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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Entre lobos é preciso uivar de vez em quando.

Não sei porque recordo sucessivamente as palavras de Voltaire,   que dão título a este texto,   quando leio sobre os aulidos histriônicos que ocorrem no Brasil, geralmente protagonizados pelos mesmos lobos de sempre. Criaturas abjetas, ferozes, que deveriam estar numa prisão, trancafiados a sete chaves, em vez de pulularem impunemente pelos corredores e salões políticos do governo e da sociedade...

Sociedade que neles vota e aplaude entusiasticamente com o ânimo que a imbecilidade recorrente proporciona.

Quase instintivamente, também sempre questiono por onde andarão os oitenta e seis bilhões de neurônios dos brasileiros, que, supostamente, segundo alguns cientistas, todos os seres humanos possuem...

Talvez andem de braço dado com outros infindáveis bilhões, estes de Reais, surrupiados da educação, da saúde, do saneamento básico...

Entretanto, no campo da neurociência, até da genética bio-molecular, estudos avançados demonstram o contrário. Aparentemente, segundo os autores dessas pesquisas, nem todos os seres humanos nascem com a mesma quantidade de neurônios.

Parece ser o caso dos brasileiros.

Pelo menos, da maioria esmagadora dos brasileiros! Haja visto a escassez de neurônios, realmente assustadora, queanos, no seu conjunto, vêm demonstrando... principalmente no aproveitamento escolar, no gerenciamento de suas vidas apoucadas, nos atos e ações políticas e, conseqüentemente, no afundamento da economia nacional.

Tanto assim é que os bilhões de Reais roubados superam em muito os neurônios que nunca tiveram.

Não obstante, alguns estudiosos da neurologia brasileira, medalhões brasileiros por suposto, cujos nomes irrelevantes são neste texto, definem a sociedade nacional como padecente do mal de Witzelsucht; isto é, de uma doença psiquiátrica relacionada com a lesão no lobo frontal do cérebro, em que se observa no enfermo uma compulsão para o gracejo, para condutas absurdas e atos irresponsáveis.

Devem ter razão, suponho.

Nas cinco décadas que passei no Brasil fiquei absolutamente convencido que a maioria dos brasileiros que conheci e até com quem convivi tinha alguma lesão no lobo frontal.

Afinal de contas é sobejamente conhecida a compulsão dos brasileiros para transformar e converter tudo em piada; riem-se de tudo, até das próprias desgraças... que são muitas e repetidas.

E o Brasil, por si mesmo, queiramos ou não, é o país da piada pronta... Basta ver os inúmeros exemplos dados pelos sucessivos governantes desde a sua independência de Portugal... como até pela Constituição vigente que possuem, cujo texto, fraudado descaradamente no seu nascedouro, é a epítome da piada pronta para consumo; isto é, para ser desrespeitada e manipulada a bel-prazer por qualquer truão de turno no palácio da Alvorada.

Entretanto, dizer que o Brasil é um país de burros seria tampar o sol com a peneira. De fato, se verdade fosse, seria até um elogio.

Ao se amenizar a falta de neurônios dos brasileiros ou, ludicamente, defini-los como sofredores do mal de Witzelsucht, poder-se-ia até dizer que o Brasil é um país de insensatos...

Mas não! Nada disso. Longe disso! Jacaré por lá nada de costas.

O Brasil é o país da iniqüidade. É perverso! Tanto no modo de vida, como na convivência social.

Por imperam a maldade assassina, a ignorância recalcitrante e, sobretudo, as mentiras conscientes, constantes, permanentes... seja na voz ou na escrita de homens de costumes putrefatos, tipo José Dirceu, Lula da Silva, Sérgio Cabral ou Renan Calheiros... seja em mulheres andrógenas, desprovidas de caráter, de dignidade, de inteligência até de encantos,  à semelhança de Ideli Salvatti, Dilma Rousseff, Maria do Rosário ou Marilena Chauí... seja no jornalismo escrito ao estilo Elio Gaspari, ou radio-difundido nos moldes da CBN, comandada por Mariza Tavares, ou televisionado sob a batuta da TV Globo e copiado pelas demais emissoras... seja nos atos ou opiniões do cidadão comum ou do funcionário assalariado que paga sorridente os impostos mais altos do mundo, e deles ainda faz piada.

Como diria Nietzsche: “O mais malvado de todos é aquele que vive da desgraça alheia”. E nesse viver os brasileiros são mestres e os advogados brasileiros, doutores.

Tanto assim é que a essa malvadeza soma-se agora, pasme leitor, nada mais, nada menos do que a própria OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)... para também uivar e mostrar em conjunto o quanto é gulosamente predadora.

No Brasil é assim: Entre lobos é preciso uivar de vez em quando... e a OAB, - que desde o inicio do governo Lula (2003) perdeu o altruísmo e a isenção partidária que um dia a fez grande, - resolveu também abocanhar parte do botim.

Melhor dizer, com tantos bilhões mudando de bolso a diário, os atuais dirigentes da OAB também acharam por bem pactuar com a maior quadrilha que dominou o cenário político brasileiro: - O Partido dos Trabalhadores.

Leio no site do UOL (original em favelês «AQUI»). Abaixo a mesma reportagem com os erros ortográficos corrigidos. Volto a seguir:

POPULAÇÃO QUER REFORMA POLÍTICA , MOSTRA PESQUISA DA OAB/IBOPE

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contratou o Ibope para saber a avaliação da população sobre o tema da reforma política. De acordo com o levantamento, 85% são a favor da reforma política, sendo que 84% querem que as mudanças possam valer para as eleições de 2014.

Com a pesquisa, a OAB e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) querem acabar com a idéia de que as manifestações que tomaram conta do país em junho não têm relação com o tema reforma política.

Ainda de acordo com a sondagem, 92% disseram serem favoráveis à realização da reforma política por meio de projeto de lei de iniciativa popular.

A maioria da população (78%) também não aprova que empresas façam doações às campanhas políticas. Além disso, 80% defendem a imposição de limites de gastos para uso em campanhas eleitorais. Para 90%, a pena para caixa 2 de campanha deveria ser mais rigorosa.

A pesquisa também mostra que a população está disposta a mudar a forma de eleição dos deputados. A proposta de uma lista de propostas e candidatos recebeu 56% de apoio, enquanto 34% mostraram preferência pela maneira atual.

Perguntados posteriormente sobre quais temas receberiam votos caso fossem propostos em vez de candidatos, a saúde apareceu em com 56% das menções (respostas estimulada), seguida por educação, com 20% das menções.

A pesquisa tambémembasamento à proposta "Eleições Limpas", defendida pela OAB, MCCE e outras 70 entidades que têm um projeto de iniciativa popular para reforma política, que tem por base três eixos: o voto em propostas e depois em candidatos, o financiamento limitado de campanha e sem participação de empresas e a maior liberdade de imprensa na cobertura das eleições.

A pesquisa foi feita com 1.500 pessoas entre 27 a 30 de julho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Voltei:

Desta vez o IBOPE DES-CA-RA-DA-MEN-TE pesou na mão, sem peias..., sem pudor..., sem um pingo de decência informativa ou... respeito até pelo trabalho a que se dedica.

Também, pudera...

Com a esculhambação moral enraizada tão fortemente, norteando a sociedade brasileira, o IBOPE, empresa de tantas fraudes e enganos descobertos e comprovados, não teve qualquer objeção em obedecer MAIS UMA VEZ aos interesses partidários do contratante: - a OAB.  

Sequer se deu ao trabalho de fazer o que sempre faz: ajeitar os números para, pelo menos, parecerem razoavelmente palatáveis. (Conheça um pouco sobre o IBOPE e outras empresas de pesquisas brasileiras «AQUI»)

Portanto, para quem entende um pouco de enquetes mercadológicas e políticas, nem que a vaca tussa ou faça au au... ou... voe acima da baía da Guanabara, haverá maneira de acreditar nos resultados apresentados pelo IBOPE... ou dar-lhes qualquer credibilidade.

1.500 pessoas entrevistadas? Onde? Em que regiões? Qual a idade? Grau escolar?

Resultados como os apresentados por esse sedizente instituto de pesquisas podem ser obtidos mediante perguntas sectaristas, apresentadas de forma a induzir o(a) entrevistado(a) à resposta que se pretende obter. Tal prática, obviamente, torna uma pesquisa dessa natureza totalmente inválida.

Repare o leitor nos percentuais apresentados. São tão redondos e rechonchudos, que nem mesmo um desconhecedor da ignorância política dos brasileiros poderia acreditar.

Por outro lado, alguém que conheça  ainda que levemente  a capacidade de entendimento dos brasileiros em relação à política nacional, jamais poderia aceitar como sérios, ou razoáveis por aproximação, os percentuais apresentados pelo IBOPE.

A vontade de estudar, compreender, memorizar e comparar é praticamente nula por parte dos brasileiros. Acreditam em tudo; até em vaca voadora. Não raciocinam de forma independente... e se o fazem é de fora para dentro. O que dizer então de engendrar um raciocínio sobre reforma política, cujos fundamentos sequer compreendem?  

Certamente isso obrigaria o cérebro a funcionar e os poucos neurônios que possuem desgastar-se-iam inutilmente.

A vontade de pesquisar desse povo, de forma geral, também cobre outras vertentes:

Brasileiro não sabe diferenciar presidencialismo de parlamentarismo. Nem explicar a diferença entre Senado e Câmara dos Deputados.

Brasileiro tampouco conhece a diferença entre comunismo e socialismo... E, apesar de terem vivido vinte anos sob regime militar, ainda não sabem diferenciar uma ditadura de um governo de direita

Não misturam uma coisa com a outra como metem os pés pelas mãos e chamam tudo de fascismo, acreditando que foi o Hitler (que pronunciam “Ritler”), quem inventou esse tal de fascismo, (que a maioria pronuncia “fascisme” e eu vi diversas vezes escrito, em provas de vestibulares, “fazssisme” ou “faz-sismo”)

Brasileiro não sabe o que um deputado faz no congresso. Menos ainda um senador. Nem a menor noção tem das responsabilidades inerentes a tais cargos... exceto quepara ficar rico, fato absolutamente verídico na quase totalidade dos casos.

Três meses após uma eleição a maioria dos brasileiros sequer recorda o nome a quem deu voto: - para deputado, senador ou vereador. Para governador, com esforço, às vezes conseguem rememorar. Para presidente?; depende muito do humor no momento; do saldo que têm no banco, do quanto o pagamento da conta do telefone está atrasado... e/ou da pesquisa mais recente, divulgada, sobre a popularidade do ocupante do Palácio.

Por exemplo, atualmente, em relação à La Russev, com a popularidade derretendo-se feito gelo e os preços no supermercado nas alturas, não se encontra vivalma no Brasil que tenha votado na mulher. O mesmo está a ocorrer com Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro. Até o pobre do governador de São Paulo, que tem feito um governo bom, muito acima da média dos seus iguais, está pagando o pato. 

Igual aconteceu no auge do Mensalão quando a popularidade do Lula despencou e, mais recentemente, na revelação dos escândalos  libidinosos onde esse pulha se envolveu.

Dá até para pensar que tais criaturas foram eleitas, certamente, por votos etéreos... Conquanto alguns deputados também..., embora estes, de fato, tenham sido graças ao insuperável e confiado sistema eletrônico eleitoral brasileiro... que nem os países africanos o viram como confiável.

Brasileiro comum também ignora − ou conhece de ouvir falar os cinco principais direitos constitucionais que lhe são inerentes e plasmados estão na Constituição.

Sem medo de errar, posso afirmar que 99,99% dos brasileiros jamais leram a Constituição que os rege.

Por outro lado, o fator mais importante que coloca a pesquisa do IBOPE na prateleira das muitas questionáveis que fabricou é o fato indiscutível de quetais vontades” pesquisadas não se viram presentes nas centenas de manifestações ocorridas Brasil afora

Nem um cartaz foi visto ou coro foi entoado.

Portanto, diante de um cenário assim, cuja realidade apenas tangencio, acreditar que 85% dos 1.500 entrevistados pelo IBOPE "querem reforma política ", é ter a certeza que tal esquadrinhamento pesquisatório (como diria Odorico Paraguaçu) foi elaborado tão somente na sede nacional do PT... durante um dos muitos rega-bofes a Johnny Walker azul, o preferido de José Dirceu e do Lula.

Quanto aos “84% que querem que as mudanças possam valer para as eleições de 2014”... ai, ai.. o que dizer?

Dos 85% (1.275 criaturas) que, no meio dos vapores alcoólicos, querem reforma política , 1% não estava suficientemente embriagado?; e, portanto, apenas 84% (1.260 almas) querem que a tal reforma valha para 2014?

Como o IBOPE sabe que brasileiro tem dificuldade para raciocinar, que maisum número ou outro? 84%?  Porque não 83% ou 79% que são números primos? Só pra variar...

Lindo mesmo nessa pesquisa foi saber que 15 brasileiros "lindos" resistiram ao bafo petista... e que o Lula está fazendo o diabo para se converter em senador por São Paulo e assim esconder-se num foro privilegiado a modo de empurrar com o barrigão os processos criminais que estão a ponto de serem julgados e dos que virão a seguir.

No que tange aos “92% que disseram serem favoráveis à realização da reforma política por meio de projeto de lei de iniciativa popular”, dá para acreditar se o espírito do excelso prefeito de Sucupira baixar nesta prosa: Essa favorabilidade existe nos anais e menstruais do PT e dos participantes do Foro de São Paulo...

O estranho desse “trabalhinho à medida” apresentado pelo IBOPE para a OAB divulgar com tanta desfaçatez, é que os resultados expressam exatamente as mesmas sondagens realizadas no último Foro de São Paulo, cuja pauta, idealizada pelo PT, foi passada à “la Russev-presidenta”, que a tirou do sutiã para tentar acalmar as centenas de milhares de pessoas indignadas que se manifestaram em junho e julho passados.

Deu errado! Mais uma vez. E como todo o bom brasileiro, petistas também gostam de persistir nos erros. E como gostam!

Esta pesquisa do IBOPE, abalizada pela OAB, é o erro dobrado e mais outra vergonha para a OAB.

Para encerrar, ao estilo Odorico Paraguaçu, posso brindar uma salva de palmas ao iniciativamento dessa agremiação trepidante e dinamitosa que é a OAB... Sobremente à sua vontade inquebrantável de também querer uivar entre lobos... De mostrar à alcateia petista que, igual à Carta Capital, à TV Globo, ao Black Block, à Mídia Ninja, ao Paulo Henrique Amorim e a milhares de outros vândalos conhecidos e a centenas de blogs anônimos, tudo financiados pelo poder público... igualmente merece “algumpor fora, pois apoia a esquerda comunista, marronzista e badernenta...


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