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domingo, 6 de outubro de 2013

O Brasil de hoje é feio... por dentro e por fora, cheio de mulher feia.

E a Rede Globo apressa-se a adequar o plantel de apresentadoras a essa feiúra.

Vou a caminho de Madrid, após três horas suadas em bica, sentado desconfortavelmente no saguão abafado, fedorento e sem ar-condicionado do Aeroporto do Rio de Janeiro.

Como apesta a catinga por . Aquilo deveria chamar-se Aeroporto do “Cagão” e não do Galeão. E como tem preto fedorento por !!! Noooossaaaa!!!!

Os aeroportos de Bamako, no Mali e de Bujumbura, no Burundi, ( para citar os dois piores onde já pisei), são infinitamente mais limpos, mais asseados e muitíssimo menos fedorentos que essa porcaria carioca que chamam de aeroporto. Aquilo é um lixo. Uma favela. Um cortiço.

E o Brasil quer fazer uma Olimpíada desse jeito?

Bom, como não durmo em aviões, vou aproveitar o vôo para atualizar este meu blog preguiçoso.

pra variar.

O texto de hoje será uma espécie de exorcismo pessoal para conseguir afugentar o assombro causado pela aparência física e olorosa dos brasileiros.

Principalmente das brasileiras. Deus do céu!

A prosa, muito temo, poderá ser longa e densa. Conseqüentemente, se o leitor tiver algo mais interessante pra fazer, não se acanhe, vá! Por outro lado, se você é brasileiro(a), mais motivos tem para mudar de página, rapidinho. Vai detestar a leitura.

Após oito anos sem fincar nesse ignominioso país, neste momento tento impedir o embotamento da minha capacidade cognitiva, à raiz do pesadelo vivido nos últimos cinco dias.

Se deixar para mais tarde, receio, não conseguirei dormir nas próximas noites. A visões trazidas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba assombrar-me-ão o sono. A impressão calcográfica, impregnada na mente pelos os aspectos físicos atuais das brasileiras, foi absolutamente lesiva.

É algo para esquecer. Preciso esquecer. Tal como cena de pavor assistida inadvertidamente, cuja lembrança insiste em permanecer na memória; e se permanente, causa arrepios, repulsa ou algum tipo efeito psicológico.

Psiquiatras e psicólogos atuais costumam recomendar a pacientes traumatizados para verbalizarem e escreverem várias vezes, com todos os detalhes possíveis, o trauma sofrido; até conseguirem, por tanto repetirem, conviver com o fato sem se sentirem afligidos.

Blog é bom para isso.

É o meu caso. Vou tentar.

Neste instante, (e creio no futuro adiante), não conseguiria transar com uma brasileira. Mesmo chegando ela deslumbrantemente nua, de táxi esperando na porta e, antes de entrar, tomasse um banho de água fervendo, seguido de outro com creolina.

Os últimos cinco dias no Brasil deixaram-me traumatizado. Perdi completamente a empatia pela mulher brasileira.

Logo eu, um apaixonado incorrigível da beleza feminina comum desse país, custa-me acreditar que as mulheres de , a infinidade delas caminhando pelas ruas na hora do almoço, nos shoppings, nos pontos de ônibus, nos restaurantes, nos aeroportos... tenham-se deformado fisicamente... à imagem e semelhança desse batoque arrepiante: a mui ex-ladra de bancos, a amiga de terroristas e ditadores... a “presidenta” do Brasil.

E todas mal vestidas, desmazeladas, com aparência de quem foge do banho, como o diabo foge da cruz.

Quem conhece bem a Europa, em particular Espanha ou França, sabe a que aspecto humano e odores me refiro.

Por a coisa não é fácil, especialmente no inverno, pela manhã, dentro dos elevadores, escritórios, principalmente no Metrô na hora do rush.

O Brasil não era assim.

Pelo menos, na minha lembrança esse detalhe não existia. Nem em Teresina, a cinqüenta graus de calor, nem em Porto Alegre ou Curitiba a dois graus negativos.

Mas o Brasil mudou. Não no caráter. Até na higiene, também.

Os petistas não perverteram definitivamente o caráter frágil dos brasileiros; fizeram que enfeassem de forma irreversível... capazes até de jogarem fora a auto-estima e dispensarem o banho.

assim poderei compreender tanta feiúra e desmazelos vistos.

Demasiado desleixo físico e tanto odor fétido nas pessoas.

Tantas indumentárias imundas, surradas, desgastadas... mais pareciam saídas de cestos de roupa suja, ou do lixo, para serem re-vestidas e re-exibidas, apesar do odor a suor ressecado.

No Rubaiyat, na Alameda Santos, em São Paulo, precisei pedir ao gerente para trocar o garçom que me servia; apestava demasiado.

Em Curitiba ocorreu o mesmo no Durski, na Av. Jaime Reis; outro restaurante caríssimo onde tentei comer, por respeito a quem me convidou, uma carne duríssima como sola de sapato; tentei mastigar mas não deu. Felizmente não fui eu a pagar a conta. Ter-me-ia sentido assaltado. Nesse local quem pediu para trocar o garçom foi um dos meus anfitriões.

Pelo visto, não sou eu a reparar nessas coisas; ou a ter nariz sensível. Mas como eu era o convidado... fingi não dar importância, né?

Além disso, em determinados lugares, por onde os táxis me levaram, centros de Belo Horizonte e de São Paulo particularmente, pensei estar em África. Em alguma cidade de Moçambique ou Angola.

No Rio de Janeiro, em plena Avenida 7 de Setembro, tive a sensação de caminhar por Hillbrow, bairro de Johannesburg, África do Sul, durante os conflitos pós-queda do apartheid. Eu estava .

Assim o Brasil melhorou o seu IDH?; como reza a propaganda petista?

Ademais da imoralidade generalizada, um futuro de gente feia e fedorenta espera o Brasil...

Até no canal Globo News vi vários exemplos dessa aparência brega-desmazelada: um tal Luciano Cabral pareceu-me o filho caçula de Frankenstein. Tive a impressão de ele ter dormido com a roupa que vestia. O colarinho da camisa parecia bem ensebado. Talvez fosse sombra causada pelas luzes do estúdio...

Não creio!

No entanto, uma tal de Heloisa Gomide, exibindo o mais puro estilo de doméstica, recém levantada da cama, mostrava igual desmazelo na roupa ordinária, de aparência suja, re-usada, surrada, suada que exibia... a combinar com a feiúra eqüídea que a natureza a brindou.

Fiquei surpreso pelo padrão de vestuário-desleixado-sujo do pessoal da Globo. Certamente, como comprovei dias depois, deve ser a moda carioca despontando na telinha.

Em Curitiba, chamou-me à atenção uma tal de Leila Sterenberg, a exibir um ar blasé canhestro, arremedado de artista decadente de filme mudo... Ela fala inglês?  No pouco da entrevista que assisti, pareceu-me mais “portingles”. Foi de lascar!

Pior foi seu aspecto desmazelado-repulsivo-leitoso-vulgar, falando de pernas abertas, em cima de saltos agulha de 15 cm. Baixinha e assombrosamente feia, não poderia mostrar-se mais patética.

O mesmo padrão vestuário-desleixado-sujo persistia...

Ela precisa de todas aquelas caras e bocas enquanto o entrevistado fala? E todos aqueles meneios de cabeça, também? Achei espantosa a expressão facial dela quando se calava; tinha cara de quem bebeu todas antes da entrevista. Talvez tenha a boca torta... Ou foi impressão minha?

Como pode a Globo empregar semelhante energúmena como apresentadora?

Eu não a contrataria nem para servir cafezinho.

Assistir um noticiário com essa criatura, faz-me sentir ofendido.

E quem é esse Eric Bang?; um pingo de gente com fossas nasais maiores do que ele? Um pintor de roda-pé arrebanhado para locutor televisivo das madrugadas?

Anões também precisam trabalhar, é bem verdade; direito esse têm; os circos praticamente desapareceram. A Globo faz bem em os substituir.

para manter o padrão atual...

Destaque devo dar para Leilane Neubarth. Que aconteceu com essa mulher? Raspou as sardas e, depois de velha, com quilos de pancake na cara, prefere adotar o visual de dama da necessidade em desespero?, falando português errado, até pelos cotovelos?

Depois de tantos anos sem a ver, continua vulgar! Com aquele decote e botão da camisa deixando entrever o sutiã, mais me pareceu a perfeita rainha de Cascadura ou do Engenho de Dentro... no Méier... teria dificuldades para se eleger.

E continua a mesma chata, chatérrima, mastigando as palavras (que nojo), repetindo as mesmas breguices pausadas, e vestindo-se com o mesmo terrível mau gosto... igualzinho como quando apresentava o noticiário da manhã, pelos idos de mil novecentos oitenta e não sei quantos.

Quando a Xuxa dava “dois passinhos pra trás”...

Pelo menos a Neubarth aprendeu a pronunciar corretamente o sobrenome. Não o sabia trinta anos atrás.

Pode? Mas é verdade! A mulher era e é um espanto!

Deve ser influência do padrão Globo da qualidade petista atual...

Ou... talvez a emissora não possua um estilista capaz de dizer a esses estropícios o mal vestidos que se apresentam e o nojo que transmitem...

Por outro lado, agora elucubrando, quiçá seja a própria diretoria da casa a dizer-lhes que devem vestir-se precisamente assim para se irmanarem com a “crasse” média ascendente, em tempos petista, a fim de debelarem a derrocada da audiência...

Deve ser. Gente feia, vestindo roupa amassada e suada, o fato noticiado deve induzir maior credibilidade na patuléia boca-aberta, igualmente feia, amassada e suada, a engolir todas a mentiras mandadas pelo PT...

A economia vai crescer 4% ao ano...
A Petrobrás começou a extrair petróleo do pré-sal...
40 milhões de brasileiros saíram da miséria...

E por vai. Enquanto isso, posso dizer: Impressionante! Um assombro!

Até a Globo, antes tão glamorosa, “prefere” contratar gente feia. E como falam com as mãos! Parecem regentes de bandas cacofônicas à procura de afinação. Nem os italianos gesticulam tanto.

Realmente!

É chocante ver como os brasileiros se abandalharam, enfearam e embruteceram!

Não no caráter que tanto se esforçam para demonstrar, mas também na aparência física, horrível, apavorante e aveadada (dos homens), pululando por todas as ruas, escritórios, lojas e aeroportos por onde andei nessas quatro cidades.

E como tem “bichas” no Brasil! Virou um zoológico com predominância em piranhas e veados?

Na primeira manhã, terça-feira passada, ainda na suíte do hotel, em São Paulo, ao sintonizar a TV no noticiário, levei o primeiro susto...

Não fosse o sotaque brasileiro, e por trás dos apresentadores o logotipo da Globo, teria tomado dois comprimidos para aliviar o jet lag, e voltado a dormir logo em seguida.

Ao Brasil cheguei vindo de Xangai, via Los Angeles. Nem sei quantos meridianos atravessei.

Na enorme tela de plasma aparecia enquadrado, em close exagerado, um sorriso eqüino, enorme, embutido num rosto eqüídeo, o qual, pelas vozes de quem entrevistava, descobri pertencer a uma tal de Ana Paula. Não pude desvendar o sobrenome e preguiça tenho de pesquisá-lo agora.

Nunca a havia visto.

Se essa mulher passar perto de uma sela, vai relinchar. Tenho certeza! Provavelmente sairá dando coices e pinotes logo depois.

Do lado dela um Chico Pinheiro muito envelhecido, gordo, mal ajambrado, como nunca o vira. Vestia um terno claro, amarrotado, (parecia também ter dormido com ele), cujo repinchado nos botões do paletó, na altura da pança, denunciava temposmuito idos, quando a silhueta era adelgaçada e a vestimenta, passada a ferro, assentava-lhe razoavelmente bem.

Dos tempos, se bem recordo, quando o encontrava quase todos os sábados, no Supermercado Extra-Morumbi, na marginal Pinheiros, parecendo bicheiro engomado da zona norte do Rio, de camiseta Pólo listrada, calça branca e sapato da mesma cor.

Certa vez o vi usando um quepe de comandante de embarcação, como se sinalasse para o povão ali circulando, que havia deixado o iate atracado, em frente, no rio fedorento.

Pobre Chico. Dava pena. Ficava plantado na esquina de alguma gôndola (dos ovos, geralmente), com aquela cara interrogativo-esperançosa, tipo: “você-me-conhece? Fala-comigo-porque-preciso-ser-reconhecido-para-alimentar-meu-ego... e tenho vergonha de pendurar uma melancia no pescoço”.

Que coisa! Que dupla global mais estrambótica!

Por onde andará Carla Vilhena?....

Sumiu da Globo (canal aberto), e da Globo News para dar passo à feiúra desfilar como uma catarse ininterrupta de avantesmas se que põem e interpõem num caleidoscópio de horrores sem fim?

Os filmes de terror hollywoodianos estão perdendo um elenco de tirar o fôlego, até em avejão.

Miriam Leitão também me assustou. Envelheceu demais. E nem tantos anos se passaram. Passou a gaguejar, ou foi porque eu estava assistindo? Que olheiras enormes. Esqueceram de maquiá-la? era feia; mais feia, horrível ficou. Dá pena! E aquela sandalinha dos tempos da Maria-cachucha, usada para dançar tango? Vai ver, depois da Globo vai para a academia de dança... Coitada!

No Brasil o tempo não perdoa. E o atraso tampouco.

E Mônica Waldvogel? Jesus, credo! Parece um encosto! Não fosse a “roupitcha” da hora, bem repinchada, marcando e mostrando a sombra do sutiã, diria ser a irmã gêmea do Joker, inimigo do Batman, papel interpretado por Jack Nicholson.

A boca é igualzinha; o volume corporal e os quilos de maquiagem na cara, idem.

Como ficou, não feia, mas horrível...

E gorda!

E mais burra ainda! Peculiaridade esta, diga-se, nada surpreendente, se bem recordo, sempre presente nos seus trabalhos, desde a época da falecida TV Manchete.

Como pode a Globo empregar tamanha fealdade combinada com burrice? É tanto o desespero assim para conseguir chegar à “crasse” ?

Bem tentei assistir ao programa dela. (esqueci o nome). Não passei dos quinze minutos. Entretanto, recordo, os dois entrevistados tinham a mesma posição ideológica sobre o assunto em pauta.

O que eu pensei ser um debate, resultou numa levantada de bola enfadonha, de um para o outro, cuja monotonia apenas era quebrada com a Mônica atropelando constantemente a fala deles com obviedades e redundâncias.

Será que não se manca? E o diretor do programa não percebe?

Em determinado momento, quando os três desataram a falar ao mesmo tempo, por mais de um minuto, creio, sem que eu conseguisse entender palavra, desliguei e fui dormir.

Senti-me ofendido.

Ver Giuliana Morrone deu-me pena. Sempre foi feia, é bem verdade, mas possuía algo de classe; certa distinção a emprestar-lhe um ar elegante quando estava em New York. Vê-la na Globo, como correspondente de Brasília, falando português errado... e vestida tão brega, pergunto-me o que aconteceu com ela...

Gina Marques, correspondente na Itália, parece a irmã mais velha, - bem mais velha, - da Mortícia, a excêntrica e cadavérica matriarca da família Adams. Nossa! Como é feia! De doer! Mais ainda do que a caracterização feita em Anjelica Huston, ótima atriz e bonita, por sinal.

Raquel Novaes, também da Globo News, pareceu-me a encarnação de um espanto! Pobrezinha! Com aquela voz caxirenguengue-histriônica-dissonante, (que horror, como é azucrinante), consegue parecer ainda mais feia do que é, especialmente quando carrega no sotaque carioca, tipo favelada fofocando enquanto lava roupa no bebedouro comunal.

Não existe um produtor executivo nessa emissora, capaz de ensinar a essa moça como narrar uma notícia sem parecer estar a ler um texto, sentada no fundo da sala, na quinta série escolar?; quando ainda se ensinava a ler nas escolas brasileiras.

Um fonoaudiólogo viria a calhar para ajudá-la a impostar a voz.

Um professor de português, e dos bons, seria ainda mais necessário para ensiná-la a distinguir os “mais”, do “masou do “más”, ou o lugar certo dos adjetivos junto aos substantivos.

Aulas de gramática seriam ainda mais necessárias para ensiná-la no uso correto dos pronomes demonstrativos dícticos, dêicticos e anafóricos, muito em especial o uso correto do “esse”, “este”, “nesse”, “neste”; ou os pronomes reflexivos, bem como o uso dos artigos definidos, masculinos e femininos, e o momento certo de contraí-los.

Ensiná-la a diferenciar as sílabas átonas das tônicas, poderia até contribuir para os brasileiros aprenderem a falar melhor. Pelo menos poderiam intuir que todas as palavras em português possuem apenas uma sílaba tônica, sendo as demais, átonas.

Saberá a ilustre âncora de Jornal Global, a diferença entre palavras oxítonas, paroxítonas, e proparoxítonas .

Não creio!

A moça é uma autêntica estrovenga. Uma autêntica independente da gramática.

Onde será que a Globo foi pegar essa geringonça paroleira?

E a Patrícia Poeta? Que ! Baita surpresa levei. Mostra tantas rugas no pescoço... mais parece ter um fole a servir de conexão entre a cabeça arredondada e o corpo retangular. A pobre continua burrinha como ela ... e a falar português errado. E ainda é relativamente jovem.

Esse parece ser outro padrão desgastado, adotado pela Globo...

Pobre mesmo foi ver Ricardo Boechat, na TV Band... Virou cópia exata do Sméagol, o Gollum, do Senhor dos Anéis. Se Hollywood soubesse da existência dele teria poupado um montão de dinheiro no desenvolvimento dos efeitos especiais criados para o personagem.

A cada pausa que fazia nas falas, não sei por quê, eu ficava esperando que ele murmurasse: “meu precioooso!”

Continuará ele a vender para a concorrência as manchetes do dia seguinte, como fazia quando trabalhava para o jornal O Globo? (na época era sua especialidade; vendia antes para o Jornal do Brasil as matérias a serem publicadas pelo Globo, no dia seguinte).

Ao regressar ao Hotel, volto a ligar a TV e descubro que houve um concurso de “misses” e uma tal de Jaqueline não sei de quê, miss Mato Grosso, não lembro se do de cima ou do de baixo, fora eleita miss Brasil...

Mal pude acreditar na foto estampada na tela. Parecia uma empregada doméstica que me serviu nos meus dois anos em Fortaleza. Rosicleia se chamava, ou chama; nunca mais soube notícias dela. O rosto era igualzinho. Hoje deve estar velha.

Se essa Jaqueline foi escolhida como a maisBela” do Brasil... Fico imaginando o resto das candidatas.

Para quem conheceu a baiana Martha Rocha ou conviveu com Vera Fischer, deve ter sido uma decepção. Para mim foi um espanto. Quase um murro no estômago.

Não é falso, portanto, o que tenho ouvido falar, na Espanha e em Portugal, sobre as mulheres brasileiras vindas para a Europa; (dizendo-se enganadas, tadinhas!).

Tais beldades”, dizem-me policiais espanhóis, são mais fáceis de serem encontradas nas beiras de rodovias e estradas de povoados que em prostíbulos de luxo ou bordéis de mala-fama, lotados de ucranianas, russas, croatas e nórdicas.

Brasil, quem te viu e quem te ...

Se atépoucos anos o Brasil era considerado uma explanada suntuosa de sexo a céu aberto, sonho de desvarios luxuriantes dos europeus, em cinco angustiantes dias no Brasil pude constatar que... não é mais a mesma coisa.

Assemelha-se tão-somente a um lupanar tosco, da pior qualidade, embora sob o mesmo céu aberto... principalmente o Rio de Janeiro, em Copacabana, na praia do posto cinco, posto seis, Arpoador ou em Ipanema... pois até fui caminhando.

Como não cheguei a ir a São Conrado, ficarei imaginando se seria onde estariam escondidas todas as beldades cariocas...

Do muito que vi, nada além de lugubridades cruzou o meu campo de visão. Vai ver, dei azar. Era dia de semana... ou não enxerguei para o lado certo. Porém, este sábado, cuja manhã inteira passei na praia, antes de embarcar, nada mudou. Diferença alguma vi. Nem as bundas famosas das brasileiras apareceram.

Bom, apareceram, claro, mas não como antes. Os conjuntos (outro nome não consigo dar), de cabeças, troncos e membros aos quais estavam acopladas, não poderiam mais ser chamados de “Raimundas”, adjetivo de antanho, e de mau gosto, dado de modo geral à mulher brasileira: “Raimunda, feia de cara, boa de bunda”.

As curvas nessa época eram deliciosamente sinuosas. E quem se importava com a cara?

Não mais!

Vi apenas seres vivos quadrangulares ou retangulares, caminhantes, repletos de celulite, com cinturas disformes, volumosas, onde as adiposidades circundantes transbordavam; eram maiores  que as bundas.

E tudo exibido sem recato, sem senso de estética, ou vergonha na cara.

Outra vez me senti ofendido.

E horrorizado.

diz o princípio basilar da genética: “Quanto maior a mistura de genomas, menor é o coeficiente de inteligência e mais disformes são os atributos físicos da criatura”.

A isso o Brasil e as brasileiras se reduziram?

E nem me passa pela cabeça comparar o que vi aos padrões conceptuais ou estereotipados, adotados pela maioria das sociedades, desde meados do século XX até aos dias atuais.

Seria perder tempo.

A minha pergunta é uma: Para onde foi parar a beleza da mulher brasileira que eu via por todos os lados, antes de deixar o Brasil?

Falo da beleza normal, prosaica, a que inundava as praias e cidades do litoral brasileiro. Da mulher de rosto afetuoso, nada deslumbrante, porém harmônico, com suave barriguinha, bunda ligeiramente avantajada e pernas roliças, que não agredia os olhos nem causava ânsias estomacais.

Falo daquela beleza denominada “falsa magra”; a que aos sábados à tarde desfilava nos shoppings do Rio e São Paulo com vestido solto, de alcinhas, e havaianas nos pés recém saídos das manicuras.

Falo da mulher mineira, suavemente modelada, de ar recatado, cabelos cor de azeviche e mente cortesã; que insinuava mais, por ouvir falar, mas na prática fazia menos do que ouvira.

Falo da carioca, mulher liberada de pele ebúrnea, suave como veludo, com curvas a ensejarem desvarios...  e que ao fim delas sempre se podia ir além da calidez alvorotada que a elas dava sentido.

Falo da mulher nordestina, cearense, paraense ou pernambucana, de belezas tão singelas e toques tão suaves que, despertar ao lado delas era a confirmação de ter passado a noite no paraíso, nadando em rios de mel.

Falo das mulheres paulistas, bem vestidas, a caminharem apressadas na Avenida Faria Lima... Das centenas a fazerem de mim um pião a girar de tanto admirá-las e vontade ter de conhecê-las nos seus mais recônditos segredos; tão secretos que conhecê-los eram apenas prenúncios de novos segredos, de devaneios a realizar, a sentir, a viver...

Nos quinze ou vinte minutos parado na entrada principal do Shopping Iguatemi, não consegui reencontrar as visões deslumbrantes do passado. No almoço breve, na área de alimentação, tampouco! E nos corredores a caminho de , nem rastro havia.   

Falo das mulheres brasileiras em geral, altas, baixas, medianas, sempre esbeltas, de rostos afáveis ou exóticos, lábios suaves, solteiras, casadas, ou em indefinição civil, mas todas bem arrumadas, de aspecto limpo e corpo aviolado cheirando a banho recém tomado; que possuíam uma ou duas ou três imperfeição físicas, mas que, aliadas ao resto do conjunto, agradavam; e muito!

O conjunto hoje não agrada; os detalhes individuais, menos. E da “linha”, como se dizia antigamente, pude ver uma profusão de dobras, de chumaços, um rebotalho de curvas...

Em cinco dias e seis noites de Brasil, apenas vislumbrei corpos achamboados, gordurosos, estriados; se não, disformes, grotescos, desproporcionados; barrigas avantajadas, turgidas por cintas elásticas, outras flácidas, descoladas, vertidas acima da cintura, como aluviões invadindo a lhanura.

Se magras, como nunca imaginei, quase todas masculinizadas, musculosas e todas mal vestidas, com aspecto sujo...

Vi peles celulíticas, purulentas, acnéicas, precocemente enrugadas, de cores macilentas ou tonalidades deslustradas, puxando para pigmentações localizadas, mascarradas, cancerígenas.

Vi seios tão pelancudos ou tão artificialmente turbinados que me causaram certa repulsa. E os rostos? – Essa foi a pior parte.

Senti-me imerso numa zona mineira, no leste do Congo. Tal como , vi fisionomias de meter medo a susto, assimétricas, engalanadas por sorrisos e lábios eqüídeos e narizes símios...

Em cinco dias não consegui vislumbrar uma mulher capaz de despertar em mim algum impulso, um sorriso, fosse pelo aspecto físico, fosse pela indumentária...

Apenas senti nojo, aversão; às vezes uma espécie de repulsa visceral...

Não admira o Brasil estar infestado de homossexuais... com um Fernando Gabeira a exibi-los, quase nus, na excrescência de suas deformidades nojentas, em pleno horário nobre, na Globo, obviamente. (ainda escreverei a respeito)

Como as pessoas, no Brasil, envelhecem tão prematuramente.... E vão enfeando tanto?; a ponto de abandonarem a própria saúde, ou a estética, à sorte do que vier?

É o sofrimento! As dívidas! É saber que depois de tanto trabalhar, não vamos conseguir ter uma aposentadoria decente”... responderam duas boas amigas, ambas no mesmo patamar de envelhecimento e adiposidades, com quem tive intimidade bastante para externar o assombro que me causou esta viagem ao Brasil; sobretudo o fato de revê-las nesse estado, com apenas oito anos de ausência.

Devo acreditar nelas... Porém, talvez hajam outras causas.

Desde menino aprendi bem cedo que nascer brasileiro ou viver no Brasil é estar condenado ao fracasso: Físico, mental, econômico, pessoal, familiar, etc.

Nesta viagem deveria ter-me lembrado dessa premissa. Teria ficado menos horrorizado.

Afinal, não importa o que se faça! No Brasil, o fracasso nas suas mais variadas vertentes sempre estará à espreita, esperando o momento certo... E ele sempre ataca.

vi isso acontecer com todas as pessoas e até com familiares que, por alguma razão, tiveram importância na minha infância ou adolescência; até durante a vida profissional nesse infausto país.

Os únicos conhecidos e alguns amigos a quebrarem essa sina terrível, moram todos fora do Brasil.

Neste momento começo a questionar-me por que fiquei tão chocado com o que vi durante estes cinco dias...

Não deveria. Não deveria, mesmo!

Falha minha. Esqueci-me da maior das idiossincrasias brasileiras.

Indubitavelmente, deixar de ser brasileiro foi o melhor que fiz na vida. Melhor até que os meus dois filhos a quem amo acima de qualquer coisa e muito orgulho sinto. Ter-me mudado para a Europa, foi a decisão mais acertada em toda a minha existência.

Disseram-me, surpresos, amigos reencontrados em S. Paulo e Curitiba, que eu remocei; pareço mais jovem, mais atlético, esbanjando saúde. Sem um cabelo branco. É verdade. Assim me sinto e vejo. De qualquer forma, bati três vezes na madeira, fiz figa com as duas mão e me benzi... caso o malefício brasileiro queira arrimar-se pro meu lado.

Uma coisa é certa: hoje não conseguiria mais morar no Brasil. De jeito nenhum; em nenhum lugar do Brasil.

Existe algo de maligno nesse país... Se antes suspeitava, hoje estou absolutamente convicto.

E não é pelo mau-caráter que os brasileiros passaram a exalar e a exercerem até aos píncaros da insanidade; tampouco o fato de ser perigoso viver por ... Seja pelo caos social a aviltar o cidadão em cada esquina, dia após dia; seja pela facilidade de matar ou ser assassinado; seja até pela astronômica enormidade de tempestades de raios a caírem por todos os lugares... ou, ainda, pelo fato ignominioso do Brasil ser (des)governado pelo crime organizado, chefiado pelo Partido dos Trabalhadores... com a aprovação e apoio da maioria dos brasileiros.

Por mais superficial que isto possa soar, para mim é importante estar rodeado de limpeza, de frescor, sobretudo de gente bonita, educada; no mínimo, decente, agradável aos olhos e aos ouvidos... como eradez ou quinze anos no Brasil.

Como dizia Vinicius de Moraes, “As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”.

E é mesmo!!!

O Brasil de hoje ficou muito feio e fedorento... por dentro e por fora!


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