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domingo, 30 de agosto de 2015

Geraldo Alkmin, o chuchu que nunca será berinjela.

Que triste é ver a articulação sorrelfa – assaz antipatriótica – de Geraldo Alkmin, atual governador do Estado de São Paulo, para se postular, como quem não quer nada, à Presidência do Brasil.
 
Será que, contra Aécio Neves, está a repetir o mesmo jogo sujo feito contra José Serra?
 
Seguramente o homem não deve ter espelho em casa... ou, desprovido de semancol, se vê a si mesmo como um demiurgo... uma espécie de causa da alma brasileira, bem ao estilo cosmogônico do “Platão” de Dois Córregos... a acreditar na fidelidade das vozes etéreas, provavelmente advindas da facção paulista do PSDB, a sussurrarem-lhe aos ouvidos.
 
Por isso será que confunde e atrapalha tanto os dirigentes nacionais e afiliados do seu Partido, na mesma dimensão que trai os interesses e o futuro dos brasileiros?
 
Não importa o quanto lamba os sapatos de Dilma Rousseff, ou o quanto manobre para impedir o processo de impeachment já em andamento contra ela... ou até mesmo a sua colossal asnice em apoiar a criação de uma nova CPMF, à custa das algibeiras dos paulistas e paulistanos, tudo em nome de uma suposta governabilidade do país, há meses inexistente, e só ele, sendo chuchu, finge ignorar, na ânsia de virar berinjela.
 
Geraldo Alkmin jamais será presidente do Brasil; marquem estas palavras!
 
Jamais! Falta-lhe grandeza como homem, como político filiado ao PSDB, sobretudo como governador.
 
E se candidato for em 2018 – ou em 2050, estando vivo até lá, – perderá fragorosamente, de novo, tal como ocorreu no seu primeiro pleito.
 
A um grande governante não basta ser decente, embora grandes governantes, aqueles que construíram e deixaram legados extraordinários para as gerações futuras, nem sempre foram exatamente probos.
 
Não obstante, apesar da improbidade, em maior ou menor grau, todos os grandes demonstraram excepcional aptidão para entenderem as pessoas que governaram; a maioria da massa humana, eleitores, portanto, que precisaram de alguém para lhes dizer o que lembrar e o que esquecer.
 
Geraldo Alkmin não possui tal excepcionalidade.
 
No Brasil, desde a instauração da República, até aos dias atuais, desconsiderando a inópia intelectual já produzida no país, só consigo vislumbrar, em sua História, dois grandes governantes: Getúlio Vargas, no seu segundo governo, e Juscelino Kubistchek.
 
O primeiro, pelo legado econômico, social e trabalhista deixado aos brasileiros. O segundo, pela fundação da Cidade de Brasília, conseqüente expansão e desenvolvimento social-econômico do Centro do país.
 
Nenhum dos dois foi impoluto, assim reza a História, porém, diferente dos predecessores e sucessores, ambos foram capazes de dar ao país algo que nenhum outro conseguiu.
 
Nem mesmo, – apenas para citar os três últimos presidentes do Brasil, – Fernando Henrique Cardoso com o “seu Plano Real”, executado no limiar da ilegalidade, pois foi cópia deturpada do Plano de Revitalização Estruturada da Alemanha Livre, ou Lula da Silva e sua mitômana política distributiva de renda, hoje esfacelada, na soleira do fracasso, e muito menos Dilma Rousseff, cujo governo é um acinte ignominioso à ética, ao progresso econômico e ao Código Penal brasileiro.
 
Infelizmente, as pessoas, quando povo disperso, social e ideologicamente, precisam de grandes governantes para isolá-las das suas próprias fragilidades; para dizer-lhes o que é bom para elas e o que não é, porque somente grandes governantes sabem como tornar tolerável a impotência, as frustrações que essas pessoas sentem.
 
Alkmin não é capaz. Nem hoje, nem o será amanhã, por mais que se esforce; mesmo dispondo ao redor dos melhores assessores do mundo, algo muito difícil de se encontrar no Brasil.
 
O homem não tem estofo. Nem o destino o inscreveu na fileira daqueles que, porventura, algum dia haverão de ocupar a presidência desse infausto país.
 
No quesito inteligência, algo nele in petto, Alkmin tende à receança... como bem o demonstrou factualmente na disputa contra o Lula, rumo ao Planalto. Igual, senão pior, nas duas tentativas (2000 e 2008) de se tornar Prefeito da Cidade de São Paulo.
 
Nos três sufrágios revelou-se um autêntico chuchu, sem sabor, sem gosto, inodoro, sem firmeza, apenas gosmento e desenxabido.
 
Assim permanece. Não conseguiu evoluir, haja visto os conchavos rançosos já feitos com os petistas, apesar de ser o governador do Estado mais rico e poderoso do país.
 
Também é frouxo, supino laxo como político; uma vez confrontado em suas idéias ou dificuldades, ou políticas a serem implantadas, não sabe defendê-las com convicção. Fica até atordoado se atacado retoricamente. Tampouco é eloqüente ao falar e se baba demasiado quando o faz.
 
Não tem carisma, menos ainda apelo popular.
 
Por último, a crise de abastecimento de água, na cidade de São Paulo, revelou o seu lado mais abstruso: a falta de caráter como homem e como político. Melhor dizer, deixou a descoberto a sua vocação para os eufemismos, bem ao estilo farsante dos petistas:
 
Em são Paulo não falta água: “O que o governo está fazendo é uma campanha para evitar o desperdício...
 
Para Geraldo Alkmin “não há falta de água em São Paulo. Há sim restrição hídrica...”. [Veja mais destas pérolas AQUI]
 
Assim, entre os muitos impedimentos que o “Chuchu” apresenta, ademais do baixo conhecimento dos brasileiros sobre sua pessoa, (26%, maioria paulista), fato determinante para chegar ao Planalto, está a sua aparência física, a boca rasgada ao falar, no melhor costume paulista brega-chique; os lábios ensopados de saliva, babosos como gosma de chuchu; sobretudo sua careca engordurada, povoada por meia dúzia de cabelos pastosos, grudados ao crâneo.
 
Parece até bobagem o dito acima, mas é fato! Homens carecas não chegam à presidência do Brasil, por mais que se empenhem.
 
Ulysses Guimarães e José Serra, apenas para lembrar os dois últimos calvos a tal atrevimento, exemplificam bem essa estranha aversão preconceituosa dos brasileiros. Aversão essa que cresce quando a figura do candidato gera certa repulsa.

Brasileiros sempre optam pela boniteza ou pela chalaça. Nunca pela inteligência ou pela capacidade.
 
Por isso mesmo, Geraldo Alkmin só é governador de São Paulo, pela terceira vez, por falta de opção de candidatos. Peculiarmente porque o interior do Estado (maioria votante), detém uma aversão visceral ao petismo e a qualquer coisa soante a comunismo ou socialismo.
 
Em contraste a essa realidade estão as suas derrotas vexatórias, na cidade de São Paulo, quando concorreu à Prefeitura. A cidade está dominada por nordestinos, cujas vidas, feitas e refeitas de esperanças desiludidas, deslizam sobre rodas quadradas... Apenas dão ouvidos a quem lhes promete dar rodas redondas, mesmo que trincadas...
 
E nem isso Alkmin foi capaz de enxergar... por duas vezes.
 
O interior do Estado de SP é bem diferente. E os demais Estados do Brasil mais díspares são do modo de pensar dos paulistas ou dos paulistanos.
 
Em termos de maiorias absolutas, Geraldo Alkmin não alcança agradar a Gregos nem a Troianos; por isso mesmo continuará sendo o chuchu com vontade de ser berinjela...a despeito deste fruto pertencer a uma planta ornamental, originária da Índia, que, mesmo integrada à flora nacional, não faz parte do cardápio alimentício da maioria esmagadora dos eleitores brasileiros.


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