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segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A festa no inferno LULA

Por Maria das Dores

Um infeliz pecador morreu e foi parar na porta do Inferno. Lá um capetinha auxiliar sem nenhuma expressão lhe fez a seguinte pergunta:

– Você quer ir pro inferno do brasileiro Lula ou pro inferno do americano Bush?

E o infeliz, pergunta:
– Qual é a diferença?

– Bom, existe um muro que separa os dois infernos. No inferno do Sr. Lula, você terá que comer uma lata de 3 Kg de merda no café da manhã, no almoço, no café da tarde e no jantar. Depois o diabo te espeta enquanto te leva ao fogo infernal, pois é lá que você irá passar as noites. No inferno do Sr. Bush, é igual, só que ao invés de uma lata, você terá que comer somente uma colherinha de chá.

O infeliz não pensou duas vezes, e foi correndo pro inferno americano. Chegando lá, reparou que estavam todos cabisbaixos e tristes. Enquanto isso, no outro lado do muro, o pagode rolava solto, muitas mulatas, muito samba no pé, gargalhadas, enfim, uma festa muito animada. Não se contendo, o infeliz sobe no muro e chama alguém:

– Ei! Como vocês conseguem festejar? Aqui o pessoal come uma colherinha de merda e vive triste, enquanto vocês que comem várias latas de 3 kg por dia tão nessa alegria toda.

- Bom, cara, se toca... essa porra aqui é Brasil. Um dia falta lata... No outro falta merda... No outro, o diabo não vem... No outro é feriado... No outro, falta lenha para o fogo... E assim vai... E é só festa. De MERDA mesmo, aqui, só o presidente...!

sábado, 1 de setembro de 2007

Vivendo e aprendendo:

Se mexer, pertence à Biologia;
Se feder, pertence à Química;
Se não funcionar, pertence à Física;
Se ninguém entende, é Matemática;
Se não faz sentido é Economia ou Psicologia;
Se não mexe, não fede, não funciona, e ninguém entende nem faz sentido, é Informática...

CURIOSIDADE:

Para quem ainda tem dificuldade de saber a diferença entre Software e Hardware:
Software é a parte que você xinga.
Hardware é a parte que você chuta.

Caminhos

Mensagem de um amigo meu para uma amiga minha, ambos leitores queridos deste blog, mas que não se falam.

Em alguns momentos das nossas vidas em comum, tenho observado o teu choro enquanto conversamos. 

Às vezes lembras de tudo o que já te aconteceu e do que já aconteceu entre nós.... e parece que ficas tonta, como se o chão te faltasse.... Quando observo isso, fico-me perguntando porque sofres tanto? 

Será que por algum motivo desconhecido a boa fortuna escolheu caminhos distantes dos teus? Será que todos os contratempos a ti destinados resolveram acontecer de uma só vez? Pelo menos nestes dois anos que te conheço? — Realmente é difícil viver assim!

Sempre me pergunto, se não estarei sendo eu o causador de tanto infortúnio pessoal teu. Contudo, por mais que queira imputar-me tal culpabilidade, olhando a tua vida e a minha... esse ônus não tem sentido.


Sabes porquê? Não percebes o que acontece com as lágrimas que derramas? Olha com atenção. Não conheço o teu passado distante, mas algo do teu presente, diz-me que não foi muito diferente.

O Gnomo-mestre, que reunia folhas numa pequena cabaça, olhou para o aprendiz e disse:

– Meu pequeno Jacinto, percebes o que acontece com as lágrimas que derramas?

– Como assim Senhor, eu não compreendo o que dizes.

Apontando para algumas áreas da mata, o velho e experiente gnomo respondeu:

– Olha com atenção. Por todo o caminho espalham-se flores justamente nos lugares onde tens vertido teu pranto. Tuas lágrimas mágicas têm feito brotar lírios, papoulas e perfumadas alfazemas nos lugares onde caem.

Jacinto olhou ao redor e falou demonstrando admiração e um certo aborrecimento:

– Mas então... quer dizer que o meu destino é sofrer para fazer a floresta se encher de cor e perfume? É preciso que meu coração morra aos poucos para a Natureza se encher de vida? Isso não é justo?

Com toda a tranqüilidade, o Gnomo-mestre respondeu:

– Os olhos vêem o que querem ver. O coração sente o que quer sentir. Então é essa a interpretação que fazes? Se o teu sofrer, meu pequeno, faz brotarem as flores mais belas, o que poderia então surgir do teu sorriso luminoso? 


Se transformas o verde da floresta num tapete multicolorido quando choras, o que poderia acontecer no momento em que espalhasses a alegria? 

Não será esse o momento de mudar a semente que espalhas? Percebes o poder que tens nas mãos? 

A dor cumpre o seu papel e tem sua razão de ser. Sim, deve ser vista. 

Mas os olhos não podem se fixar nela por muito tempo, senão perdem a chance de ver o crescimento que ela própria fez acontecer.

As orelhas do gnomo Jacinto se movimentavam enquanto recebiam as preciosas orientações do sábio, como se não quisessem deixar escapar uma única palavra. 


Seus olhos, agora mais atentos, notaram que uma luz começava a brilhar em seu peito. Teve vontade de sorrir mas estava difícil, uma vez que sua boca tinha perdido esse hábito. Portanto fez um esforço e logo, logo, seus dentes estavam à mostra.

Foi aí que algo incrível aconteceu: quanto mais ele ria mais crescia. Crescia e crescia. Quem jamais poderia imaginar que Jacinto era um gigante? 


Aquele pequeno gnomo era agora um gigante grandalhão e sorridente. 

Ele continuou rindo e sua risada ecoava nas montanhas e se transformava em música; musica mágica que curava os passarinhos feridos e as plantinhas doentes.

De uma hora para outra a floresta era só brilho e festa.

Jacinto procurou o Gnomo-mestre para agradecer, mas não conseguia mais enxergá-lo. E foi então que, fechando os olhos, ouviu uma voz que dizia:

"Há e sempre haverá uma forma mais doce de viver. O sofrimento, no momento em que é percebido como sofrimento, já está no ponto derradeiro da sua função e precisa ser substituído por uma outra semente. 


Agradeça as lágrimas do passado e diga-lhes adeus. 

O momento agora é de focalizar os sorrisos do futuro. Há e sempre haverá uma forma mais doce de viver”.

Para ser vagabundo

Texto de Orlando Tosetto Junior - São Paulo

Para ser vagabundo é preciso perder toda vontade de correr. Vagabundo não corre nunca, nem pela própria saúde. Vagabundo ri da tal "geração saúde" - porque vagabundo não tem saúde, nem quer. 


Vagabundo quer vagabundar: engordar, andar devagar, espiar tudo e não ter que fazer nada. Morte de vagabundo é sempre de infarte, em parte porque coração de vagabundo trabalha mais: bate menos, mas sente as coisas que só ele.

Para ser vagabundo é preciso tempo. O fazer nada só faz sentido ao longo do tempo. Tempo de esperar aparecer alguém que faça companhia; tempo de esperar uma mulher bonita passar; tempo de gelar o chope; tempo de sair o sol; tempo de vir um ocaso arrebatador; tempo da gente lembrar de um motivo para ficar triste; tempo daquele perfume lá da esquina vir se arrastando até o nosso nariz; tempo da gente achar que não vai morrer nunca, e ao mesmo tempo achar que não é muito certo continuar vivo. 


Tempo também pra pensar um monte de besteiras. Idéia louca quem tem é vagabundo. Quem senão vagabundo ia inventar de subir escada rolante que desce?

Para ser vagabundo é preciso olho. Porque vagabundo olha tudo. Vagabundo é como coruja, presta uma atenção danada às coisas. Tem que ter olho de águia para ver, antes de todo mundo, aquela bunda, aquele sorriso, aquele atropelamento, aquela pessoa desabando na calçada vítima de ataque, pileque ou tristeza. Olho aberto pra tudo, especialmente pras curvas do vento.

Para ser vagabundo é preciso não ter programa. Já repararam que vagabundo não vai a lugar nenhum? 


Vagabundo não viu o último arrasa-quarteirão; não leu o último best-seller; não foi àquela praia em que todo mundo está indo; não viu o tal programa de TV que todos estão vendo, nem ouviu o último sucesso que todo mundo está cantando. Quando o vagabundo chega lá, já mudou tudo. 

O vagabundo está sempre low-to-date. E quando a gente fala, faz cara de sono. É por isso que o vagabundo parece atemporal. Vagabundo está sempre com o assunto atrasado. O vagabundo, coitado, nasceu "da antiga".

Aliás, pra ser vagabundo é preciso até ser contra as vogas. Nem que por letargia. 


Hoje em dia, por exemplo, em que todo mundo está se matando para aprender a gerenciar, o vagabundo é um desgovernado. 

Quando todos correm pra arrumar as coisas em seus lugares, o vagabundo perde os chinelos. Na época da internet, ele ouve rádio (na época do rádio, lia jornal; na do jornal, repassava fofocas). 

Quando todos andam limpos e perfumados, o vagabundo esquece banhos e perde dentes. Quando todos têm carro, vagabundo continua a pé, até como desculpa pra não ir.

Pra ser vagabundo é preciso sorrir pouco. Gente alegre trabalha, essa é a triste verdade. Assim como os sofredores, os patéticos, os Antígonos e Hamletos. Gargalhou ou se matou, pode conferir: é trabalhador. Já o vagabundo fica flanando, tristinho, se abanando.

Pra ser vagabundo é preciso não ter convicção nenhuma, nem a da vagabundagem - a ela o vagabundo chega como um náufrago, arrastado. Pro vagabundo tudo sempre pode ser. O vagabundo acha difícil, mas não nega; acha que dá, mas também não afirma. Com vagabundo é tudo na base do "veremos".

Pra ser vagabundo é preciso amar demais uma mulher, uma mulher com quem ele não está.


Vagabundo sofre e repuxa a boca por amor. Acende cigarro pensando nela; entorna álcool pensando nela; só vê poente pensando nela. 

Quando acontece dela chegar, todo mundo olha pro vagabundo. Depois que ela vai, ele diz: "não é essa, é outra". E segue sofrendo.

Pra ser vagabundo é preciso sempre saber o que fazer. Planejar o nada, e, quando se levantar, ter destino certo. A casa, a rua, a vida, a morte, a privada. Vagabundo é meticuloso na mijada descansada, é científico no subir o zíper, é religioso na olhada desconsolada e comprida que dá ao espelho.

Pra ser vagabundo é preciso, fundamentalmente, não se deixar arrastar. O negócio de vagabundo é ficar. Que vão os outros, que vão pra lá duma vez, que atrás deles o vagabundo manda o olhar, um suspiro, um sei lá o quê. Mas ir, não vai.

Enfim, pra ser vagabundo é preciso observar rigidamente o protocolo. Um protocolo fácil de saída, mas melancólico ao longo das tardes empilhadas. 


É preciso um heroísmo, uma humildade de santo, uma vocação tenaz de anonimato. Porque vagabundo só é exaltado pelo amigo famoso, aquele que trabalha e diz pro vagabundo: "certo está você, viu?". Ele vê, vagabundo vê. E, olho perdido no horizonte, vagabundo sonha com a tarde perfeita, o vento perfeito, a súbita revelação da verdade eclesiástica: Deus põe, o homem dispõe, e o vagabundo desfruta. E arrasta os passos pelo mundo, humano como todos, vivo como todos, sem esperanças como todos.

Pra ser vagabundo é preciso ser gente.

Pegando intimidade com ele

[o texto que você vai ler é um plágio. Por favor, leia o meu comentário abaixo. Se você souber o nome da autora e/ou possuir o texto original, ficarei muito grato se me informar.]

Aprendi a rezar, muito novinho, antes mesmo de ler. Minha vó ensinou. E dizia, meu netinho, reze todas as noites, porque assim Deus já vai pegando intimidade. Quando você for adulto, vai ter zilhões de problemas, e vai precisar muito dos amigos para ajudar a resolver tudo. Deus é um amigo e tanto.

Quando ia chegando a hora de dormir, o pânico ia batendo. Era muita coisa. Parar de brincar, escovar os dentes, colocar o pijama, deitar, fazer o sinal da cruz (lembrando que o primeiro lado é o esquerdo!), dizer todas aquelas palavras decoradas, pensar em ter mil problemas dali a alguns anos, e ainda pedir intermináveis desculpas ao tal de Deus.

A parte das desculpas era, sem dúvida, a pior de todas. Primeiro, porque tinha aquela coisa de pecado. E eu nunca sabia o que era aquilo. Então, somavam-se as desculpas: pelos pecados, e por não saber direito o que eram os pecados.

Segundo, porque eu sempre me sentia um pouquinho ridículo por pensar na remota (ou não?) possibilidade de ter passado aquele tempo todo falando, de fato, sozinho. E se Deus não existisse? Perdão, Deusinho querido, por cogitar esta estúpida hipótese. Mas, que a hipótese existe, lá isso é verdade. E vá me desculpar (de novo!), no caso de você, Deus, também existir.

Até aí, tudo bem. Dúvidas, desculpas, pedidos, frases decoradas, e até algum agradecimento. Enfim, eu acabava conseguindo adormecer. Mas a coisa foi ficando feia, de verdade, quando eu achei melhor começar a me desculpar pelas palavras que dizia nas orações. Achava tudo aquilo muito complicado, e começou a ser assustador quando decidi pensar a respeito.

Ave Maria. Maria era a mãe de Jesus; disso eu sabia. Mas começar chamando a mulher de ave é que não me agradava. Ave não era pinto, galinha, pato e pombo? Vai que a moça se ofende. Se o negócio era pegar amizade com Deus, não era muito inteligente sair dizendo desaforos para o pessoal dele. Eu, pelo menos, não gosto que falem dos meus amigos.

Cheia de graça. Acabei de ofender, agora digo que a mulher é engraçada. Nem a conheço. A vó disse que rezar é conversar com Deus, mas será que não tinha um papinho mais leve para iniciar? Tudo muito estranho nesta reza.

O Senhor é convosco, então, eu dizia bem baixinho, torcendo para que ele não ouvisse. Sabe lá o que significa convosco, e eu dizendo que Deus era isso. A propósito, a conversa não era com a mãe de Jesus? Não entendi a mudança brusca de assunto.

Depois eu dizia que bendita sois vós entre as mulheres, e isso eu mais ou menos entendia como uma homenagem às vós (plural de vó), que ensinavam as crianças a rezarem. Tudo bem.

E bendito, também, era o fruto do vosso ventre Jesus. Como eu dizia com essa (sem essa!) pontuação, parecia algo como, que bacana, a sua barriga Jesus (isso é o nome da barriga dela?) dá frutos. Banana, maçã, uva, etc.; aí vai do gosto do freguês.

Santa Maria (será a mesma que eu chamei de ave antes?), mãe de Deus (não era mãe de Jesus?, os dois são irmãos?), rogai por nós, pecadores (tomara que rogai seja coisa boa, porque pecadores eu já sei que não é), agora e na hora de nossa morte. Como assim, na hora de nossa morte? Morre todo mundo junto? Achei que ia morrendo um por um.

Quando chegava no amém, que eu sabia que significava assim seja, eu já estava fortemente inclinado a não pronunciar a palavrinha mágica. Mas dizia, bem rapidinho, um amenzinho tímido, cochichado, cheio de receios.

Depois, começava a me desculpar por tudo aquilo. Olha, o senhor vai me perdoar aí, eu não quis ofender ninguém. Foi a minha avó que disse essas coisas todas, e mandou que eu fosse repetindo, mas garanto ao senhor que também ela não fez por mal.

No fim das contas, embora o ritual todo estivesse cada vez mais demorado, eu terminava quase certo de que Deus, caso existisse, não me castigaria por dizer tantas bobagens. E, se não existisse, não teria moral nenhuma para falar de mim - afinal, quem passa tantos anos enganando todo mundo que existe, que protege, que ajuda, que isso e aquilo, não tem nada que condenar um menino só porque ele diz meia-dúzia de asneiras antes de dormir. Ouviu bem, seu Deus? E Tchau, que amanhã cedo eu tenho aula, não posso ficar a noite toda aqui, de conversinhas com alguém que eu nem sei se existe.

Na noite seguinte, tudo de novo. E assim fui pegando intimidade com ele, que vem se mostrando até muito gente fina comigo. Aliás, cá entre nós, não conheço melhor maneira de ficar íntimo de alguém do que dar (e receber) algumas xingadinhas. De leve. Experimente!

O texto acima foi enviado pela leitora deste blog que usa o nick ou o nome “Ticiana’s”, de quem nada sei. 

Lamentavelmente não informa o autor! 

E o mais grave, este texto que já era conhecido por mim, tem o gênero modificado para o masculino, quando, no original era feminino, pois foi escrito por uma mulher.

Explico: o texto original foi ganhador [2º. ou 3º. Lugar], de um dos concurso da DirecTV em outubro de 2000, se não me falha a memória. Eu fui um dos jurados, razão pela qual posso testemunhar. Infelizmente, não lembro mais o nome da autora e tampouco guardei registros da época, fato que lamento profundamente. 

Contudo, recordo bem que foi escrito por uma mulher e quero, com estas palavras, comprovar que, apesar de acreditar na boa fé de “Ticiana’s” e agradecer a sua contribuição a este blog, fico absolutamente indignado e furioso com a onda de plágios, cada vez mais grassantes, que estão a acontecer no Brasil. 

Eu mesmo tenho sido vítima dessa prática espúria de gente sem caráter e sem vergonha na cara.

No espaço de um mês este já é o terceiro texto que recebo originado de concursos da DirecTV. Estranhamente, como todos sabem, essa TV por satélite deixou de existir, pois foi absorvida pela SKY que estava à beira da falência. 

Entretanto, não sei por que razão, textos como esses invadiram a Net. Também não entendo porque são adulterados; seja no título, como um deles que me foi enviado e não publiquei; ou no gênero, tal como o presente; ou na forma, como o terceiro que recebi e deletei.

Só posso acreditar que coisas assim só acontecem porque existem pessoas sem honra e, por suas debilidades pessoais, utilizam-se desses plágios numa tentativa de se auto-promoverem pela mitomania que possuem ou pelo onirismo de serem algo, quando, na verdade, não passam de lixo.

É o mesmo fenômeno que vejo na idolatria a brasileiros que apenas nasceram no Brasil e se afamam no exterior. 

Tipo Ayrton Senna, Fernando Vieira de Mello, etc., que procuraram carreiras lá fora, nas quais, por alguma razão se destacaram, e são transformados em heróis nacionais, neste país de qüinquagésima categoria que se chama Brasil. 

Pelo país, essas pessoas nada fizeram, entretanto são idolatrados aqui.

Sem dúvida alguma o Brasil carece de amor próprio. Procura próceres em cada esquina, porque aqui não os há. 

Em vez de incentivar e/ou valorizar quem se destaca, prefere plagiar a seu próprio nome. Em vez de idolatrar quem aqui luta, prefere admirar quem procurou sobreviver lá fora. O brasileiro, homem ou mulher, tem uma índole invejosa, mesquinha e suja. 

Que desgraça eu ter nascido e viver aqui, em meio a pessoas de tão abomináveis maneiras e tão anti-patriotas.

É o IPEA que diz:

Para ler o texto completo no site do Ipea, clique aqui.

Resumo:

O Brasil se caracteriza por um altíssimo nível de repetência. Apenas Angola tem taxas tão altas quanto as brasileiras. As evidências qualitativa e quantitativa estabelecendo um elo entre a repetência e a evasão escolar são extensas. No entanto, há pouca discussão no Brasil sobre o impacto da repetência no contexto internacional”.

“O objetivo deste texto é usar os dados de duas avaliações internacionais - em matemática e ciências (Trends in International Mathematics and Science Study, Timss) e em leitura (Progress in International Reading Literacy Study, PIRLS) - para estimar em que medida as políticas de combate à repetência têm impactos negativos sobre o desempenho em testes padronizados”.

“Para estimar este impacto, usei tanto comparações univariadas dos resultados de países com diversas políticas com relação à progressão continuada, como também análise de regressão na qual cada país representa uma unidade”.

“Os resultados mostram que as políticas de progressão continuada não exercem qualquer impacto negativo sobre o desempenho escolar dos alunos. Ao contrário, verifica-se um impacto positivo de políticas de progressão continuada sobre os resultados dos exames, embora estes não sejam significativos devido ao baixo número de observações na amostra”.


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