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sexta-feira, 6 de julho de 2007

Brasil, país de escândalos e povo sem vergonha na cara!

A Página da Wikipédia intitulada "Lista de escândalos de corrupção no Brasil", de Geisel para cá:

No governo Geisel (1974-1979), a Wikipédia aponta 10 escândalos;


No governo de Figueiredo (1979-1985), a Wikipédia aponta 11 escândalos;


No governo Sarney (1985-1990), o recorde negativo: 6 escândalos. [Engraçado: na época, tinha-se a sensação de um por dia].


No governo Collor (1990-1992), as coisas começam a esquentar: 19 escândalos.


No governo Itamar (1992-1994), para quem sente saudades dele, surgiram 31 escândalos.

Os campeões de escândalos são:

O governo do FHC, sovaco de cobra, (1995-2002) emplacou 44 escândalos;
e o governo do Lula, sapão apedeuta (desde 2003) é o grande campeão com 101 escândalos.

Detalhe, a Wikipédia ainda não incluiu a Operação Xeque-Mate, mas segue a contagem.

Isto só é possível, neste país de trigésima quinta categoria, porque o povo permite, já que não tem mesmo vergonha na cara, nem amor pela pátria. Afinal, não dizem por aí que o político é o digno reflexo do povo que o elege? Tenho certeza que a Wikipédia computará 200 escândalos até ao final do governo do adorado Lula.

Foi o sapão quem desintegrou a autoridade do ministério da aeronáutica!

Agora o remédio será muito mais amargo!

Da Eliane Catanhede – Jornal Folha de SP

Em novembro, Lula desautorizou o Comando da Aeronáutica e mandou os ministros da Defesa e do Trabalho negociarem com os sargentos que lideravam a operação tartaruga no controle de tráfego aéreo como se sindicalistas fossem. Não são. Em 30 de março, quando o movimento já era um sucesso e parou os aeroportos de todo o país, Lula impediu que o novo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, desse ordem de prisão aos controladores.

O hipotético modelo populista.

Trechos do artigo de Marcos Aguinis

Nenhum regime populista conseguiu (ou quis seriamente) acabar, por completo, com a pobreza, estimular uma educação aberta, ou desmontar o fanatismo. Seus programas não se voltam para o desenvolvimento sustentável e firme. Não lhe interessam nem os direitos individuais, nem a majestade das instituições republicanas. Ao contrário, exagera o assistencialismo mendicante, impõe doutrinas tendenciosas e exalta diversos tipos de animosidade para conseguir a adesão de multidões desprotegidas, exploradas, ressentidas ou perturbadas pela confusão. O mexicano Enrique Krause assegura que nunca falta o personalismo, porque o partido ou o movimento se constrói em torno de uma figura providencial. O líder é um demagogo, porque se acomoda, mente, adula e desacredita, segundo convenha ao crescimento de seu poder.


Não há regime populista que tolere a absoluta liberdade de imprensa. O modelo populista identifica os fundos do Estado com os fundos do Governo ou - pior ainda - fundos dos que tem a manejo do poder. Usa-os de maneira discricionária para submeter opositores, cooptar vontades e fazer propaganda. Também não faltam as alianças com a "burguesia nacional", ou com os "empresários patriotas", ou sejam, aqueles que preferem subornar funcionários para obter privilégios, em lugar de produzir de forma realmente competitiva.

Também pertence a esse modelo seu desdém para com a ordem legal. A lei é apenas um traje que se ajusta de acordo com o gosto e a medida. Está claro que o modelo populista não aceita a alternância, mas sim quer permanecer aparafusado ao trono. Reeleição ilimitada ou presidência vitalícia. A todas essas características não lhe falta o cultivo da utopia. Ou seja, a promessa de que se avança na direção de um futuro esplendido. É uma ilusão, que se prepara com tenacidade, o mesmo que atribuir a culpa a outros e ao passado para encobrir a ineficiência da gestão atual e disfarçar os sintomas da deterioração. A hipnose de repetir, que se lograram resultados brilhantes com este modelo populista e que serão ainda melhores, não deixa de perturbar e convencer. Enquanto nos resignamos à mediocridade de continuar navegando sem rumo.

A verdade é que o culto da personalidade - em torno da qual se constrói quase tudo -, a ausência de controles republicanos, a instabilidade jurídica, a falta de visão estratégica, a crescente crispação de ódio e o objetivo excludente de manter-se no poder a todo custo sabotam o progresso real. Com semelhante clima, não se podem esperar investimentos genuínos e caudalosos.

Seu vôo atrasou? Receba indenização!

O blog democrata (www.blogdemocrata.com.br) fornece formulário-modelo para que vítimas do apagão aéreo possam abrir ação na Justiça, contra a União e a Infraero, reivindicando indenização por danos morais e materiais. 

A indenização pode ter valor de até 60 salários mínimos, ou o equivalente a R$ 22.800,00.

O caminho dos passageiros prejudicados é o Juizado Especial Federal (JEF) dos municípios. "Segundo o que dispõem os artigos 6º, VI e VII e 14 (caput) do Código de Defesa do Consumidor, assim como a Constituição Federal, a União tem de suportar a pena de indenizá-lo por danos patrimoniais e morais".

Qué, qué isso Lula?!


do Ex-Blog do Cesar Maia:



Em boa parte dos casos, a justiça decide apenas qual a pena. Não, haver ou não condenação. Aliás, é assim em todos os crimes com flagrante. Esses marginais que espancaram a trabalhadora doméstica? Ainda não foram condenados. Servem como exemplo, Lula? Pare de falar besteira. O que antes passava como arroubos e improvisações, cinco anos depois é grotesco. Vai se perdendo o respeito!

Pesquisas são terrenos minados... Para os AÇODADOS!

Do Ex-Blog do Cesar Maia

1. Mais pesquisas publicadas, mais uma comemoração dos amigos de Lula e mais uma divulgação lúdica. As pesquisas sempre dizem mais no que tem por dentro, nos cruzamentos e nas séries que nas perguntas formais.

2. O eleitor, quando responde a uma pesquisa política, tem sempre na cabeça uma equação de primeiro grau: quem entraria em seu lugar? Mesmo longe da eleição. Um presidente ou governador/prefeito de grande Estado ou Cidade tem sua avaliação sempre relacionada com a alternativa a ele. E existindo essa alternativa, a carga da crítica aumenta, mesmo que essa alternativa fique calada. É como se o eleitor se sentisse como parte de uma força expressiva. É sinérgico.

3. As pesquisas -no que tem por dentro e nos cruzamentos- vão mostrando o governo Lula e Lula num processo de desgaste crescente, que ainda não se traduz em sua avaliação pessoal. É como se um edifício estivesse com rachaduras internas, mas as paredes onde elas estão fossem repintadas e por fora se vê um prédio sólido. Os sinais vindos das pesquisas são evidentes, tanto em relação a funções básicas de governo -saúde, segurança...- quanto ao comportamento do presidente (Vavá, etc...). Os analistas dizem: Lula resiste. Na verdade resiste externamente e faz água internamente.

4. A metástase de opinião pública, ou é impulsionada por uma explosão, ou se dá de forma progressiva. Por isso quando se publicam gráficos de pesquisa em série, pode-se notar as curvas de tendências. Por que o último ponto não é igual ao ponto do meio? Porque o processo de contaminação de opinião pública é progressivo. Lula vai se livrando dos problemas e jogando-os às feras: Delúbio, Dirceu, aloprados, Vavá... Mas novas rachaduras vão surgindo.

5. As últimas duas pesquisas nacionais -CNT e DEM- mostraram que o impacto do bolsa família é decrescente. Natural, pois quando se recebe pela primeira vez, se vibra. Mas meses depois se quer mais. Afinal 30 ou 50 reais não são o sonho de consumo de ninguém. Esta curva dos gastos assistenciais dos governos populistas é mais que conhecida. Vai se exaurindo no tempo. Hoje -garantidamente- as respostas cruzadas sobre a economia dão mais vitalidade ao governo Lula que o bolsa-família.

6. Os jornais dizem que os governadores -da base do governo- de outros Estados estão enciumados com os lançamentos do PAC no sudeste. Mas por que no Sudeste, deveriam se perguntar? Pelas razões acima, seja por reflexão, seja por intuição, seja por coincidência.

7. Se a oposição ler corretamente as pesquisas verá que este processo metástico já está iniciado desde 2005. Mas o edifício não cai sozinho em curto prazo se as rachaduras não aumentarem. Para isso a oposição deve conhecer as rachaduras e trabalhar sobre elas. E personalizar alternativas. Os governadores se inibem por sua condição. Se continuarem vão entrar novos personagens, por fora e o bom comportamento deles, será o desastre para eles em 2008.

8. O talento de Blair resistiu até o ponto que surgiu uma alternativa (David Cameron) hábil e contundente. Foi esta alternativa que ampliou as rachaduras. Sem ela não haveria Iraque que desmontasse Blair. As eleições de 2005 continham todos estes elementos. Diziam: - voto em Blair, mas estou doido para me livrar dele. É o que já dizem as pesquisas. Para leitores atentos.


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