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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A dupla certa no lugar certo: dois casos de polícia vão chefiar o Carandiru sem grades


Em nações politicamente adultas, Renan Calheiros e Henrique Alves não passariam da primeira anotação no prontuário: antes da segunda patifaria, seriam transferidos da tribuna para um tribunal, teriam o mandato cassado e voltariam ao Congresso para depor em alguma CPI ou, depois da temporada no presídio, fantasiados de turistas.

Num Brasil com cara de clube dos cafajestes, o senador alagoano vai presidir a Casa do Espanto e o deputado potiguar vai administrar o Feirão da Bandidagem. Faz sentido.

A seita lulopetista aprendeu que folha corrida é currículo, integridade é defeito e honra é coisa de otário.

Como nas disputas promovidas mensalmente pela coluna para a escolha do Homem sem Visão do Ano, a eleição do presidente da Câmara ou do Senado comprova que os congressistas votam no candidato que lhes pareça o pior entre os piores.

A galeria dos eleitos depois do advento da Era da Mediocridade confirma que, quanto mais alentado for o prontuário, maior será a chance de vitória.

Indicados pelo PMDB, com o endosso de partidos da base alugada e o apoio da oposição oficiais, Renan e Henrique Alves estão à altura dos atuais ocupantes do cargo.

José Sarney não foi despejado da presidência do Senado porque Lula o promoveu a Homem Incomum e os oposicionistas estão em férias há 10 anos (veja o post reproduzido na seção Vale Reprise).

Renan teve de renunciar ao posto para escapar da cassação que até seus comparsas achavam inevitável.

Marco Maia acha muito natural que um deputado condenado pelo STF passe o dia no plenário e a noite na cadeia. Henrique Alves avisou que, se José Genoíno precisar de um coiteiro, é chamar o presidente.

Contemplada do lado de fora, a sede do Parlamento brasileiro é uma bela criação da grife Niemeyer. Visto por dentro, sobretudo por quem conhece a face escura dos inquilinos, o lugar onde deveria haver um Congresso é reduzido a um acampamento de meliantes com um terno escuro que não se dá com a gravata, sorriso de aeromoça e a expressão confiante de quem confunde imunidade parlamentar com licença para pecar.

O Congresso virou um Carandiru sem grades. É natural que seja dirigido por casos de polícia.

Leia a íntegra «aqui» no Blog do Augusto Nunes

Meu comentário:

É uma pena que nesse Carandiru de Brasília não apareça por um novo coronel Ubiratan para fazer uma bela limpeza... melhor e maior da que foi feita no Carandiru original.

Se o leitor desconhece quem é REALMENTE Renan Calheiros, um dos maiores criminosos brasileiros, ladrão notório de gado e do dinheiro público; ademais, falsificador contumaz de documentos de toda a espécie, mentiroso, adúltero e dono de uma safadeza singular, visite os títulos abaixo. Poderá ter uma ideia do dejeto humano que é esse homem... eleito repetidas vezes pela choldra brasileira.

Os números da vergonha - «aqui»

Renan processa Mendonça Neto que responde: Processe o Brasil. - «aqui»

Renan é o criminoso mais cínico que o Brasil conheceu - «aqui»

E viva o Senado! - «aqui»

O rato Renan e o destino ético do Brasil. - «aqui»

A quem interessa a absolvição de Renan Calheiros. - «aqui»

Um Exemplo da Imprensa Brasileira. - «aqui»

Renan: a maior derrota da imprensa. - «aqui»

FINALMENTE os tucanos declararam-se tão corruptos... - «aqui»

O Brasil preto no branco. - O PMDB é corrupto! - «aqui»

Segurando as 6 alças do caixão de José Sarney: - «aqui»

Retrato da hipocrisia; da vergonha de ser brasileiro  - «aqui»

Senado para quê? - «aqui»

Os telhados da sociedade Sarney de brasileiros. - «aqui»



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