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sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Só acontece NESTEPAIZ [não é piada!]


Pedestre atropelada é condenada a indenizar atropeladores
[Retirado do arquivo do Jornal do Terra]
Numa Segunda-feira, 27 de março de 2006, o Juizado Especial Cível da Comarca de Guaíba (RS) condenou uma pedestre, atropelada por uma moto, a indenizar os donos do veículo pelo acidente. Os desembargadores entenderam que ela atravessou a rua de forma imprudente, fora da faixa de segurança, no momento do atropelamento.
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça gaúcho, a pedestre deverá indenizar o motoqueiro e o irmão, pelos danos materiais, em cerca de R$ 2.000.
Na ação de indenização, movida pelos motoqueiros contra a pedestre, as testemunhas apresentadas pelos condutores afirmaram que a culpa do acidente foi da mulher, que não tomou todos os cuidados necessários ao atravessar a rua, fora da faixa. Já as testemunhas da pedestre não conseguiram provar a culpa do motoqueiro.

O juiz Gilberto Schäfer considerou o artigo 69 do Código de Trânsito Brasileiro para responsabilizar a pedestre, que prevê que, para cruzar a pista de rolamento, o transeunte deve tomar as necessárias precauções de segurança.

Na avaliação do magistrado, os motoristas têm o dever de ter cuidado para com os pedestres, mas não podem ser penalizados quando comprovada a falta de cuidado daqueles que se aventuram na travessia de vias destinadas ao trânsito de veículo.

Embora haja a presunção de culpa dos motoristas nas vias urbanas, esse fato não descarta a possibilidade de provar que o evento ocorreu por imprudência ou negligência do pedestre. Não é raro demonstrar que a culpa foi do pedestre, mas o que é incomum é o motorista acionar o pedestre para lhe cobrar os danos", concluiu.

Da sentença cabe recurso à Turma Recursal do Juizado Especial Cível, quando poderá ser reexaminada por três juízes, que avaliarão as provas apresentadas.


Em 1992, de visita em Londres, Inglaterra, fui atropelado por um carro.

A culpa foi minha. Não prestei atenção ao atravessar a rua. Sequer lembrei que o trânsito lá é do lado contrário ao nosso.

Resumo da estória: fui atendido por uma ambulância e por dois policiais muito educados, limpinhos e elegantes. Eficientes, os paramédicos limparam-me as feridas e os "Bobs" anotaram os meus dados pessoais. Solicitaram até que os acompanhasse à delegacia, não sem antes passar pelo hospital para os respectivos exames.

Como eu embarcava para Madrid nessa tarde, [na época morava na Espanha], declinei o convite. Os ferimentos eram de pouca monta. Dali mesmo segui para o aeroporto; meio mancando, mas lá fui eu.

Qual não foi o meu espanto, três meses depois recebi na minha residência um cheque do governo inglês no valor de 2.500,00 Libras e uma carta de desculpas, informando também que aquele dinheiro era a indenização que a lei inglesa previa para o acidente que sofri.

No final da página vinha uma observação em negrito: caso achasse tal valor injusto, disporia de 30 dias para recorrer da decisão.

Claro que não recorri. Afinal a culpa tinha sido minha.

O que é morar no primeiro mundo, não é mesmo?

Se fosse NESTEPAIZ, eu estaria fufu; mais se caísse na alçada do dito juiz de direito que a reportagem menciona.

Por exemplos desta natureza, que amiúde ocorrem NESTEPAIZ, compreendo como os 61 milhões de votos apareceram...pró Lula.

Até achei pouco... e, ao ler a notícia no site do Terra, dei o meu apoio mental e total ao juiz. Brasileiro merece isso mesmo.

Mas.... ai, ai, ai... se outro azar desses tiver, Deus me livre, prefiro que ocorra na Europa; onde receberei uma indenização devida, pois o certo é o motorista ter cuidado com o pedestre; e não o contrário como o imbecil do juiz declarou.

Só mesmo no Brasil, um país sem ética, sem moral e governado por corruptos ocorrem absurdos destes.

Já imaginaram se o cheque tivesse sido enviado para ESTEPAÍF?

Nunca teria chegado às minhas mãos.

Para os que gostam e não gostam do Natal

Escrever sobre o natal e sua representatividade requer sentimento e fé.... A fraternidade implícita dessa época que se aproxima é uma apoteose da hipocrisia do ano inteiro.

No entanto, para aqueles que todos os anos enchem a minha caixa de e-mail com pedidos para que lhes envie alguma frase sugestiva sobre o natal, agora que fundei o meu blog decidi compilar o que venho escrevendo há anos.


Para gregos e troianos, dividi as frases em duas categorias:

Para os que NÃO gostam do Natal:

1. A fraternidade do Natal, pura e simples, raramente é fraterna e, decididamente, nunca é simples.

2. A celebração do natal é uma prática egoísta de todos aqueles incapazes de a repetirem durante o ano inteiro ou em suas vidas pessoais.

3. A celebração do natal é a essência do egoísmo incapaz de se dissolver na massa diária e perfumar agradavelmente o ano inteiro.

4. O natal, como o nascimento, deveria ser o início de uma fraternidade entre os homens e não da apologia entre eles.

5. O natal deveria ser o apogeu da sabedoria para definir o próximo passo.

6. O natal verdadeiro seria o da revelação da nossa sapiência e não o disfarçar de nossas tolices.

7. É difícil que o natal seja verdadeiro quando o ano inteiro é totalmente mentira.

8. O natal é um luxo. Quando o celebramos, achamos que todos têm o direito de celebrá-lo.

9. Que o espírito do natal se festeje em seu interior. O desapontamento durante o resto do ano será menor.

10. Natal é fazer tudo o que pensamos, o que por egoísmo, não concretizamos o ano inteiro.

11. O natal é um redobrar de esforços, por conta de não ser esquecido.

12. Natal é uma grande entrada que culmina numa saída estreita.

13. O natal é um momento de perdão... porque será que nunca esquecemos dos nomes?

14. A razão da família se reunir no natal é cada um se assegurar que não foi esquecido.

15. Neste natal que a paz, amor e a fraternidade nos una num esforço mútuo para não nos deixarmos esquecer disso.

16. Quase todo o ser humano acredita no Natal como a noite da fraternidade familiar. Para testar essa convicção, ofereça-lhe uma viagem à Europa em primeira classe, com todas as despesas pagas.

17. No natal consegue-se a melhor das intenções e o pior dos atos.

18. O Natal pode não concretizar a sobriedade dos sentimentos humanos. Mas deixar de celebrá-lo, também não.

19. O estômago é o único beneficiário do natal.

20. O natal é uma espécie de esnobismo espiritual que faz com que as pessoas acreditem que podem ser felizes o ano inteiro.

21. O natal é o momento mais equânime do ano. Ele confere o poder de nos transformar iguais, pelo menos uma vez por ano. Cada um em sua casa, claro.

22. A única coisa que o Natal ensina é que não ensina nada.

23. Planeje para este natal a realização de todos os seus melhores sentimentos durante o ano inteiro. Entretanto, concretize no próximo ano inteiro, os melhores pensamentos que você teve neste natal.

24. Natal é a parte do ano que separa o desapontamento da esperança.

Para os que GOSTAM do Natal:

1. Se há amargura no coração, não serão as quitutes do natal nem os bons sentimentos que lhe dão uma vida mais doce.

2. Não veja o natal como um momento de piedade, mas sim, como o início de uma época sábia que o torne piedoso.

3. O que existe de melhor no natal é o nosso desejo de continuar celebrando-o o ano inteiro.

4. O Natal começa em casa, mas não deve terminar nela.

5. O que o homem pensa no natal, o verdadeiro ser humano faz.

6. Cada um de nós deveria estar empenhado em curar a felicidade do natal. Coitada, tem tão pouca memória.

7. Natal é ter fraternidade. Natalino é ser fraterno.

8. O Natal está para a vida real, como o ser humano para o seu semelhante.

9. Onde houver muita fraternidade na noite de natal, certamente, algo estará faltando.

10. Cada vez que um natal é celebrado, Deus está presente. Por que será que esquecemos de tratá-lo como um convidado de honra?

11. Transformamos o natal num hábito quando deveria ser uma razão. Talvez por isso seja agora apenas um hábito...

12. Um bom natal é aquele inspirado em Amor, guiado pela sabedoria e exercido com esperança.

13. O natal torna as pessoas melhores. O problema é o dia seguinte.

14. O Natal só pode ser compreendido se olharmos para trás. No entanto, só poderá ser vivido se olharmos para a frente.

15. Quem a cada natal não aproveitar a chance de se alfabetizar de Amor e solidariedade e ver no outro uma extensão de si mesmo, perderá a oportunidade de celebrar o natal.

16. O verdadeiro milagre do natal não pode provar o que é impossível, mas pode confirmar aquilo que é possível.

17. Natal é como manteiga. Só é bom com pão.

18. A fraternidade no natal é como a policia. Só chega tarde demais.

19. Só aquele que tem o natal na própria mesa pode sentir o que é viver o natal.

20. Quem nunca teve grandes natais, jamais sentirá falta deles.

21. O natal é a celebração da fraternidade para não encarar as vicissitudes da vida.

Se não aproveitarem nada do aqui escrito, pelo menos, quando chegar a época tão natalina e tão cheia de boas intenções, poderão exercitar a mordacidade que destilam o ano inteiro...

PS. Não esqueçam que louco não é aquele que perdeu a razão; é aquele que perdeu tudo, exceto a razão...

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Para lembrar a passividade NESTEPAIZ


A Fraude do Ministro Nelson Jobim


Carta publicada pelos jornais Folha de S. Paulo, O Globo, Extra, Zero Hora e Correio Braziliense no dia 09/10/2003.

A insólita revelação do sr. Nelson Jobim de que, na promulgação da constituição de 1988, ele próprio participou de uma fraude para introduzir no texto constitucional artigos que não foram votados pelos constituintes, deixa o hoje ministro do Supremo em posição ética e jurídica delicada, para não dizer insustentável, como integrante da mais alta corte constitucional deste país. 
Como pode alguém que deliberada e conscientemente violou, no nascedouro, a Carta Magna, ser agora aquele que vai julgar, no Supremo Tribunal Federal, as questões constitucionais?

O absurdo é maior ainda que Sua Excelência diz que não apenas um, mas dois artigos foram introduzidos na Constituição sem o voto daqueles que, legitimamente, tinham o poder de fazê-lo. E mais: numa atitude chocante, julga-se no direito de nem mesmo revelar qual foi o segundo enxerto que praticou, dizendo que só o fará em livro que irá lançar! O que pretende o sr. Ministro? Vender mais livros? O país e outros ministros do STF devem esperar o que mais de falso na Constituição?
Francamente, em qualquer país sério, um ministro do Supremo envolvido em tal episódio estaria, a esta altura, apresentando sua renúncia e pedindo desculpas ao país e à consciência jurídica.
Alguém tem dúvidas de que seria assim nos EUA, na Inglaterra ou na França? Mas aqui o ministro Jobim ainda se julga no direito de pavonear-se, quase que afirmando que é graças à burla da qual participou que a Constituição aperfeiçoou-se! Depois desta revelação chocante, o que pensar dos escrúpulos do ministro Jobim em relação à verdade, ao rigor jurídico?
Leonel Brizola
[MEU COMENTÁRIO]: Três anos já se passaram desde que o falecido Leonel Brizola teve a sua carta publicada pelos jornais e dezenas de corruptos, mensaleiros, sanguessugas e afins receberam o direito de mentir descaradamente para o Senado da República durante todo 2005 e 2006. Assistimos, mais uma vez, como no dia 29 de outubro deste ano, que o povo DESTEPAIZ não está nem aí para os desmandos que alguns indivíduos praticam e que nos afetam. Assim, não me surpreende que o agora só Sr. Nelson Jobim seja um dos nomes mais ministeriáveis para compor o segundo governo do apedeuta... Pode uma coisa destas? Claro que sim. 61 milhões deram carta branca para que isso ocorra e ainda reclamam que o gás vai aumentar... Tolinhos!!!

O poder das máfias

Do Blog do Jorge Bastos Moreno - 7/11/2006 - 14:25

Existe uma máfia parecida com a dos sanguessugas, que é a máfia das empresas de ônibus interestaduais que age com a cumplicidade de alguns ministros do STJ. Essa máfia derruba no STJ toda decisão para o cumprimento do Estatuto do Idoso. 

Quando eu recebi essa informação, há algum tempo, publiquei na coluna do Globo que assino dando nomes aos bois. Na época, quis saber a reação do então presidente do STJ e seu assessor de imprensa respondeu-me: " Ele não deu a menor bola". 

O presidente saiu e alguns ministros do STJ continuam favorecendo a máfia das empresas de ônibus.

O ministério dos Transportes e a agência reguladora sabem disso. Mas infelizjmente não podem fazer nada.

Este é um país das máfias que agem contra a saúde e contra os idosos.
E a gente fica pensando que só existe corrupção dentro do governo. Há empresários e juizes indignos desse nome.

As máfias criaram um poder paralelo no Brasil.

[MEU COMENTÁRIO]: Só existem corruptos porque há corruptores. No país dos “jeitinhos” onde a lei de Gerson prevalece acima do bem e do mal e que 61 milhões votaram a favor da corrupção em troca de uma esmola, o post do Moreno é chover no molhado. A maioria quer assim e assim continuará para minha tristeza e de mais três ou quatro.

Existem corruptos e corruptores maiores que José Sarney, Renan Calheiros ou os petistas e seus sindicatos, os maiores centros de corrupção do Brasil?

Vínculos da Liberdade

No livro, “Raízes do Brasil”, escrito por Sérgio Buarque de Holanda li que nós Brasileiros somos puro coração, movidos por impulsos e submetidos a relações familiares e pessoais. Não nos importamos com as regras impessoais, válidas para todos, as quais, conseqüentemente, são os fundamentos da liberdade, alicerces da democracia.... bases das empresas bem sucedidas...

Diante desta afirmação, seria presunção minha adotar a atitude de Heráclito que costumava chorar diante das conjeturas da vida e das coisas que realçam o conhecimento humano, e dizer: – “Se tudo se torna tudo, cada coisa contêm em si o que nega”. – Não! O supremo pecado é a superficialidade.

Neste sexto ano, do novo milênio, nesta idade extraordinária da comunicação instantânea, da globalização, do neoliberalismo, das esquerdas sem rumo, quando até a ingenuidade procura ostentar-se com certa liberdade e representa força expressiva na arte, na música, na pintura e na poesia, não é de assustar a ninguém que a humildade também apresente o seu toque de exibicionismo e seja a favor da liberdade ampla, sem peias ou dogmas. – Não obstante, é possível ignorar inteiramente todas as formas que a arte pode assumir em suas diversas manifestações ou os processos de evolução do pensamento e, ainda assim, estar cheio da mais meiga sabedoria.

A humildade ensina que há uma diferença muito grande entre os humildes e os humilhados: – as humilhações devem ser repelidas, por desumanas, mas a humildade deve ser cultivada como atributo do Criador à criatura. – A moderação e a reflexão são as maiores virtudes de um cidadão.

Dizem os especialistas que a suprema virtude dos gregos era a beleza; a dos germanos, a fidelidade; a dos persas, a coragem. — A liberdade não é suprema virtude de ninguém, mas de todos; tem amplitude e caráter universal. – Há uma grande diferença entre aqueles a quem Deus julga livres e aqueles que parecem livres aos olhos dos homens.

O mundo inteiro clama por liberdade: — uns pedem que ela abra as suas asas sobre nós; outros a vêem apenas simbolizada numa estátua ou nas asas de uma pomba branca esvoaçando no infinito do céu... Finalmente, alguns crêem na liberdade que não depende de asas, nem é símbolo, porque se traduz em mensagem viva, seja de amor, seja de sabedoria ou de trabalho.

O que importa é possuí-la sem limitações; saber usá-la com moderação para não perdê-la. Que adianta, por exemplo, ser dono da liberdade e abusar de sua posse? Será um crime de castigo ainda imprevisto o homem não ter capacidade de resguardá-la no cenário de sua vida, na comunidade de sua gente. Torná-la desacreditada é uma ignomínia.

Hoje, o mundo inteiro volta-se para a tecnologia, tentando o aperfeiçoamento de sistemas, aprendendo a produzir mais e melhor, em favor de um maior número de pessoas ou entidades, sem distinções ou preconceitos. Logo, posso afirmar: — o homem vale atualmente, mais pelo que produz que pelo que sabe.

Se o homem vale mais pelo que faz que pelo que ele sabe, precisará sempre de saber mais para fazer melhor. Necessitará mais liberdade para dar maior expansão ao seu espírito criativo. – O saber com liberdade deve estar a serviço do trabalho com método. O trabalho não pode prescindir da orientação do saber. Quando o cérebro falta, os braços não têm valor; quando o homem não raciocina, o seu trabalho não tem consistência... a sua obra não tem durabilidade.

Para que o homem seja livre, para que a sua passagem terrena se torne justificável, ele precisa produzir. Para produzir é necessário que haja motivação. Uma motivação é sempre um objetivo intelectual. Apetites não são motivação. Um homem, cujo objetivo seja tornar-se diretor ou presidente de sindicato, amanhã membro de um clube de elite, depois parlamentar de um governo ou até presidente da nação, sempre consegue realizá-lo; e esse é o seu castigo; aqueles que sonham com uma máscara são condenados a usá-la.... pela falta de motivação intelectual... por não entenderem a liberdade... por possuírem, tão somente, apetites!

Quando se trata das forças dinâmicas da vida e daqueles que as personificam, tudo se torna mais difícil. As pessoas que desejam apenas atingir a auto-realização, sem possuírem a liberdade para tal, jamais sabem para onde estão indo. Nem podem sabê-lo. Num certo sentido, os psiquiatras têm razão quando afirmam que o importante é conhecer-se a sim mesmo. Essa é a primeira meta do conhecimento livre. Mas reconhecer que a alma do homem é incognoscível é o objetivo supremo da sabedoria. O mistério final somos nós mesmos. Quando tivermos conseguido superar todos os obstáculos, contar todos os nossos pecados, perdoar todos que nos ofenderam, ainda restaremos nós. Quem pode calcular a trajetória da própria alma?

Façamos, pois, com que a liberdade tenha o fulgor de astro nas mãos do um justo e não o brilho da espada da incompetência, empunhada por um iletrado.

Provectos esquerdistas


Caro Reinaldo Azevedo,


Os nossos provectos esquerdistas, entre eles o já citado professor de 77 livros, são possuidores, quase patológicos, daquela síndrome que assola a cidade maravilhosa; [antes eu duvidada, hoje tenho a certeza], Isto é, repetem à exaustão as letras gordas das manchetes ou de livros escritos por pensadores [franceses na sua maioria], dos quais, tais provectos, não têm a menor idéia do que se trata. Mas repetem e dissertam como se entendedores fossem do assunto que, de orelhada, mal pescaram. Vemos e ouvimos isso através do nosso apedeuta de 60 milhões de votos.
Portanto, nestepaiz do “prá mim fazer”, do “mim liga”, do “nóiz véve mutxo bem” e “a nível de”; das famigeradas “menas que”, sem mencionar o “de que” ou “nóiz vai”, a diferença entre opróbrio e “opróbio” ou entre esplendor e “explendor” são meras sutilezas partidárias entre quem é do núcleo e quem é festivo.

Os “opróbios” no seu “explendor” escolheram a demagogia, a mentira, o caixa dois, a particularização dos fundos de pensões, os mensalões, os sanguessugas, a corrupção às claras, o desejável controle da mídia, os roupões de algodão egípcio, as Gamecorp, e pintaram a estrela vermelha de amarelo e verde-louro..., a câmbio de meia dúzia de patacas, do “bolsa pra famelga”... Assim, menas, Reinaldo, menas..., pois entre você e eu e mais três ou quatro, o opróbrio já virou “opróbio” e já se tornou um costume nacional com todo o seu “explendor”. Provavelmente os 77 livros referendam isso e 10.000 assinaturas lhe dão voz.
Com certa tristeza, cada vez que leio o seu blog [coisa que faço a diário apenas por insistir na sanidade e afastar a solidão cívica], tenho a impressão que “atiramos pérolas aos porcos”, como se diz lá onde eu nasci. Afinal, nestepaiz si véve mutxo bem!

Um abraço


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