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domingo, 29 de julho de 2007

Querido(a) Leitor(a),

Ah... se eu pudesse ter dedos e engenho para agradecer, individualmente, a cada um e a cada uma de vocês que me escreveu... 

Queria ter mãos maiores para segurar a emoção que sobejaram em meu peito. 

Gostaria de ter braços colossais para envolvê-los num abraço sentido, pelo carinho que me brindaram. 

Adoraria ter palavras suficientes para lhes agradecer o enleio suspenso em que me encontro.

Não tinha idéia nem imaginação, sequer, para considerar que a minha ausência seria sentida por tantas pessoas.


Até os habituais “xingadores” de plantão se enrolaram na etiqueta com os seus impropérios mais finos para recriminarem o meu alheamento do blog. 

A estes envio, sem escrúpulos, o meu muito obrigado. 

Se, com os meus escritos, “proporciono-lhes”, como escreveram, “momentos de alívio e desabafo”, quando me enxovalham, só posso sentir-me honrado porque os faço pensar e, ao mesmo tempo, sentir. 

Já é alguma coisa nos dias atuais!

Contudo, alegrias maiores reservaram-me os e-mails daqueles e daquelas que se preocuparam com o meu bem estar; até com a possibilidade trágica de ter perecido no desastre do avião da TAM. 


Ah... vocês não imaginam como me fizeram sentir agraciado pelos Deuses; algo como saber-se amado por alguém cujo recato da perda ou do sofrimento foi deletado do coração. 

E isso, porque não nos conhecemos. 

Me alvoroto todo se permito à esperança fantasiar o dia em que o frio da escrita cibernética se transforme em voz e calor do olhar

5.773 e-mails recebi nestes 22 dias de afastamento involuntário. 


Mais de 250 por dia? 

Até o Google teve a gentileza de oferecer-me uma ampliação de acessos ao blog, com um marcador de contagem, em troca, claro, de uma módica mensalidade. 

A modéstia que me perdoe! 

É consideração demais para alguém inconformado com o desleixo que cobre o Brasil, tal qual nuvem tóxica a aniquilar os fundamentos morais e sociais que “estepaiz” já teve um dia. 

É esperança impaciente por saber que não estou só; embora sejamos poucos, ainda, para causar mossa nesses seres inacabados que nos governam; que se julgam semideuses no exercício dos seus cargos, que outra coisa não são, senão, pontes entre a depleção cívica e a hipoxemia social. 

É o regozijo levado às alturas; o que começou como um gosto vaporoso pela escrita, vocês me incitam a torná-lo um dever.

A você que me escreveu, redobro, de coração, todo o carinho e afabilidade que me dedicou; cada palavra terna que me ofereceu; cada alento que me transmitiu; cada abraço que me aqueceu. 


Obrigado a todos pelos quinze minutos de brilho só para mim.

sábado, 7 de julho de 2007

Atentai Brasileiros.

A imaginação, quando corrige a realidade, ilumina zonas que de outro modo seriam inalcançáveis. Com freqüência, a imaginação costuma também se converter em história e acaba sendo aceita como a única e irrefutável verdade. O verossímil, ainda que seja falso, pode criar um insuperável efeito de verdade. 

Quem vê ouve ou lê pode saber que uma história é reconstrução imaginária, mas, enquanto está vendo, lendo ou ouvindo, aceita que a ficção ocupe o lugar da verdade. São episódios distantes no tempo e, portanto, tecidos por uma aura mística. 

O leitor ou espectador termina esquecendo-se de distinguir entre o que é verdade e o que não é. O que lhe importa é o que permanecerá como verdade na memória deles. 

Muito mais difícil é converter o presente em fábula e lograr que essa fábula substitua o que todos viram e leram nos jornais e na TV.

Sobre o Brasil de Lula: pífio / assistencial / predador.

É possível juntar as premissas?
Todo o debate sobre crescimento gira em torno das diferentes formas de como o econômico, o social e o ambiental se combinam. O crescimento econômico razoável, com pleno emprego e destruição ambiental monumental é justamente capitalismo reformado. Então vamos partir para corrigir este terceiro ponto.

O Brasil segue três premissas negativas?
Ele tem um crescimento pífio, com uma política social de cunho assistencialista e problemas ambientais que se avolumam.

Populismo na América Latina: mais presente que nunca!

Resumo do artigo do historiador mexicano Enrique Krauze, publicado no Estado de SP.

Os dez mandamentos do populismo.

O populismo na América Latina adotou um amálgama desconcertante de posições ideológicas. Esquerdas e direitas poderiam reivindicar a paternidade do populismo, todas ao conjuro da palavra mágica "povo". Proponho dez traços.

1 - O populismo exalta o líder carismático.

2 - O populista não só usa e abusa da palavra: ele se apropria dela. A palavra é o veículo específico de seu carisma. Fala com o povo de modo constante, incita suas paixões, "ilumina o caminho", e faz isso sem restrições nem intermediários.

3 - O populismo fabrica a verdade. O governo "popular" interpreta a voz do povo, eleva essa versão à condição de verdade oficial, e sonha com decretar a verdade única. Os populistas confundem a crítica com inimizade militante, por isso buscam desprestigiá-la, controlá-la, silenciá-la.

4 - O populista usa de modo discricionário os recursos públicos.

5 - O populista divide diretamente a riqueza. "Vocês têm o dever de pedir!", exclamava Evita a seus beneficiários. Criou-se assim uma idéia fictícia da realidade econômica e entronizou-se uma mentalidade assistencialista.

6 - O populista alimenta o ódio de classes.

7 - O populista mobiliza permanentemente os grupos sociais. "O povo" mas uma massa seletiva e vociferante que caracterizou outro clássico, Marx - não Karl, mas Groucho: "O poder para os que gritam".

8 - O populismo fustiga sistematicamente o "inimigo externo". Precisa desviar a atenção interna para o adversário de fora.

9 - O populismo despreza a ordem legal. Há na cultura política ibero-americana um apego atávico à "lei natural" e uma desconfiança das leis feitas pelo homem.

10 - O populismo mina, domina e, em último recurso, domestica ou cancela as instituições da democracia liberal. Ele abomina os limites a seu poder, considera-os aristocráticos, oligárquicos, contrários à "vontade popular".

O populismo tem, além disso, uma natureza perversamente "moderada" ou "provisória": não termina sendo plenamente ditatorial nem totalitária. Por isso alimenta sem cessar a enganosa ilusão de um futuro melhor, mascara os desastres que provoca, posterga o exame objetivo de seus atos, amansa a crítica, adultera a verdade, adormece, corrompe e degrada o espírito público.

O Lula que milhões adoram! Apenas um covarde para mim!

De Marco Antonio Villa no Estado de SP.

a) Lula não sabe tomar decisões, não fica confortável diante delas. É uma característica pessoal. Em 1980, por exemplo, sumiu de vista em dias decisivos da greve em São Bernardo do Campo. "Cadê o Lula?", perguntavam todos. Estava em um sítio, perto de uma represa. Foram lá dar uma dura nele e ele reapareceu no dia seguinte, na assembléia da Vila Euclides. Lula tem uma dificuldade de tomar decisões que não começou na Presidência, ficou evidente em todos os momentos-chave de seu primeiro mandato e reapareceu agora, no primeiro trimestre de seu segundo governo. O apagão aéreo é apenas um exemplo de uma lista extensa.

b) O presidente Lula apresenta a lentidão de suas decisões como sapiência, como a elogiável capacidade dos líderes de decidir quando querem, como querem. É um recurso que não resiste nem mesmo a uma análise histórica. Grandes decisões foram tomadas no calor do momento. Se o presidente Lula estivesse no lugar de Dom Pedro I no momento em que recebeu a correspondência às margens do Ipiranga, dificilmente teria proclamado a Independência, provavelmente teria sugerido uma paradinha ali à beira do rio. O presidente acredita que, passando o tempo, as coisas se acomodam sozinhas. Governar não é isso.

c) A indecisão do presidente pode ser boa para ele, mas é péssima para o País.

d) Apostar no esquecimento é uma característica do conservadorismo político. Nos últimos tempos as pessoas têm falado muito da frase do Ivan Lessa, que disse que a cada 15 anos o Brasil esquece de tudo o que aconteceu nos 15 anos anteriores. O governo Lula atua em uma faixa que mistura essa máxima com a lógica de Delúbio Soares, que previu que toda a denúncia do mensalão acabaria em "piada de salão" - e tinha razão. Lula assumiu o segundo mandato e os protagonistas do episódio continuam em lugares importantes dos partidos que atuam junto com o governo. É a vitória do esquecimento.

e) O presidente Lula não gosta de ser um executivo, reunir equipes, levar relatórios para casa, pegar retornos técnicos e, com base nisso, tomar decisões. Nesse sentido, ele não preside. O presidente gosta do poder, é encantado pelo cerimonial do Palácio e por tudo o que é externo ao ato de governar. Gosta de fazer discursos com temáticas pessoais, autobiográficas. Gosta do mundo palaciano em que presidentes jamais são vaiados e exerce uma "Presidência do Espetáculo" que até lembra o Absolutismo, em que tudo é revelado. Nenhum governante sobreviveu à história apenas com sua cota de carisma. A dificuldade para decidir, em um presidente, não é só curiosidade. O País precisa de administradores reais.

Pés de barro do nosso "Governo".

Experimentamos, todos os dias, o contraponto entre as pretensões hegemônicas do Governo e as reações coletivas geradas por tais intenções. Por outro lado, num nível talvez mais profundo, este duelo insistente entre a hegemonia governamental e a contestação de todas as formas de grupos de veto, confronta o ideal de uma sociedade civil representada pelo regime da democracia republicana, vis-a-vis a agressiva realidade de uma sociedade que, com freqüência, apresenta perfis de incivilidade. Ideais e realidades: o componente civil a que aspiramos e o componente incivil que nos interpela e desnuda nossas incapacidades.

Thomas de Quincey escreveu que o poder se mede pela resistência. Se não há resistências visíveis, o poder hegemônico avança sem dificuldades e atua com efetividade sobre os flancos institucionais mais débeis (Partidos, Parlamento, Justiça, Forças Armadas, burocracias, manejo discricionário dos recursos orçamentários e fiscais). Se, ao contrário, há resistências e se essas resistências estouram nas ruas, se contrai, ou melhor, se escolhe como um tecido molhado. Há, então, duas hegemonias em ação: uma, efetiva, outra, virtual, a que se exerce com prepotência e a que se exerce por cálculo ou temor.

Embora a hegemonia atual devesse gerar no país sentimentos de governabilidade, ainda que com o preço de diminuir os conteúdos republicanos de nossa democracia, a contestação social, produz a impressão de um governo débil, encerrado em palácio, que não mostra a cara e que não se propõe a reagir. Hegemonias de pés de barro as temos chamado em outra oportunidade. Naturalmente, estes obstáculos poderiam superar-se, caso os partidos logrem recuperar a autoridade e o prestígio que tiveram quando começou nossa democracia e quando a colocamos em marcha.

Esta é a tarefa que se impõe hoje. Com efeito, não temos uma democracia com um sistema de partidos, competitivo e diferenciado, mas um sistema montado em torno de um partido presidencialista que, desde essa posição predominante, aumenta sua popularidade (se são confiáveis as pesquisas de opinião que isso indicam) e dispõe de recursos. A popularidade deriva dos resultados econômicos (agora erodidos pela inflação) e dos recursos do abundante superávit fiscal, do controle dos impostos em detrimento das províncias e do aumento do gasto público.

Aos Brasileiros do meu tempo!

Um dos rasgos negativos de nosso tempo é o crescimento progressivo de uma cultura relativista, que leva as pessoas a ocuparem-se cada vez mais do incidental ou conjuntural e cada vez menos do transcendente. 

Nos dedicamos a análise dos meios que empregamos em nossa atividade cotidiana, mas não nos detemos a refletir sobre os grandes fins e os altos valores sobre os quais se fundamenta a sociedade a qual pertencemos. 

A questão dos fins e dos valores é o que deveria ocupar o pensamento e o interesse prioritário de quem deseja viver em um mundo melhor.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Brasil, país de escândalos e povo sem vergonha na cara!

A Página da Wikipédia intitulada "Lista de escândalos de corrupção no Brasil", de Geisel para cá:

No governo Geisel (1974-1979), a Wikipédia aponta 10 escândalos;


No governo de Figueiredo (1979-1985), a Wikipédia aponta 11 escândalos;


No governo Sarney (1985-1990), o recorde negativo: 6 escândalos. [Engraçado: na época, tinha-se a sensação de um por dia].


No governo Collor (1990-1992), as coisas começam a esquentar: 19 escândalos.


No governo Itamar (1992-1994), para quem sente saudades dele, surgiram 31 escândalos.

Os campeões de escândalos são:

O governo do FHC, sovaco de cobra, (1995-2002) emplacou 44 escândalos;
e o governo do Lula, sapão apedeuta (desde 2003) é o grande campeão com 101 escândalos.

Detalhe, a Wikipédia ainda não incluiu a Operação Xeque-Mate, mas segue a contagem.

Isto só é possível, neste país de trigésima quinta categoria, porque o povo permite, já que não tem mesmo vergonha na cara, nem amor pela pátria. Afinal, não dizem por aí que o político é o digno reflexo do povo que o elege? Tenho certeza que a Wikipédia computará 200 escândalos até ao final do governo do adorado Lula.

Foi o sapão quem desintegrou a autoridade do ministério da aeronáutica!

Agora o remédio será muito mais amargo!

Da Eliane Catanhede – Jornal Folha de SP

Em novembro, Lula desautorizou o Comando da Aeronáutica e mandou os ministros da Defesa e do Trabalho negociarem com os sargentos que lideravam a operação tartaruga no controle de tráfego aéreo como se sindicalistas fossem. Não são. Em 30 de março, quando o movimento já era um sucesso e parou os aeroportos de todo o país, Lula impediu que o novo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, desse ordem de prisão aos controladores.

O hipotético modelo populista.

Trechos do artigo de Marcos Aguinis

Nenhum regime populista conseguiu (ou quis seriamente) acabar, por completo, com a pobreza, estimular uma educação aberta, ou desmontar o fanatismo. Seus programas não se voltam para o desenvolvimento sustentável e firme. Não lhe interessam nem os direitos individuais, nem a majestade das instituições republicanas. Ao contrário, exagera o assistencialismo mendicante, impõe doutrinas tendenciosas e exalta diversos tipos de animosidade para conseguir a adesão de multidões desprotegidas, exploradas, ressentidas ou perturbadas pela confusão. O mexicano Enrique Krause assegura que nunca falta o personalismo, porque o partido ou o movimento se constrói em torno de uma figura providencial. O líder é um demagogo, porque se acomoda, mente, adula e desacredita, segundo convenha ao crescimento de seu poder.


Não há regime populista que tolere a absoluta liberdade de imprensa. O modelo populista identifica os fundos do Estado com os fundos do Governo ou - pior ainda - fundos dos que tem a manejo do poder. Usa-os de maneira discricionária para submeter opositores, cooptar vontades e fazer propaganda. Também não faltam as alianças com a "burguesia nacional", ou com os "empresários patriotas", ou sejam, aqueles que preferem subornar funcionários para obter privilégios, em lugar de produzir de forma realmente competitiva.

Também pertence a esse modelo seu desdém para com a ordem legal. A lei é apenas um traje que se ajusta de acordo com o gosto e a medida. Está claro que o modelo populista não aceita a alternância, mas sim quer permanecer aparafusado ao trono. Reeleição ilimitada ou presidência vitalícia. A todas essas características não lhe falta o cultivo da utopia. Ou seja, a promessa de que se avança na direção de um futuro esplendido. É uma ilusão, que se prepara com tenacidade, o mesmo que atribuir a culpa a outros e ao passado para encobrir a ineficiência da gestão atual e disfarçar os sintomas da deterioração. A hipnose de repetir, que se lograram resultados brilhantes com este modelo populista e que serão ainda melhores, não deixa de perturbar e convencer. Enquanto nos resignamos à mediocridade de continuar navegando sem rumo.

A verdade é que o culto da personalidade - em torno da qual se constrói quase tudo -, a ausência de controles republicanos, a instabilidade jurídica, a falta de visão estratégica, a crescente crispação de ódio e o objetivo excludente de manter-se no poder a todo custo sabotam o progresso real. Com semelhante clima, não se podem esperar investimentos genuínos e caudalosos.

Seu vôo atrasou? Receba indenização!

O blog democrata (www.blogdemocrata.com.br) fornece formulário-modelo para que vítimas do apagão aéreo possam abrir ação na Justiça, contra a União e a Infraero, reivindicando indenização por danos morais e materiais. 

A indenização pode ter valor de até 60 salários mínimos, ou o equivalente a R$ 22.800,00.

O caminho dos passageiros prejudicados é o Juizado Especial Federal (JEF) dos municípios. "Segundo o que dispõem os artigos 6º, VI e VII e 14 (caput) do Código de Defesa do Consumidor, assim como a Constituição Federal, a União tem de suportar a pena de indenizá-lo por danos patrimoniais e morais".

Qué, qué isso Lula?!


do Ex-Blog do Cesar Maia:



Em boa parte dos casos, a justiça decide apenas qual a pena. Não, haver ou não condenação. Aliás, é assim em todos os crimes com flagrante. Esses marginais que espancaram a trabalhadora doméstica? Ainda não foram condenados. Servem como exemplo, Lula? Pare de falar besteira. O que antes passava como arroubos e improvisações, cinco anos depois é grotesco. Vai se perdendo o respeito!

Pesquisas são terrenos minados... Para os AÇODADOS!

Do Ex-Blog do Cesar Maia

1. Mais pesquisas publicadas, mais uma comemoração dos amigos de Lula e mais uma divulgação lúdica. As pesquisas sempre dizem mais no que tem por dentro, nos cruzamentos e nas séries que nas perguntas formais.

2. O eleitor, quando responde a uma pesquisa política, tem sempre na cabeça uma equação de primeiro grau: quem entraria em seu lugar? Mesmo longe da eleição. Um presidente ou governador/prefeito de grande Estado ou Cidade tem sua avaliação sempre relacionada com a alternativa a ele. E existindo essa alternativa, a carga da crítica aumenta, mesmo que essa alternativa fique calada. É como se o eleitor se sentisse como parte de uma força expressiva. É sinérgico.

3. As pesquisas -no que tem por dentro e nos cruzamentos- vão mostrando o governo Lula e Lula num processo de desgaste crescente, que ainda não se traduz em sua avaliação pessoal. É como se um edifício estivesse com rachaduras internas, mas as paredes onde elas estão fossem repintadas e por fora se vê um prédio sólido. Os sinais vindos das pesquisas são evidentes, tanto em relação a funções básicas de governo -saúde, segurança...- quanto ao comportamento do presidente (Vavá, etc...). Os analistas dizem: Lula resiste. Na verdade resiste externamente e faz água internamente.

4. A metástase de opinião pública, ou é impulsionada por uma explosão, ou se dá de forma progressiva. Por isso quando se publicam gráficos de pesquisa em série, pode-se notar as curvas de tendências. Por que o último ponto não é igual ao ponto do meio? Porque o processo de contaminação de opinião pública é progressivo. Lula vai se livrando dos problemas e jogando-os às feras: Delúbio, Dirceu, aloprados, Vavá... Mas novas rachaduras vão surgindo.

5. As últimas duas pesquisas nacionais -CNT e DEM- mostraram que o impacto do bolsa família é decrescente. Natural, pois quando se recebe pela primeira vez, se vibra. Mas meses depois se quer mais. Afinal 30 ou 50 reais não são o sonho de consumo de ninguém. Esta curva dos gastos assistenciais dos governos populistas é mais que conhecida. Vai se exaurindo no tempo. Hoje -garantidamente- as respostas cruzadas sobre a economia dão mais vitalidade ao governo Lula que o bolsa-família.

6. Os jornais dizem que os governadores -da base do governo- de outros Estados estão enciumados com os lançamentos do PAC no sudeste. Mas por que no Sudeste, deveriam se perguntar? Pelas razões acima, seja por reflexão, seja por intuição, seja por coincidência.

7. Se a oposição ler corretamente as pesquisas verá que este processo metástico já está iniciado desde 2005. Mas o edifício não cai sozinho em curto prazo se as rachaduras não aumentarem. Para isso a oposição deve conhecer as rachaduras e trabalhar sobre elas. E personalizar alternativas. Os governadores se inibem por sua condição. Se continuarem vão entrar novos personagens, por fora e o bom comportamento deles, será o desastre para eles em 2008.

8. O talento de Blair resistiu até o ponto que surgiu uma alternativa (David Cameron) hábil e contundente. Foi esta alternativa que ampliou as rachaduras. Sem ela não haveria Iraque que desmontasse Blair. As eleições de 2005 continham todos estes elementos. Diziam: - voto em Blair, mas estou doido para me livrar dele. É o que já dizem as pesquisas. Para leitores atentos.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Relatório da ONU-CEPAL sobre os indicadores sociais da América latina

DISTRIBUÍDO NA ÚLTIMA SEMANA DE JUNHO DE 2007!

Alguns dados sobre o Brasil:

1. Pessoas ocupadas que contribuem para o sistema de Previdência Social em porcentagens: 1990: 65%. 2005: 58,2%.

2. idem em setores da produtividade média e alta: 1990: 95,7%. 2005: 74,4%.

3. Idem em setores de baixa produtividade: 1990: 30,6%. 2005: 22,9%.

4. Pessoas em situação de pobreza: porcentagens. 1990: 48,0%. 2001: 37,5%. 2005: 36,3%.

5. Pessoas em situação de indigência: porcentagens. 1990: 23,4%. 2001: 13,2%. 2005: 10,6%.

6. Participação na Renda dos 40% mais pobres: 1990: 9,5%. 2005: 11,9%.

7. Participação na Renda dos 10% mais ricos: 1990: 43,9%. 2005: 44,6%.

8. Taxa de desemprego: 1990: 4,5%. 2005: 10,9%.
9. Assalariados com contrato formal: 1990: 66,3%. 2005: 57,2%.

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São números bem diferentes que os divulgados pelo sapão-apedeuta, não é verdade?

Segundo Felipe Gonzalez, Lula é adãonista!


Jornal EL PAIS – Madrid – Espana – 29 de junho 2007.


"Raras vezes as coisas ocorrem pela primeira vez, ainda que assim seja a experiência pessoal de muitas pessoas. Por isso há tantos governos ‘adãonistas’, que crêem que tudo o que fazem, ou o que lhes passa é a primeira vez que ocorre. Isso os leva a pensar que estão criando sempre, ex-novo, que estão reinventando a – res publica –, até que caia em cima deles o peso da história, com suas constantes sociais e seu próprio ritmo, com suas idas e vindas inevitáveis."

quarta-feira, 4 de julho de 2007

13 homens e muitos segredos:

Não queira sabê-los! É fria! Se você ficar sabendo, provavelmente será você que irá preso(a)....






domingo, 1 de julho de 2007

O DNA Brasileiro

Queres conhecer o Inácio, coloca-o num palácio”. – Barão de Itararé, 1950

A sociedade brasileira precisa querer e estar preparada para expurgar a corrupção. E não é fazendo piadinhas! 


Piadinhas não valem. [nós Brasileiros precisamos acabar com essa mania de avacalhar tudo e todos, para fugir, para não querer enxergar a verdade que reside à nossa volta]. 

Corrupção é coisa séria! 

Coisa de profissionais do crime. 

Viram nos depoimentos? 

Têm escutado as entrevistas apócrifas que os senadores corruptos e deputados bandidos vêm dando aos meios de comunicação na tentativa escarna de se aproveitarem dos nossos 2 maiores defeitos: a falta de memória e a capacidade incomensurável de emprenharmos pelas orelhas?

Para o Lula a vaidade foi mais forte que a astúcia, conquanto mais forte que a vaidade foi o sentimento de que tudo estava previsto, pelo qual, a ele, Lula, só lhe correspondia desempenhar o papel determinado pelo cerimonial político e partidário. 


Esta fidelidade às formas acarreta no espírito do Lula, a sua própria recompensa. 

Assim tinha sido durante todos os seus anos de militância no PT. 

Hoje, ao dar-se conta que o seu vocabulário partidário é insuficiente, que desconhece as formas mais sutis do razoamento filosófico daqueles que, de verdade, deram vida ao PT, só lhe resta ver quem o ajudou a subir, sair porta a fora. 

Nas últimas eleições municipais, especialmente em S. Paulo, tentou frustrar o desígnio fatal, se é que tal coisa existe, através da palavra, da imaginação e da mentira. Temos o Mercadante apresentando orçamentos inexistentes, capas de jornais falsificadas, etc. Ideli Salvatti, a campeã de CPI, hoje é o cinismo caminhante! 

Lula, Genoinos e demais “companheiros”, não se deram conta que quando a palavra, a imaginação e mentira se confundem, o seu produto é a verdade. O Povo enxerga a verdade? Enxerga, porra nenhuma! 

No Brasil isso não ocorre! 

Em outros países sim! 

Mas,.... no Brasil, o efeito Gerson prevalece! 

O DNA Brasileiro, corrupto e corruptor, predomina! Predominará pelos anos adiante, porque aqui o egoísmo se sobrepõe, a ética está de férias e o senso de cidadania pediu demissão.

Portanto, atingir Lula ou o PT de forma irrecuperável é o que menos interessa ao povo Brasileiro neste momento. 


Lula já lhes deu provas de que nada fará para colocar seus interesses em risco. 

O DNA Brasileiro é corrupto e corruptor, digam lá o que disserem

Os banqueiros falam, corrompem! 

O povão cala, consente e obedece, porque está corrompido. Tem medo de perder o emprego; de deixar de comprar aquele celular de ultima geração; de não ter o feijão na mesa; de não receber o leite grátis; de não receber o bolsa família sem precisar trabalhar; de perder o lugar na fila para receber o benefício esmola do INSS; de não ter dinheiro pra cervejinha; de ter medo por ter medo do medo que o medo lhe dá de se dar conta, finalmente, que, por ser corrompido, se torna corruptor e, destarte, o seu DNA está contaminado... 

Se dá conta então que não tem auto-estima, não tem dignidade, perdeu a ética, a moral, a honra, o respeito que deve a si mesmo....

A crise no Senado


Bertolt Brecht dizia que de nada adianta partir das coisas boas de sempre, mas sim das coisas novas e ruins. 

A crise no Senado não se resolverá com apelos por uma unidade que esconde as raízes do problema. Exige uma expurgação de todos os “Calheiros” que lá se locupletam, especialmente os senadores da oposição que mais lenientes que eles não há. 

Ou isso, ou a escuridão policial que se aproxima. E a morte.

Assim se fala em bom brasileiro

A GENTE SOMOS: – só carioca é, o resto, somos mesmo, cerrrtooo? Só perguntar às locutoras e locutores da Bandnews.

ABÊIA: aquele bicho que pica e que faz mel.

AFITIM: na Bahia, é mau cheiro

ARTIBANCADA: local no qual as pessoas se amontoam, geralmente para assistir às festas do peão de boiadeiro.

BARANGA: mulher muito feia.

BARIMBONDO: outro bicho que pica.

BASSOURA: objeto com um cabo numa ponta e alguma coisa felpuda na outra ponta, geralmente usado para barrer.

BIJETIVO: normalmente é um objetivo que tem dois objetivos eqüidistantes e frontalmente opostos. Ex. ontem saí com a gata e comi os bijetivos dela.

BRAGANHA: diz-se do ato de barganhar; trocar, permutar.

CALIPTO: árvore aromática cujas folhas, quando em forma de chá, fazem muito bem para a asma.

CARLOTA: pode ser nome de mulher, mas na maioria das vezes é usado para designar aquela rodela de metal que eles enfiam nas rodas dos automóvi.

COMPULSÃO: ter um ataque, ex: "Fulano começou babar, parecia que ia ter uma compulsão".

CÓRGO: pequeno rio; usado também na expressão "tô no córgo", que significa "tô ferrado".

DISCONCORDO: ato de não concordar com alguém.

EMBUSTEIA: passar manteiga numa assadeira com fins não grudativos do bolo a ser assado nela.

ESMAGRECER: atividade conseguida através de regimes ou exercícios físicos regulares.

ESTRUPO: um estupro mais feio ainda.

FÓRFRI: palitinho que acende ao ser riscado.

FUMO: pode ser o tabaco em forma de rolo, mas geralmente é usado na terceira pessoa do plural do verbo ir, ex: "Nóis fumo mas vortemo logo".

GALFO: talher com pontas, geralmente utilizado para espetar os alimentos.

JERIMUM: na Bahia é abóbora.

LARGATIXA: aquele bichinho que quando perde o rabo ele ainda fica se mexendo; primo da lagartixa.

MAIS ELE NUM VEIO: como poucos sabem a diferença entre MAS e MAIS, deixa pra lá...

MANDIOCA; No Nordeste é aipim, às vezes macaxeira.

MENAS QUE: deveria ser menos, mas como é DEMÁS, fica menos.

MINDINGO: um cara muito pobre.

MORTANDELA: alimento da família dos presuntos, consumido geralmente pela classe média/baixa.

NHANTES: uma coisa que aconteceu num período de tempo anterior ao presente, ex: "Nhantes era muito melhor".

NÓIS VÉVE: Algo que nós vivemos e não sentimos.

POBREMA: dizem que se você tem um pobrema, então você tem dois.

PRA MIM FAZER: algo deveria ser para EU FAZER e que deixo de fazer.

PRETEJAR: algo que fica escuro. Ex: o céu está pretejando; você pretejou a panela.

RIDICANDO: ato de não dar uma coisa para alguém, ex: "Fica ridicando comida para os pobres que um dia você passa fome".

RUNIÃO: ajuntamento de pessoas com fins de resolver algums pobrema.

TRÁIA: amontoado de objetos usados por pescadores, geralmente acondicionados numas caixinhas sujas e engorduradas que ficam jogadas no quartinho dos fundos.

TRÊSANTONTE: o dia imediatamente anterior a anteontem.

VARDEMÁ: o dono da oficina ali da esquina.

VAZANTE: quando um morcego, um pássaro ou objeto voador passa muito perto de nossa cabeça, ex: "O avião vinha voando alto, de repente deu um vazante que quase pegou na torre da igreja".

VENTURINA: peça de automóvi que sempre dá pobrema.

Eita nóis! Tamo bão demais na fita!


FAMA 10 DE BRASILEIRO NO MUNDO

  1. Bom de assalto
  2. Bom de bola
  3. Bom de calote
  4. Bom de corrupção
  5. Bom de crime
  6. Bom de roubar casa dos outros
  7. Bom de samba
  8. Bom de trair
  9. Bom de travestir
10. Bom de veadagem

FAMA 10 DE BRASILEIRA NO MUNDO

  1. Boa de bunda
  2. Boa de calote
  3. Boa de cama
  4. Boa de fofoca
  5. Boa de hipocrisia
  6. Boa de mal educar os filhos.
  7. Boa de mentir
  8. Boa de roubar roupa em loja
  9. Boa de roubo inclusive de marido
10. Boa de trair, inclusive marido.

FAMA DO BRASIL NO MUNDO

15ª. Economia mundial
1º. Exportador de homossexuais.
1º. Exportador de jogadores de futebol
1º. Exportador de prostitutas
1º. Exportador de travestis
2º. Lugar do mundo em corrupção.
2º. Maior exportador de frango
3º. Exportador de carne
3º. Pais com mais fome do mundo
4º. Exportador de porco
4º. Pior jornalismo mundial
· Impostos mais altos do mundo X renda per capita
· Juros mais altos do mundo.
· Maior índice de acidentes de carro.
· Maior índice de analfabetismo por 100.000 habitantes
· Maior índice de assaltos por 100.000 habitantes.
· Maior índice de assassinatos por 100.000 habitantes
· Maior porcentagem de mulheres que não atingem o orgasmo.
· Único país do mundo com presidente analfabeto. (nem na áfrica tem Presidente Analfa).

· + de 30.000 Brasileiros presos no EUA por entrarem ilegalmente no país do Bush
· México Suspende visto de Brasileiros. tem medo da invasão.
· Na Europa, brasileiros são deportados todos os dias... por travesti, por roubo, por assalto, por crime, por ilegal, por diploma falso, por passaporte falso, por prostituição....

Fonte: revista PARIS MATCH (Paris–França) e jornal SUNDAY TIMES (Londres – Inglaterra).

DADOS DO PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE ALUNOS (PISA) - BRASIL EM ULTIMO LUGAR ENTRE 32 PAÍSES


Quesitos
1) Aptidões de leitura e interpretação de textos
2) conhecimento e utilização de conteúdos matemáticos e cientificos

Última Hora:
· Acaba de sair o relatório 2006 do Fraser Institute no Canadá sobre democracia e liberdade econômica. O Brasil melhorou, mas está no octogésimo oitavo lugar (88) apenas de um total de 127 países. Vale a pena dar uma olhada no relatório completo: http://www.freetheworld.com/release.html

OBS.: Caramba, como falam mentira da gente. Buááááá esniiiiiiifffffff... 

Mas é tudo verdade, verdadeira!!!

Vale a pena "insustentar" de novo!

do Jornal "O Globo” de 23/06/07
Insustentável pesopor Miriam Leitão

O governo não se dá conta de que está estrangulando a sociedade com seus gastos e impostos. Esta semana comemorou o aumento da arrecadação como licença para gastar; deu reajustes astronômicos para os cargos de confiança, criou, de uma penada, 626 cargos comissionados e inaugurou um ministério sem futuro. Os gráficos abaixo são eloqüentes sobre os ataques ao bolso do contribuinte.

Se os novos gastos fossem em áreas onde existe a necessidade urgente de investimento, seria aceitável.

Se os reajustes fossem para diligentes funcionários, seria bom, mas o temor dos contribuintes é que essas centenas de cargos sejam mimos aos políticos que perderam a eleição ou a seus apadrinhados.

Só o ministério criado para abrigar o professor Mangabeira Unger terá 83 novos DAS para se somar aos 63 que o Ipea já tinha. Ele não tem sede, não tem gabinete, mas tem DAS.

O Brasil vem enfrentando, governo após governo, o aumento dos gastos públicos.

Abaixo, fotografias deste aumento compulsivo de gastos, independentemente de quem esteja no poder. No primeiro gráfico, os cálculos do economista Fábio Giambiagi, já com os novos dados do PIB, sobre gastos federais primários como percentual do PIB.

Eles aumentaram de 16,2% para 21,2% do PIB de 1995 a 2006. Neste conceito, não entra o custo da dívida.

No segundo gráfico, elaborado pela Mosaico, do economista político Alexandre Marinis, uma outra fotografia da mesma sanha gastadora: os gastos correntes do governo central.

Nesse conceito entram os gastos da dívida e as transferências para estados e municípios, mas não são ainda todos os gastos públicos.

De estados e municípios, só entram nessa conta as transferências federais.

— O crescimento vertiginoso sintetiza de forma irrefutável o descomunal aumento do gasto público nos últimos anos. As despesas correntes do governo central mais que triplicaram; de uma média de 9,5% do PIB na década de 80 para exorbitantes 30,2% do PIB em 2006 — diz Marinis.

A queda que houve em 90 não vale, porque reflete a redução do custo da dívida com o calote do governo Collor.
A trajetória é insustentável, e não há sinais de que o governo pretenda rever isso. Não há agenda de reformas, não há plano de cortes de gastos, não há aumento da eficiência de gestão. Há apenas indicações de que, diante de mais arrecadação, os gastos se elevam.

No último gráfico, a redução e nova alta do número de servidores ativos do Poder Executivo. Entre 1992 e 2002, o número caiu de 998 mil para 810 mil. Não houve demissão, mas, sim, aposentadoria.

Se tivesse sido feita uma verdadeira reforma administrativa, o empregador governo teria flexibilidade, pelo menos, em relação aos novos funcionários.

Mas o que o governo Lula fez foi aumentar drasticamente o número de funcionários, como se vê no gráfico, anulando 10 anos de ajuste vegetativo.

O governo Lula contratou 217 mil funcionários, cinco vezes mais servidores, na metade do tempo de FHC — diz Marinis.

Ao contrário do que o atual governo diz, isso não foi em função da substituição dos terceirizados. Aumentou também o número de contratos de terceirização.

Há outros dados chocantes, lembra Marinis: — Um funcionário do Executivo tem aposentadoria sete vezes maior que o da iniciativa privada; um do Legislativo federal, 20 vezes maior; e o servidor do Judiciário, 27 vezes maior.

Os dados mostram uma marcha insensata. Essa curva de aumento de gastos e carga não é sustentável.

Quem pergunta quer saber:





Algum(a) dos(as) amigos(as) que por aqui me lê já foi entrevistado(a) por qualquer instituto de pesquisas políticas? Qualquer um: IBOPE, CNT/CENSUS, DATAFOLHA, etc.?

Se alguém quiser se manifestar, ficarei grato.

Há anos escuto e vejo resultados de pesquisas, contudo, em 50 anos de existência nunca tive a sorte de conhecer alguém que, em momento algum da sua vida, tivesse sido entrevistado(a) por qualquer instituto de pesquisas. Pessoalmente, tampouco fui fadado a isso.

Diariamente lido com centenas de pessoas. Em dezembro passado, [entre os dias 2 e 8 desse mês], em conjunto com alguns colegas [2 em São Paulo, 4 no Rio, 2 em Recife e 3 em Londrina] que igualmente lidam com outras tantas centenas de pessoas, elaboramos um questionário simples.

Com a ajuda das respectivas secretárias, familiares e amigos desenvolvemos 4 perguntas:

1. Você já foi entrevistado por algum instituto de pesquisas ou por alguma pessoa que lhe tenha perguntado em quem você votaria na eleição para presidente da República?

Não:_____ Se sim, qual o instituto?____________

2. Como você avalia o Governo Lula?
Ótimo? _____ bom?_____ ruim?____

3. Alguma vez você passou fome na sua vida?
Não:______ Sim:________

4. Qual é o político que você mais gosta? [cite o primeiro nome que lhe vier à memória]
_____________

Em 7 dias corridos, entrevistando diariamente, das 6:30 até às 18:30 horas, de todas as pessoas a quem tivemos acesso, obtivemos um total de 5.021 entrevistas nas 4 cidades. 

De todas elas, por força do nosso trabalho, pudemos registrar nome e número do RG. Com a ajuda de um amigo, especialista em tabular pesquisas, que nos treinou como perguntar e coordenou, conseguimos elaborar um resultado bastante interessante, o qual, por motivos óbvios não dá para ser divulgado aqui.

No entanto, um detalhe se sobrepôs sobre os demais. Nenhuma das 5.021 pessoas respondeu que, em qualquer tempo de sua vida, foi entrevistado(a) por qualquer instituto de pesquisa.

Diante deste resultado, ficamos com algumas grandes perguntas no ar:

  1. Quão verdadeiros são os resultados dessas pesquisas oficiais?
  2. Como podem tais resultados serem tão similares?
  3. Como pode o Lula ter índices tão altos de aceitação se na nossa pesquisa não encontramos uma só alma que, sequer, tivesse avaliado o governo Lula como bom? 100% do universo entrevistado, avaliou o atual governo como ruim.

Foi realmente estarrecedor o resultado que obtivemos. Assim, aproveitando este espaço, se alguém desejar fazer algum comentário ou quiser responder à minha pergunta inicial, ficarei grato. Tentarei responder a todos(as) que, de boa fé, assim se expressarem.


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