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sábado, 16 de outubro de 2010

A candidata e sua túnica de Arístipo


Conta a história que Arístipo, filósofo grego, certo dia resolveu mostrar a sua sabedoria e humildade a todos os que o acusavam do contrário. 

Para isso vestiu-se com uma túnica velha, cheia de buracos, pegou o cajado da Filosofia e saiu caminhando pelas ruas de Atenas. 

Quando Sócrates o viu ao longe, gritou-lhe: – Oh, Arístipo!... até daqui se vê a tua vaidade pelos buracos da túnica!

As neo-fingidas crenças de Dilma Rousseff assemelham-se à vaidade disfarçada de Arístipo.

O Lula recorda-me o mesmo. Apenas pior. Porque Lula é um crápula desde criancinha e Dilma só uma idiota incompetente, metida a macho que um dia, por falta do que fazer, deu para exercitar a índole brasileira e assaltou um cofre para se abotoar com o dinheiro.

O baiano Duda Mendonça criou o Lulinha-paz-e-amor para disfarçar o espírito maratiano de Lula-ódio-e-rancor, crítico, reprimido e sufocado. Deu certo. Afinal de contas é tradição baiana vender gato por lebre; especialmente para brasileiros que pedem a gritos para alguém os enganar, pois só assim conseguem exalar a amargura da alma e berrar aos microfones: – Queremos justiça!

Pena que nunca apareceu uma Charlotte Corday para dar ao Lula a justiça merecida.

Mas Charlotte Corday era francesa e no Brasil a preferência é por Dilmas Rousseffs.

Dilma Rousseff que já foi conhecida como Dilminha no palácio da Alvorada; depois Dilmásia, em Minas Gerais; no nordeste ainda hoje é “a mul’er” do Lula; nos blogs virou Dilmula e, recentemente, Dilmão


Se continuar travestindo-se ao sabor do espírito maratiano, não haverá baiano que dê jeito. Para o dia da eleição terá barba, um metro e meio de altura e nove dedos. 

Os “cumpanhero” do PT chama-la-ão de santa Dilula, beata devota que abandonou o retiro espiritual para cumprir a vontade divina de se candidatar à presidência do Brasil... para lutar contra a descriminalização do aborto.

Nunca tantos apelidos fizeram jus à criatura e ao caráter do seu criador.

Jamais havia visto alguém usar metaforicamente a túnica de Arístipo para submeter-se voluntária e escancaradamente ao deboche público, como se privasse a si própria da capacidade de pensar ou de tomar decisões que a afetam como mulher independente que sempre foi.

Como terrorista... atéia e pró-aborto que já foi também.

Pelo menos as camadas de verniz que o baiano deu no Lula duraram mais que a túnica que puseram na Dilma.

Quando leio as entrevistas dessa “mul’er”, ou a assisto nalgum vídeo no You Tube, tenho a impressão que em cada palavra dela se esconde um delito. Simboliza bem a túnica esfarrapada de Arístipo que o PT vestiu na busca de evasivas para iludir os próprios defeitos...

Defeitos que continuamos a ver claramente, mesmo de longe, por entre os buracos da túnica.


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