheiros todavia mais ineptos, −  a explorar os temores do povão, encaminhando-o a direções insensatas, (plebiscitos tirados do sutiã, contratação inconstitucional de médicos estrangeiros, programas de crescimento que não saem do papel ou transbordam fraudes por todos os lados), o medo inato do cidadão brasileiro converteu-se por fim numa força desenfreada que está se auto-perpetuando; que está a consumir o resto da vontade, por si fraca, do país e a enfraquecer ainda mais o caráter nacional, além de desviar a atenção das ameaças autênticas e semear a confusão acerca das verdadeiras decisões que a nação deveria tomar de maneira constante sobre o seu futuro.

Em outras palavras, dez anos de governo petista fisiológico, de assistencialismo despampanado e de corrupção absolutamente sistêmica transformaram o Brasil numa carvoaria...

E como diz o adágio, de saco de carvão não sai farinha branca.


Comentários: Para enviar por E-mail clique «AQUI»



x