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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Segurando as 6 alças do caixão de José Sarney:

1.– No Plenário do Senado, o senador Demóstenes Lázaro Xavier Torres (DEM-GO) foi à tribuna dizer que, na sua visão, “o Senado chegou à sua situação mais degradante; a um ponto extraordinariamente baixo”.

O ínclito senador deve desconhecer que no Brasil o buraco é sempre mais em baixo. A baixaria nunca tem limite de profundidade.

Ou talvez seja um otimista... e use óculos cor-de-rosa para enxergar o cenário político surreal do qual faz parte e para o qual, ele e seu partido, nada têm contribuído para mudar. Pelo contrário.

É bom lembrar que o DEM votou unânime pela eleição de Sarney.

Será que o senador Demóstenes não sabia antes quem é Sarney?

Haja cinismo!

Se o Senador quer tanto um holofote deveria pendurar uma melancia no pescoço.

2. – A OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], através do seu presidente, Cezar Britto, pede a renúncia coletiva dos senadores. Quer a sobrevivência da instituição, que considera pilar do equilíbrio federativo.

Já vi muita imbecilidade nascer no Brasil, país fecundo nessas minúcias. Entre um charuto e outro pergunto-me que qualidade de asnos forma hoje a OAB para propor semelhante aberração. Só mesmo uma cavalgadura brasileira para propor a tal despautério.

A OAB perdeu o que foi para se tornar nessa coisa amorfa que é.

Este tipo de proposta assemelha-se à daqueles que restam importância para o senado e acham que deveria desaparecer.

E tem gente no Brasil, especialmente entre os membros da OAB que diz viver em plena democracia?

3. – Ao pronunciamento do Senador Pedro Simon, Fernando Collor de Mello de rosto tenso, olhos esbugalhados de ódio, sibilava ameaçador: – “As palavras que o senhor acabou de pronunciar são palavras que (...) eu quero que o senhor as engula. E as digira como julgar conveniente...”.

Será que na hora “aquilo” também ficou roxo?; como na época em que foi presidente e, enquanto roubava feito ladrão barato, diante do pote de mel preferia lambuzar-se?

É inacreditável ver esse dejeto humano, esse pilantra desnaturado de volta ao cenário político brasileiro. Como senador, vejam só.

O povo de Alagoas deve estar muito orgulhoso... seguindo o gosto nacional de escolher outro excremento para representá-lo.

Que gentalha! Como gostam de merda!

4. – “Coronel de merda”, assim se dirigiu Renan Calheiros, outro alagoano, ao Senador Tasso Jereissati.

Logo o Renan, ao estilo rato de navio que costuma abandonar quando está a ponto de afundar.

Esse meliante de colarinho encardido tem uma fazenda cheia de bois fantasmas, cujo registro pra lá de falso, apenas existe em papel datilografado, cheio de rasuras... Paga amante com dinheiro de empreiteiras... Tem uma esposa, [ou seja lá o que isso for], pra lá de luxuriosa que o enfeita com qualquer boy sarado de Maceió... Os cariocas têm a preferência...

Porque será que corno sempre se define de índole conciliadora e insulta os outros com os adjetivos que lhe são inerentes e absolutamente intrínsecos?

5. – O presidente do Conselho de Ética, Senador Paulo Duque (PMDB-RJ), apelidado de "arquivador geral do Senado", diz que não teme a rejeição da opinião pública.

Como suplente do suplente, – com um pé na cova e outro na casca de banana, – não tem com o que se preocupar. Não foi eleito. Está quase morto. É só mais outro corrupto a caminhar debaixo da apatia política de um povo que vota em troca de um par de botas.

Contudo, mesmo que tivesse sido eleito, pouco caso daria à opinião pública que sofre também de amnésia. Os fatos na memória do povo brasileiro permanecem presentes só até ao próximo escândalo ou ao novo reallity show da rede Globo de televisão. Em dois dias está tudo esquecido.

Tenho certeza que se Paulo Duque se candidatar, será eleito. Ainda mais, sendo carioca, céérrrto?

6. – Aloízio Marcadante, senador do PT-SP: “Não queria ver minha foto naquela moldura...”, declarou para justificar o motivo que o levou a fugir do plenário do senado enquanto os palhaços brigavam.

Aloizio Mercadante é aquele do bigode que logo após a posse do Lula foi jogado para escanteio. Depois, bem mais tarde, ganhou o posto de office boy do Lula, com o título de líder... do PT. Líder? Não apita nada e obedece a tudo o que lhe mandam... até se auto-humilha de joelhos pra não perder o boquete.

Mercadante, cujos conhecimentos de economia sequer são levados a sério pelo seu próprio partido, que os critica severamente, também não vota pela saída de Sarney. Emite nota pedindo o afastamento do Presidente do Senado e, depois de ser humilhado mais uma vez pelo Lulão, declara: “o partido não pretende dar fôlego à idéia da oposição de assinar uma nota conjunta cobrando o afastamento do senador José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado”.

Existe alguém mais pedante, mais mercante, mais abaixante que o Mercadante aldagrante?

Fico até com pena do neto que este petralha espera ter. Tadinho do garoto!

Enfim... com estes seis voluntários, – já que o enterro do Sarney se aproxima, de uma forma ou de outra, – tenho certeza que não faltará gente para carregá-lo no caixão e alabar-lhe a biografia.

Que baita biografia! Até Fernandinho beira-mar morre de inveja. Da biografia e dos "colega" senadores.


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