Geraldo Alkmin, o chuchu que nunca será berinjela.
Que
triste é ver a articulação sorrelfa – assaz antipatriótica – de Geraldo Alkmin,
atual governador do Estado de São Paulo, para se postular, como quem não quer
nada, à Presidência do Brasil.
Será
que, contra Aécio Neves, está a repetir o mesmo jogo sujo feito contra José
Serra?
Seguramente
o homem não deve ter espelho em casa... ou, desprovido de semancol, se vê a si
mesmo como um demiurgo... uma espécie de causa da alma brasileira, bem ao
estilo cosmogônico do “Platão” de Dois Córregos... a acreditar na fidelidade das
vozes etéreas, provavelmente advindas da facção paulista do PSDB, a sussurrarem-lhe
aos ouvidos.
Por
isso será que confunde e atrapalha tanto os dirigentes nacionais e afiliados do
seu Partido, na mesma dimensão que trai os interesses e o futuro dos brasileiros?
Não
importa o quanto lamba os sapatos de Dilma Rousseff, ou o quanto manobre para
impedir o processo de impeachment já em andamento contra ela... ou até mesmo a sua
colossal asnice em apoiar a criação de uma nova CPMF, à custa das algibeiras
dos paulistas e paulistanos, tudo em nome de uma suposta governabilidade do
país, há meses inexistente, e só ele, sendo chuchu, finge ignorar, na ânsia de
virar berinjela.
Geraldo
Alkmin jamais será presidente do Brasil; marquem estas palavras!
Jamais!
Falta-lhe grandeza como homem, como político filiado ao PSDB, sobretudo como
governador.
E
se candidato for em 2018 – ou em 2050, estando vivo até lá, – perderá
fragorosamente, de novo, tal como ocorreu no seu primeiro pleito.
A
um grande governante não basta ser decente, embora grandes governantes, aqueles
que construíram e deixaram legados extraordinários para as gerações futuras,
nem sempre foram exatamente probos.
Não
obstante, apesar da improbidade, em maior ou menor grau, todos os grandes
demonstraram excepcional aptidão para entenderem as pessoas que governaram; a
maioria da massa humana, eleitores, portanto, que precisaram de alguém para
lhes dizer o que lembrar e o que esquecer.
Geraldo
Alkmin não possui tal excepcionalidade.
No
Brasil, desde a instauração da República, até aos dias atuais, desconsiderando
a inópia intelectual já produzida no país, só consigo vislumbrar, em sua
História, dois grandes governantes: Getúlio Vargas, no seu segundo governo, e
Juscelino Kubistchek.
O
primeiro, pelo legado econômico, social e trabalhista deixado aos brasileiros.
O segundo, pela fundação da Cidade de Brasília, conseqüente expansão e desenvolvimento
social-econômico do Centro do país.
Nenhum
dos dois foi impoluto, assim reza a História, porém, diferente dos predecessores
e sucessores, ambos foram capazes de dar ao país algo que nenhum outro
conseguiu.
Nem
mesmo, – apenas para citar os três últimos presidentes do Brasil, – Fernando
Henrique Cardoso com o “seu Plano Real”,
executado no limiar da ilegalidade, pois foi cópia deturpada do Plano de Revitalização Estruturada da Alemanha Livre, ou Lula
da Silva e sua mitômana política distributiva de renda, hoje esfacelada, na
soleira do fracasso, e muito menos Dilma Rousseff, cujo governo é um acinte ignominioso
à ética, ao progresso econômico e ao Código Penal brasileiro.
Infelizmente,
as pessoas, quando povo disperso, social e ideologicamente, precisam de grandes
governantes para isolá-las das suas próprias fragilidades; para dizer-lhes o
que é bom para elas e o que não é, porque somente grandes governantes sabem
como tornar tolerável a impotência, as frustrações que essas pessoas sentem.
Alkmin
não é capaz. Nem hoje, nem o será amanhã, por mais que se esforce; mesmo dispondo
ao redor dos melhores assessores do mundo, algo muito difícil de se encontrar
no Brasil.
O
homem não tem estofo. Nem o destino o inscreveu na fileira daqueles que,
porventura, algum dia haverão de ocupar a presidência desse infausto país.
No
quesito inteligência, algo nele in petto, Alkmin
tende à receança... como bem o demonstrou factualmente na disputa contra o
Lula, rumo ao Planalto. Igual, senão pior, nas duas tentativas (2000 e 2008) de
se tornar Prefeito da Cidade de São Paulo.
Nos
três sufrágios revelou-se um autêntico chuchu, sem sabor, sem gosto, inodoro,
sem firmeza, apenas gosmento e desenxabido.
Assim
permanece. Não conseguiu evoluir, haja visto os conchavos rançosos já feitos
com os petistas, apesar de ser o governador do Estado mais rico e poderoso do
país.
Também
é frouxo, supino laxo como político; uma vez confrontado em suas idéias ou
dificuldades, ou políticas a serem implantadas, não sabe defendê-las com
convicção. Fica até atordoado se atacado retoricamente. Tampouco é eloqüente ao
falar e se baba demasiado quando o faz.
Não
tem carisma, menos ainda apelo popular.
Por
último, a crise de abastecimento de água, na cidade de São Paulo, revelou o seu
lado mais abstruso: a falta de caráter como homem e como político. Melhor
dizer, deixou a descoberto a sua vocação para os eufemismos, bem ao estilo
farsante dos petistas:
Em
são Paulo não falta água: “O que o governo está fazendo é uma campanha para evitar o
desperdício...”
Para
Geraldo Alkmin “não há falta de água em
São Paulo. Há sim restrição hídrica...”. [Veja mais
destas pérolas AQUI]
Assim,
entre os muitos impedimentos que o “Chuchu” apresenta, ademais do baixo
conhecimento dos brasileiros sobre sua pessoa, (26%, maioria paulista), fato
determinante para chegar ao Planalto, está a sua aparência física, a boca
rasgada ao falar, no melhor costume paulista brega-chique; os lábios ensopados
de saliva, babosos como gosma de chuchu; sobretudo sua careca engordurada, povoada
por meia dúzia de cabelos pastosos, grudados ao crâneo.
Parece
até bobagem o dito acima, mas é fato! Homens carecas não chegam à presidência
do Brasil, por mais que se empenhem.
Ulysses
Guimarães e José Serra, apenas para lembrar os dois últimos calvos a tal
atrevimento, exemplificam bem essa estranha aversão preconceituosa dos
brasileiros. Aversão essa que cresce quando a figura do candidato gera certa
repulsa.
Brasileiros sempre optam pela boniteza ou pela chalaça. Nunca pela inteligência ou pela capacidade.
Brasileiros sempre optam pela boniteza ou pela chalaça. Nunca pela inteligência ou pela capacidade.
Por
isso mesmo, Geraldo Alkmin só é governador de São Paulo, pela terceira vez, por
falta de opção de candidatos. Peculiarmente porque o interior do Estado (maioria
votante), detém uma aversão visceral ao petismo e a qualquer coisa soante a
comunismo ou socialismo.
Em
contraste a essa realidade estão as suas derrotas vexatórias, na cidade de São
Paulo, quando concorreu à Prefeitura. A cidade está dominada por nordestinos,
cujas vidas, feitas e refeitas de esperanças desiludidas, deslizam sobre rodas
quadradas... Apenas dão ouvidos a quem lhes promete dar rodas redondas, mesmo que
trincadas...
E
nem isso Alkmin foi capaz de enxergar... por duas vezes.
O
interior do Estado de SP é bem diferente. E os demais Estados do Brasil mais díspares
são do modo de pensar dos paulistas ou dos paulistanos.
Em termos de maiorias absolutas, Geraldo Alkmin não alcança
agradar a Gregos nem a Troianos; por isso mesmo continuará sendo o chuchu com
vontade de ser berinjela...a despeito deste fruto pertencer a uma planta
ornamental, originária da Índia, que, mesmo integrada à flora nacional, não faz
parte do cardápio alimentício da maioria esmagadora dos eleitores brasileiros.