Querido(a) Leitor(a),
Ah... se eu pudesse ter dedos e engenho para agradecer, individualmente, a cada um e a cada uma de vocês que me escreveu...
Queria ter mãos maiores para segurar a emoção que sobejaram em meu peito.
Gostaria de ter braços colossais para envolvê-los num abraço sentido, pelo carinho que me brindaram.
Adoraria ter palavras suficientes para lhes agradecer o enleio suspenso em que me encontro.
Não tinha idéia nem imaginação, sequer, para considerar que a minha ausência seria sentida por tantas pessoas.
Até os habituais “xingadores” de plantão se enrolaram na etiqueta com os seus impropérios mais finos para recriminarem o meu alheamento do blog.
A estes envio, sem escrúpulos, o meu muito obrigado.
Se, com os meus escritos, “proporciono-lhes”, como escreveram, “momentos de alívio e desabafo”, quando me enxovalham, só posso sentir-me honrado porque os faço pensar e, ao mesmo tempo, sentir.
Já é alguma coisa nos dias atuais!
Contudo, alegrias maiores reservaram-me os e-mails daqueles e daquelas que se preocuparam com o meu bem estar; até com a possibilidade trágica de ter perecido no desastre do avião da TAM.
Ah... vocês não imaginam como me fizeram sentir agraciado pelos Deuses; algo como saber-se amado por alguém cujo recato da perda ou do sofrimento foi deletado do coração.
E isso, porque não nos conhecemos.
Me alvoroto todo se permito à esperança fantasiar o dia em que o frio da escrita cibernética se transforme em voz e calor do olhar
5.773 e-mails recebi nestes 22 dias de afastamento involuntário.
Mais de 250 por dia?
Até o Google teve a gentileza de oferecer-me uma ampliação de acessos ao blog, com um marcador de contagem, em troca, claro, de uma módica mensalidade.
A modéstia que me perdoe!
É consideração demais para alguém inconformado com o desleixo que cobre o Brasil, tal qual nuvem tóxica a aniquilar os fundamentos morais e sociais que “estepaiz” já teve um dia.
É esperança impaciente por saber que não estou só; embora sejamos poucos, ainda, para causar mossa nesses seres inacabados que nos governam; que se julgam semideuses no exercício dos seus cargos, que outra coisa não são, senão, pontes entre a depleção cívica e a hipoxemia social.
É o regozijo levado às alturas; o que começou como um gosto vaporoso pela escrita, vocês me incitam a torná-lo um dever.
A você que me escreveu, redobro, de coração, todo o carinho e afabilidade que me dedicou; cada palavra terna que me ofereceu; cada alento que me transmitiu; cada abraço que me aqueceu.
Obrigado a todos pelos quinze minutos de brilho só para mim.
Queria ter mãos maiores para segurar a emoção que sobejaram em meu peito.
Gostaria de ter braços colossais para envolvê-los num abraço sentido, pelo carinho que me brindaram.
Adoraria ter palavras suficientes para lhes agradecer o enleio suspenso em que me encontro.
Não tinha idéia nem imaginação, sequer, para considerar que a minha ausência seria sentida por tantas pessoas.
Até os habituais “xingadores” de plantão se enrolaram na etiqueta com os seus impropérios mais finos para recriminarem o meu alheamento do blog.
A estes envio, sem escrúpulos, o meu muito obrigado.
Se, com os meus escritos, “proporciono-lhes”, como escreveram, “momentos de alívio e desabafo”, quando me enxovalham, só posso sentir-me honrado porque os faço pensar e, ao mesmo tempo, sentir.
Já é alguma coisa nos dias atuais!
Contudo, alegrias maiores reservaram-me os e-mails daqueles e daquelas que se preocuparam com o meu bem estar; até com a possibilidade trágica de ter perecido no desastre do avião da TAM.
Ah... vocês não imaginam como me fizeram sentir agraciado pelos Deuses; algo como saber-se amado por alguém cujo recato da perda ou do sofrimento foi deletado do coração.
E isso, porque não nos conhecemos.
Me alvoroto todo se permito à esperança fantasiar o dia em que o frio da escrita cibernética se transforme em voz e calor do olhar
5.773 e-mails recebi nestes 22 dias de afastamento involuntário.
Mais de 250 por dia?
Até o Google teve a gentileza de oferecer-me uma ampliação de acessos ao blog, com um marcador de contagem, em troca, claro, de uma módica mensalidade.
A modéstia que me perdoe!
É consideração demais para alguém inconformado com o desleixo que cobre o Brasil, tal qual nuvem tóxica a aniquilar os fundamentos morais e sociais que “estepaiz” já teve um dia.
É esperança impaciente por saber que não estou só; embora sejamos poucos, ainda, para causar mossa nesses seres inacabados que nos governam; que se julgam semideuses no exercício dos seus cargos, que outra coisa não são, senão, pontes entre a depleção cívica e a hipoxemia social.
É o regozijo levado às alturas; o que começou como um gosto vaporoso pela escrita, vocês me incitam a torná-lo um dever.
A você que me escreveu, redobro, de coração, todo o carinho e afabilidade que me dedicou; cada palavra terna que me ofereceu; cada alento que me transmitiu; cada abraço que me aqueceu.
Obrigado a todos pelos quinze minutos de brilho só para mim.