Sobre Farsas – de Merval Pereira
Acabo de ler o artigo “Sobre Farsas”, publicado hoje por Merval Pereira, onde o ilustre plumitivo abre um parêntesis para explicar aos “petistas desavisados” o significado da palavra “energúmeno”.
Eu tive que rir. E ri muito. Leia o artigo «AQUI»
Ri, não do texto, o qual concordo plenamente, nem do periodista, embora este algum motejo me cause, mas de reminiscências longínquas que me fizeram recordar expressões ignorantes e iletradas de petistas diante de palavras semelhantes, cujo significado sequer compreendiam e quase sempre, aos berros, pretendiam entender... geralmente o contrário.
Recordei-me do sorriso enaltecido de Marilena Chauí quando a chamei de “alborqueira da filosofia” e da fúria desembestada, dias depois, que jogou sobre mim quando descobriu o significado.
Nem só para plagiar teses ela tem aptidão. José Guilherme Merquior que o diga. (Relembre «AQUI»). Ela também sabe procurar no dicionário.
Lembrei-me ainda do sorriso envaidecido, quase altaneiro da Marta Suplicy quando, audacioso, num jantar sentado ao lado dela, a descrevi como “a abécula da política”. A Martaxa achou que a comparava a uma flor; Até disse “obrigado” e que eu era muito simpático.
É claro que sou!
Nunca cheguei a saber se a então prefeita de S. Paulo alguma vez descobriu o significado de abécula.
Merval usa o substantivo “energúmeno” para adjetivar o Lula como “fanático” (!?).
Fanático? Gostei do eufemismo. Sem dúvida os meus são mais lúdicos. Por isso sou simpático.
Mas, em se tratando do Lula e da sua meliante caterva, por onde sobra esperteza, burrice e maus fígados, – e falta completamente honestidade e inteligência, – o substantivo escolhido é até galanteador... se os petistas procurarem o significado no dicionário Aurélio.
Tal como Merval, creio que é o único que conhecem.
Na minha época de PT por lá faltava dicionário e havia excesso de preguiça em abrir um que para lá levei.
Entretanto, se abrirmos o dicionário Houaiss, muito mais técnico, completo e detalhado que o Aurélio, poderemos ler:
Eu tive que rir. E ri muito. Leia o artigo «AQUI»
Ri, não do texto, o qual concordo plenamente, nem do periodista, embora este algum motejo me cause, mas de reminiscências longínquas que me fizeram recordar expressões ignorantes e iletradas de petistas diante de palavras semelhantes, cujo significado sequer compreendiam e quase sempre, aos berros, pretendiam entender... geralmente o contrário.
Recordei-me do sorriso enaltecido de Marilena Chauí quando a chamei de “alborqueira da filosofia” e da fúria desembestada, dias depois, que jogou sobre mim quando descobriu o significado.
Nem só para plagiar teses ela tem aptidão. José Guilherme Merquior que o diga. (Relembre «AQUI»). Ela também sabe procurar no dicionário.
Lembrei-me ainda do sorriso envaidecido, quase altaneiro da Marta Suplicy quando, audacioso, num jantar sentado ao lado dela, a descrevi como “a abécula da política”. A Martaxa achou que a comparava a uma flor; Até disse “obrigado” e que eu era muito simpático.
É claro que sou!
Nunca cheguei a saber se a então prefeita de S. Paulo alguma vez descobriu o significado de abécula.
Merval usa o substantivo “energúmeno” para adjetivar o Lula como “fanático” (!?).
Fanático? Gostei do eufemismo. Sem dúvida os meus são mais lúdicos. Por isso sou simpático.
Mas, em se tratando do Lula e da sua meliante caterva, por onde sobra esperteza, burrice e maus fígados, – e falta completamente honestidade e inteligência, – o substantivo escolhido é até galanteador... se os petistas procurarem o significado no dicionário Aurélio.
Tal como Merval, creio que é o único que conhecem.
Na minha época de PT por lá faltava dicionário e havia excesso de preguiça em abrir um que para lá levei.
Entretanto, se abrirmos o dicionário Houaiss, muito mais técnico, completo e detalhado que o Aurélio, poderemos ler:
Energúmeno:
Substantivo masculino:
1 – Diacronismo obsoleto: – possuído pelo demônio; possesso.
2 – Derivação por extensão de sentido: – indivíduo que, exaltado, grita e gesticula excessivamente.
3 – Derivação, sentido figurado: – indivíduo desprezível, que não merece confiança; boçal, ignorante.
Substantivo masculino:
1 – Diacronismo obsoleto: – possuído pelo demônio; possesso.
2 – Derivação por extensão de sentido: – indivíduo que, exaltado, grita e gesticula excessivamente.
3 – Derivação, sentido figurado: – indivíduo desprezível, que não merece confiança; boçal, ignorante.
De forma simples, direta e condensada numa só palavra, o jornalista, que entende bem de farsas, descreve exatamente o que o Lula é: um indivíduo possuído pelo capeta; um sujeito ab-reptício que, exaltado, grita e gesticula desmesurado, mostrando nesse comportamento que é um homem desprezível, que não merece confiança; que é um boçal; um ignorante apoiado por 80% de brasileiros tão pérfidos, possessos, mentecaptos e abomináveis quanto.
O Lula apenas mostra o que sempre foi; e que Duda Mendonça, como bom baiano, disfarçou. Os brasileiros, acéfalos, admiram.
Não surpreende, portanto, que Lula tenha escolhido uma criatura com os mesmos predicados para substituí-lo.
Merval Pereira não é exatamente o meu jornalista predileto, nem de longe o mais admirado, porém, como já disse um homem sábio: “ninguém é tão grande que não tenha o que aprender, nem tão pequeno que não tenha o que ensinar”.
Louvadas sejam as forças ocultas e as influências globais, no espaço dado ao contraditório, que fizeram Merval usar o lápis de ponta azul.
Luis Inácio Lula da Silva é realmente “O” energúmeno por excelência, no sentido mais lato, verdadeiro e aplicável da palavra! Pena que o jornalista só tenha descoberto isso agora e não há oito anos atrás quando escrevia com lápis de ponta vermelha... ou há quatro anos atrás... antes de ir para New York e na volta ter virado diretor.
O Lula apenas mostra o que sempre foi; e que Duda Mendonça, como bom baiano, disfarçou. Os brasileiros, acéfalos, admiram.
Não surpreende, portanto, que Lula tenha escolhido uma criatura com os mesmos predicados para substituí-lo.
Merval Pereira não é exatamente o meu jornalista predileto, nem de longe o mais admirado, porém, como já disse um homem sábio: “ninguém é tão grande que não tenha o que aprender, nem tão pequeno que não tenha o que ensinar”.
Louvadas sejam as forças ocultas e as influências globais, no espaço dado ao contraditório, que fizeram Merval usar o lápis de ponta azul.
Luis Inácio Lula da Silva é realmente “O” energúmeno por excelência, no sentido mais lato, verdadeiro e aplicável da palavra! Pena que o jornalista só tenha descoberto isso agora e não há oito anos atrás quando escrevia com lápis de ponta vermelha... ou há quatro anos atrás... antes de ir para New York e na volta ter virado diretor.