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domingo, 13 de maio de 2007

Excomungado – Parte 2

O texto abaixo, em azul, do Sr. André Petry, publicado também na revista Veja desta semana, edição nº. Edição 2008, de 16 de maio de 2007, [Assinante da Revista Veja clique aqui], vale a pena ler. 

É a minha auto-excomungação elevada ao quadrado. 

Não só transcrevo um, mas dois textos de imprensa, cujo teor discorda ou questiona as infinitas "verdades" da Igreja católica. E ainda por cima, aplaudo! Felizmente existe gente de porte e reputação que advinha os meus pensamentos.

Que cada um fique com a sua própria opinião. Vocês já sabem a minha e, por favor, não me encham o saco. Leiam e pensem, mentecaptos que me escrevem para insultar.


André Petry

A IGREJA É CHICLETE?

"É sempre bom lembrar que a plena liberdade de culto contempla a liberdade de qualquer culto, inclusive nenhum"

Durante a visita do papa, trataram a Igreja Católica como chiclete, puxando-a para todos os lados. Os católicos, enlevados com a presença do papa, voltaram a defender o de sempre: que a doutrina da Igreja vire política de estado. Puxando a Igreja para lá, condenam a camisinha, o aborto, o divórcio, o casamento gay – e querem que suas condenações morais sejam válidas para todos os brasileiros, e não apenas para os católicos. Chiclete para um lado.

Os que discordam disso tudo tentaram fazer com que a Igreja Católica deixe de ser o que é – uma igreja, com seus dogmas e doutrinas, suas crenças e suas verdades. Puxando a Igreja para cá, querem que ela autorize o aborto, libere o uso da camisinha, aprove o divórcio, concorde com o casamento gay – para todos os brasileiros e, inclusive, para os católicos. Chiclete para o outro lado.

Está tudo errado. Certo mesmo seria que, num estado laico e com liberdade de culto, cada lado pudesse viver segundo suas convicções. Portanto, está certo o papa quando defende a excomunhão de políticos que aprovam o aborto. O PPS chegou a divulgar nota criticando a postura supostamente autoritária do papa. Não é autoritária. 

O deputado José Genoíno, que começa a voltar à luz depois de ser abatido pelo mensalão, acha que é uma posição intolerante. Também não é. É apenas uma posição da Igreja Católica válida para os católicos. "O direito de matar um inocente, uma criança humana, é incompatível com estar em comunhão com o corpo de Cristo", disse o papa. Eis a palavra do representante do Deus dos católicos na Terra. É simples. Quem concorda vive segundo esses ensinamentos. Quem não concorda tem o direito de rezar em outra freguesia ou de não rezar em freguesia alguma.

O outro problema é quando o chiclete espicha para o outro lado – e a Igreja Católica não se contenta em falar apenas ao seu rebanho. É contra o aborto? Nenhum problema. Que oriente seus fiéis para que jamais o façam. Em vez disso, a Igreja Católica quer que o estado brasileiro mantenha uma proibição legal que atinge a todos... É contra o uso da camisinha, pois, segundo a clarividência divina de dom Geraldo Majella, ela incentiva "a criança, o adolescente" à "promiscuidade"? Nenhum problema. Peça aos seus fiéis, "a criança, o adolescente", que se abstenham de usá-la. Em vez disso, a Igreja Católica quer que o governo brasileiro suspenda a distribuição de camisinha nos postos de saúde para todos os brasileiros... Não gosta que os adolescentes "fiquem", pois, segundo a infinita elegância de dom Dimas Lara Barbosa, as meninas que o fazem se comportam como "garotas de programa"? Nenhum problema. Basta orientar suas meninas a não se comportarem como "garotas de programa". O raciocínio vale para tudo. Casamento gay, eutanásia, divórcio. Quando não é assim, fica parecendo que a Igreja não confia na sua capacidade de convencer seus fiéis e precisa transformar seus pontos de vista em obrigação legal para todos.

É sempre bom lembrar que a plena liberdade de culto, que a Igreja Católica tão corretamente defende, contempla a liberdade de qualquer culto, inclusive nenhum.

Excomungado – Parte 1

O sr. Joseph Ratzinger [recuso-me a tratá-lo ou reconhecê-lo como Papa, pois nenhuma qualidade lhe vejo para isso], arengou por aí que não se devia dar ouvidos à imprensa que fala mal da Igreja, do sacramento do matrimônio e outras sandices mais. 

Pois bem. Não vou atendê-lo e, desde já aviso que sentir-me-ei privilegiado se ele me excomungar, pois, há muitos anos, euzinho já excomunguei a igreja católica como instituição e os hipócritas que a dirigem. 

Diante desta posição, não posso furtar-me à qualidade de um texto bem escrito e, a meu ver, tão verdadeiro e cristalino como a luz do sol que nos ilumina.

Em tempo, só para esclarecer: Sou contra a qualquer tipo de igreja, seita, religião, dogma ou ritual. 

O ser humano deveria ter a capacidade e a racionalidade de acreditar em Deus, seja qual for o nome que Lhe dêem, sem precisar de intermediários, pastores, padres, bispos, bispas, cardeais ou papa, para a Ele recorrer. 

Igualmente não deveria frequentar templos e lá acreditar que está na casa do “senhor”. – Entendo a fragilidade humana, assim como a sua covardia. – Talvez por isso, quando saem dessas “casas” esqueçam de Deus e se dediquem toda a sorte de vilanias, egoísmos e sacanagens.

Enfim, muito diferente das baboseiras da igreja católica, o texto a seguir, [que transcrevo em azul], é do jornalista Roberto Pompeu de Toledo publicado na revista Veja desta semana, edição nº. Edição 2008, de 16 de maio de 2007. Assinante da Revista Veja clique aqui


Vale a pena ler e que cada um de vocês tire as conclusões que melhor aprouver. Afinal, alguém já disse que a religião é o ópio do povo.


Ensaio: Roberto Pompeu de Toledo


O PAPA, FREI GALVÃO E O RELATIVISMO

O santo brasileiro, lá em cima, seria mais tolerante com os usos do século XXI do que Bento XVI

Um discreto casamento foi celebrado no sábado 5, na capela do velho Mosteiro da Luz, em São Paulo. Os noivos eram Sandra Grossi de Almeida e César Augusto Gallafassi, os dois de São Paulo, mas moradores de Brasília. Não chegavam a setenta as pessoas presentes. Eram elas parentes, amigos, fiéis que por acaso àquela hora se encontravam na capela e dois profissionais que os noivos gostariam que não estivessem por perto – a repórter Laura Capriglione e o fotógrafo Leonardo Wen, da Folha de S.Paulo. Graças a eles, na segunda-feira a notícia do casamento saía, com texto e fotos, no jornal. Com isso, vinha à tona um curioso detalhe da história da canonização de frei Galvão, o primeiro santo genuinamente brasileiro.

Sandra Grossi de Almeida é a protagonista do segundo e decisivo milagre atribuído a frei Galvão. Seu sonho de ser mãe, acalentado desde cedo, resultou duas vezes em frustração. Por causa de uma má-formação do útero, ela teve, nas duas vezes, abortos espontâneos. Em 1999, aos 30 anos, apesar das experiências pregressas e das advertências dos médicos, engravidou pela terceira vez. Repetiu-se a provação. Teve sangramentos desde o início, e tudo indicava que a aguardava o mesmo infeliz desfecho quando, por sugestão de uma amiga, ingeriu três das famosas pílulas de frei Galvão. Os sangramentos cessaram, e Sandra pôde dar à luz um menino a quem ela e o pai da criança, César, deram o nome de Enzo. A comissão científica encarregada pelo Vaticano de examinar o caso concluiu que, dadas as condições de Sandra, só o sobrenatural, no caso impulsionado pelas pilulinhas de papel inventadas pelo frade brasileiro, poderia lhe ter propiciado o nascimento do filho. O Vaticano já avalizara outro milagre atribuído ao brasileiro – a cura da menina Daniela Cristina da Silva de uma hepatite. Com o caso de Sandra, chegava-se a dois milagres, o número mínimo exigido para elevar alguém a santo.

O que a celebração da capela da Luz trouxe à tona é que Sandra e César, na época do nascimento de Enzo, não eram casados na Igreja. Nem por isso se deixou de presenciar uma bonita cerimônia. A Enzo, um menino vivo e alegre, hoje com 7 anos, coube entregar as alianças aos pais. Mas melhor ainda seria, do ponto de vista dos noivos, se não tivesse havido a presença de jornalistas. Sandra, dias antes, conversara com outro repórter da Folha de S.Paulo, Fábio Victor. Chegou a dizer-lhe que no sábado estaria em São Paulo, mas omitiu o motivo da viagem. Fábio Victor perguntou se Enzo ia junto, e ela respondeu que não. Mais tarde o repórter entrevistou uma das responsáveis pela escola em que Enzo estuda. A entrevistada, a certa altura, deixou escapar que Enzo no sábado iria a São Paulo. "Ele vai para o casamento da mãe", acrescentou.

Foi assim que a notícia de que havia um casamento no ar chegou à redação da Folha. Concluir que se daria na capela da Luz era fácil. O mosteiro, do século XVIII, foi construído por frei Galvão, que nesse labor empenhou seus dotes de arquiteto, mestre-de-obras e pedreiro. São as freiras que ali habitam que fabricam e distribuem as pílulas. E frei Galvão está enterrado na capela. Tudo ali, em suma, lembra o santo. O casal não escolheria outro local. Depois do casamento, a repórter Laura Capriglione falou com a noiva. "Não autorizo a publicação da notícia", disse esta. Laura lembrou que não havia como não autorizar, pois casamentos são atos públicos. A repórter perguntou em seguida se o casamento tinha sido precipitado pela iminência da canonização do frade. Sandra disse que não. O dia fora escolhido em homenagem a seus pais, que também casaram num 5 de maio.

O papa Bento XVI iniciou seu pontificado avisando que com ele não haveria lugar para relativismo. Por relativismo, entende-se a transigência com os princípios da fé e os valores humanos que a Igreja considera fundamentais. Bento XVI comprometeu-se, dessa forma, com um programa de alto risco. Defende a qualidade sobre a quantidade. Quer fiéis observantes das determinações da Igreja, mesmo que ao custo de perder parte do rebanho. O que tem em vista é desferir um golpe de morte no laxismo que, mais do que os fiéis de outras religiões, caracteriza os católicos, uma coletividade que vai cada vez menos à missa e dá cada vez menos ouvidos a ordens como não praticar o sexo antes do casamento, não adotar métodos anticoncepcionais, não se divorciar e não recorrer ao aborto.

Eis no entanto – suprema surpresa – que o próprio Vaticano deixa passar uma grande relativizada ao aceitar como milagre o nascimento do filho de um casal que, aos olhos da Igreja, vivia em pecado. De duas, uma. Ou bem o próprio Vaticano, no fundo, reconhece como inviável o caminho da rigidez, ou bem frei Galvão, um homem da virada do século XVIII para o XIX, mas que lá em cima tem tido tempo de sobra para atualizar-se, encara os usos da sociedade do século XXI de forma mais suave do que Bento XVI. Sim, eles viviam em pecado, mas também mereceriam um milagresinho.

sábado, 12 de maio de 2007

O maior mentiroso do Brasil.


Quem digitar no “Google” a frase “maior mentiroso do Brasil” e clicar em “PROCURAR”, finalmente encontrará a resposta.

Se a pessoa, cuja biografia aparece, fosse alguém, minimamente respeitável, eu acharia que era uma sacanagem. Em se tratando de quem é, só posso aplaudir a pessoa que elaborou tal vinculação. Bravo pela coragem e parabéns pela iniciativa.

Com uma oposição podre, fisiologista e adesista que temos, pelos menos, alguém com sentido patriótico, faz alguma coisa para denunciar tamanho energúmeno.

Para acessar o Google clique aqui.


Se quiser acessar direto a página mencionada, clique aqui.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Joseph Ratzinger o Ranzinza

O sr. Joseph Ratzinger deveria se chamar Zé Ranzinza. Ele é:

Contra o Aborto [em qualquer estágio, mesmo diante do risco de morte da mãe]

Contra o Segundo casamento [isto, porque é solteiro. Se fosse casado seria contra o primeiro]

Contra os Homossexuais [e protege milhares de pedófilos disfarçados de padres assim como centenas de Seminários, autênticos centros de iniciação homossexual]

Contra a Eutanásia [embora a Igreja tenha queimado milhões de saudáveis na fogueira]

Vem ao Brasil em busca dos fiéis perdidos e chega ameaçando todo o mundo com a excomunhão, se formos contra as idéias dele. [como se alguém desse bola para isso. Alguém esqueceu de dizer-lhe que não estamos mais na idade média] Quem esse sujeitinho temporal pensa que é? Com que direito chega a este país [como convidado] para nos ameaçar? Com a excomunhão dele, recomendo que faça um canudinho e a enfie lá no lugar onde ele gosta mais. Que desaforo, não? Que sujeitinho mais desaforento.

Critica o catolicismo praticado à moda Brasileira, sem levar em conta as idiossincrasias nacionais, gentes de todas as raças, QUE CONVIVEM EM PAZ, sem sectarismos religiosos. É preciso que alguém da cúria brasileira o informe que aqui não é a Itália; tampouco é o Vaticano. Felizmente!

Depois, quando eu digo que o sr. Ratzinger só fala besteira, vocês enchem a minha caixa de e-mail com um monte de agressões. Tolinhos(as)....!!!

Bom, pelo menos uma coisa o sr. Ratzinger mostrou: Consegue falar melhor português que o sr. Silva que é o presidente da República Federativa do Brasil, cujo idioma oficial é o português. Pode? Qualquer um pode falar e escrever melhor que o sr. Silva. Isso é óbviolulante!!!

Lula diz que o País espera liderança de Bento XVI


De Felipe Gil - Direto de São Paulo do site do Terra.
Quarta, 9 de maio de 2007, 16h 35 Atualizada às 17h 47

“Em seu discurso de boas-vindas ao papa Bento XVI, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que sentiu-se duplamente honrado com a visita, tanto como cristão quanto como presidente. "Nosso País o recebe de braços abertos porque muito espera muito de sua liderança espiritual e moral", disse...”

Quem quiser ler o resto clique aqui.



É claro que o sr. Silva espera uma liderança moral do Papa no Brasil. Ele, sr. Silva, não tem nenhuma. Está mais sujo que pau de galinheiro. Mas, aqui entre nós, logo para quem ele foi pedir liderança moral... como se diz lá de onde eu venho, “é o roto pedindo ajuda para o esfarrapado”.


Outra coisa: .... “porque muito espera muito”... Será que o sr. Silva falou assim mesmo? Desse jeito? Ou será que é um erro de digitação do repórter? Só pode ser do jornalista. O sr. Silva fala mutxo bem para dar um pontapé desses na morfologia... Meu caro Felipe Gil, não cometa um erro assim... O que o sr. Silva irá pensar?

Cardeais aprovam beatificação do polêmico Pio XII



Esta é de arrancar os cabelos.


Mal termino de postar o que eu penso do Papa, dos Papas e, em especial do Pio XII, deparo-me com uma nota da BBC Brasil, no site do Terra que diz:

“Depois de 40 anos de deliberações, o painel de 15 cardeais e 15 bispos aprovou a beatificação do polêmico papa dos tempos da Segunda Guerra Mundial, Pio XII. A decisão final, no entanto, ainda deverá ser tomada pelo papa Bento XVI...”

Quem quiser ler o resto clique aqui.


É ou não é de lascar? Como podem beatificar um sujeito que protegeu milhares de nazistas, mandou falsificar documentos e compactuou com o genocídio de milhões de Judeus, Ciganos, Intelectuais, etc.,? Alguém duvida que, rapidinho, vai aparecer um bando de gente dizendo que o sujeito fez, pelo menos, dois milagres? Será o suficiente para se tornar santo.

E a Igreja Católica ainda reclama que perde fiéis até pela janela? Pode?

A minha empregada está certa. É o fim dos tempos!!! Ou o fim da picada e da demonstração mais cabal de picaretagem e fisiologismo apostólico romano.


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