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domingo, 5 de setembro de 2010

Amálgama brasileira

Lá pelos idos da década de 60, do século passado, houve um bandido carioca chamado Lúcio Flávio que disse certa vez: – “Bandido é bandido, polícia é polícia”.

Nesses anos a TV Globo, sob batuta da CIA, convencia os brasileiros que o país vivia o frescor dos anos dourados... por ter adotado, é claro, sob o regime militar, o American Way of Life. Mas Paris era o destino preferido das férias dos brasileiros de bom gosto...

Não havia arrastões. Seqüestros relâmpagos tampouco. O PT não existia. E Lúcio Flávio, na sua singela mente criminosa, ilustrava o auge dos parâmetros da sociedade brasileira da época: bandidos de um lado, polícia do outro. O cidadão comum ficava no meio; vez por outra vilipendiado pelos primeiros, no entanto sob a proteção dos segundos.

Bandido geralmente matava apenas bandido. O cidadão assaltado, embirrento, levava uns sopapos, perdia a carteira e voltava para casa acabrunhado, lambendo a impotência.

Hoje tem sorte se voltar com vida.

Eu me recordo de uma ocasião, na segunda metade dos anos 70, então com os meus vinte e poucos anos, no calçadão da Av. Atlântica um sujeito negro passou por mim e arrancou-me do pescoço um cordão de ouro. Imediatamente fui à delegacia, a 12ª. de Copacabana. Apresentei queixa. Para meu espanto, seis dias depois, recebi a ligação de um policial para voltar lá. Haviam encontrado o cordão.

É certo que a miséria campeava à solta pelos morros. As favelas cresciam. E quem se importava? O Samba ainda era samba. Futebol se jogava na raça. 


A praia era grátis e o amor não precisava de camisinha. 

Sábados à tarde pedia-se a proteção dos Orixás. Nos domingos, nas igrejas, a benção de Deus e dos santos. Os pecados da semana eram perdoados. Deus era brasileiro. Os morros tresandavam a Leite de Rosas e as flatulências do funk nem por lá pairavam. 

Drogas havia, mas a maconha ainda não era hidropônica.

Brasília mal dava os primeiros passos e já tinha sido alcunhada de capital do desquite. Não existia divórcio. Hoje é a capital da corrupção. Das grandes quadrilhas. Das obras hiper-superfaturadas. Da distribuição “grátis” de panetones e Ricardo Noblat é o seu blogueiro mais proeminente.

Parricídios eram raríssimos. Matricídios menos. Se a namorada terminava o namoro o máximo que lhe acontecia era encontrar o “Ex” estendido na praia abraçado a outra. Hoje morre esfaqueada, baleada, esquartejada ou leva uma surra que a deixa seis meses no hospital.

Dor de cotovelo curava-se em casa ao som de Roberto Carlos ou de noite numa bela roda de samba onde outro amor brotava novamente. Numa seresta o amor caía de pára-quedas. Os crimes passionais eram deixados para os nordestinos, "cabras da peste" de peixeira na mão.

As mães não jogavam os filhos nas latas de lixo, nem aos rios... dentro de sacos de plástico.

De uma maneira geral ninguém se confundia. O respeito social e a cidadania prevaleciam. Exceto nos blocos carnavalescos ou nas areias das praias onde os descamisados sentiam-se a gosto, de igual para igual, ao lado das madames de fio dental, dos deputados e senadores da república; estes últimos respeitadíssimos, pois as falcatruas eram abafadas já que as organizações Marinho existiam para isso mesmo e as carteiradas davam-se a torto e a direito.

As tramóias eram de pouca monta. O escudo neopentecostal não era iurdiano. Edir Macedo só infernizava os caixas dos bancos com sacos cheios de moedas.

Em São Paulo, Minas Gerais e nos Estados do Sul os contratos comerciais eram honrados no fio do bigode. A honestidade prevalecia.

No Rio de Janeiro, obviamente, a coisa era diferente. A cidade ressentia-se por ter perdido o status de Capital Federal. De orgulhosa cidade maravilhosa passou a autodenominar-se capital da cultura no Brasil. Começou a sofrer de complexo de inferioridade... 


Lá nasceram os primeiros focos pseudo-intelectuais contra a ditadura militar... românticos apaixonados pelo regime comunista sem o conhecerem verdadeiramente. Sequer distinguiam as diferenças entre comunismo, socialismo e parlamentarismo...

A TV Tupi desapareceu. Adolf Bloch morreu. Roberto Marinho virou nome de avenida em S. Paulo e a capital "intelectual" de antanho virou campo de guerra capital. Criou linha marela e vermelha, mas continua sem saber diferenciar o certo do errado.

O jeitinho carioca ganhou força. Espraiou-se como um flagelo pelo país. Virou jeitinho brasileiro. A ditadura abrandou. Jarbas Passarinho avacalhou com o ensino escolar no país. O PT nasceu. Vieram as “Diretas Já” e Fernando Collor foi eleito e depois escorraçado.

O político e o cidadão comum ainda se negavam imperiosamente a participar das mentiras cotidianas. O homem brasileiro ainda não era o homem e suas circunstâncias.

Então... Fernando Henrique Cardoso foi eleito presidente e a democracia se sedimentou... porém, envolta em múltiplos disfarces epiglóticos e farsas em torno do partido presidencialista, os tucanos.

Pedro Malan passou a representar o pensamento ortodoxo da economia, na economia nacional. De cara aos padrões nacionais da todologia o engenheiro tornou-se um economista para todos os efeitos. Ninguém sabia ao certo se funcionava como um engenheiro da economia ou um ecônomo da engenharia.

O certo é que a Secretaria do Tesouro Nacional permitiu a troca de catorze bilhões de dólares, em títulos podres, por Notas do Tesouro Nacional. Os créditos da Superintendência Nacional da Marinha Mercante putrefatos, vencidos, originados de duplicatas falsas, sacadas por estaleiros contra essa extinta autarquia... foram trocados pelo valor de face; por promissórias novinhas, novinhas em folha e logo cobradas.

A economia passou a vicejar.

Gente que nunca havia se interessado pelo assunto já acordava de manhã discorrendo, com absoluta proficiência, acerca das debêntures, benchmarking ou sobre a sutileza entre revenues e incomes. O pequeno proprietário da birosca da esquina, com meia dúzia de moedas em Capital base, já pensava em conseguir do banco o seu Capital budget; um Bridget já servia.

Os noticiários na televisão abriam espaços nas dispendiosas grades da programação para explicarem as estranhas palavras usadas no novo idioma: o “Economês”. Os principais jornais gastavam mares de folhas para elucidar as sutilezas.

Hoje, entretanto, ninguém dá a mínima para o favelês nem para a aberração como as palavras do português são pronuncidas... Os "pissicólogos" e " pissiquiatras" tentam "obijetivamente" "abissorver", "áté" "capiturar" os "áspéquitos" "téquinicos" sem grandes resultados.

Comentaristas econômicos eram catados às dúzias pelas ruas para falarem em rede nacional sobre a impressão e impacto do plano na economia. 


Alguns discordaram. 

Coitados. 

Que atrevidos! 

Para justificar essa petulância e não confundir a opinião pública, a TV Globo criou o brilhante conceito jornalístico do “espaço dado ao contraditório”. Na nacional-democracia brasileira esse espaço precisava existir... Mas sem exageros.

Nas empresas, médias e grandes, todo o mundo queria ser um Insider e saber dos disclosures que reforçariam o empowerment, cujo conceito passou a ser objeto de desejo de todo o profissional responsável.

Se um funcionário estava desmotivado ou era ineficaz, ninguém acusava o chefe disso; nem a sogra. O departamento de Recursos Humanos aplicava logo um programa de Empowerment no coitado e as coisas ficavam resolvidas. Do contrário, se a criatura se rebelava, recebia o estigma de outsider; ou de sidler que era pior.

Nas empresas pequenas... As pobres? Cada uma tratou de conseguir pelo menos uma assinatura mensal de um grande jornal. Mas só as manchetes eram lidas com avidez... e no dia seguinte... confundiam olhos e mentes dos catadores de papel.

Todos entendiam tudo. Alma alguma contradizia FHC ou seus arautos. A sua oratória fácil aniquilava pernilongo em vôo. Aonde o figuraça chegava as portas abriam-se e algumas calcinhas caiam; até a de certa jornalista global que, por deixar cair a dela, foi promovida a âncora de noticiário televisivo, no final da noite, claro. Mais tarde enviaram-na para a Europa... como prêmio merecido pelo fruto concebido que levava no bucho.

Os poucos que se atreviam a fazer alguma perguntinha mais profunda, a querer entender só um pouquinho, aparecia logo alguém com a pergunta que já soava a acusação: — “’ocê é do PT? né! — Após esta incriminação despejava, como praxe, uma série de impropérios nos ouvidos do perguntador que culminavam com o rótulo de comunista, reacionário, antipatriota e, na falta de outros adjetivos menos airosos, “babaca”.

Se o(a) “babaca” se enchia de paciência e, depois da vituperação, pedia, – humilhando-se – algum esclarecimento sobre um ou outro ponto, cuja acepção não entendera, mas presumia ter importância e grave significado, recebia logo a resposta: — “’ocê, heim? ‘dora complicar as coisa! ‘ocê não se manca que tá sendo chato(a)?”...

Quem fumava passou a ser discriminado(a) e rotulado(a) de cancer sticker ... e tudo falado com aquele sotaque meia-boca, sem ficar vermelho(a). Era a globalização; o neoliberalismo aterrissando no Brasil dos anões, joões, collors, sarneys, silvas e de uma “maioria consciente, ativa e politizada”.

Da noite para a manhã seguinte a moeda nacional valeu mais que o dólar estadunidense. Financiamentos de carros realizavam-se em dólar; o leasing era a opção inteligente, a mais propagada nos barzinhos.

Um âncora da TV Globo transformou-se em enólogo com direito a programa no rádio para explicar a influência dos taninos na fermentação maloláctica das uvas e por que não se tomava vinho tinto com peixe. Errava mais do que acertava. Mas enfim... Hoje fala menos disparates. Aprendeu a usar a Internet.

Todo o mundo só bebia Beaujolais e Chablis, – pedido ao garçom com biquinho dos lábios e cara de profundo conhecedor de vinhos. O Mateus Rosê de antanho, tão apreciado, virou bebida horrorosa; que aliás sempre foi.

Os preços do supermercado pararam de subir. 


Ninguém mais precisava fazer estoque de produtos de limpeza, de alimentos, de enlatados... 

Nem a madame saía mais do supermercado com aquele carrinho abarrotado, cujas sacolas chegavam em casa justo na hora da doméstica sair para preparar a janta dos filhos. 

As sacolas diminuíram  mas continuaram a chegar na mesma hora. 

A empregada passou a ficar irada. Entre dentes resmungava até guardar a última lata de patê francês no armário da cozinha. – Mal dominava a ansiedade de sair correndo até ás Casas Bahia e fazer o crediário do microondas em dez-veiz-sem-juro

A janta dos filhos que esperasse.

As viagens internacionais cresceram tanto que as agências de turismo ficaram preocupadas; O Brasil poderia ficar desabitado...

Tal como acontece hoje.

Mas o melhor de tudo foram as dentaduras; la pièce de résistance servida à maioria ventríloqua. Nunca se venderam tantas e em tanta-veiz-sem-juro. O povo já tinha com o que sorrir. Razões havia.

No entanto, os aposentados, que também desfrutavam dessas dentaduras, foram chamados de vagabundos. Claro! Com razão! O país tornara-se produtivo. Onde já se viu um montão de velhos ficar à toa dias inteiros nas praças a jogar migalhas aos pombos?

Ninguém prestou atenção. Só os jornalistas a soldo do PT. Ainda precisam convencer os donos dos jornais que eram profissionais. Hoje não precisam mais. Os jornais estão falidos.

FHC foi aplaudido, convidado a palestras, viagens e recebeu honrarias. Era impossível deixar de acreditar na sinceridade das suas preocupações com as mazelas sociais do país.

O Brasil, pela primeira vez na história, tinha um estadista à sua altura. 


O povo ignorante e analfabeto sentia o orgulho exalar-se-lhe pelos poros. As duas eleições perdidas, uma para o Senado em 1978 e a outra para a prefeitura de S. Paulo, em 1985, foram esquecidas. A sua pífia atuação como chanceler, idem. A entrevista onde afirmara ter fumado maconha... Fumou? Ninguém lembrava. 

E alguém queria atirar a primeira pedra?

O PT viu aí a sua grande oportunidade, abriu as asas e alçou vôo. Frontalmente contra o Plano REAL, – siglônimo de Plano de Revitalização Estruturada da Alemanha Livre, – começou a aumentar a sua popularidade através de pesquisas de opinião manipuladas em grotões e programas assistencialistas paliativos, sem bases para o desenvolvimento dos assistidos.

Segue até hoje.

Quando as privatizações começaram e as mentiras desabalaram, “no limiar da irresponsabilidade”, como disse certo tucano de alta plumagem, o PT delinqüente cunhou a sua ladainha épica. 


Na voz do expoente mais ébrio e analfabeto passou a alardear os feitos heróicos e lendários dos seus “heróis” que, em meio aos cometimentos tucanos, eles se destacavam pelas suas qualidades superiores, principalmente por serem os mais éticos entre os éticos.

Nunca antes “nestepaíf” se viram tantos éticos tão etílicos...

E Paulo de Tarso Venceslau, homem honrado, ex-secretário de Finanças de administrações petistas, veio a público e denunciou-os. Ninguém quis ouvir... e a máxima de Lúcio Flávio desfez-se. Celso Daniel foi assassinado. Toninho do PT também. João Batista Araújo, o Babá (Pará), João Fontes (Sergipe), Luciana Genro (RS) foram expulsos. Os assassinatos haviam chamado muito à atenção.

Ali-Babá e os 40 ladrões tomaram conta do cenário nacional. Mas não eram bandidos; apenas e eufemisticamente petistas.

Lula, torneiro mecânico, incompetente, homem de comprovado etilismo e analfabeto foi eleito presidente... O Ali-Babá passou a dormir em lençóis de algodão egípcio e comprou um avião para o seu lazer.

Enquanto isso os quarenta ladrões adonaram-se do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Como o exemplo vem de cima, a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) dominou e fechou São Paulo, a maior cidade da América Latina. Matou policiais, assaltou bancos, pintou e bordou do jeito que quis.

Marta Suplicy encheu a mesma cidade com flores superfaturadas, pendurou-as nos postes, corrompeu de vez as empresas coletoras de lixo, criou taxas e mais taxas e Aloísio Mercadante revogou o irrevogável.

Um negro foi escolhido para juiz do Supremo Tribunal da Nação. O País vibrou. Até eu, cético empedernido, compus aqui um texto em seu louvor. Esperanças alvissareiras nele se depositaram quando foi encarregado de julgar o maior caso de corrupção ativa e passiva jamais visto.

Porém... Ah, porém... Os meliantes eram todos petistas. O negro ficou com dor nas costas, o trabalho pesou, pediu licença médica e escafedeu-se. Hoje só é visto perambulando pelos botecos e lojas de Brasília. Em breve o processo caducará por decurso de prazo. A impunidade vencerá.

Agora se entende porque foi escolhido pelo Lula para ser o primeiro negro, juiz do Supremo Tribunal Federal.

Odeio dar razão a quem afirmou que "negro quando não faz na entrada, faz na saída". Joaquim Barbosa é só um pouco mais afoito. Faz abundantemente também no durante. Vai ver, inspirou-se na Benedita da Silva do PT; ou será que foi na hoje ex-Ministra da Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, também do PT?

Saudade da Matilde. Que inspiração sublime quando afirmou: – “Acho melhor ter brancos ressentidos, mas negros dentro das universidades do que ter branco feliz e negro fora da universidade”. Afinal, como ela mesma disse depois: – "não é racismo quando um negro se insurge contra um branco", e que "a reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco... é natural".

Como num caleidoscópio infantil também é natural no Brasil que tudo se repita inexoravelmente. 


Tampouco alguém quer atirar a primeira pedra contra a assaltante de bancos. Os telhados são de vidro. Até o Superior Tribunal validou-lhe a candidatura... apesar da criatura ter antecedentes criminais comprovados ao ter sido condenada por crime previsto no Código Penal.

Para que serve mesmo a Constituição Federal proibir que indivíduos com antecedentes penais ou analfabetos se candidatem a cargos públicos?

Bom... o torneiro-analfabeto, corrupto e corruptor, segue etilicamente incólume com 79% de aprovação popular e a Lei “Ficha Limpa” já nasceu suja.

Se Lúcio Flávio fosse vivo, provavelmente seria deputado hoje. No Brasil do Real, bandido não é só bandido, conforme político não é só político e polícia também é bandido...

O povo, que tudo misturou, esparge com orgulho a indecência do que deixou de ser para mostrar-se o que realmente é.

Bandidos do século passado, no segundo milênio, viraram parlamentares, eleitos consecutivas vezes. Políticos tornaram-se bandidos despudorados... também eleitos repetidas vezes. Assaltante de bancos virou presidenciável. A polícia perdeu voz, sucumbiu aos bingos, ao narcotráfico, aos maços de dinheiro sem dono. Os juízes ficaram autistas ou coniventes. Os celerados dominaram a nação.

Talvez por isso se compreenda porque o Direito no Brasil passou a residir em universidades mercantilistas, de baixíssima qualidade; na sua maioria refugio dos desprovidos de moral, de ética, que vêem no Direito a forma de superar a lassidão e exercitar a astúcia e o oportunismo...

Certamente por isso a reforma do judiciário jamais saiu do papel e o Poder em si está hoje inquinado de esqualos togados... Tal como bagres alimentando-se de qualquer coisa: da burocracia, dos artigos legais esdrúxulos e mal redigidos, dos impedimentos e delongas processuais; uma morosidade justificada pelo amplo direito à defesa... 


Defesa de quem pode pagar “bons” advogados amancebados com o Poder Público; indefesa para quem não pode e se rende à justiça sem integridade.

A idiossincrasia popular finalmente resplandeceu. Lúcio Flávio era só um ingênuo.

Fosse hoje, o meu cordãozinho de ouro jamais seria encontrado. E se fosse, estaria decorando o pescoço do meu vizinho... talvez de algum policial ou deputado... possivelmente federal.

A bom tempo deixei de ser brasileiro. Aqui em Bruxelas até me esqueço algumas vezes de trancar a porta de casa.

Mas no Brasil... de pretos e brancos, de índios e asiáticos, jornalistas e políticos, bandidos e policiais, corruptos e corruptores, ladrões e assassinos, juízes e advogados, banqueiros e agiotas... apesar de todas as trancas, tudo se misturou no caldeirão fétido da libidinosidade cinérea. 


De lá passou a verter uma amálgama disforme, bizarra... genuinamente brasileira.


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