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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O humor inglês e os brasileiros nas Olimpíadas 2012

Em termos de humor, confesso, o inglês não é o meu predileto. A sutileza dos sarcasmos aborrece-me. As indiretas depreciativas, tangendo minorias desfavorecidas ou gentios terceiro-mundistas, enojam-me. A frieza shakespeariana no escarnecer do comportamento humano, por vezes chega a ser irritante.

Fastidioso, sim, seria a palavra mais adequada para definir o humor britânico como um todo.

Tal como a comida deles.

Não fossem os restaurantes hindus, italianos, chineses ou portugueses disseminados pelo arquipélago, cada vez que visitasse a Grã-Bretanha ficaria à míngua. Talvez com o English Breakfast... embora demasiado gordurento e calórico para meu gosto.

Mas grosseiro, o humor deles não é. Bem diferente do brasileiro; chegado a uma baixaria.

Quem se recordar dos episódios televisivos do grupo MontyPython, certamente saberá ao que me refiro. Esses humoristas sagazes retrataram primorosamente a sociedade inglesa repleta de complexidades... que recrudesceram solenóides após a formação da União Européia.  

Inglaterra, para mim, significa fleuma monárquica em excesso, sustentada por uma conjecturada soberania popular em franco declínio. Por progridem demasiados ingredientes a disfarçarem conflitos sócio-raciais sérios e muita presunção imperialista ditatorial à raiz de um império sobre o qual reza hoje... apenas a História.

Quem sabe, daí derivem os empenhos tão entusiásticos em apoiar os périplos bélicos da ex-colônia americana nos ataques a países cheios de petróleo, com armas químicas inexistentes.

Numa reunião, social ou comercial, repleta de ingleses é preciso estar sempre alerta e dominar bem o idioma. Do contrário, corre-se o risco de sair de caçoado gratuitamente, sem se perceber.

Algo assim parece ter acontecido com os brasileiros na festa de encerramento das Olimpíadas; demasiado inglesa para meu gosto.

Quanto à parte brasileira, foi triste. De doer!  

Se em 2004, na Grécia, ao finalizarem os jogos Olímpicos foi apresentado, ternamente, o ursinho Panda como símbolo da China, e no encerramento das Olimpíadas 2008, em Beijing, o ônibus londrino sintetizou o espírito inglês para os jogos deste ano... para os de 2016, no Rio de Janeiro, sob as barbas das autoridades da “portentosa sexta economia mundial” foram apresentadas três personagens, vestidos a rigor, simbolizando o agouro funesto das três alhadas brasileiras: Lixo, Prostitutas e Negros, que auspiciarão o ambiente em que hão de se realizar os jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Não sei de quem foi a idéia genial ou teve a malvadeza de aprovar a ida de um varredor de ruas, uniformizado, para sambar, de vassoura ao alto, na clausura desse evento em Londres... sem ao menos atentar para possíveis perniciosidades.

Quem quer que tenha sido, uma coisa é certa, fez do gari, Renato Sorriso apesar de toda a sua simpatia, uma alegoria, nada auspiciosa, do que o Rio de Janeiro, em 2016, proporcionará ao mundo e à comunidade desportiva internacional.

A foto acima é assaz gritante; bem representativa dessa promessa. Contudo, sua significação sequer beira as tais mil palavras que, por vezes, pretendemos atribuir a imagens congeladas no tempo.

Não poderia ser mais brasileira! Parca de palavras, somente induz a comentários nada agradáveis.

Vergonhosos ouvi, e vários li, é bem verdade!;... com a agravante de avivarem, além disso, a bertoldice européia e asiática em relação aos múltiplos escólios sociais, abjetos e preconceituosos, dedicados ao simbolismo desses três personagens.

Personagens essas, presumo eu, de boa , absolutamente idôneas de caráter e moral, porém, dado o papelão a que se prestaram, não devem ter a menor noção da caricatura que representaram. Nem da péssima fama que o Brasil detém pelo mundo.

E nessa representação reside precisamente o toque fino do humor negro... tão característico dos ingleses.

Lixo, sexo e negros”... “Sujeira, putas e sambistas”... “Imundice, vadias e ladrões”... “Sanduíche de galinha em pão integral”...

Cada qual interprete como quiser... O certo é que os brasileiros foram gozados ao vivo, em transmissão direta para o mundo, com um detalhe todo macabro, a direção dessa parte do espetáculo foi feita e aprovada por brasileiros.

A imprensa internacional, (que não está sendo reproduzida no Brasil), de Londres a Roma e de Oslo a Madrid, tem escrito rios de palavras sobre o assunto; principalmente sobre o caos, desordem, perigos, violência e desorganização que esperam encontrar no Rio de Janeiro, em 2016.

Entretanto, no meio de toda essa miríade opinativa, quase unânime, algo transparece nesses artigos como uma espécie de mantra em uníssono: A diversão e o sexo, no Rio de Janeiro, estão afiançados. Todos prevêem que serão as Olimpíadas mais divertidas, lascivas e orgásticas da história.

Sem dúvida! Falta alguma faz ser especialista em Olimpíadas para prever tal libidinosidade. Afinal, o Brasil, e o Rio de Janeiro muito em particular, é uma enorme esplanada de sexo a céu aberto; uma Sodoma e Gomorra por onde circulam hordas de ladrões, assassinos e policiais corruptos vorazes.  

Entretanto, as “otouridades” brasileiras, sempre tãoespertas”, a julgar pelo rebuliço premeditado que armaram para o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, mais uma vez demonstraram carecer de inteligência primária para entender a obviedade da sutileza do humor inglês... e, desta vez, não poderiam ter sido mais imbecis; com o agravante de, novamente, terem permitido que o Brasil fosse ultrajado sob a direção de dois brasileiros: Sr. Cao Hamburger e sra. DanielaThomas.

Pode?

Haja imbecilidade!

O mundo inteiro viu, na reprodução alegórica e iluminada do calçadão de Copacabana, Renato Sorriso, gari de profissão, sambar de uniforme e vassoura na mão, varrendo alucinadamente um lixo imaginário, embora tão presente, tão constante e abundante no seu dia-a-dia carioca.

Alessandra Ambrosio, a modelo, desfilou, requebrando tal qual damas-da-necessidade cariocas o fazem em busca do sustento diário. Imitou à perfeição. De fato, demasiada perfeição para ser imitação.

E o cantor Seu Jorge, preto como tição, trajado a rigor, no mais puro estilo-malandro, tirado dos meandros da Lapa dos anos 50 e 60 do século passado, gingou molengo, a passo cadenciado, toda a brasilidade do proceder marginal brasileiro.

Foi triste de ver. Mais ainda por perceber no sorriso do Renato, Alessandra e Jorge, a ingenuidade de quem estava ali feliz da vida, sem perceber a transcendência do significado infausto da imagem do Brasil que, - os três, - ingenuamente transmitiam ao mundo.

Se na Grécia a China mostrou o ursinho Panda e na China os ingleses mostraram a eficiência do transporte público, em Londres, os brasileiros mostraram umsanduíche de galinha em pão integral”....

E o Sr. CaoHamburger ou a sra. Daniela Thomas ainda se denominam diretores artísticos?

Haja cara de pau? mesmo um par de brasileiros para envergonhar o país e o resto dos brasileiros.

Mais uma vez o Comitê Olímpico Brasileiro revelou a sua excelsa incompetência. Jamais deveriam ter permitido que uma chanchada dessas fosse ali coreografada.

Quandocoup de pied à press(1)”, para as “otouridades” brasileiras significa “pontapé na bunda”, conquanto o que foi dito por Jérôme Valcke e a tradução correta nem por assemelho arrime a tal significado, não é de nos surpreendermos que tampouco tenham percebido o vexame dirigido pelos doisdiretores artísticos”.

Dois brasileiros aloprados, certamente!  Feios de meter medo a susto.

Pena que além da alegoriagalinha em sanduíche de pão integral”, essa dupla, “expoente” do show business, não tivesse incluído na festa um puxador de carroça, um flanelinha e um vendedor de pamonhas, fresquinhas, fresquinhas, do puro creme do milho...

A imagem do Brasil ficaria completa, bem real.

Uma bandeira com a estrela do PT daria até um toque sutil na decoração.

Com toda a certeza a “crasseC sentir-se-ia prestigiada e os petistas exultariam de júbilo por verem o Brasil mais avacalhado, a exemplo do que vêm repetindo, num mote sem cessar, nas relações diplomáticas com o mundo civilizado.

Foi triste de ver, realmente! Mas mais melancólico será assistir e ouvir as reclamações do mundo, em 2016, sobre a imundice à solta e desmazelada pelas ruas do Rio de Janeiro... Sobre o caos nos aeroportos... Sobre as trapaças nas vendas de ingressos... Sobre os ataques das prostitutas e travestis nos calçadões de Copacabana, Ipanema e Leblon... Sobre os assaltos e assassinatos de turistas nas ruas dos bairros e morros cariocas... Isso se não explodir algum bueiro... e ferir uns quantos atletas incautos com medalhas penduradas ao pescoço.

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Notas finais:

Ressalva ao leitor:

O texto acima é um desabafo pessoal, em nome de vários jornalistas brasileiros, dois deles diletos amigos, que se sentiram tão indignados quanto eu, mas obrigados foram a se calarem.

Ao saber disso, o sangue ferveu. Cada vez mais tenho nojo do Brasil.

Em 2016 as Olimpíadas serão umsucesso garantido” e quem aventar o contrário está despedido. Esta é a consigna imposta nas redações da mídia brasileira. Do contrário o governo não abre a torneira das verbas de publicidade

Jornais e revistas, à porta da falência, não querem fechar as portas.

Semelhante aos acontecimentos durante o Pan-Americano de 2007, no mesmíssimo Rio de Janeiro, (e desta vez sem o corrupto do César Maia, isso espero), tanto os jornais como as redes de TV nacionais se esquecerão de noticiar as alhadas brasileiras que ocorrerem durante os jogos Olímpicos.

Olho que não , coração não sente! Mas a publicidade das estatais, pagas a pesos de ouro, continuará a chegar.

Destaques, claro, darão, e aos berros, se algum jornalista internacional, metido a engraçadinho, voltar a escrever no quadro da sala de imprensa: “Welcome to the Congo”.

As TVs brasileiras farão um rebuliço dos diabos como o fizeram antes.

Contudo, não creio que isso aconteça. Hoje seria uma injustiça com o Congo.

É mais provável algum deles escreverWelcome to the Somália”, destacando bem o “the”... e colocar do lado, desta vez, não um, mas três ou quatro higienizadores de ambiente.

Será mais realista, mais compatível.

E o Rio de Janeiro continuará lindo, maravilhosamente corrupto e gaudério como sempre tem sido, iluminado pelas balas traçantes, emocionado com os assaltos diários, e indiferente aos corpos assassinados, espalhados pelas vielas.

Afinal de contas o jornalismo brasileiro adotou, embora sem reconhecer a paternidade, que a verdade é apenas uma face do cristal e a mentira, embora de perna curta, possui muletas de altíssima qualidade que sempre a sustentarão. Especialmente se forem petistas.

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(1) – As palavras corretas, (que estão gravadas), pronunciadas pelo secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, dirigidas ao governo brasileiro, em relação às obras, no Brasil, para a Copa do Mundo foram: que o governo precisava “se donner un coup de pied à press” nas obras. Em outras palavras, precisava pressionar fortemente para que as obras estivessem prontas a tempo.

Se donner coup de pied à press” é uma expressão idiomática francesa. Significa literalmentedar um chute para pressionaroudar um chute na pressa para que esta ande mais rápido. Em nenhum momento usou qualquer palavra parecida a “Traseiro”.

Agora, perceba o truque dos petistas para disfarçar a incompetência que os caracteriza e criar tal situação constrangedora com a FIFA, de modo a evitar críticas futuras.

Um jornalista, assessor de um petista de alto coturno, ao ler a frase de Jérôme Valcke numa transcrição que lhe chegou, como possui algumas noções de francês, espertamente apoderou-se de outra expressão muito similar na pronúncia, e a espalhou pelos jornalecos e TVs brasileiras, com ares de indignação, determinando que o portentoso governo brasileiro havia sido ofendido.

Não foi! Nem por assomo. Mas como todo mundo sabe, petista adora criar uma mentira e transformá-la em verdade.

Assim, como mentiras maiores esse velhaco espalhou com a ajuda da TV Globo e similares, foi fácil, dada a carência ética dos “reporteiros”, transformar a mentira em verdade. A celeuma estava criada. E, de repente, o secretário-geral da FIFA viu-se enredado num fato maldoso inventado pelos safados do PT.

A expressão mentirosa, espalhada pelo petista foi: “se donner un coup de pied aux fesses”.

Se o leitor souber um pouco de francês, poderá observar que a pronuncia é muito similar. Significa literalmentedar um chute na bunda”; traseiro, se preferir.

Jérôme Valcke jamais falou isso! A porque é um homem fino e muito educado. Razão pela qual se recusou a pedir desculpas ao portentoso governo brasileiro, comandado por uma ex-ladra de bancos.

Assim mesmo, enviou ao tacanho ex-professor e ora ministro dos esportes, uma carta, apenas para, como se diz nas Minas Gerais onde nasci, “deixar o caboclo satisfeito com a bicicleta”. Gente educada não entra em disse-me-disse com a ralé. Menos, em se tratando de fatos mentirosos, tipicamente petistas.

O leitor deverá estar se questionando porquê agora trago este assunto ao blog, depois de tanto tempo. Aconteceu em Março deste ano.

O tema veio a propósito do que escrevi acerca das Olimpíadas. Não obstante, na época até chequei a rascunhar algo, mas fiquei enjoado. Ler ou saber algo do Brasil ultimamente causa-me forte mal estar.

Nunca se faltou tanto com a verdade nesse agourento país. Tampouco, jamais o Brasil teve uma política de relações internacionais baseada numa linha partidária dogmática e cínica, que esquece completamente ser o Brasil a nação de todos os brasileiros e não um terreno baldio ocupado por essa corja de bandidos acoitados num partido chamado PT.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Brasil é uma merda!

, não?

Quem mora no Brasil certamente discorda. Sequer sente a fedentina. É natural. Faz parte dela. Contribui para ela. Participa dela... Chafurda nela.

Entretanto, o leitor alheio deve perdoar-me por usar vocábulo tão desprezível para designar a imundice social e política em que o Brasil se tornou. O mau cheiro emanado de lá só a isso lembra.

De um país “governado” por uma ladra de bancos, em conjunto com o auto-denominado partido dos trabalhadores, que de trabalhador nem assomo possui, todos eleitos por votos populares diretos, que outra coisa se poderia esperar?

Apenas a continuidade de oito anos atrás, nos passos do analfabeto que era e continua chefe de uma quadrilha de quarenta ladrões... da qual a ladra de bancos atual fazia e faz parte. Portanto:

As estatísticas impressionam. A cada 17 segundos um brasileiro é roubado por outro brasileiro. – 17 Segundos!!!

E a cada três minutos e meio um carro é roubado no território nacional. São mais de dez mil por mês.

E a cada seis minutos uma residência familiar é assaltada.

22 ônibus urbanos, em média, são assaltados, por hora, nas principais capitais do Brasil. Só no Rio de Janeiro, são 19 a cada dia.

Porque será que fico estarrecido? Não deveria.

Os brasileiros seguem tão-somente o exemplo dos seus líderes. Petistas, obviamente. Os salvadores do povo!

Qual povo?

Será que o brasileiro ainda pode ser chamado de povo?

13% dos assassinatos no mundo inteiro também ocorrem – apenas – no Brasil. Brasileiro matando brasileiro e alguns estrangeiros incautos.

13%, segundo a ONU, que baseia a informação pautada nos dados oficiais brasileiros.

E eu pergunto: E todos os brasileiros mortos pela polícia e por bandidos, cujos cadáveres desaparecem em incinerações e covas perdidas nos morros e terrenos baldios do Rio, de São Paulo, e nos Estados de Alagoas, Ceará e Pernambuco?

Desses não reza a história, nem direito a estatística têm.

O Brasil não só tem um povo formado por ladrões, também são assassinos. É todo um detalhe. Matadores sanguinários de seres humanos. Morre mais gente assassinada por lá anualmente do que em todos os conflitos armados, somados, que ocorreram no planeta, nos últimos dez anos.

E só 1 (UM) em cada 100 (CEM) homicídios é esclarecido, não significando com isso a prisão do assassino. A maioria sequer é punida.

Para que a Somália ou a Síria fiquem com inveja, os brasileiros conseguem assassinar, com registro oficial, em média, por ano, 45 mil outros brasileiros e alguns estrangeiros.

É preciso ter as vísceras nazistas ou stalinistas para atingir tal matança...

E isso porque o Brasil não tem pena de morte. Estranha contradição para quem tanto gosta de matar. Brasileiro adora sangue; violência; sobretudo corrupção. Gosta de levar vantagem, especialmente por meio do furto, do roubo, da vigarice.

Segundo o IBOPE, numa pesquisa realizada há cinco anos, 75% dos brasileiros são corruptos. Relembre «aqui».

São bons nisso. Aqui na Europa já se tornaram famosos.

Estranhamente, também são os maiores doadores de órgãos. Até faria sentido dada a carnificina que por lá se executa. No entanto, e não paradoxalmente, a eficácia real dessas doações leva-os para um dos piores lugares no ranking mundial de transplantes realizados. A estranha pluralidade genética dos brasileiros torna inviável, na maioria dos casos, o aproveitamento de tanta doação.

Sangue ruim torna tudo mais difícil, é verdade... E explica muita coisa!

Explica, por exemplo, mas não justifica obviamente, a estranha preferência eletiva por ladrões, assassinos e corruptos para os postos mais altos da nação.

Explica também a endogamia governamental aceita passivamente pela população.

Por exemplo, a mudança realizada há dias no cálculo dos Índices de Preços ao Consumidor, (IPCA), para ajustar os números à mentira governamental de que a inflação está sob controle.

Não está, claro, mas todos fingem ignorar. Mesmo que a compra do mês já seja quase o dobro do ano passado.

Onde já se viu o interesse da população no peso escolar diminuir de 7% para 4%? E o interesse no peso do transporte quase dobrar? Só nos últimos 5 anos!

No Brasil dos petistas, claro!

Como sempre digo: – Os brasileiros ficam irados quando alguém lhes risca o carro, mas impassíveis se o professor dos filhos falta à escola...

Não admira que sejam tão ignorantes, tão ladrões, tão assassinos... Tão bestiais!

Um outro exemplo é essa lei que permite ao presidente do Supremo Tribunal votar duas vezes, em caso de empate. “Voto de qualidade”, assim é chamado eufemisticamente, claro, pois brasileiro adora um eufemismo, mesmo sem saber o significado da palavra. Afinal, no Brasil, a justiça é igual para todos... Mas uns são mais iguais que outros, por isso merecem voto duplo.

O ministro Cezar Peluso, egrégio membro togado do Supremo Tribunal Federal provou bem como a justiça nacional pode ser endogâmica com toda a sua plenitude e brasilidade. Leia outras notas sobre o assunto «aqui».

Chega a ser piada. Mas no Brasil não é! Afinal, por lá, juiz de supremo tribunal que se preze recebe, até no seu gabinete, qualquer bandoleiro com o intuito de ajudá-lo.

A OAB sempre tão histriônica, calou-se. Porque haveria de fazer um escarcéu? A porteira abriu-se de vez; de par em par. Ficou mais fácil agora, e às claras do dia, amancebarem-se com os esqualos togados. E estes, também fecharam os lábios para por dentro estremecerem em gargalhadas de felicidade. As contas bancárias agradecem. As férias na Europa com as (os) amantes serão mais agradáveis e luxuriosas.

Alguma razão haveria de haver para o PMDB, com o sempre inestimável apoio do PT, nos últimos dois meses, esbanjar tantas benesses a favor do judiciário... na módica quantia de 2 BILHÕES DE REAIS, (cerca de 900 milhões de Euros), oriundos dos cofres do erário, cujo destino ninguém sabe para onde irá...

Mais agora que se aproxima o julgamento dos 40 comparsas do Lula, que, a despeito do Estado possuir todas as provas dos roubos que perpetraram, serão absolvidos... por decurso de prazo.

Talvez por isso, numa contrapartida infame, aquele natimorto Conselho Nacional de Justiça (CNJ), criado ludicamente para fiscalizar o judiciário, foi proibido, por outro egrégio togado, ministro Marco Aurélio Mello, de iniciar investigações, de inquirir e de punir qualquer magistrado, a despeito de qualquer falcatrua ou bandidagem que o facínora praticar...

Não devemos nos esquecer que esse probo ministro é primo direito do famoso ladrão-corrupto Fernando Collor de Mello, expulso da presidência do Brasil quando ainda aos brasileiros lhes restava um sopro de dignidade. Marco Aurélio Mello foi indicado para ministro do STF pelo primo, a quem retribuiu o favor, – poucos anos depois, – ao ajudar o STF a se declarar incompetente para o julgar.

Também, não devemos nos esquecer que a corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, denunciou há coisa de um mês ou dois que o judiciário brasileiro está recheado de bandidos. E como está! Eu que o diga...

Portanto, é absolutamente lógico que o primo do corrupto-ladrão proíba que juizes ladrões e corruptos sejam investigados e ou punidos. O togado está sendo apenas coerente...

O Brasil é realmente uma grande merda!

É claro que É! Com letra maiúscula.

Tanto assim é que nem no futebol se destaca mais. Parabéns ao Barcelona pela lavada que deu no Santos. Que surra! Ensinou os brasileiros a jogar, já que estes nem para o futebol têm serventia.

Até o futebol brasileiro virou uma merda, tal é a merda que virou o Brasil!


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