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domingo, 1 de maio de 2011

Beato oportuno.

Por acreditar em Deus e em Cristo, seria uma contradição ignominiosa da minha parte se acreditasse na Igreja Católica, ou em qualquer outra igreja, templo ou religião.

Nada me deixa tão deprimido quanto os atos praticados pela Igreja católica. Talvez porque conheça bem a sua história e os corredores do Vaticano onde ela se desenrolou e desenrola, repleta de sangue e hipocrisia.

Talvez porque só a veja deturpar e falsificar os verdadeiros ensinamentos de Cristo. Talvez porque os dois mil anos de história sangrenta dessa organização demoníaca se repitam num redemoinho incessante... e não há ninguém que lhe imponha um basta.

Herege já me chamarão alguns. E quem se importa? Felizmente, eu é que não! Pelo contrário! Considero tal adjetivo um elogio. Especialmente nos tempos atuais. Há muito aprendi o verdadeiro significado dessa palavra; bem diferente, aliás, daquele que as maldades canônicas impuseram ao mundo, com o intuito de usurparem dinheiro e bens dos judeus, ciganos, árabes e outras minorias tais.

E a maldade exploratória financeira se repete com a “beatificação” de Karol Wojtyła. O atual papa, e também inquisidor-mor, bem ao estilo Tomás de Torquemada, arrumou até um milagre “praticado” pelo “espírito” de Wojtyła, que, de tão conveniente, somente foi exercido, quase manu militari, em cima de uma freira, cujo oficio é o de obedecer e manter a boca fechada.

Francesa tinha de ser, obviamente. Os genes do cardeal Richelieu ainda permanecem vivos nesse país. Tão vivos de fazer gosto a Maquiavel e ao Cardeal Mazarin.

É certo que a desesperança se instalou no ceno do comportamento humano. Não faltam falsos profetas a prometerem, e até a venderem, benesses celestiais. Os vigaristas dos Iurdianos já chegaram a vender metros quadrados no céu. Em troca, claro, de polpudas somas.

Bento XVI apenas procede como os seus antecessores.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Uma galinha no lixo

Reinaldo Azevedo publicou hoje um artigo muito interessante (leia «aqui») onde afirma que “Certa imprensa está feliz como pinto no lixo! Aliás, cabe a metáfora mesmo, não a comparação: É pinto no lixo”.

Pessoalmente, penso exatamente o mesmo, embora discorde do pinto.

Em matéria de jornalismo, o Brasil é um lixão repleto de galinhas e galos a ciscar... Os pintos não têm vez.

Por coincidência, como já imaginava, lendo a Folha de S. Paulo não encontrei pintos, mas o texto de uma criatura, que pela idade, está mais para galinha. Galinha velha. Galinha ciscando no lixo; no entulho da ignorância; certamente na imundice da sua própria concupiscência.

O nome dela é Daniela Lima e o texto que escreveu, chafurdando na venalidade, você lê «aqui», no original, para assinantes da Folha. Se não for assinante, leia-o «aqui» ou «aqui».

Qualquer pessoa com um pouco de conhecimento político poderá perceber que Daniela, sendo jornalista, não só prima pela falta de inteligência, como mostra bem que as suas penas e bico estão a serviço da desinformação e, sobretudo da manipulação petista. A estupidez que revela no artigo parece estar diretamente proporcional à sua falta de entendimento sobre o que FHC escreveu na Revista Interesse Nacional. Leia-o «aqui».

O artigo dessa galinha ciscadora parece estar essencialmente direcionado para a maledicência difamadora com o intuito de plantar a discórdia e "ajudar a orientar" o foco dos debates para 2014.

Qualquer comentário meu sobre FHC passará sempre longe da amabilidade. É bem verdade! Porém, devo reconhecer que o seu artigo está carregado de razão e jamais, pegue-se por onde se lhe pegue, jamais qualquer interpretação subjetiva, por pior que seja, poderá se aproximar das burrices imbecis que Daniela Lima escreveu; ou a chamada "oposição Brasileira", sofrendo de ataxia agúda, interpretou. Muito menos as ações adotadas pelo Governador de SP são "estratégia diferente da defendida em artigo por FHC".

Daniela Lima não só se mostra uma autência apedeuta em interpretação de texto, como parece ter um gosto especial para inventar mentiras.

Entretanto, jornalismo a serviço do PT geralmente prefere a deturpação, cuja imbecilidade Daniela Lima exemplifica tão bem... ao estilo galinha feliz... no lixo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Efeitos da generalização.

Um dos aspectos mais interessantes da sociedade brasileira é a capacidade que tem para generalizar e rotular.

Na falta de maior criatividade o plural majestático passa a ser usado, os diminutivos correm livres e o subjuntivo campeia à solta em todas as conversas.

É comum ler nos jornais, ou ver e ouvir na TV, a determinados jornalistas emitirem opiniões próprias, num texto e tom como se deles não fossem, porém, em nome de “TODOS”... para demonstrarem que estão bem “informadinhos” ou... foi-lhe ordenado que dessem essas “impressõesinhas” a bem da convicção que “TODOS” têm.

Quase sempre esses escritos ou discursos começam com expressões assim: “Entende-se que...”; “O Brasil insiste em não enxergar...”; “O público exige...”; “Não é de nossa índole...” etc.

O autor, “humildemente”, escreve ou fala “apenas” o sentir nacional.

No texto procura deixar implícito que todas as palavras lá escritas são um reflexo do que “TODOS” falam nos papos de mesa de bar...

Quantas vezes o leitor já ouviu: – “Sicrano emocionou o Brasil” ou, “o drama da ginasta “tal” deixou a TODOS comovido”? – inclusive com erro de “plurals”; pouco importando se você ou eu não ficamos comovidos, nem nos emocionamos ou estremecemos com o favelês que passou a ser falado no “Brasiu”.

As empresas fazem exatamente o mesmo.

Veja os anúncios de carros. Qual deles não mostra que “TODOS” gostam individualmente da marca anunciada; e “TODOS” sempre pedem para repetir os feirões dessa marca?

Num caso e no outro para nada importa se eu ou você discordamos; ou se você gosta da Ford e eu do Citroën, até por que estas marcas também afirmam que “TODOS” dão preferência a elas.

Nas empresas, a generalização é praticada com especial cuidado; geralmente na forma de boatos que começam assim:

– Você tá sabendo? Fulano vai ser demitido...

– Verdade?

– Não me diga que você não sabe...

– Não!

– Não? Não sabe? Mas TOOODO o mundo tá sabendo!...

Quando ainda morava no “paíf” do Lula costumava indignar-me com essas generalizações... embora desde os primeiros passos como estagiário tivesse aprendido a estar sempre consciente de que o Brasil é, essencialmente, uma nação de saltimbancos, governada por imorais.

– Todos? – era a minha resposta habitual, lacônica e simples, seguida de: – Quem são esses todos?

Obviamente o(a) boateiro(a) logo se engasgava e eu passava a ser o alvo do novo boato.

Em outras palavras, seguindo a mesma toada, já que a minha opinião e pensar são engolidos pelo “TODOS”, todas essas generalizações, tão em moda no Brasil, tentam mostrar que só existem porque são “reflexos” da opinião geral onde TODOS são incapazes...

Da maioria esmagadora que “obriga TODOS” a seguirem o rebanho... Do contrário, quem não pensar ou agir igual perderá a vez.

Um exemplo bem claro do que afirmo foi executado acintosamente durante oito anos com os resultados das pesquisas para aprovação do governo Lula.

No jornalismo brasileiro a generalização é a pauta do dia. Dependendo de quem encomenda a matéria, a generalização é usada para transmitir determinada mensagem e ser absorvida pela maioria, já que, subentende-se, “TODOS opinam igual”.

Na propaganda, a coisa é mais séria. Não só, como também, a falta de ética, de escrúpulos e de vergonha na cara por lá desbordam. A ganância dessa gentalha, ao longo dos anos, só tem piorado o caráter já nefasto dos brasileiros.

Eu sou dos poucos que ainda pensa, de uma maneira geral, que todos esses textos ou peças publicitárias apenas demonstram que os autores são seguidores fanáticos e praticantes tenazes da “pesquisa generalizada” para pastorear o rebanho; método tão em voga no Brasil. Principalmente na época da ditadura que Lula COPIOU com esmero; e que os marqueteiros da Dilma têm aperfeiçoado a cada minuto com requintada vileza e muita hipocrisia.

Quem não acreditou e/ou se emocionou com a voz embargada da Dilma ao mencionar os “brasileirinhos” mortos no Rio?

Embora o correto fosse dizer “brasileirinhas”, – pois mais meninas faleceram, – os “brasileirões” arrepiaram-se e uma lágrima ou outra escorreu desenfreada face abaixo.

Os jornais escreveram rios de palavras para relatar o fato, pois “TODOS” ficaram emocionados.

Na Globo New internacional o “TODOS emocionados” foi repetido quase à insanidade.

Entretanto, não é só a Globo a abusar do “TODOS” para emocionar a todos.

O curioso desses “TODOS” é que NINGUÉM se emocionou com o garoto baleado, caído, sangrando profusamente, no corredor da escola Municipal Tasso de Silveira, no meio de uma multidão bestial, passando ao lado ou por cima dele... sem dar a mínima!

Nem os policiais, incompetentes se preocuparam em controlar a turba de selvagens histéricos.

Selvagens em geral procedem assim, mas “TODOS” ficam emocionados com todas as emoções... menos com uma criança caída no chão, sangrando e gesticulando o bracinho, querendo ajuda.

Quando leio ou ouço esses “TODOS” abrangentes, sempre penso que seria perigoso instar aqueles que não concordam a atirar a primeira pedra. Poderiam chover muitas... embora convicto esteja que a covardia os impediria de atirá-las.

O mesmo repito para mim diante dos artigos generalizados. Principalmente diante de um corpo de uma criança caída, vertendo sangue em borbotão e vendo que TODOS a ignoram.

Que lástima a Globo não ter mostrado a ignorância de “TODOS” aqueles que ela enaltece e escreve como arauto de “TODOS que se emocionam”.

Nos meus anos de vida nesse país infame, chamado Brasil, diante das emoções comoventes que a Globo, a Record e a Band transmitiam, no dia seguinte perguntava à minha governanta se ficara emocionada com a notícia; ou se havia pedido para repetir o feirão de carros da FIAT, a que mais usava o plural generalizado..

– Qual noticia? Qual feirão? – Os olhos arregalados dela só acerbavam a minha indignação.

Na copa da empresa, na hora do café, repetia as mesmas perguntas. Poucos ou nenhum eram os “TODOS” que sabiam das “emoções Globais, Iurdianas ou Bandeirantianas” ou gostavam de determinado carro, anunciado como sendo a preferência de todos. Afinal, trabalhador brasileiro que se preze passa o “Jornal Nacional” dentro do ônibus, nas três ou quatro horas que tarda para chegar ao destino. Jornal, raramente lê; e se o faz, soletra as manchetes para deduzir o resto, seja por ilação ou por orelhada... quase sempre do todólogo do lado que entende de tudo, mas não sabe de porcaria nenhuma.

E como há todólogos no Brasil...

Entretanto, sobre o Big Brother, TODOS sabiam e, provavelmente, ainda sabem de tudo e mais um pouco.

É bem verdade que há muito no Brasil a expressão e o sentir nacional deixaram de ser de dentro para fora, para passarem a ser de fora para dentro. Brasileiro não é chegado a um raciocínio independente... ou a pensar por si próprio diante das vicissitudes da vida.

Tanto assim é que a incúria dos editores e a insensatez ou venalidade de muitos jornalistas têm proporcionado a inversão dos principais paradigmas sociais: - TODOS os desvios éticos passaram a ser abençoados e verborragicamente justificados para serem perdoados pelos brasileiros.

A eleição de Fernando Collor para presidente, seu impeachment e, anos depois, eleito senador, ilustram bem os efeitos da generalização e o reviramento dos conceitos morais dos brasileiros.

O fato de um presidente da república mentir descaradamente e nada acontecer é outro exemplo.

A eleição de uma ladra de bancos para presidir o Brasil é só a cereja do bolo a coroar esses TODOS...

A patuléia tem pouca memória e muita preguiça política. Generalizar poupa os neurônios precários dos brasileiros; permite-lhes opinar sobre tudo, sem medo de confrontações, porque a mentira é muita, o vocabulário é escasso e a generalização uma bolha pra lá de confortável.

O que seria dos formadores de opinião sem a generalização? A Globo mal passaria de jornal de bairro e Edir Macedo continuaria como caixa de banco.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tiros em Realengo!

Alô, Alô Realengo! Aquele abraço!... Apenas para relembrar o estribilho de Jorge Duílio Lima Meneses, que já foi Jorge Ben, depois virou Jorge Ben Jô... E hoje, velho, encalhado na mesma toada, faz-se chamar Jorge Ben Jor, ou Benjor, dependendo da numerologia do dia.

Nos meus anos de Rio de Janeiro, no Leblon, ouvia dizer que em Realengo morava a morte; o calor abrasava como inferno e o vento... Ah... corria o boato que o vento fazia a curva em Padre Miguel para evitar se queimar por lá.

Por lá tampouco aparecia a televisão. Morte em Realengo não era notícia. Não dava Ibope.

Quando não eram os bandidos matar, era a policia. Se as chuvas não afogavam o suficiente, o Aedes aegypti multiplicava-se e matava...

E hoje, como antanho, ademais do sol a queimar, dos bandidos e da polícia a matar, das chuvas, dos mosquitos...

Hoje, em Realengo não só se continua a matar à vontade, como também se massacram crianças na escola, durante o horário letivo.

Isso sim é novidade.

Realengo chegou finalmente às páginas dos jornais. Do Brasil e do mundo.

Desta vez, fora da musicalidade azucrinante de Ben Jor e de Gilberto Gil, mas pelos tiros no massacre praticado na escola Municipal Tasso de Silveira, por um tal Wellington Menezes.

A televisão de outrora, tão arredia a Realengo, gostou. Foi até lá.

A rede Globo gostou tanto que montou um estenderete para informar ao mundo que houve Tiros em Realengo!

Até posso imaginar que o mesmo deve ter feito a TV Record, na sua busca de qualidade imitada, por certo mais espalhafatosa e dramática, com o linguajar habitual pra secar a Última Flor do Lácio.

Foi bizarro ver como a Globo Internacional passou um dia inteiro a explorar a tragédia com seu costumeiro arrasta emoções à última lágrima... Tal qual abutre na carnada soube esbaldar-se bem no sofrimento alheio.

– “Você se sente herói por ter ajudado a levar as crianças o Hospital?” – perguntaram repetidas vezes os diferentes repórteres, com o mesmo erro gramatical, ao entrevistarem os mesmos “heróis”...

Como sempre, os holofotes focaram-se apenas nos efeitos. No estardalhaço dos efeitos. Das causas nem um pio.

Ninguém quer saber.

Todos fingem não saber explicar, porque notadamente se recusam a enxergar as causas, das quais são parte causante e efeito ao mesmo tempo.

Wellington Menezes era doido, introvertido, esquizofrênico, filho de mãe que morreu louca... Ponto. Está explicado!?

Confesso que me perdi nas "explicações" tentadas dos “pisscólogos”. Pasmei com as palavras; mais com a imagem da “pissicóloga” de fartos seios e tomara-que-caia a segurá-los.

Belos seios, intui. Psicólogos de verdade não vi. Nem ouvi. Mas compreendi.

Os repórteres da Globo são incapazes de pronunciar corretamente essa profissão. Talvez por isso, mais inábeis são de encontrar um profissional à altura de ilustrá-la para tentar explicar o inexplicável.

Será mesmo inexplicável?

O importante é explorar o drama pelo drama; a tragédia pela tragédia; e quanto maior a histeria, as lágrimas “capitada” pelas câmaras, maior a audiência será...

Sem dúvida o “Michel Moore” brasileiro já deve estar a caminho da porta da Lei Rouanet para surrupiar uma montanha de dinheiro público e realizar o seu “Tiros em Realengo”... numa versão mal acabada de “Tiros em Columbine”, onde não faltará, por certo, o toque habitual da mediocridade do cinema brasileiro.

Maria Bethânia, que já foi favorecida pela Lei Rouanet, certamente nos brindará no seu blog, de R$ 50.000,00 pagos pelos brasileiros, com um poema de dor por Realengo, interpretado por ela própria.

Tragédia e elegíada à parte, resta apenas mais uma brutalidade de um brasileiro contra crianças. Mais outra! Contra meninas! Mais outra! Contra o sexo feminino de tenra idade! Mais outra entre tantas outras, que se sucedem uma após a outra num rodopiar incessante, cujos efeitos estrepitosos sempre fazem esquecer as causas que lhes dão origem... O quanto os brasileiros são responsáveis por essas causas... embora se fartem de chorar durante os efeitos.

Que estranho o ensandecido mulato ter escolhido preferencialmente mais meninas do que meninos... para matar.

Já aparecerá, pois, quem haverá de afirmar que Wellington Menezes, quando infante, era azucrinado pelas meninas... por ser negro.

E todas as explicações dos "pisscólogos" e "pissicólogos" passarão por aí.

É verdade que para denegrir o sexo feminino, os machos brasileiros são bons à beça! Principalmente nas justificativas da violência que lhes sobra à farta, tanta é a que lhes corre nas veias.

Não me surpreende, portanto, haver tantos veados no Brasil. Tantos maricas querendo impor suas mariquices a uma sociedade essencialmente corrupta, covarde, que virou lupanar a céu aberto, mas que já pode se orgulhar de ter também os seus “Tiros em Columbine” que no Brasil, por ser diferente da cidade de Littleton, Colorado, EUA, se chama Realengo.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Brasil e o STF: l'immoralité, encorre l'immoralité, toujours l'immoralité.

Ontem, 55% dos ministros do Supremo Tribunal Federal votaram a favor da imoralidade, a favor da corrupção, a favor do desrespeito ao cidadão honesto.

A lei dos “Ficha Limpa” foi jogada na sarjeta.

Certamente, no entender do STF, que apelou para os tecnicismos da Constituição Federal, nascida defasada, sobretudo fraudada, o Brasil não precisa de leis morais, nem de ditames que tabulem a moralidade, pois eles próprios, assim como a maioria dos brasileiros, são imorais.

Dilma Rousseff, a confessada e notória ladra de bancos, hoje presidente do Brasil, foi eleita pela imoralidade, com percentual idêntico.

Coincidência? Não creio.

A porcentagem dos ministros do Supremo a favor da imoralidade está bem de acordo com as votações eletivas dos brasileiros em meliantes petistas, em mensaleiros, em analfabetos e nos corruptos Sarneys, Barbalhos, Cunha-Limas, Capiberibes, Malufs e Collors da vida pública nacional e de um dos Congressos mais infames do mundo.

Assim, creio que a Suprema Corte brasileira merece todos os aplausos por ter sabido demonstrar tanta coerência com a maioria do pensamento e do proceder nacional.

Jamais imaginei que isso algum dia poderia acontecer de forma tão insofismável.

Aconteceu!

Ontem, Gilmar Mendes, Luiz Fux, José Antonio Dias Tóffoli, Marco Aurélio de Mello, Celso de Mello e Cezar Peluso encarregaram-se de mostrar ao Brasil - e ao mundo - que a imoralidade é a consigna que os norteia e, como tal, todos os brasileiros, principalmente os honestos, deverão adotá-la também; professá-la sempre como os tais ministros o fizeram.

Georges Danton, no seu célebre discurso para incentivar os franceses a combater a corrupção da monarquia francesa, dizia: – “Pour les vaincre, il nous faut de l'audace, encore de l'audace, toujours de l' audace, et la France sera sauvée!” (Para vencê-los, precisamos de audácia, de mais audácia, sempre de audácia, e a França será salva).

Ontem, um dia que ficará na história das infâmias brasileiras, praticadas por brasileiros, seis doutos juizes do Supremo Tribunal Federal, mesmo sabendo que a Constituição está obsoleta, que foi violentamente fraudada por Nelson Jobim, apegaram-se a ela para contradizer Danton.

Mais que tornar inconstitucional a Lei dos Fichas Limpas, o Supremo Tribunal Federal do Brasil, como instituição e poder, mostrou ao mundo que a Imoralidade, mais Imoralidade, sempre a Imoralidade conduzirá o Destino e os rumos do Brasil.

Saldo da visita de Barack Obama ao Brasil:

Há dias que tenho este post pronto, à espera de algumas confirmações. Chegaram hoje.

Essencialmente, a visita do presidente dos Estados Unidos da América ao Brasil foi pautada por um esparramar de simpatia, carisma e muita retórica sem grandes fundamentos.

O homem chegou, dividiu e, como senhor e rei, reinou.

De fala mansa mas vigorosa, tom empostado e másculo, Barack Obama soube deslumbrar os brasileiros, que papalvos, aplaudiram e tietaram sem mesmo entender-lhe uma palavra.

Não sei porquê, não fosse a cor, diria que Obama lembra muito Fernando Henrique Cardoso e sua retórica vazia. As semelhanças se confundem...

No Brasil é mais importante a aparência do que o conteúdo. Portanto, a hipocrisia americana, sabiamente explorada por seus estrategistas, deitou e rolou em solo brasileiro sem ninguém botar defeito ou se importar que:

Sete (07) ou oito (08) ministros do Estado Brasileiro, em pleno território brasileiro, fossem aviltadamente revistados, pela segurança americana, tal qual meliantes, ou pior, como suspeitos de querem atentar contra a vida do presidente americano.
Em resumo, ficou claramente comprovado que pouco ou nenhum crédito ou confiança inspiram os membros do governo brasileiro... seja para os americanos, seja para a presidente do Brasil... que sequer deu as caras em tão humilhante episódio.
A troca de discursos entre Dilma e Obama, sobre a insistência mitômana dos petistas em se sentarem permanentemente no Conselho de Segurança da ONU, foi saudada com simpatia pessoal de Obama e não, pela formal e protocolar do presidente dos Estados Unidos da América.
Preparado antecipadamente por seus assessores, Obama foi particularmente enfático em usar o pronome na primeira pessoa do singular (I = eu), e não o plural majestático “we” (nós).

Em outras palavras, o homem Obama mostrou-se educadamente simpático à idéia do Brasil tomar assento permanente no Conselho da ONU. Entretanto, o Obama político, presidente dos Estados Unidos, não o foi nem um pouco; muito menos pretendeu insinuar algo nesse sentido em nome dos EUA. Como presidente, ele, Obama, jamais poderia expressar, sequer, alguma simpatia, até por que tal não existe.

É bom lembrar que para a Índia, Obama usou o plural majestático e não a sua opinião pessoal, pois os EUA, como país, têm interesse que a Índia tenha assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Obviamente que os brasileiros, em especial a imprensa, não entenderam assim e os jornais publicaram exatamente o inverso, para não fugirem ao hábito imbecil e corrupto que os caracteriza. O que se há de fazer? Gente burra, ademais grosseiramente educada, com um Itamaraty cheio de imbecis vermelhos, geralmente chega a conclusões burras. Lembremos Honduras ou os abraços do Lula com o Irã...
Os empresários brasileiros provaram ao mundo que são melhores na tietagem de autoridades do que bons empresários em seus negócios.
No auditório da CNI, nunca antes “nessepaíf” se havia visto à fina flor do empresariado a dar pulinhos histéricos; a se empurrarem infantilmente uns aos outros, apenas para tirarem fotos do presidente americano, com os seus celulares de última geração.

Até se esqueceram (a maioria desconhece), que 95% dos produtos que os EUA importam, e muitos deles o Brasil produz, são livres de subsídios ou impostos. Os empresários brasileiros preferem martelar nos commodities nacionais que poucos empregos geram e a longo prazo afundarão o Brasil.
O Governador e o Prefeito do Rio de Janeiro foram imperiosamente impedidos de circular junto com o visitante dentro do bairro onde são as autoridades máximas.
Certamente ficou claro que governador e prefeito do Rio são um risco à segurança do Presidente Americano. Na minha opinião, aos Cariocas também. Enfim...

Entretanto, pouco importou ao povo brasileiro que durante a visita de Obama à Favela Cidade de Deus, Sérgio Cabral, Governador, e Eduardo Paes, Prefeito, fossem humilhados; obrigados a permanecer dentro da sede da Central das Favelas, enquanto o convidado Americano passeava à solta pelas ruas.

É de se elogiar que, num reles barracão de alvenaria, as autoridades máximas do Estado do Rio de Janeiro aguardaram obedientes até ao final do recorrido presidencial pelas ruas de uma favela.

Nem para acompanhar visitante de favela Sérgio Cabral e Eduardo Paes, servem...
O Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, também suspeito, sabe-se lá de quê, só teve direito a credencial para participar da comitiva, mesmo assim em lugar à distância, após muita discussão e ameaças por parte das autoridades cariocas.
A segurança americana não queria de jeito nenhum conceder-lhe autorização para, sequer, participar do evento.

O que será que os americanos sabem sobre Beltrame que a imprensa brasileira ou a justiça não sabe?
Dez (10) acordos bilaterais foram assinados, todos eles por assessores, antes mesmo de Obama pisar a rampa do Palácio do Planalto.
Esses dez acordos somados, e espremidos todos juntos, não dão um que preste. De todos eles, a imprensa, para dizer que destacava alguma coisa do assinado, ateve-se tão somente ao do intercâmbio cultural, algo de praxe e protocolar, que é assinado reciprocamente por todos os mandatários que se visitam mutuamente.
Enquanto a feijoada de tofu e churrasco eram oferecidos ao visitante americano, este, entre uma garfada e outra, deu autorização para que caças americanos bombardeassem a Líbia e o maior financiador de um ataque a um avião comercial, Muammar El-Khadafi, que os americanos chamam de Ghadafi.
A onipresença mandatária americana no mundo foi demonstrada, especialmente para todos aqueles que ainda tinham dúvidas.
O discurso oficial de Obama, ao povo brasileiro, realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, enfatizou a revolução árabe e teve essencialmente o propósito de mandar uma mensagem aos países desse lado do mundo.
A tradução simultânea para os brasileiros não só engoliu a palavra revolução, como deturpou incompetente e irresponsavelmente a mensagem do americano, transformando-a numa epístola elogiosa ao Brasil, quando, na realidade, o Brasil no texto servia tão-somente de mote; de exemplo a ser seguido pelo mundo árabe.

Incompreensivelmente, todos os brasileiros que estavam no Teatro, especialmente a esquerda do Leblon, Ipanema e Copacabana, os convidados de destaque no evento, aplaudiram alucinados, sem saberem que estavam sendo escandalosamente manipulados.

Esquerda festiva comporta-se geralmente assim.
A Michelle Obama, por ser vegetariana, foi-lhe servido uma feijoada brasileira, (aquela com feijão preto, de aspecto nojento), à base de tofu defumado.
Segundo comentários de assessoras, próximas à primeira dama americana, ela precisou fazer o maior esforço estomacal para provar a quitute. Mesmo assim, a despeito da pouca quantidade de alimento ingerido, após o almoço o médico da comitiva precisou ministrar-lhe um coquetel de antiácidos para que Michelle se sentisse melhor, com menos náuseas.
As filhas de Obama, em comentários a amigos, após a chegada aos EUA, disseram que não entenderam nada da “dança” apresentada por meia dúzia de negrinhos pulando de ponta-cabeça ou dando saltos esquisitos, acompanhados de um som horrível.
Obviamente, referiram-se à “bela” demonstração de capoeira que lhes foi oferecida e da qual tampouco lembram o nome dessa estranha “dança”. As meninas frisaram ainda que nunca antes, em suas jovens vidas, haviam-se sentido tão deprimidas durante um espetáculo.

Michelle Obama chegou a sentir-se incomodada com o cheiro de catinga que a rodeou.
Todos os eventos artísticos oferecidos à família Obama foram pautados na cultura negra, como se Obama e família fossem naturais de algum país africano e lá tivessem se criado, e o Brasil... fosse igualmente um país africano a homenagear os visitantes negros.
Obviamente a cultura verdadeiramente brasileira, dos povos que lá habitavam à época de Álvares Cabral, os Pataxós, Tupis, Guaranis, Xavantes e mais a centena de outras nações indígenas, algumas dizimadas, foi esquecida.

Apesar do Brasil nunca ter sido um pais de origem negra, e sim, ter-se tornado negro pela procriação irresponsável dos negros escravos que para lá foram enviados e hoje habitam, o governo petista parece querer esquecer o berço racial da nação que (des)governa.

Os petistas preferiram mostrar como essência do Brasil uma cultura selvagem, repleta de vodus, berimbaus, feijoadas e ignorâncias, mas que lhe dá votos, basicamente de cabresto, e lhes permite espalhar a corrupção; principalmente as múltiplas venalidades que exercem e incentivam pelos quatro cantos do país.
Como saldo triste e inócuo do fim de semana do presidente dos EUA, passado no Brasil, só é possível concluir que, de prático, não houve nada. Nada realmente promissor aconteceu.

Se algo nos serve de consolo, vimos tão-somente o governo petista engrandecer o homem Obama e sua etnia, em detrimento dos interesses do país... apenas para proporcionar alguma auto-estima aos afros-descendentes brasileiros... talvez em retribuição pelos votos que levaram uma ladra de bancos à presidência do país.

No fundo, lá no fundo, a visita de Obama ao Brasil serviu para o governo petista desrespeitar escandalosamente os verdadeiros brasileiros, os índios, e, fosse isso pouco, a multi-etnia racial brasileira, a ocidental, a asiática e a de origem européia que, somadas, são as que verdadeiramente dão razão de ser, de existir e de crescimento do Brasil.

Obama encantou. O Brasil e os brasileiros sequer perceberam que foram aviltados por ele e pelo próprio governo petista que recém reelegeram.

Do lado Americano, permanece cristalino que os Estados Unidos da América continuam tão prepotentes ou mais do que antes. Continuam sem entender a América do Sul e os brasileiros em particular. É um erro. No entanto é erro que se perpetua porque nessa parte do mundo existem demasiados Lulas, Dilmas, FHCs, Evos Morales, Kirchners e muitos, muitos Chávez... todos eleitos por humanóides sem cérebro, sem moral e sem ética.


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