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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Do Blog do Reinaldo Azevedo - VALE A PENA LER!


Nem sempre concordo com as opiniões do Reinaldo Azevedo, a quem respeito e simpatizo.
Entretanto, no texto dele, abaixo, eu não mudaria uma vírgula. 

É um dos poucos retratos verdadeiros da velhaca mídia brasileira, escrita por um brasileiro... 

Um daqueles, acho eu, ainda faz parte dos 30 milhões de pessoas honestas e patriotas... que suponho, esperançoso, existam todavia no Brasil.


PENSAMENTOS ESCANDALOSOS. E UM POUCO DE VERMELHO E AZUL


Por Reinaldo Azevedo – Domingo, Fevereiro 15, 2009 – Clique «aqui» para ler o original.

Olhem, qualquer um que seja pai, como sou, ou que tenha o tanto necessário de compaixão para viver em sociedade há de se compadecer com a dor de Paulo, pai de Paula Oliveira, a brasileira que vive momentos dramáticos na Suíça. 


A um pai se permite o que a um governo se proíbe: o amor incondicional que leva a falas temerárias. A própria moça, parece estar claro a esta altura, precisa de cuidados. No que diz respeito à imagem do país, Paula é o menor dos nossos problemas.

Celso Amorim é o maior de todos os patetas menores. Desde que assumiu o Itamaraty, impressiona a sua dedicação em adequar o ministério à sua estatura. A política externa brasileira é a mais formidável coleção de erros de que se tem notícia em tempo tão curto. Do apoio ao governo genocida do Sudão ao flerte arreganhado com os terroristas do Hamas, o país passou por muitos outros vexames. 


No post abaixo, rememoro as muitas bobagens deste senhor.

Quem não se lembra de que o Brasil tem engolido brasa acesa de seus “parceiros” da América Latina? A mais recente é o golpe da energia, que será aplicado por Fernando Lugo, presidente do Paraguai. A imprensa daquele pais noticiou, com as aspas de Lugo e tudo, que Lula pediu uma negociação secreta, sem que a imprensa saiba. Vai ceder. Como cedeu no caso da Petrobras boliviana. 


Agricultores brasileiros estão sendo perseguidos no Paraguai. Suas propriedades estão sendo incendiadas. Onde estão Lula e Amorim? O governo gosta de rugir sua prepotência, que traduz, de fato, impotência, contra “países ricos”. Até aí, vá lá. Que o fizesse, então, com método e motivos. Olhem, no entanto, a esparrela em que Amorim nos meteu. Estamos sendo motivo de chacota no mundo inteiro.

Reitero: Paula e seus problemas têm menos a ver com isso do que Amorim e sua reação prepotente, que seria estúpida ainda que ela falasse a verdade. Bem, não dá para esquecer que este loquaz ministro — que não tinha dúvida de que se tratava de um ataque de xenofobia — é aquele mesmo que, em janeiro do ano passado, para criticar o comportamento dos EUA na OMC, resolveu afirmar que Susan Schwab, representante comercial daquele país, era uma discípula intelectual do nazista Goebbels. 


Teria sido só uma bobagem não fosse Schwab judia e filha de um sobrevivente de um campo de concentração (leia mais no post abaixo). Desta feita, sem ter qualquer informação a respeito do caso, ameaçou denunciar a Suíça ao Conselho de Direitos Humanos da ONU...

Imprensa
A quantidade de bobagem na imprensa brasileira é de assustar. Em um dos artigos que escrevi sobre o caso, afirmei que alguém ainda diria que o episódio foi útil porque serviu para denunciar a xenofobia etc... Batata! Eliane Cantanhede escreveu um texto verdadeiramente imodesto no gênero (em vermelho), destacando que estamos todos envergonhados... Bem, pessoalmente, não estou: não caí na conversa nem linchei o povo suíço. A ela.

"Com Alemanha, Reino Unido, Holanda, Portugal, Espanha e Itália em recessão e registrando aumento de desemprego, a xenofobia perde o pudor e emerge. Com ou sem skinheads, a história de Paula toca numa ferida tão real que habitava e explodiu no inconsciente da moça. E no nosso."

Ninguém sabe direito o que aconteceu, mas Eliane sabe: a xenofobia explodiu “no inconsciente da moça e no nosso”... É a primeira vez na história da psicanálise que o inconsciente revela um conteúdo igual ao da consciência. UMA VERDADEIRA REVOLUÇÃO. Se Freud era o Darwin da mente, não é mais. Eliane o substituiu: descobriu a congruência entre o consciente e o inconsciente. Nada mais será como antes.

"O Brasil foi do ataque à defensiva, depois de autoridades, imprensa e cidadãos suíços reclamarem retratações. O que, além de constrangedor, enfraquece futuras investidas em defesa de brasileiros agredidos e humilhados no mundo desenvolvido, mas não elimina a essência de toda a discussão: a resistência crescente e agressiva aos imigrantes de países emergentes ou periféricos".

Como se vê, “os brasileiros agredidos e humilhados no mundo desenvolvido” passaram a ser a “essência de toda a discussão”. Assim, conclui-se que o episódio tem seu lado positivo, que é chamar a atenção para a “essência"... Um povo e um país são acusados de xenófobos, de tolerantes com o neonazismo e de racistas e são insultados pelo governo brasileiro, MAS A CULPA É DELES.

"Se os cortes em Paula são superficiais, lineares e femininos demais para terem sido feitos por brutais skinheads, eles não eliminam as dores dos brasileiros humilhados em aeroportos espanhóis, sem banho, sem ressarcimentos e até sem dentes, perdidos a socos policiais.
Paula pode ter sido um erro, mas o erro maior está lá. Por que foi tão fácil inventar e acreditar num ataque de skinheads? Porque há quem não creia em xenofobia, mas que ela existe, existe. E tende a piorar."

Com o perdão da palavra, é uma das coisas mais boçais que li sobre o caso. O sentido moral do que escreve Eliane é o seguinte: "Eles podem até ser inocentes nessa, mas são essencialmente culpados". Afinal, pergunta ela, “por que foi tão fácil inventar e acreditar num ataque de skinheads?” 

Ora, ao longo da história, tem sido fácil inventar e acreditar que judeus são exploradores que só pensam em lucrar com a cobrança de juros; tem sido fácil inventar e acreditar que todos os islâmicos gostam de explodir bombas: tem sido fácil inventar e acreditar que brasileiras na Europa são todas garotas de programa... Eliane demonstra, a partir da própria experiência, como nasce um preconceito. 

Ela está olhando para os suíços e dizendo: VOCÊS SÃO OS CULPADOS PELA ACUSAÇÃO INJUSTA. Ademais, quem é que não acredita em xenofobia? Xenofobia não é como disco voador. É matéria de fato. Existe em todos os lugares do mundo, inclusive no Brasil. NO MUNDO CIVILIZADO, ELIANE, NÃO SE ACUSA UMA PESSOA — OU UM PAÍS — DE UM CRIME QUE ELA PODERIA TER COMETIDO. SEI QUE É UM EXAGERO DO CONSERVADORISMO, MAS É ASSIM...

Clóvis Rossi também viu “embaraço nosso e deles”. A coisa já começa interessante no título. Enquanto ele aceitou — “precipitadamente”, admite — a versão de Paula, o vexame era só dos suíços. Agora que a versão da moça naufraga, ele decidiu dividir com aquele povo “os embaraços”. Entenderam a lógica? Acho que não.

E ele prossegue:
Mesmo que tenha se automutilado, não há razões para, ao contrário do que diz certa mídia suíça, o país ficar ofendido pelas críticas à xenofobia. O Partido do Povo Suíço e seu líder, Christoph Blocher, são um embaraço para boa parte do establishment político local, exatamente pela xenofobia. Blocher é da mesmíssima família política de outros líderes da extrema-direita, como o francês Jean-Marie Le Pen e o austríaco Jörg Haider, recentemente morto, para não falar da Liga Norte italiana. O embaraço é tamanho que a União Europeia chegou a impor sanções à Áustria quando o partido de Haider entrou para a coalizão governante. Portanto, a hipótese de um atentado racista era verossímil. Nem seria o primeiro, aliás.”

É a mesma lógica de Eliane: eles não cometeram esse crime, mas o que interessa é que poderiam ter cometido. Logo, o país não tem de se ofender. É verdade, Rossi. Se alguém disser que os brasileiros não dão a menor bola à vida humana e que não passam de um bando de carniceiros — já que se cometem por aqui 50 mil homicídios por ano —, devemos acatar a crítica como justa e decente.

Agora prestem atenção a este parágrafo:
"Mas, se a versão da polícia for a verdadeira, só vai reforçar a desconfiança com que os brasileiros são vistos em parte da opinião pública européia. Por mais que a maioria se mate de trabalhar, clandestinos ou não, os escândalos provocados por uma minoria de vigaristas contaminam todos, a ponto de ter ouvido, uma vez, de uma brasileira residente em Portugal, que todas as brasileiras são tratadas como prostitutas."


Rossi acha uma injustiça que imigrantes brasileiros sejam vistos com desconfiança, “embora a maioria se mate de trabalhar etc,” por causa de uma minoria de vigaristas. Mas acha compreensível (e censura os suíços por terem se ofendido) que todo um povo seja visto como xenófobo por causa de uma minoria — E É MINORIA — de racistas. Ou seja: os nossos vigaristas não podem ser tomados pela maioria, mas os racistas deles sim.

Não é por acaso que Celso Amorim fez fama de competente no Brasil.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A vergonha brasileira

O Jornal Suíço Neue Zürcher Zeitung, entre várias criticas que faz ao Brasil e à imprensa brasileira, – tudo da mais absoluta verdade, – afirma que a gravidez da Paula Oliveira foi inventada como “artifício comum entre as brasileiras para amarrarem maridos e amantes". 

Bom... isso é a mais absoluta verdade! Eu tenho várias experiências para confirmar que essa esperteza é muito comum no Brasil. 

Algumas chegaram a levar-me às barras dos tribunais com o intuito de obrigarem a assumir uma paternidade que não me correspondia e... detalhe... – este sim interessante, – que lhes pagasse uma polpuda pensão. Tolinhas!

Todas deram com a cara na porta. Uma delas até incentivei para que tivesse a criança só por curiosidade; só para ver com que aparência surgiria o rebento ao mundo. 


Não deu outra. 

Apareceu de olhinhos puxados... E ainda ficou brava quando soube que eu não podia gerar filhos. Vê se pode?

A falta de caráter nos brasileiros e brasileiras chega às raias do impensável. Como o caso dessa infeliz que se auto-mutilou, inventou uma gravidez e arrastou o Brasil para mais outro vexame a se somar aos muitos que tem perpetrado nos últimos anos. Graças a uma imprensa venal, inescrupulosa e a um governo de analfabetos, corruptos e ladrões.

Só mesmo brasileiro para levar o seu país ao ridículo, à vergonha e à desmoralização pública internacional.

É o que eu digo.... brasileiro não vale nada! Nada! Nem mesmo presta para levar um pontapé na bunda.

PS. Só para quem ficou curioso(a), todos os processos de paternidade que as brasileiras me moveram não deram em nada porque sou vasectomizado. 


Depois do meu segundo filho fechei a fábrica. 

Enquanto morei no Brasil diverti-me muito em esconder tal fato das namoradas que passaram pela minha cama. 

Brasileiras são muito sem vergonha! Sem moral! Sem dignidade! Sem ética!... Só servem mesmo para turismo sexual. 

Eita cambada desgraçada!

E ainda tem gente que reclama da Europa expulsar os brasileiros...

O Brasil preto no branco.

O PMDB é corrupto! – Diz o Senador Jarbas Vasconcelos, um dos fundadores do maior partido do Brasil. Logo, - por lógica obviamente, - a maioria dos eleitores, senão a sua totalidade, é corrupta. Só corrupto vota em corrupto; como só bandido vota em bandido. Bom... é também o caso do PT, o segundo maior partido, que tem como seu expoente o mais notório estelionatário político que o Brasil já produziu... e os quarenta maiores ladrões que já integraram um governo.

Um partido, como um todo, só é corrupto se for alimentado por corruptos e... se os seus integrantes forem escolhidos por corruptos.

A eleição de José Sarney para a presidência do Senado, pela terceira vez, é a prova mais contundente da lógica acima. O maior receptador de arte sacra roubada do Brasil, que já foi também presidente da republiqueta brasileira, volta à ativa; ao cenário da roubalheira que, em franca expansão, sob a sua batuta será definitivamente escrachada. Não bastou ter levado o país ao descalabro em 1988/1990. Não bastou ter roubado e destruído a sua própria terra, o Estado do Maranhão e o do Amapá, por onde vilmente conseguiu se eleger senador...

A eleição de Michel Temer para a presidência da Câmara de Deputados é a confirmação da confirmação. A prova dos nove que define a imoralidade, falta de ética e pouca vergonha dos brasileiros. O homem que meteu no bolso mais de US$ 800 mil em 1997 para adulterar a lei do transporte público, volta a ocupar o terceiro posto na linha de sucessão do presidente da república...

No Brasil é bandido por todo o lado e... o povão, bandido igual, apoia, vota e elege à sua imagem, gosto e semelhança.

Eu sei que não deveria generalizar ao taxar o povo brasileiro de chusma de malfeitores... embora os relatos quotidianos só revelem isso. Certamente devem existir pessoas honestas e decentes. Será? Pecado meu igualar "os níver” de um povo tão vívido e retumbante. Porém, infelizmente não disponho de tecnologia e perdi a lente de aumento para conseguir enxergar tais exceções. Se existem e escondidas estão, a lupa perdida tampouco seria de utilidade.

Ao ler a reportagem da
Revista VEJA – Edição 2100 – 18 de fevereiro de 2009, fiquei pasmo, acredite leitor. Um dos cardeais do maior partido do país veio a público e revelou o que todos sabem, fingem não ver e aceitam sem qualquer parcimônia ou vergonha na cara. Nem tudo, afinal de contas, está perdido... Oh esperança vã...!

Assinante, se quiser leia «aqui» o original da reportagem. De qualquer forma, para os não assinantes transcrevo o artigo... imbuído da habitual insistência infame de tentar alertar pessoas que o Brasil tornou-se um país de merda, cuja fedentina social já se alastra até pelo âmbito internacional.

Eis o artigo:

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O PMDB é corrupto!

Otávio Cabral entrevista Jarbas Vasconcelos

Senador peemedebista diz que a maioria dos integrantes do seu partido só pensa em corrupção e que a eleição de José Sarney à presidência do Congresso é um retrocesso.
– "A maioria se incorpora a essas coisas pelas quais os governos vêm sendo denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral"

– "O marketing de Lula mexe com o país. Ele optou pelo assistencialismo, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre".

– "O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo"

– "Eu fui oposição ao governo militar e me lembro de que Médici era endeusado no Nordeste. Mas ninguém desistiu de combater a ditadura".

– "A popularidade de Lula não deveria ser motivo para a extinção da oposição"
A idéia de que parlamentares usem seu mandato preferencialmente para obter vantagens pessoais já causou mais revolta. Nos dias que correm, essa noção parece ter sido de tal forma diluída em escândalos a ponto de não mais tocar a corda da indignação. Mesmo em um ambiente político assim anestesiado, as afirmações feitas pelo senador Jarbas Vasconcelos, de 66 anos, 43 dos quais dedicados à política e ao PMDB, nesta entrevista a VEJA soam como um libelo de alta octanagem. Jarbas se revela decepcionado com a política e, principalmente, com os políticos. Ele diz que o Senado virou um teatro de mediocridades e que seus colegas de partido, com raríssimas exceções, só pensam em ocupar cargos no governo para fazer negócios e ganhar comissões. Acusa o ex-governador de Pernambuco: "Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção".

O que representa para a política brasileira a eleição de José Sarney para a presidência do Senado?
É um completo retrocesso. A eleição de Sarney foi um processo tortuoso e constrangedor. Havia um candidato, Tião Viana, que, embora petista, estava comprometido em recuperar a imagem do Senado. De repente, Sarney apareceu como candidato, sem nenhum compromisso ético, sem nenhuma preocupação com o Senado, e se elegeu. A moralização e a renovação são incompatíveis com a figura do senador.

Mas ele foi eleito pela maioria dos senadores.

Claro, e isso reflete o que pensa a maioria dos colegas de Parlamento. Para mim, não tem nenhum valor se Sarney vai melhorar a gráfica, se vai melhorar os gabinetes, se vai dar aumento aos funcionários. O que importa é que ele não vai mudar a estrutura política nem contribuir para reconstruir uma imagem positiva da Casa. Sarney vai transformar o Senado em um grande Maranhão.

Como o senhor avalia sua atuação no Senado?
Às vezes eu me pergunto o que vim fazer aqui. Cheguei em 2007 pensando em dar uma contribuição modesta, mas positiva – e imediatamente me frustrei. Logo no início do mandato, já estourou o escândalo do Renan (Calheiros, ex-presidente do Congresso que usou um lobista para pagar pensão a uma filha). Eu me coloquei na linha de frente pelo seu afastamento porque não concordava com a maneira como ele utilizava o cargo de presidente para se defender das acusações. Desde então, não posso fazer nada, porque sou um dissidente no meu partido. O nível dos debates aqui é inversamente proporcional à preocupação com benesses. É frustrante.

O senador Renan Calheiros acaba de assumir a liderança do PMDB...
Ele não tem nenhuma condição moral ou política para ser senador, quanto mais para liderar qualquer partido. Renan é o maior beneficiário desse quadro político de mediocridade em que os escândalos não incomodam mais e acabam se incorporando à paisagem.

O senhor é um dos fundadores do PMDB. Em que o atual partido se parece com aquele criado na oposição ao regime militar?
Em nada. Eu entrei no MDB para combater a ditadura, o partido era o conduto de todo o inconformismo nacional. Quando surgiu o pluripartidarismo, o MDB foi perdendo sua grandeza. Hoje, o PMDB é um partido sem bandeiras, sem propostas, sem um norte. É uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos.

Para que o PMDB quer cargos?
Para fazer negócios, ganhar comissões. Alguns ainda buscam o prestígio político. Mas a maioria dos peemedebistas se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral. A corrupção está impregnada em todos os partidos. Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção.

Quando o partido se transformou nessa máquina clientelista?
De 1994 para cá, o partido resolveu adotar a estratégia pragmática de usufruir dos governos sem vencer eleição. Daqui a dois anos o PMDB será ocupante do Palácio do Planalto, com José Serra ou com Dilma Rousseff. Não terá aquele gabinete presidencial pomposo no 3º andar, mas terá vários gabinetes ao lado.

Por que o senhor continua no PMDB?
Se eu sair daqui irei para onde? É melhor ficar como dissidente, lutando por uma reforma política para fazer um partido novo, ao lado das poucas pessoas sérias que ainda existem hoje na política.

Lula ajudou a fortalecer o PMDB. É de esperar uma retribuição do partido, apoiando a candidatura de Dilma?
Não há condições para isso. O PMDB vai se dividir. A parte majoritária ficará com o governo, já que está mamando e não é possível agora uma traição total. E uma parte minoritária, mas significativa, irá para a candidatura de Serra. O partido se tornará livre para ser governo ao lado do candidato vencedor.

O senhor sempre foi elogiado por Lula. Foi o primeiro político a visitá-lo quando deixou a prisão, chegou a ser cotado para vice em sua chapa. O que o levou a se tornar um dos maiores opositores a seu governo no Congresso?
Quando Lula foi eleito em 2002, eu vim a Brasília para defender que o PMDB apoiasse o governo, mas sem cargos nem benesses. Era essencial o apoio a Lula, pois ele havia se comprometido com a sociedade a promover reformas e governar com ética. Com o desenrolar do primeiro mandato, diante dos sucessivos escândalos, percebi que Lula não tinha nenhum compromisso com reformas ou com ética. Também não fez reforma tributária, não completou a reforma da Previdência nem a reforma trabalhista. Então eu acho que já foram seis anos perdidos. O mundo passou por uma fase áurea, de bonança, de desenvolvimento, e Lula não conseguiu tirar proveito disso.

A favor do governo Lula há o fato de o país ter voltado a crescer e os indicadores sociais terem melhorado.
O grande mérito de Lula foi não ter mexido na economia. Mas foi só. O país não tem infraestrutura, as estradas são ruins, os aeroportos acanhados, os portos estão estrangulados, o setor elétrico vem se arrastando. A política externa do governo é outra piada de mau gosto. Um governo que deixou a ética de lado, que não fez as reformas nem fez nada pela infraestrutura agora tem como bandeira o PAC, que é um amontoado de projetos velhos reunidos em um pacote eleitoreiro. É um governo medíocre. E o mais grave é que essa mediocridade contamina vários setores do país. Não é à toa que o Senado e a Câmara estão piores. Lula não é o único responsável, mas é óbvio que a mediocridade do governo dele leva a isso.

Mas esse presidente que o senhor aponta como medíocre é recordista de popularidade. Em seu estado, Pernambuco, o presidente beira os 100% de aprovação.
O marketing e o assistencialismo de Lula conseguem mexer com o país inteiro. Imagine isso no Nordeste, que é a região mais pobre. Imagine em Pernambuco, que é a terra dele. Ele fez essa opção clara pelo assistencialismo para milhões de famílias, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre. O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo.

O senhor não acha que o Bolsa Família tem virtudes?
Há um benefício imediato e uma consequência futura nefasta, pois o programa não tem compromisso com a educação, com a qualificação, com a formação de quadros para o trabalho. Em algumas regiões de Pernambuco, como a Zona da Mata e o agreste, já há uma grande carência de mão-de-obra. Famílias com dois ou três beneficiados pelo programa deixam o trabalho de lado, preferem viver de assistencialismo. Há um restaurante que eu frequento há mais de trinta anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente e descobri que ele conseguiu uma bolsa para ele e outra para o filho e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do Bolsa Família. A situação imediata do nordestino melhorou, mas a miséria social permanece.

A oposição está acuada pela popularidade de Lula?
Eu fui oposição ao governo militar como deputado e me lembro de que o general Médici também era endeusado no Nordeste. Se Lula criou o Bolsa Família, naquela época havia o Funrural, que tinha o mesmo efeito. Mas ninguém desistiu de combater a ditadura por isso. A popularidade de Lula não deveria ser motivo para a extinção da oposição. Temos aqui trinta senadores contrários ao governo. Sempre defendi que cada um de nós fiscalizasse um setor importante do governo. Olhasse com lupa o Banco do Brasil, o PAC, a Petrobras, as licitações, o Bolsa Família, as pajelanças e bondades do governo. Mas ninguém faz nada. Na única vez em que nos organizamos, derrotamos a CPMF. Não é uma batalha perdida, mas a oposição precisa ser mais efetiva. Há um diagnóstico claro de que o governo é medíocre e está comprometendo nosso futuro. A oposição tem de mostrar isso à população.

Para o senhor, o governo é medíocre e a oposição é medíocre. Então há uma mediocrização geral de toda a classe política?
Isso mesmo. A classe política hoje é totalmente medíocre. E não é só em Brasília. Prefeitos, vereadores, deputados estaduais também fazem o mais fácil, apelam para o clientelismo. Na política brasileira de hoje, em vez de se construir uma estrada, apela-se para o atalho. É mais fácil.

Por que há essa banalização dos escândalos?
O escândalo chocava até cinco ou seis anos atrás. A corrupção sempre existiu, ninguém pode dizer que foi inventada por Lula ou pelo PT. Mas é fato que o comportamento do governo Lula contribui para essa banalização. Ele só afasta as pessoas depois de condenadas, todo mundo é inocente até prova em contrário. Está aí o Obama dando o exemplo do que deve ser feito. Aqui, esperava-se que um operário ajudasse a mudar a política, com seu partido que era o guardião da ética. O PT denunciava todos os desvios, prometia ser diferente ao chegar ao poder. Quando deixou cair a máscara, abriu a porta para a corrupção. O pensamento típico do servidor desonesto é: "Se o PT, que é o PT, mete a mão, por que eu não vou roubar?". Sofri isso na pele quando governava Pernambuco.

É possível mudar essa situação?
É possível, mas será um processo longo, não é para esta geração. Não é só mudar nomes, é mudar práticas. A corrupção é um câncer que se impregnou no corpo da política e precisa ser extirpado. Não dá para extirpar tudo de uma vez, mas é preciso começar a encarar o problema.

Como o senhor avalia a candidatura da ministra Dilma Rousseff?
A eleição municipal mostrou que a transferência de votos não é automática. Mesmo assim, é um erro a oposição subestimar a força de Lula e a capacidade de Dilma como candidata. Ela é prepotente e autoritária, mas está se moldando. Eu não subestimo o poder de um marqueteiro, da máquina do governo, da política assistencialista, da linguagem de palanque. Tudo isso estará a favor de Dilma.

O senhor parece estar completamente desiludido com a política.
Não tenho mais nenhuma vontade de disputar cargos. Acredito muito em Serra e me empenharei em sua candidatura à Presidência. Se ele ganhar, vou me dedicar a reformas essenciais, principalmente a política, que é a mãe de todas as reformas. Mas não tenho mais projeto político pessoal. Já fui prefeito duas vezes, já fui governador duas vezes, não quero mais. Sei que vou ser muito pressionado a disputar o governo em 2010, mas não vou ceder. Seria uma incoerência voltar ao governo e me submeter a tudo isso que critico.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

A Brasileira “atacada” na Suíça.

Da Leitora Emily Zelder recebi o E-mail abaixo. Como ela mesma escreve, são algumas reflexões. E que reflexões! - Obrigado Emily. - Eu concordo com você. Também conheço a Estação de Stettbach. Acho que na história dessa brasileira só há mentiras. Mas o que se pode esperar de uma brasileira ou brasileiro, senão mentiras?

----- Original Message -----
From:
Emily Zelder
To:
felix.jarreth
Sent: Friday, February 13, 2009 6:00 PM

Subject: A Brasileira "atacada" na Suíça.


Caro Félix.

Li as suas notas sobre o caso da Brasileira “atacada” por skinheads, em Zurique, na Suíça.

Paula Oliveira é seu nome; 26 anos de idade diz que tem. Diz também que foi atacada por três skinheads na estação ferroviária de Stettbach, em Zurique, na Suíça, por volta das 19:30 hs. na segunda-feira, dia 9 de fevereiro de 2009.

Permita-me inspirar-lhe algumas reflexões:

1 - Eu conheço bem a estação ferroviária de Stettbach, a qual freqüento durante seis meses por ano. Acho muito estranho que estivesse deserta no horário do ataque, como alega a “atacada”. Habitualmente está lotada de gente a essa hora; mais numa segunda-feira. Igualmente estranho acho que a “atacada” tenha informado que foi vítima de agressão numa área semi-deserta, perto da estação. Não existe tal área semi-deserta; nem perto; nem longe.

2 – Se o ataque ocorreu numa área semi-deserta, (que não existe ali por perto), como é que a “atacada”, só de calcinha e sutiã, correu para o banheiro da estação e não há uma só testemunha que a tenha visto? O banheiro feminino não fica numa área escura nem afastado da estação. Fica justo ao lado! Quem freqüenta a estação é obrigado a passar diante da porta. Portanto, o relato da “atacada” não condiz com a verdade, especialmente ao informar que estava deserto.

3 – Todas as marcas no corpo da “atacada” foram feitas na parte frontal. Estranho que seios e vagina não tenham sido “atacados” pelos insanos skinheads. Estranho que não lhe tenham arrancado a calcinha. Estranho que num ataque tão violento, nenhuma das suas roupas tenha sido cortada.

4 – Segundo relato da “atacada”, durante a agressão sofreu vários chutes e pontapés. Nas fotos divulgadas pela família não há um só hematoma ou mancha arroxeada, seja nas pernas, no rosto ou em qualquer parte do corpo. Será que sofreu mesmo tais chutes e pontapés? E se sofreu, porque não deixaram marcas? Sendo a “atacada” uma mulher de tez branca-leitosa e aparência flácida, um apertão mais forte já deixaria uma mancha arroxeada. O que dizer então de um pontapé?

5 – Se reparar bem, todas as marcas no corpo não passam de arranhões leves que não sangraram. Será que os skinheads tinham uma mão tão leve e tão precisa ao efetuar essas marcas? Estranho que três homens ensandecidos não tenham pesado a mão a ponto de causarem um corte mais profundo. Ou uma marca mais forte.

6 – As siglas SVP - Schweizerische Volkspartei – que significa Partido do Povo Suíço – riscadas à faca na pele da “atacada”, há um detalhe curioso. O “S” aparece escrito de cabeça para baixo. Das duas uma: Quem fez as marcas, fê-las de cima para baixo ou o “suposto autor” era vesgo ou primo do Lula em termos de ortografia.

7 – Nas fotos pessoais enviadas aos amigos e familiares onde a “atacada” revela a “suposta gravidez” de três meses, há um fato interessante; A barriga não é de grávida, pois com três meses não se tem uma barriga daquelas. A barriga dela é de gorda, isso sim. Quem é mulher sabe muito bem que três meses de gravidez não geram uma barriga enorme como aparece nas fotos. O que origina uma barriga dessas é uma quantidade apreciável de desmazelo pessoal ou uma boa feijoada; ou.... um bom estufamento a ar como se percebe numa das fotos onde a “atacada” parece pender a respiração.

8 – É fato que a ciência está bastante avançada. Contudo, com três meses de gravidez é possível descobrir que os fetos são de gêmeos, ainda mais duas meninas? Dois ginecologistas consultados informaram-me que, em TEORIA, é possível sim, porém sob determinadas e muito especiais posições dos fetos. Contudo, em mais de quarenta anos de prática, ambos alegaram que nunca encontraram um caso onde fosse possível determinar com precisão o sexo dos fetos com tão pouco tempo de gestação e com tanta exatidão como informa a “atacada”.

9 - O diretor do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, Dr. Walter Bär, pessoa que conheço bem, informou que a partir de exames de legistas e ginecologistas, a conclusão é de que a “atacada” não estava grávida. Assim, não creio que um profissional deste gabarito e reputação venha a público só para contrariar a bel-prazer a versão da “atacada” ou para “ajudar” o Partido SVP. O proceder petista não existe por lá.

10 – Ademais, o Dr. Walter Bär, na entrevista coletiva, afirmou que resultados laboratoriais de exames realizados na “atacada”, pelos ginecologistas do Hospital da Universidade de Zurique, apontaram que ela não apresentava gravidez no momento do suposto ataque. Isso contradiz claramente a afirmação da Dona Jussara, mãe da “atacada” que garantiu que a filha estava sendo acompanhada por um ginecologista suíço; que tem o resultado do exame de ultra-som que atestou a sua gravidez; e o do exame que descobriu o sexo dos gêmeos. Se a “atacada” estava grávida no dia 09 de fevereiro, ainda hoje, três dias depois, deveria haver vestígios de tal gravidez. Se hoje não há, no dia 09 também não havia. Os vestígios de uma gravidez abortada não desaparecem em três dias;... nem em dez dias!

Conclusão:

Ainda é cedo para emitir qualquer tipo de opinião irrefutável. Contudo, alguns fatos saltam à vista:

1 - Se a tal gravidez é falsa – como provam os exames laboratoriais realizados pelo Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, – por lógica, todo o resto da estória da “atacada” é mentira? Creio que sim!

2 – Como é que não há uma só testemunha que tenha visto a “atacada” no banheiro da estação ferroviária, apesar de ser um horário de pico?

3 – Estaremos nós diante de mais outro ataque, este sim verdadeiro, do habitual caráter brasileiro de falta de vergonha; de falta de ética; de falta de moral; de sintomas claros da demência lulista com onirismos oportunistas, que talvez jamais venhamos a entender?

Afinal, descobrindo-se a verdade, sendo o pai dela, Paulo Oliveira, sócio do deputado Roberto Magalhães (DEM-PE), o qual, por sua vez é afilhado político do senador Marco Maciel (DEM-PE), ex-Vice-Presidente da Republiqueta Brasileira, cujas manobras acionaram o Ministério das Relações Exteriores,... estaremos diante de mais outra enorme e deslavada safadeza brasileira?

E tem gente que reclama que os brasileiros na Europa são deportados aos milhares...

Atenciosamente

Emily Zelder.


A Emily teve o cuidado de me enviar mais detalhes. Desta vez com fotos, as quais, acredito, ajudarão a entender melhor a vigarice e insanidade de mais uma brasileira na Europa.

Caro Félix

Em complemento ao meu e-mail anterior sobre o caso da Brasileira “atacada” na Suíça, creio que as lesões apresentadas podem ter sido causadas pela própria vítima. Se observar os ângulos e os bordos das lesões cortantes, observa-se que a posição em que foram feitos, todos os "agressores" deveriam ter atacado a vítima na mesma posição, com o mesmo ângulo de ataque o que de fato é muito difícil ter acontecido. Especialmente se se levar em conta o alinhamento das lesões; a altura e a simetria. O mais certo e verídico é que uma "própria" vítima tenha feito os arranhões.

Nas fotos que envio explico:

Repare nas pernas, gordas e horrorosas, por sinal:

Flecha (1): Os arranhões estão praticamente no mesmo nível. Há um alinhamento horizontal que, num ataque praticado por outra pessoa, esse nivelamento dificilmente ocorreria.

Flecha (2): o “S” está invertido, como se tivesse sido feito de forma contrária, estando a vítima sentada. Se o agressor estivesse frontal à vítima, como supostamente deveria ter estado, a parte superior do “S” seria menor como é habitual se escrever e não maior como aparece na foto. Isto leva a crer que a própria advogada se automutilou.

Flecha (3): Os arranhões oblíquos tem o mesmo ângulo. Estão paralelos e não se estendem para a parte lateral das pernas. Mostram um certo alinhamento. Isto leva a crer que quem cometeu os arranhões não teve ângulo para continuar a “riscar”.

Repare agora na barriga:

Flechas (4): O mesmo alinhamento horizontal da escrita e dos arranhões se repete. É como alguém que se debruça sobre si próprio e escreve.

Flechas (5): o excesso de gordura tanto no baixo ventre como na cintura, o chamado pneu, não é originário de uma gravidez e sim do próprio excesso de gordura. É gordura localizada. A vítima revela forte adiposidade abdominal frontal o que exclui uma gravidez de três meses. Caso estivesse grávida de verdade, o tamanho da barriga na foto revelaria uma gravidez de 5 a 6 meses. Com três meses é impossível revelar esse tamanho. Repare nas pelancas descaídas no baixo ventre. Numa gravidez verdadeira haveria um estiramento.

Flecha (6): Novamente o “S” aparece invertido. Contudo, nesta posição, além de invertido verticalmente está invertido também horizontalmente. Isto demonstra que a pessoa que efetuou os arranhões tentou escrever o “S” de forma correta, mas se enganou na ânsia de tentar posicioná-lo como se tivesse sido escrito de frente e não de cima como revela a foto.

Detalhe adicional.

A vítima aparenta possuir uma pele com fraca pigmentação. Em outras palavras, especialmente nas pernas, nota-se as veias com bastante clareza. Tivesse ela sofrido apertões, chutes ou pontapés, ou ter sido agarrada violentamente, o que seria normal para um caso de mutilação como aparece nas fotos, certamente haveria a presença de hematomas ou manchas roxas. Não existem. Isso leva a concluir que a própria advogada efetuou as mutilações.

Diante do exposto, acredito que essa advogada sofre de fortes distúrbios mentais e as autoridades devem aplicar-lhe imediatamente vários exames. Comprovando-se a tese de auto flagelo bem como o nível de distúrbios que evidenciar, deve ser internada e sofrer as conseqüências da Lei Suíça por tentar passar-se por vítima de um ato que ela mesmo cometeu. É mais outra brasileira a envergonhar o país e aumentar a fama de vigaristas que nós brasileiros e brasileiras temos no exterior. Entretanto, não devemos ser hipócritas o bastante para sair acreditando que todos os brasileiros residentes no exterior são vítimas, assim como vários estrangeiros são mortos e sofrem com a "nossa" violência caseira!!!

Atenciosamente

Emily Zelder

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A brasileira atacada na Suíça por Skinheads

Que foi um ataque covarde, foi! Que é digno da maior punição para os autores, é! 

Que skinheads e gangues similares devem ser defenestradas e condenadas, devem! Qualquer pessoa com bom senso concorda. – Mas na Europa não é bem assim. 

Não por falta de sensatez. 

Acontece que por aqui o saco está cheio do que aos brasileiros se refere. O resultado é uma inocente pagar e sofrer.

Já se perguntou, leitor, porque este tipo de ataque a brasileiros está a ocorrer com tanta freqüência? 


Até há bem poucos anos isso não ocorria! Já tentou descobrir a razão porque os brasileiros vitimados na Europa substituíram os turcos, os negros e os asiáticos? 

As habituais vítimas desses insanos? – Aposto que não.

Assim, devo informá-lo Leitor: Os Europeus, de uma maneira geral, já estão fartos de brasileiros ladrões, de brasileiras prostitutas, de brasileiros homossexuais e de brasileiros vigaristas ou assassinos. As prisões européias estão cheias de brasileiros e brasileiras. 


Ver um brasileiro caminhar por uma rua de qualquer cidade européia é sinal de perigo. Nunca se sabe que desgraça pode acontecer ao se cruzar por ele; ou que safadeza ele pode causar.

Para você ter uma ídéia, nas estatísticas do Ministério do Interior espanhol, os brasileiros já se tornaram - ao lado dos nigerianos - a nacionalidade com maior número de crimes de falsificação de documentos no país.

Em pelo menos dois países – Inglaterra e Espanha – já existem projetos de lei com o propósito de autorizar as polícias de fronteiras a colocarem braceletes eletrônicos em todos os brasileiros que cheguem, – turistas ou não, – como forma de controlá-los e impedir que cometam crimes. 


Se isso acontecer, será adotado imediatamente pelos demais países da União Européia. – Será outro vexame para o Brasil.

Pelo que me chega através das TVs Globo e Record Internacionais o destaque aí no Brasil sobre o ataque à brasileira é espetaculoso. Aqui, na Europa, a imprensa não deu a menor bola. Pudera! 


Ninguém agüenta mais tantos brasileiros que aqui chegam com o único e singular propósito de estafar, roubar ou matar. 

Na verdade, acham é bom que tais ataques aconteçam. 

Têm a esperança que, com eles, os brasileiros percam a vontade de vir para Europa; e os que por aqui pululam fiquem com medo e regressem ao país do Lula, donde nunca deveriam ter saído.

Por outro lado, pelas mesmas TVs, não vi nenhum destaque, – em igual clamor, – da barbaridade que um casal de idosos franceses sofreu na Bahia; cujo resultado foi o velho regressar à França com a cabeça toda costurada e a esposa com mais de setenta anos, toda cheia de hematomas e maxilar quebrado. 


Não vi tampouco nenhuma celeuma acalorada sobre a quantidade de turistas estrangeiros, COVARDEMENTE assassinados nas ruas do Rio de Janeiro. A brasileira na Suíça regressará – felizmente – ao Brasil com apenas arranhões feitos a estilete, porém viva.

Você, leitor brasileiro que me lê, se pretende vir para a Europa, aconselho-o a não vir. Os seus conterrâneos têm feito o impensável por aqui. Lembre-se que por causa do pecador, quem paga a conta é o justo... Como ocorreu com a moça em questão.

Você mesmo(a) pode até ser uma pessoa decente, porém, hoje no Brasil a maioria não o é; você sabe disso muito bem e não faz nada.(!?) O reflexo é que você passa a fazer parte do mesmo balaio e se mistura na cambada de gente ruim que aí existe e para Europa vem repetir o que faz no Brasil. Por esta razão o meu conselho para não vir.

Afinal de contas o Brasil é produtor e refugio notório de terroristas, de assassinos e de toda a classe de facínoras... - "Diz-me com quem andas e te direi quem és." – Hollywood demonstra-o... - e o seu Excelentíssimo ministro da Justiça Brasileira, Sr. Tasso “Béria” Genro confirma sem qualquer pudor ou vergonha na cara. E você nem sequer protesta...

E talvez você até fique indignado(a) pelo fato de brasileiros serem deportados aos milhares! 


Na minha opinião ainda são poucos, veja só.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Shonas vrs. Tongas

Quem conhece o Centro e o Sul do continente africano, ou a sua história, sabe bem ao que o título desta crônica faz alusão. 

Para não aborrecer o leitor vou poupá-lo dos detalhes. Ademais, crônica com aula de história é mais cara.

Entretanto, quando chego à conclusão que o Brasil atingiu o fundo do mau caratismo, da pouca vergonha ou da total falta de escrúpulos, na mais absoluta das imoralidades, logo me vem ao pensamento a guerra dos
Shonas contra os Tongas e descubro que, "nessepaíf" o buraco é mais embaixo.

Depois da Nigéria, o Brasil é o país mais negro do mundo. 


Em todos os sentidos. 

Deus do céu..., como tem preto no Brasil! 

Portanto, não é de admirar que um conflito sanguinário de séculos atrás esteja em pleno recrudescimento na terra de Cabral; - num chão onde Tupis, Guaranis e Aruaques deveriam predominar. 

Contudo, prevalece o negro...; graças aos brancos que para aí os levaram e os fizeram reproduzir que nem coelhos. 

Até os brancos estão hoje, nessepaíf de contrastes, quase em extinção. – Sim! Em extinção!

Alguém consegue ver mais de dois brancos, ao mesmo tempo, nas ruas de São Paulo ou Rio de Janeiro? Será que estou exagerando? 


Até em Porto Alegre, vai se tornando difícil... sem falar nos índios..., - reduzidos a cerca de 270 mil indivíduos, o que representa 0,02% da população brasileira.

O Brasil virou um país de negros! E se alguém ainda não percebeu, como na maioria dos países africanos, tornou-se um lugar sem leis onde crassa a barbaridade, o desrespeito e o egoísmo.

Dependendo de quem comanda o tráfico, seja o das drogas ou o das influências, - em maior ou menor escala, - a impunidade é o fator comum no quotidiano da vida nacional... porque, pouco a pouco, todos se tornam ou se tornaram bandidos da pior espécie e do mais profundo dejeto de uma sociedade sem ética; sem moral e sem dignidade.

O que aconteceu no dia 02/02/2009,
na favela Paraísópolis, em pleno bairro do Morumbi, sob os olhares impávidos, desorganizados e incompetentes da polícia de São Paulo, é uma prova cabal que os Shonas e os Tongas voltaram a se enfrentar: – com a mesma selvageria e desprezo absoluto pela vida e respeito humano.

Do Rio de Janeiro não vale, sequer, a pena comentar. Lá são os
Makonde contra os Busoga. Talvez por isso as barbaridades sejam mais atrozes. 

É claro, sob o olhar parvo e idiota do carioca que se acha espéérrrrto, mas não passa de um asno empoleirado em duas pernas... brasileiras, obviamente.

Se o Brasil é governado pelo maior criminoso que o país já produziu, não deveríamos ficar espantados com essas demonstrações selvagens. Céérrrrto


Isso também justifica os astronômicos índices de aprovação(?) desse facínora chamado Lula. - Bandido sempre protege bandido. Elege bandido; vota em bandido; apoia bandido.

Onde mais um terrorista e assassino, sem caráter, receberia asilo senão no Brasil?

Afinal, como diz o pulha, amostra de ministro da Justiça: o Brasil tem a tradição de dar asilo a todos os malfeitores, assassinos e ladrões do mundo inteiro. Hollywood exemplifica-o muito bem.

Portanto, você leitor brasileiro deve encher-se de orgulho. Mas não reclame por ser deportado ou marcado a estilete em algum país europeu. 


Aqui na Europa ninguém mais quer ver um brasileiro por perto. Deus nos livre! 

Aqui não há lugar para a escória da humanidade. 

Não queremos que Shonas e Tongas venham conspurcar uma sociedade que há mais de mil anos tenta encontrar formas de conviver em paz.

E ainda vocês, estultos brasileiros, dizem que Deus é Brasileiro? Se fosse, certamente o Brasil não seria o país onde mais raios caem no mundo: – 60 milhões só em 2007.

Se Deus fosse brasileiro, jamais permitiria a existência da porcaria de gente que há "nessepaíf"; nem permitiria as barbaridades que por aí proliferam; a cada dia uma mais horrorosa que a outra... sendo a mais recente de canibalismo.

Vocês brasileiros dão nojo! Asco! Vômito! - Como indivíduos e, SOBRETUDO, como seres humanos que se intitulam... quando, – na verdade – estão a léguas de distância de sê-lo...

E pensar que um dia o Brasil já foi o país da alegria e de gente maravilhosa... Será que foi mesmo?


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