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domingo, 2 de setembro de 2012

Tatu-bola, mascote para a Copa de 2014, simboliza bem o Brasil, ao estilo brasileiro

Quem foi criado na roça como eu, correndo a descalço por entre plantações de milho, de mandioca e alguns tomates, eventualmente haverá dado de caras com um tatu-bola, ou Tolypeutes tricinctus, para os “intilékituais” e ecochatos de plantão

pelo Amazonas chamam-no de tatuapara, mas é diferente.

É um bicho feio, horroroso, habitualmente covarde se atacado, mas muito traiçoeiro e pusilânime na hora de se alimentar. É o de menor tamanho da sua espécie; cerca de 40 cm em média, quando esticado.

Mais parece um rato adornado com uma couraça.

Na caatinga do Nordeste brasileiro é endêmico. Como é pouco inteligente cava mal; razão pela qual é facilmente caçado; portanto, parte importante na dieta alimentar dos nordestinos, que raramente vêem um pedaço de carne de boi.

Come formigas, larvas de insetos, cupins na maior parte do tempo e alguns ovos de pequenos répteis. Devido à precariedade para escavar esconde-se nos buracos feitos por outros animais, bem ao estilo brasileiro. Quando não consegue fugir dos predadores, enrosca-se numa bola.

Em determinadas regiões do Brasil já praticamente desapareceu. É um animal a caminho da extinção de tanto ser abatido para enganar a fome dos eleitores do PT, basicamente; que usam o Bolsa Família para comprarem celulares da moda ou TVs de plasma emdéiz vezsem juros.

Hoje, ao abrir as newsletters brasileiras descubro que, entre tantos outros bichos que existem no Brasil, muitíssimo mais simpáticos e inspiradores, logo o Tatu-bola foi o escolhido para mascote da Copa do Mundo de 2014 a ser realizada no Brasil.

Nada mais apropriado, devo concordar. Mau gosto também é gosto.

Reflete bem o espírito atual dos brasileiros, sua ética, assim como a feiúra.

Deus do céu, como o Brasil se tornou um país de gente tão feia... gorda... e desmazelada?

Se o saudoso Osvaldo Sargentelli, dito “mulatólogo” de profissão, andasse todavia entre nós, iria à falência. Mulatas esculturais, verdadeiros banquetes para quatrocentos talheres, como se dizia antigamente, hoje não existem mais.

Por onde andará Solange Couto, mulher então divina, verdadeira inspiração do Criador? A última vez que a vi mais se assemelhava a um batoque, uma rolha de poço, penhor do desleixo dos novos tempos brasileiros.

E o que dizer da Rita Souza, da Cecília, da Cleusa...? que neste momento ao pensamento surgem como uma ressonância de uma canção sentida... de uma saudade que não murcha...

Nunca mais as vi... mas memória tenho e lembranças guardo.

Sorte então ao Tatu-bola, bichinho repulsivo, ladrão das covas dos outros, tão condizente com o estilo e comportamento dos brasileiros... hoje abandonados à lassidão das suas venalidades... Passaram a primar pelo mau gosto, como se bom gosto ainda tivessem no Brasil que um dia vivi...

A estupidez dos brasileiros é realmente espetacular!


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