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terça-feira, 4 de setembro de 2007

Apenda prutuguês com pófeçor Lula

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Um ministro de peso



"Os fatos são claríssimos. Membros de uma agremiação (PT) (...) resolvem distribuir recursos a membros de outras agremiações. Tratativas acontecem e esses recursos são firmados sem registro. Se isso não caracteriza formação de quadrilha, teremos muita dificuldade daqui para a frente."

Do relator Joaquim Barbosa, ministro do STF.

Envie a sua mensagem ao ministro pelo e-mail: gabminjoaquim@stf.gov.br


Todo mundo sabe que eu sou contra o Lula porque esse mula traiu a todos que votaram nele e instalou no governo uma quadrilha de bandidos que tomou de assalto o meu país. 

Entretanto, quando nomeou Joaquim Barbosa para ministro do STF eu aplaudi. 

Era o primeiro negro a chegar à mais alta corte. 

Contudo, quando Joaquim Barbosa foi nomeado relator do processo que denunciava os meliantes do PT, eu tive dúvidas. 

Muitas dúvidas. 

Achei que seria incapaz de levar a cabo uma tarefa tão complexa; ou que fora nomeado ministro exatamente por isso. 

Eu me enganei. 

Confesso que errei no meu julgamento e, por ter-me equivocado, apresento aqui, de público, as minhas mais sinceras desculpas ao Ministro Joaquim Barbosa. 

Acompanhei bem de perto todo o desenrolar do julgamento e, muito em especial, a sua argumentação; a cada final de sessão aplaudi de pé. 

A minha reverenciada vênia ao ministro Joaquim Barbosa. 

As minhas homenagens; as minhas desculpas e os meus desejos sinceros que o seu trabalho engrandeça a instituição que tem por dever preservar a legitimidade de que ainda existe diferença, “nestepaíf” entre cidadãos honestos e bandidos.

O PT em 3 tempos

1 - Foi extinto o fracassado programa ‘Primeiro Emprego’ uma das bandeiras do lula em 2002.

2 - O STF abriu processo contra José Dirceu “o chefe incontestável” da organização “por corrupção ativa” e “formação de quadrilha”.

3 - A decisão do STF colocou no PT (partido dos trabalhadores) a mancha inexorável de que o partido é corrupto e corruptor (ver mensalão).

A quem foi enviada a mensagem do jogo?

A revista ISTOÉ desta semana [foto da capa ao lado], trás uma reportagem pra lá de conveniente. 

A ser verdade, talvez a estória contada explique a covardia, a omissão, a venalidade e a cumplicidade do PSDB diante dos absurdos petistas. 

A ser verdade, todo o texto parece ser uma enorme advertência, um aviso explícito com endereço certo. 

De quem e para quem? 

Ora, ora... Não nos façamos de tolos, como se não soubéssemos...

A revista ISTOÉ já provou que escreve ao serviço do melhor proposto. 


Entender a finalidade desta reportagem é o grande desafio. 

Que atitude o PSDB tomará? 

O PSDB ficará mudo, definitivamente? 

O PSDB apoiará a absolvição de Renan Calheiros? 

O PSDB apoiará a Constituinte que o sapão quer realizar para conseguir o seu terceiro mandato?

Eis alguns trechos interessantes que selecionei:
[Assinante da ISTOÉ lê a reportagem completa aqui]

Valério revê o jogo
Acusado de operar o mensalão, o publicitário sabe que pode ser condenado a até 62 anos de prisão, sente-se injustiçado e prepara uma estratégia de ataque...”

“Muito além da aparência, há um novo Valério, que se sente isolado e já prepara uma nova estratégia para enfrentar as acusações – desta vez, no ataque. Até a decisão do STF, que acolheu a denúncia por crimes cujas penas podem chegar a 62 anos de prisão, ele se mantinha frio. Controlava as emoções e parecia disposto a manter um acordo informal com os políticos para os quais trabalhou, tanto do PT quanto do PSDB, de jamais revelar o grau de envolvimento de cada um deles em relação aos esquemas de financiamento irregular de campanhas. Depois do julgamento da semana passada, Valério ficou transtornado. A amigos íntimos, emitiu os primeiros sinais de sua nova postura. “Como eu posso ter aqui cinco estrelas no peito, enquanto os chefes têm uma ou duas?”, indagou, referindo-se aos cinco crimes pelos quais terá de responder”.

Pessoas próximas ao empresário mineiro têm dito a ele que ficar calado não valeu a pena e chegaram até a sugerir que ele adotasse soluções radicais. Uma das propostas extremas, depois do julgamento do mensalão, foi a de que Valério convocasse uma entrevista coletiva, em plena Praça dos Três Poderes, em Brasília. Valério sorriu quando recebeu a idéia, mas é improvável que a acate. O mais plausível é que, discretamente, ele comece a revelar nomes de algumas figuras importantes que tinham conhecimento do esquema de financiamento político do PT. Um deles, o ex-ministro da Fazenda e atual deputado Antônio Palocci, que não foi atingido por nenhuma labareda no escândalo do mensalão”.

VALÉRIO TEM DITO A AMIGOS QUE JÁ GRAVOU 11 HORAS DE DEPOIMENTO EM UM DVD QUE ELE GUARDA A SETE CHAVES

Foram informações relevantes e o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, confirmou ao repórter Rodrigo Rangel que irá encaminhar, ainda em setembro, a denúncia contra Azeredo por peculato. ISTOÉ teve acesso ao relatório interno da PF de 170 páginas e nele constam outros nomes graúdos. Um deles, o do atual governador de Minas Gerais, Aécio Neves. “Há fortes indícios de que o mensalão mineiro abasteceu também as campanhas de Aécio”, diz um dos investigadores do caso. Nos documentos, também consta o atual ministro Walfrido dos Mares Guia, que coordenou a campanha de Azeredo em 1998 e hoje é o articulador político do governo Lula”.

Nessas investigações tucanas, feitas pelo delegado Zampronha, descobriu-se ainda um novo foco de confusão, que pode ser explosivo. A Polícia Federal garante que a quebra de sigilo bancário da construtora mineira ARG, ligada à tradicional família Géo, de Belo Horizonte, será incorporada ao caso. Há dois meses, ISTOÉ revelou que a ARG também fez saques de R$ 102 milhões no Banco Rural, na boca do caixa, e a empresa doou recursos a vários candidatos do PSDB – entre eles, o atual governador Aécio Neves, que recebeu uma contribuição declarada de R$ 300 mil. No capítulo tucano, Valério também ficou muito irritado com as declarações recentes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que explorou politicamente o julgamento do STF”.

EM SETE CONVERSAS COM A PF, VALÉRIO AJUDOU A MAPEAR O ESQUEMA TUCANO

“Em meio a esse turbilhão de emoções, Valério ainda vive uma pequena crise familiar. Sua esposa, Renilda, está cansada, não suporta mais a pressão sobre o marido e enxerga uma grande hipocrisia em toda essa história. Se dependesse dela, Valério contaria logo tudo o que sabe e tentaria viver em paz – mesmo que tivesse de pagar um preço alto por isso”.

Há quem garanta até que Valério já gravou a sua versão definitiva dos fatos num DVD de 11 horas: ele, a câmera e a verdade”.

O governo Lula acabou!

Artigo do CÉSAR MAIA, 62, economista, prefeito da cidade do Rio de Janeiro pelo DEM, publicado no Jornal Folha de São Paulo no domingo, 02/09/2007.
O tempo torna governo e governante inevitavelmente mais transparentes, mais previsíveis, o que ajuda o jogo democrático.

O PROCESSO de reeleição é muito recente no Brasil e ainda está amadurecendo. Um ponto positivo é o fato de ter um ciclo fiscal mais suave no primeiro governo, já que este poderá suceder a si mesmo.

Outro é que o tempo torna o governo e o governante inevitavelmente mais transparentes, mais previsíveis, o que ajuda o jogo democrático.

Mas o segundo governo é sempre um grande desafio, pois se torna menos crítico - não pode criticar a herança recebida -, a gestão da motivação é mais complexa, o fator surpresa diminui e, com ele, a taxa de sedução.

Por isso, a gestão do segundo governo deve ser pensada, desde o início, de modo diferente. Que novos desafios colocar? Como surpreender e sinalizar a renovação? Como evitar que a intimidade do eleitor se transforme em cansaço? Como motivar a equipe que já está enrolando os processos?

Uns chamam isso de ciclo de exaustão. Outros, de desgaste de material. Outros, ainda, comparam ao conceito contábil de depreciação.

Os ciclos políticos são magicamente decenais. Thatcher e Blair, desgastados depois de completar dez anos de governo, preferiram sair antes do fim do mandato, abrindo espaço e fôlego para a renovação. Helmut Kohl, com seus 16 anos no poder, foi uma exceção em regimes democráticos. O período de sete anos com reeleição, na França, foi reduzido para se ajustar a esse decênio. Nos EUA, o presidente pode ser reeleito uma vez e, depois, nunca mais pode se candidatar.

Com oito anos e sem retorno possível, aumenta a chance do segundo governo. FHC perdeu o segundo governo a partir da crise externa. Menem e Fujimori, independentemente dela, esgotaram suas capacidades de motivar e apontar esperança.

O poder político no Brasil ainda não desenvolveu uma tecnologia de gestão para o segundo governo. Com o tempo, certamente o fará. Para isso, dois elementos são fundamentais. O primeiro é ir inventando essa tecnologia. O seguinte é construir o segundo governo no primeiro ano.

A comunicação política em governo tem dois vetores constituintes dicotômicos. Um é a escola americana fundada nos anos 60, que chegou ao apogeu com Clinton assessorado por Dick Morris. Para essa escola, "todo dia é dia de eleição".

É um caminho de alto risco que só pode ser trilhado tendo uma estrutura de aferição/comunicação muito sofisticada. No Brasil, não se chegou a isso. Nos EUA, se tem respostas quatro horas depois do fato ocorrido, com base em pesquisa qualitativa realizada em dezenas de pontos do país, com vídeos pré-gravados e versões alternativas sobre o mesmo fato.

A outra escola foi - não é mais - a francesa, desenvolvida por Miterrand e sua assessoria chefiada por Jacques Séguéla. Para essa escola, o movimento do presidente deve ser oscilante entre aparecer e submergir. Diz Séguéla que a exposição presidencial contínua provoca queimaduras de terceiro grau. Talvez porque a França, na época, não contasse com a tecnologia americana. Hoje, talvez, Sarkozy conte com ela. Imagino que saiba o risco que corre.

O segundo governo Lula não enfrenta nenhuma dessas equações. Não se lançou a novos desafios. Não introduziu nenhuma gestão de motivação -ao contrário, mantém a forma de nomear no governo. Não renova seu próprio personagem -ao contrário, intensifica-o. Não amplia seu público -ao contrário, restringe-o.

Ingenuamente cria uma marca para o cotidiano, e tudo passa a ser essa marca, num "déjà vu" dos anos 50. Torna mais plástica a base de apoio, reforçando a memória mensaleira. A crise do setor aéreo evidencia a incapacidade administrativa.

Seu único ponto de alavancagem -a expectativa de que nos dois últimos anos a economia crescesse acima dos 5%- foi abalado pela crise imobiliária nos EUA. E ainda se ilude com a idéia de que as reservas resolvem tudo. Não resolvem nada, pois a crise é no setor real. Vai derrubar a economia americana e estabelecer um teto de crescimento para as economias articuladas, como a do Brasil.

Torça para que se chegue a 2010 com esses 4%. Não há inovação, o discurso populista se torna translúcido, a prática política tradicional se acentua, a economia tem teto, os setores do governo não têm motivação, a ideologia é sepultada.

Ao seguir a escola americana, termina justificando a francesa. A queimadura já é de segundo grau e avança.

O apagão dos apagões é o apagão de criatividade. O governo Lula acabou. Sua intuição sabe disso. Por isso, as vaias doeram tanto. O eleitor percebeu antes dos analistas.

CÉSAR MAIA

Não devemos esquecer que o desejo do Sr. César Maia é ser presidente da República em 2010. 


Também não devemos esquecer as obras do Pan Americano no Rio de Janeiro, sob sua responsabilidade e gestão, foram hiper-hiper-super faturadas.

Entretanto, vale a pena lê-lo, e você mesmo entender o tipo de opinião que ele tem.

César Maia não é nenhum tolo, menos ainda ingênuo ou santo. 


É um político brasileiro antes de qualquer coisa que, de lerdo, não tem nem o caroço do olho. Entretanto, é sempre bom lembrar o velho ditado que diz: “nas costas do meu vizinho, eu vejo as minhas”.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Os governantes que o Brasil merece!

Na primeira fila, da esquerda para a direita: Severino Cavalcanti, João Paulo Cunha, Aldo Rebelo, Luiz Gushiken, Osmar Serraglio e Paulo Maluf.
Na segunda fila: Delúbio Soares, Palocci, Lula, José Dirceu, Roberto Jefferson e Marcos Valério.


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