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domingo, 1 de maio de 2011

Beato oportuno.

Por acreditar em Deus e em Cristo, seria uma contradição ignominiosa da minha parte se acreditasse na Igreja Católica, ou em qualquer outra igreja, templo ou religião.

Nada me deixa tão deprimido quanto os atos praticados pela Igreja católica. Talvez porque conheça bem a sua história e os corredores do Vaticano onde ela se desenrolou e desenrola, repleta de sangue e hipocrisia.

Talvez porque só a veja deturpar e falsificar os verdadeiros ensinamentos de Cristo. Talvez porque os dois mil anos de história sangrenta dessa organização demoníaca se repitam num redemoinho incessante... e não há ninguém que lhe imponha um basta.

Herege já me chamarão alguns. E quem se importa? Felizmente, eu é que não! Pelo contrário! Considero tal adjetivo um elogio. Especialmente nos tempos atuais. Há muito aprendi o verdadeiro significado dessa palavra; bem diferente, aliás, daquele que as maldades canônicas impuseram ao mundo, com o intuito de usurparem dinheiro e bens dos judeus, ciganos, árabes e outras minorias tais.

E a maldade exploratória financeira se repete com a “beatificação” de Karol Wojtyła. O atual papa, e também inquisidor-mor, bem ao estilo Tomás de Torquemada, arrumou até um milagre “praticado” pelo “espírito” de Wojtyła, que, de tão conveniente, somente foi exercido, quase manu militari, em cima de uma freira, cujo oficio é o de obedecer e manter a boca fechada.

Francesa tinha de ser, obviamente. Os genes do cardeal Richelieu ainda permanecem vivos nesse país. Tão vivos de fazer gosto a Maquiavel e ao Cardeal Mazarin.

É certo que a desesperança se instalou no ceno do comportamento humano. Não faltam falsos profetas a prometerem, e até a venderem, benesses celestiais. Os vigaristas dos Iurdianos já chegaram a vender metros quadrados no céu. Em troca, claro, de polpudas somas.

Bento XVI apenas procede como os seus antecessores.


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