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terça-feira, 4 de setembro de 2007

Para quem não conhece o atual ministro da "Justíssa" Brasileira

CURRÍCULO DO MINISTRO TARSO GENRO, mais conhecido como Tarso Béria, QUE O CREDENCIA PARA A FUNÇÃO!

1. Candidato a governador do Rio Grande do Sul em 2002 no rastro do "Lula-presidente": perdeu a eleição.

2. Designado para presidir o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Esse nunca funcionou.

3. Nomeado ministro da Educação. Disse que faria uma revolução no ensino superior. Nada aconteceu. O fato de maior relevo foi ter contratado a gráfica que fez sua campanha para governador e lhe dar serviço, que disseram era compensação de dívidas de campanha.

4. Designado presidente do PT na crise do mensalão. Depois de algumas semanas, desistiu.

5. Nomeado ministro de coordenação política. A base do governo desintegrou em 2006 e o governo perdeu todas.

6. Coordenador junto à câmara de deputados do processo sucessório. Seu candidato só não perdeu pelo conchavo paulista de parte do PSDB.

7. Coordenador da reforma ministerial. Uma trapalhada que até agora não culminou.

8. Nomeado ministro da Justiça. Que Deus nos proteja!

Para quem não conhece o mula

Em 11/04/2007 dois historiadores - em entrevistas - analisaram a política atual tendo como pano de fundo o caso dos controladores de vôo! EM COMUM: BRASIL NÃO TEM PRESIDENTE!

Trechos.

1. José Murilo de Carvalho na Folha de SP, historiador e professor da UFRJ.

a) O presidente cometeu o mesmo erro que João Goulart no trato com militares, o descaso pela disciplina e pela hierarquia. Corrigiu-se a tempo, desautorizando um ministro civil que não tem tanques. O sinal dos tempos é que não foi deposto nem se cogitou isso, mas saiu com a autoridade desnecessariamente arranhada.

b) O episódio revela que, depois de 22 anos de governo democrático, políticos e militares ainda não conseguem falar a mesma língua. A criação do Ministério da Defesa foi um passo à frente. Todos os países o possuem. Mas até hoje ele não decolou, está em permanente apagão. Os ministros civis que o ocuparam nunca tiveram legitimidade para representar as Forças Armadas e menos ainda para obter sua subordinação. O caso do ministro atual chega a ser patético. Sem interlocução eficaz, escaramuças ou mesmo crises podem pipocar a qualquer momento.

c) O apagão de seis meses revelou imensa incapacidade gerencial do governo. A recente crise gerada pela indisciplina dos operadores militares revelou grande inabilidade política. A crise revelou dois problemas não-resolvidos referentes às Forças Armadas: o orçamentário, que afeta salários e o aparelhamento institucional, inclusive para exercer o controle do tráfego aéreo, e o político, que afeta a inserção dos militares na máquina do poder. Sem a solução dos dois, nossa democracia continuará sujeita a chuvas e trovoadas, longe do céu de brigadeiro.

2. Marco Antonio Villa no Estado de SP; é historiador e professor do departamento de ciências sociais da Universidade Federal de São Carlos.
a) Lula não sabe tomar decisões, não fica confortável diante delas. É uma característica pessoal. Em 1980, por exemplo, sumiu de vista em dias decisivos da greve em São Bernardo do Campo. "Cadê o Lula?", perguntavam todos. Estava em um sítio, perto de uma represa. Foram lá dar uma dura nele e ele reapareceu no dia seguinte, na assembléia da Vila Euclides. Lula tem uma dificuldade de tomar decisões que não começou na Presidência, ficou evidente em todos os momentos-chave de seu primeiro mandato e reapareceu agora, no primeiro trimestre de seu segundo governo. O apagão aéreo é apenas um exemplo de uma lista extensa.

b) O presidente Lula apresenta a lentidão de suas decisões como sapiência, como a elogiável capacidade dos líderes de decidir quando querem, como querem. É um recurso que não resiste nem mesmo a uma análise histórica. Grandes decisões foram tomadas no calor do momento. Se o presidente Lula estivesse no lugar de Dom Pedro I no momento em que recebeu a correspondência às margens do Ipiranga, dificilmente teria proclamado a Independência, provavelmente teria sugerido uma paradinha ali à beira do rio. O presidente acredita que, passando o tempo, as coisas se acomodam sozinhas. Governar não é isso.

c) A indecisão do presidente pode ser boa para ele, mas é péssima para o País.

d) Apostar no esquecimento é uma característica do conservadorismo político. Nos últimos tempos as pessoas têm falado muito da frase do Ivan Lessa, que disse que a cada 15 anos o Brasil esquece de tudo o que aconteceu nos 15 anos anteriores. O governo Lula atua em uma faixa que mistura essa máxima com a lógica de Delúbio Soares, que previu que toda a denúncia do mensalão acabaria em "piada de salão" - e tinha razão. Lula assumiu o segundo mandato e os protagonistas do episódio continuam em lugares importantes dos partidos que atuam junto com o governo. É a vitória do esquecimento.

e) O presidente Lula não gosta de ser um executivo, reunir equipes, levar relatórios para casa, pegar retornos técnicos e, com base nisso, tomar decisões. Nesse sentido, ele não preside. O presidente gosta do poder, é encantado pelo cerimonial do Palácio e por tudo o que é externo ao ato de governar. Gosta de fazer discursos com temáticas pessoais, autobiográficas. Gosta do mundo palaciano em que presidentes jamais são vaiados e exerce uma "Presidência do Espetáculo" que até lembra o Absolutismo, em que tudo é revelado. Nenhum governante sobreviveu à história apenas com sua cota de carisma. A dificuldade para decidir, em um presidente, não é só curiosidade. O País precisa de administradores reais.

Entre a anarquia e a repressão!

Os romanos tinham três palavras para descrever o equilíbrio de uma república ordenada. 

A primeira era POTESTAS. Potestas aludia a faculdade de emitir ordens que tinham os magistrados quando atuavam no marco da lei. 

A segunda palavra era AUCTORITAS, e hoje traduziríamos por autoridade moral, a qual irradiavam os magistrados e os cidadãos de conduta exemplar. 

A terceira era IMPÉRIO ou o mando militar. 

O significado original de Imperator foi simplesmente -general-, e por isso quando a Republica Romana passou a ser Império Romano, a fins do século I -ac-, esta mudança de denominação sinalizou que Roma havia deixado de ser uma autêntica Republica para converter-se num regime militar.

No século I AC, a ordem republicana começou a desintegrar-se. Foi neste processo que começaram a difundir-se outras palavras. 


Uma delas LICENTIA - licença ou libertinagem -, aludia à proliferação dos atos de corrupção impulsionados pelo amor ao dinheiro. 

Outra palavra, SEDITIO, ou seja sedição, se referia à atuação dos caudilhos que em vez de guerrear contra os inimigos externos, guerreavam entre eles. 

A palavra ANARCHIA – anarquia -, descrevia o caos das guerras e conflitos civis, que terminaram de vez com a Republica Romana.

Se havia perdido o equilíbrio entre "potestas, auctoritas e imperium", que havia convertido a Republicana Romana em exemplo para os que crêem na democracia. 


Quando se rompe este equilíbrio entre potestade, autoridade e império, as repúblicas oscilam entre o desvio ou o excesso de poder.

O poder se mede pela resistência

Experimentamos, todos os dias, o contraponto entre as pretensões hegemônicas do Governo e as reações coletivas geradas por tais intenções. 

Por outro lado, num nível talvez mais profundo, este duelo insistente entre a hegemonia governamental e a contestação de todas as formas de grupos de veto, confronta o ideal de uma sociedade civil representada pelo regime da democracia republicana, vis a vis a agressiva realidade de uma sociedade que, com freqüência, apresenta perfis de incivilidade. 

Ideais e realidades: o componente civil a que aspiramos e o componente incivil que nos interpela e desnuda nossas incapacidades.

Thomas de Quincey escreveu que o poder se mede pela resistência. Se não há resistências visíveis, o poder hegemônico avança sem dificuldades e atua com efetividade sobre os flancos institucionais mais débeis (Partidos, Parlamento, Justiça, Forças Armadas, burocracias, manejo discricionário dos recursos orçamentários e fiscais). 


Se, ao contrário, há resistências e se essas resistências estouram nas ruas, se contrai, ou melhor, se escolhe como um tecido molhado. Há, então, duas hegemonias em ação: uma, efetiva, outra, virtual, a que se exerce com prepotência e a que se exerce por cálculo ou temor.

Embora a hegemonia atual devesse gerar no país sentimentos de governabilidade, ainda que com o preço de diminuir os conteúdos republicanos de nossa democracia, a contestação social, produz a impressão de um governo débil, encerrado em palácio, que não mostra a cara e que não se propõe a reagir. 


Hegemonias de pés de barro as temos chamado em outra oportunidade. Naturalmente, estes obstáculos poderiam superar-se, caso os partidos logrem recuperar a autoridade e o prestígio que tiveram quando começou nossa democracia e quando a colocamos em marcha.

Esta é a tarefa que se impõe hoje. 


Com efeito, não temos uma democracia com um sistema de partidos, competitivo e diferenciado, mas um sistema montado em torno de um partido presidencialista que, desde essa posição predominante, aumenta sua popularidade (se são confiáveis as pesquisas de opinião que isso indicam) e dispõe de recursos. 

A popularidade deriva dos resultados econômicos (agora erodidos pela inflação) e dos recursos do abundante superávit fiscal, do controle dos impostos em detrimento dos estados e do aumento do gasto público.

Cai a produtividade do brasileiro

Jornal O Estado de SP – 04/09/2007.

Brasil ocupa apenas o 65.º lugar no ranking da OIT que mede o valor produzido por trabalhadores em 124 países. A produtividade do brasileiro caiu nos últimos 25 anos e o País ocupa apenas o 65º lugar no ranking que mede o valor produzido por trabalhador em 124 economias. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimam que um trabalhador do País em 1980 produzia em valor agregado para a economia US$ 15,1 mil por ano. Em 2005, esse valor caiu para US$ 14,7 mil e a distância em relação aos países mais competitivos do mundo se ampliou. O Brasil é superado por Argentina, Chile, Bósnia e Irã e passou a ter taxas equivalentes às de Uganda.

Depois quando eu digo que “estepaíf” vai de mal a pior, todos vocês me chamam de alarmista ou pessimista. 


Num país como o Brasil que, tem tudo para crescer, continua ladeira a baixo..., ser o 65º. colocado em produtividade numa lista de 124, é só motivo para comemorar. Não é mesmo? 

Enquanto tivermos mulas e vacas comandando “estepaíf” seremos sempre o carro atrás do boi... ou será que é o contrário?

Um dos rasgos negativos de nosso "paíf" é o crescimento progressivo de uma cultura relativista, que leva as pessoas a ocuparem-se cada vez mais do incidental ou conjuntural e cada vez menos do transcendente. 


Nos dedicamos à análise dos meios que empregamos em nossa atividade cotidiana, mas não nos detemos a refletir sobre os grandes fins e os altos valores sobre os quais se fundamenta a sociedade a qual pertencemos. 

A questão dos fins e dos valores é o que deveria ocupar o pensamento e o interesse prioritário de quem deseja viver em um mundo melhor.

Nenhuma sociedade pode organizar-se sobre bases sólidas se não existe em seu seio o compromisso de preservar e fortalecer determinados valores fundamentais. 


Quando se generalizou, nos séculos 18 e 19, a adesão das nações civilizadas ao constitucionalismo liberal e ao regime democrático, se estendeu também - e rapidamente - pelo mundo a idéia de que certos valores jurídicos e morais básicos, como a inviolabilidade dos direitos individuais, ou o respeito irrestrito a dignidade da pessoa humana, deviam ser consagrados expressamente como princípios supremos e irremovíveis.

Em quase todos os países civilizados, se definiu como conseqüência, que nenhuma maioria democrática, por mais ampla que fosse, teria faculdades para alterar ou desvirtuar esses princípios constitutivos essenciais. 


Esses valores passaram a ser conhecidos como "cláusulas pétreas" da ordem constitucional e são fundantes. 

Mas é necessário que esses valores fundamentais sejam velados pela própria sociedade no seio de cada família, na relação entre pais e filhos, nos distintos âmbitos da vida cultural, nos meios de comunicação e muito especialmente, no campo educacional.

Defender os valores máximos de uma sociedade é tarefa e responsabilidade de todos.

Não podem faltar entre esses valores o que consagra e reconhece a importância do esforço e do trabalho pessoais, que de nenhuma maneira podem ser substituídos pelo facilismo ou as dádivas outorgados por um Estado onipresente ou providencialista.

Entre as virtudes de alcance universal, deve estar consignado a que prescreve que as pessoas têm deveres cidadãos irrenunciáveis e que, portanto devem participar em conjunto, em cada país, cidade ou bairro, na construção das instituições cívicas e políticas indispensáveis para a vida em comum e uma convivência pacifica devidamente garantida.

É básico que descubramos os valores que estão nas raízes de nossa organização como sociedade independente e livre. 


Um mundo sem valores é um mundo vazio. 

Devemos explorar por dentro, a nós mesmos, com a firme decisão de reconhecer e assumir na plenitude os grandes valores humanos, espirituais e sociais que presidem o melhor de nossa história e de nossa tradição cultural.

Divirta-se com um burro

Clique aqui para rir com e do imbecil-mor 'destepaíf'


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