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Joaquim Levy Ministro da Fazenda do Brasil |
O novo
ministro das finanças, Joaquim Levy, o “Quinzinho”
da Dilma, deu uma entrevista ontem. Nada de mais... Falou o que todos já esperavam.
No entanto, parecia meio contemporizador. Não sei se o inglês dele é na base do “móni és gude, más nóiz num réve”, coisa que duvido. A fluência no falar é bastante correta, a despeito de alguns tropeços na sintaxe, ou se é lento no entendimento das perguntas em inglês; ou se estava muito cansado. Fico com esta última.
Pena que alguns jornalistas em volta rissem à socapa. A turma por aqui é bem desconfiada e cáustica.
Bom, no meio da arengação que fazia e atenção pouca despertava, Joaquim Levy, lá pelas tantas, no seu falar lento e cadenciado, anunciou que o Brasil estará em RECESSÃO nos próximos três meses.
Ninguém se surpreendeu. O mundo sabe que o Brasil está em recessão há mais de um ano.
Ninguém acredita nos números divulgados pelo governo petista. É consenso entre os analistas econômicos europeus que tais números sobre a economia brasileira, exportações, PIB ou desemprego são fraudulentos; puras maquiagens matemáticas acintosas para enganar a população brasileira e evitar que o caos exploda em mais revoltas populares, além das que já estão a ocorrer.
O Brasil hoje é um barril de pólvora a ponto de explodir. Creio que só os brasileiros ainda não se deram conta.
Maquiagem porca e fraude contumaz são ações bem típicas do estilo e caráter criminoso de Dilma Rousseff, do Lula da Silva e de qualquer petista que se preze.
Portanto, apenas os fotógrafos ficaram um pouquinho alvorotados, disparando
os flashes das máquinas fotográficas. Foi coisa de segundos. Ao verem os jornalistas impassíveis, logo se acalmaram.
Quando as perguntas se esgotaram todos saíram. Cada jornalista fez as suas anotações sobre o dito por Joaquim Levy, cientes no entanto que a matéria a ser escrita iria para a página 18 ou 19 dos jornais impressos ou para um quadro no rodapé da Home Page do jornal na Internet... se o editor tivesse espaço sobrando.
Pois bem,
no meio desta manhã, ao chegar à sala de reuniões do grupo de Bruxelas, do qual participo, deparei-me com quase toda a delegação rindo às gargalhadas.
Um dos risonhos mostrou-me uma nota na qual a assessoria de imprensa, da delegação brasileira, esclarecia que o dito ontem pelo ministro Joaquim Levy, estava errado:
− O Brasil não vai entrar em recessão, mas em “CONTRAÇÃO econômica” nos próximos três meses, sussurrou-me o risonho, à laia de gozação pois sabe da minha origem brasileira.
Segundo a nota, o ministro havia-se equivocado. Para o primeiro trimestre de 2015 ele prevê contração. Recessão seria se houvesse... contração por três trimestres seguidos...
Por três trimestres seguidos? Só assim a recessão estará configurada?
Em outras palavras, segundo a inteligência símia de quem redigiu o comunicado: - serão necessários 9 meses de contrações para que a recessão seja parida?
Não consegui refrear-me. Imediatamente soltei uma gargalhada e continuei rindo por alguns segundos mais.
O comunicado era uma piada, ao mesmo tempo um vexame para Joaquim Levy e sua equipe econômica.
O homem havia se equivocado... e a assessoria de imprensa, que deve estar formada por cavalgaduras de oito cascos cada uma... fez ainda pior!
Nove meses de contrações???
Essa gentalha petista é tão burra, mas tão burra que nem sabe o que escreve.
Três trimestres seguidos, isto é, nove meses de contrações é o que caracteriza uma recessão?
Em que manual de economia isso está determinado? Pendurados em qual cipó essa gentaça apendeu a raciocinar?
Eu até imagino como chegaram a essa conclusão: Com nove meses de contrações a pobre da recessão já nasceria morta, por conseguinte, não haveria mais recessão.
Só mesmo na cabeça contraída de um maldito petralha pode nascer uma estupidez recessiva. Não surpreende que o Brasil esteja economicamente falido...
Como esses safados estão habituados a mentir e a inventar qualquer coisa sobre qualquer assunto para os brasileiros que acreditam em tudo, pensam também que por aqui só existem acéfalos como no Brasil.
Que o ministro se tenha equivocado, vá lá. Errar é humano. Mas eu duvido. não errou! Porém, uma assessoria de imprensa afirmar que só com três trimestres seguidos de contração é que se caracteriza a recessão, isso sim, é de uma asnice monumental.
Quase tive vontade de ir à delegação brasileira para perguntar o que a equipe econômica espera que aconteça no quatro trimestre.
Conforme a vontade veio assim foi. Logo me lembrei que não tenho paciência com gente burra; menos ainda se falam português errado. E falam!
Levando em conta
o currículo e experiência de Joaquim Levy, posso apostar que ele sequer deve ter lido o que a assessoria divulgou. Se o tivesse feito, tenho certeza que impediria uma imbecilidade dessas que o deixa numa posição absolutamente ridícula.
E aposto mais, provavelmente Levy só deve ter sabido da nota depois de ter sido divulgada.
Para mim, esse comunicado da assessoria tem a digital da vaca da Rousseff ou do energúmeno do Marco Aurélio Garcia. Certamente um dos dois ficou sabendo que o ministro falara a verdade e mandou que se desdissesse.
Provavelmente, como Levy não aceitou, pelas costas dele (algo bem típico do caráter criminoso da “represidenta”), esse estupor de mulher ordenou que algum safado da assessoria escrevesse essa barbaridade, cujo texto, em cada letra leva escarrada a cara da Rousseff, uma sujeitinha metida a economista, porém, sem entender um pingo do riscado.
Eu assisti à entrevista. Posso assegurar que nada da fala de Joaquim Levy, sobre a recessão que prevê para o primeiro trimestre, trazia embutida qualquer insegurança ou qualquer confusão, pois foi muito didático nas explicações que ofereceu.
Ele não usou a palavra errada! O ministro da Fazenda foi muito cristalino no que disse aos jornalistas. Inclusive ao deixar bem claro que não estava ali para enganar ninguém e sim mostrar a verdade.
O Brasil é realmente um país de palhaços, de incompetentes e de eufemismos.
Falta de água no Brasil é “escassez hídrica”.
Racionamento de água é “restrição hídrica”.
Racionamento de energia é “readequação energética”.
Assalto aos cofres do erário é “captação de recursos para campanha política”.
Os preços dos alimentos não aumentam; “São reajustados”
Enfim, quando acabei de rir a minha curiosidade acendeu em relação à turma da revista Economist. Imediatamente fui para lá. Quis muito saber o que estariam pensando sobre o dito-pelo-não-dito do Levy.
Não deu outra. Quando cheguei, três ou quatro piadas já circulavam na sala. Todas ácidas. Os ingleses são assim; ótimos para se burlarem de imbecis, tipo Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro
italiano, ou incautos como Joaquim Levy, ministro da Fazenda do Brasil, que ainda não entendeu bem a vilania petista.
O pobre já começou mal. E se realmente falou a verdade, (já veremos no decorrer deste trimestre), não creio que vá permanecer muito tempo no cargo.
A levar
em conta o que falam do seu caráter, não creio que a convivência com a La Rousseff dure muito. Em breve pedirá o boné.
Para encerrar esta nota, caso o leitor não saiba, em Davos nem tudo é piada sobre o Brasil ou sobre a recessão que, no Brasil, só pode acontecer depois de nove meses de contrações...
O corpo diplomático está feliz da vida por Dilma Rousseff não ter comparecido. Ninguém precisa ficar preocupado com a carteira... nem com o laptop.
Nem ter um lenço embebido em álcool numa mão para limpar a outra usada no cumprimento à “represidenta” do ‘braziu”...
Sarcasmos à parte, se o leitor não sabe, Dilma Rousseff não é bem-vinda em nenhum simpósio internacional; e ela sabe disso. Nesse aspecto o simancol da mulher funciona muito bem.
Destarte, não é de surpreender que ela tenha preferido atirar para o fim da fila de suas prioridades o evento internacional mais importante do mês e escafeder-se para a Bolívia, onde se sente, certamente, mais à-vontade perto dos barões da cocaína.
Dilma Rousseff causa muito constrangimento entre os diplomatas e chefes de governo. Ninguém quer ficar perto dela e, quando o protocolo os força a cumprimentá-la ou ao seu lado permanecerem por qualquer motivo, ficam muito nervosos; principalmente pelo fedor corporal que a mulher exala; também por não conseguirem entender o que fala.
É uma pena que eu não possa filmar. O leitor precisaria ver como os diplomatas e chefes de governo quase deslocam o pescoço à procura dos assessores para que estes os chamem com alguma desculpa esfarrapada, que lhes permita escapar do suplicio de ficar perto ou ao lado uma ex-ladra de bancos; de uma mulher comprovadamente amoral, mentirosa, sem ética ou decência humana.
Todos morrem de medo de serem fotografados ao lado dela.
E sobre o ministro Joaquim Levy, melhor fora que tivesse ficado calado e proibido a divulgação da nota infeliz. Fez papel de idiota se autorizou; e mais idiota ficou se foi desautorizado pela Roussef.
“Contração da economia”, para um país − igual ao Brasil − que tem o crescimento do PIB 2015 previsto para 0,3%, é exatamente o mesmo que “Recessão”.
Contração teve a China que previa para 2014 um crescimento do PIB de 7,5%, e só atingiu 7,4%.
PS. Para o leitor alheio ao economês, um país entra em recessão após TRÊS MESES SEGUIDOS de PIB negativo; ou que a média aritmética desses 3 meses seja negativa.
Se o PIB for igual a zero, (o termo técnico é "flat GDP"), se diz que o país está em recessão técnica, como é o caso do Brasil há mais de um ano, tomando como base os números reais, não os divulgados pelo petista Guido Mantega, que são dados falsos.
Contração da economia se diz quando o PIB do país fica positivo, porém, abaixo da meta projetada, tal como aconteceu na China, cujo exemplo menciono acima.
Para entender a grandes pinceladas o que é o PIB, clique AQUI.