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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

18 de Setembro de 2013, o dia em que Celso de Mello mostrou a sua verdadeira essência e assassinou a Justiça Brasileira. Uma data que permanecerá na infâmia que se tornou o Supremo Tribunal Federal Brasileiro.

Um bom amigo meu, homem de fulgurante sabedoria, costuma dizer que quando o assunto é “judiarismo bras’lêro”, assim ironiza quando se refere ao judiciário ou ao faccioso juris et de jure brasileiro, ele se sente como um proctologista, prestes a realizar uma cirurgia num cérebro.

É bem verdade. O sistema judiciário brasileiro, em tempos petistas, é uma autêntica judiação; uma espantosa aflição a diário, interminável... para quem dele vive ou a ele precisa, a malgrado recorrer.

Se antes já era ruim, com o advento petista o buraco ficou ainda mais abaixo.

Do mesmo modo me sinto ao escrever este texto, apenas para marcar o dia em que a justiça brasileira deu seu último suspiro, através da obra e voz de um homem que... teria sido melhor não ter nascido; mas que existe, melhor fora que, por retribuição à sua existência, tivesse sido virtuoso.

Esse homem é Celso de Mello, um juiz em final de carreira, colocado há 24 anos no Supremo Tribunal Federal do Brasil por ninguém menos que José Sarney, um dos homens mais corruptos e perniciosos do Brasil.

Celso de Mello... um juiz da última estância da justiça brasileira... O juiz mais antigo da instituição... que é a favor da marcha da maconha; franco apologista da angiospérmica Cannabis; o juiz que colocou uma nação inteira na azinhaga da insegurança.

Celso de Mello, o juiz que decidiu colocar na lista do questionável toda a sua vida pública e obras realizadas, porque preferiu estender a mão à maior e mais nefasta quadrilha que dominou o Estado brasileiro... apesar de chamar a essa quadrilha, de quadrilha... e ter votado para que a quadrilha não seja apenada por ser quadrilha.

Celso de Mello, o homem, o jurista, um brasileiro nato que esqueceu o amor à pátria e o futuro jurídico do seu país para dar razão à máxima: “A justiça no Brasil é exercida e medida contra a realidade; portanto é primitiva e infantil”.

Celso de Mello, o homem, é somente o jurista que parece desconhecer que “À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”.

Celso de Mello, o juiz decano, no dia 18/09/2013, dia de São José de Copertino, o santo que enriqueceu a Igreja com sua santidade de vida, precisou de mais de duas horas infindáveis para justificar o seu voto ignominioso; para abrir mão das suas convicções; para perder a sua identidade e o significado de sua existência; para justificar a máxima de Nietzsche: “À medida que o homem envelhece, ele vai revelando a sua verdadeira natureza”.

Diferente de São José de Copertino, Mello encheu o Supremo Tribunal brasileiro de pobreza.

Celso de Mello é certamente um homem que não pode ser medido pelo seu valor, pois, incapaz de se libertar do seu próprio eu, usou todo o seu status quo e o poder da toga para arruinar de vez a precária, morosa e corrupta justiça brasileira.

Para quê?

Para gozo, regozijo e institucionalização definitiva de uma quadrilha de bandidos autodenominada... PT ou Partido dos Trabalhadores.

Se eu ainda morasse no Brasil, certamente fingiria ser mais ingênuo do que sou, pois desse modo poderia descansar, esquecer até quem é verdadeiramente o juiz Celso de Mello.

Deve ser por causa de homens da laia do egrégio togado, que na infâmia tem seu nome lavrado, que no Brasil nunca soube como tratar um juiz:  se de “meritíssimoou de “meretríssimo”.

Para finalizar, posso dizer que o voto de Celso de Mello realmente não me surpreendeu.

Em 29 de Agosto de 2012, uma quarta-feira, escrevi neste blog um texto titulado: “Superior Tribunal Brasileiro, suprema cornucópia da mumunha”. (reler «aqui»)

Um ano atrás previa que, através da retórica da impunidade, a Suprema Corte brasileira passaria a falar a linguagem do legalismo.

Nesse dia escrevi então:

Sem dúvida alguma, a Ação 470 é uma grande farsa e a patuléia a está engolindo, pagando do seu bolso, mais uma vez, sem perceber que diante dela, no seu Superior Tribunal Federal, desfila, suavemente, a cornucópia da mumunha”.

Que triste é perceber que sobre o Brasil eu não erro uma.

E hoje faço outra previsão: (Oxalá possa morder a língua e vir aqui dizer que errei).

Devido ao voto de Celso de Mello ao acolher os embargos Infringentes:

1 - Os condenados no mensalão dificilmente irão para a cadeia.

a) Se tais embargos forem aceites, a revisão de penas por crime de quadrilha deixá-los-á longe dos presídios.

2 - Mesmo que pelos outros crimes, pelos quais forem condenados, cujas penas deverão ser cumpridas em regime semi-aberto, tais condenações serão passíveis de Habeas Corpus.

a) Portanto, demora longa deverá ser esperada, que o STF costuma levar anos para julgar o mérito de um hábeas corpus...

Ainda mais levará agora, uma vez que a Suprema Corte foi aparelhada - recentemente - com mais dois novosjuízes”, - a se juntarem aos outros quatro que já lá instalados, - todos os seis demasiado favoráveis a bandidos... 

Dos onze que compõem o plenário do STF, esses seis togados mais parecem advogados entusiasmados a defenderem os seus clientes bandidos; clientes que realmente não são, pois foram essesbandidos”, hoje em julgamento, que, nos bastidores conspurcados do governo corrupto, chefiado pela ex-ladra de bancos,   moveram todas as barreiras para o Senado Federal lhes vestir a toga de ministros do Supremo Tribunal Federal Brasileiro.

Com os habeas corpus impetrados, os advogados logo depois presentearão ao contencioso do tribunal um festival de petições... para alegarem a falta de vagas em presídios agrícolas ou em outros locais pomposos que existam para abrigar os seus briosos clientes bandidos, ladrões do erário nacional.

3- Dessa forma, se algum dos petistas bandidos for realmente preso, não ficarei surpreso se um Ricardo Lewandowski, o mais amancebado de todos, ou uma Rosa Weber, a pobre que fica zonza com tanto juridiquês, ou um Dias Toffoliou um Teori Zavascki, ou até o próprio Celso de Mello, se não se aposentar antes, de vergonha, ou, melhor ainda, o tão-delicado-e-amaneirado Luis Roberto Barroso decretarprisão domiciliar”, sem tornozeleira eletrônica, obviamente, para os ladrões safados, que roubam descaradamente o Brasil e transformaram todas as instâncias federais em repartições do crime organizado.

Criminosos que nem o Tribunal mais alto do país consegue detê-los ou, pelo menos, contê-los.

Será a confirmação da impunidade anunciada... A missa de sétimo dia pela alma da Justiça brasileira.

Como afirmei um ano atrás, o Supremo Tribunal Federal Brasileiro, era então, e hoje é inquestionavelmente,  mais do que nunca, a suprema cornucópia da mumunha...

E o julgamento da Ação 470, mais conhecida comoJulgamento do Mensalão”, é a farsa mais mambembe vista da impunidade programada; desde o seu começo até ao dia em que terminar.


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