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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Isto sim, é fantástico!

Assinante da Folha-SP lê mais «AQUI»; ou um resumo na Folha on-line «AQUI».

A TV Globo, a nefasta TV Globo, empresa mestre na arte da manipulação, da enganação, do embuste e da safadeza política, perde mais outra.

Desta vez perdeu os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de 2011! Antes já tinha perdido as Olimpíadas de 2012. Ambos direitos de transmissão perdeu para a TV Record.

Acho a TV Record outra porcaria. Mas não importa. Pelo menos tem uma definição política e ideológica que só a segue quem quer.

Não importa para quem a Globo perca. Importa sim que perca em tudo; para quem quer que seja; em qualquer tema, fato ou transmissão. Importa que essa organização de corruptos e gente amoral deixe de abusar do poder que tem; que felizmente perde a cada dia que passa.

Como eu sempre digo, no dia em que a família Marinho e seus venais empregados deixarem de existir, talvez o Brasil possa ter jeito. 


Talvez o povo deixe de andar dopado com as empulhações magistrais que essa empresa transmite com fins nada educativos e tão somente manipuladores; a soldo de quem mais paga e mais quer ganhar; em prejuízo da ética moral do cidadão... incapaz de pensar por si próprio.

Talvez esse mesmo povo volte a pensar na ética que a TV Globo jogou na lata do lixo com as suas novelas despudoradas, escritas por dementes, onde "Maria que come João, que come Antônio, que come a Joana que dá pro Francisco e no final viram todos santos do pau-oco".

A TV Globo já perde, a passadas largas, os seus índices de audiência em São Paulo. Perde também com o “Fantástico”. Perde, ladeira abaixo, no seu manipulado e mascarado “jornal nacional” faccioso, apresentado por dois mascates do jornalismo, sem um pingo de vergonha na cara. 


O ibope da Xuxa está já ao nível da poeira do chão. — Parabéns para as crianças que sabem escolher. 

O da Ana Maria "Brega" anda à base de botox. 

O imbecil do Faustão se arrasta inexplicavelmente com aquela voz horrível e corpo de dar náuseas...

Achei ótimo que alguns candidatos "nanicos" a prefeitos, em várias capitais do Brasil, recusassem assinar o acordo para que a TV Globo realizasse um debate pré-eleições só com os mais cotados nas pesquisas. 


Quem a Globo pensa que é? 

A TV Globo é uma concessão pública. 

Por ser pública não tem o direito de recusar este ou aquele a seu bel-prazer. 

Será que a Globo chegou ao cúmulo da prepotência e achar-se acima da lei ou ditar as suas próprias regras de democracia? A esse ponto chegou essa empresa sem caráter?

Quem sabe, com a perda adicional destes dois grandes eventos desportivos, a Globo e suas organizações entrem na falência? Quebrem de uma vez por todas! 


E o Brasil deixará de ter esse ópio diário, terrível, que embrutece as mentes e deixa as pessoas incapazes de pensar.

sábado, 27 de setembro de 2008

Ainda sobre o Boris Casoy...

Depois que escrevi o post abaixo [clique «AQUI» se desejar lê-lo], deu-me para pesquisar o que havia na Net sobre este jornalista. 

Nunca me havia dado a esse trabalho. 

Porém, tão chocado fiquei ao saber que ele falou em defesa o Lula, que quis saber um pouco mais. Confesso que esse fato surpreendeu-me muito.

Saber que o Boris havia feito uma defesa do molusco, que nem de animal chamo, porque estaria insultando os animais, deixou-me perplexo.


O Lula é o tipo do sujeito indefensável. 

Não há como defender um vigarista. 

Pegue por onde se lhe pegue; olhe-se por qualquer lado que seja, o que se vê é um mentiroso, uma crápula que, sem qualquer escrúpulo, enganou uma nação inteira e continua a enganar.

Se houvesse meia dúzia de homens, verdadeiramente homens, com as bolas bem presas, o Lula já teria sido destituído e desterrado para os quintos dos infernos. Mas no Brasil tal qualidade de homem extinguiu-se.

Enfim, nessa pesquisa encontrei de tudo. Desde textos analfabetos com escritos debilóides até artigos decentes e bem elaborados. Houve alguns, claro, que ao abri-los recebi aquele bafo nauseabundo que só petista exala quando escreve. Estes, claro está, mais rápido que os abri assim os fechei.

Contudo, um fato chamou-me a atenção. A maioria dos artigos, [os lidos, obviamente], começam com uma frase muito interessante, reproduzida, ao que parece, com propósito ignominioso. Escrevem: – “Boris Casoy é um jornalista brasileiro, filho de judeus russos”. – É ou não é uma frase curiosa?

A menção é tão repetitiva e racista que a minha secretária, a quem pedi ajuda na pesquisa, teve a mesma sensação desagradável que eu, sem que previamente tivéssemos tido qualquer interlocução a respeito.

Presumo que ao Boris isso não deve incomodá-lo. Espero! Afinal ele é filho de um casal de russos, que poderia muito bem ser americano ou brasileiro e livre para praticar a fé que lhe aprouver.

Mas, por quê tanta ênfase no fato de ele ser “filho de judeus”??? Porquê se salienta tanto, à laia de introdução, a sua preferência religiosa na primeira frase dessas matérias?; seja numa entrevista, biografia ou artigo? [No final incluo três links como exemplos].

O que tem a ver o fato de ele ser judeu? A preferência religiosa de um indivíduo é fator de destaque para qualificá-lo?; ou para desmerecê-lo?

Judeu, até onde chega o meu conhecimento, não é uma raça e sim o povo originário de Judá; ou todo aquele que pratica a religião chamada Judaísmo; a qual, por sinal, qualquer pessoa pode praticar desde que se converta. 


Igual como ser adventista; que, neste caso, muito mais simples, para sê-lo precisa ser batizado no rio, mesmo que haja sido ungido na pia batismal da igreja católica romana.

É interessante como o estigma criado por Hitler e Stalin permanece tão vivo no Brasil; um país de analfabetos, de brancos, pretos, índios e mulatos, na sua maioria ignorantes do saber e considerados pelos europeus como uma "raça" inferior.

Seja aqui na Europa, no Brasil ou em qualquer outro lugar, quem escreve uma coisa dessas, sobre quem quer que seja, revela bem a precariedade de neurônios que possui; a enorme estupidez que lhe permeia e o racismo que professa.

O que leio sobre Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, não começa por: – filho de general católico da ditadura, o qual, como membro ativo das forças de segurança fez sumir muita gente...; ou,

Que o José Sarney, católico fervoroso e praticante ao extremo, em cujas mãos encontra-se uma das maiores coleções de arte sacra do Brasil e do mundo, cuja origem se desconhece e ele tampouco explica como a conseguiu...; ou,

Se leio sobre o Lula, não encontro uma linha sequer do fato deste desprezível sujeito se considerar um ateu ou ser analfabeto por preguiça e malandro por vocação, já que teve condições e até oportunidades para estudar. Isso sim deveria ser destacado. 


Dizer que ele é filho de pais pobres e igualmente analfabetos, na minha opinião só ofende os progenitores. 

No entanto dá votos, não é verdade? O povão gosta!

Se leio sobre o ministro dos Esportes, Orlando Silva, não vejo nada que o destaque como filho de pais negros. 


O mesmo vale dizer sobre Sibá Machado, Marina Silva ou até em referência à mulata Ideli Salvati, senadora da república, honrosamente filiada ao PT e porta voz para o Lula das roubalheiras que os demais petistas planejam executar e precisam da autorização do chefe; e,
se leio sobre o Pedro Malan, ex-ministro da fazenda no governo PSDB, não encontro uma linha que mencione a sua antiga filiação ao horroroso IBAD, como funcionário, desde mocinho, do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), uns dos braços dessa organização pavorosa; da qual, a propósito, fizeram parte algumas cabeças proeminentes, hoje ativas dentro do PSDB, do DEM e do PMDB; e,
sequer leio uma linha sobre fulano, sicrana e beltrana, todos jornalistas da TV Globo, onde um é filho de pais neo-pentecostais, a outra seguidora do Candombé, ou, uma outra, católica, do Opus Dei que usa até cilício na perna para se mortificar do tanto que a luxúria a domina; ou,
tampouco leio nada, no caso do SBT, do Sílvio Santos que é judeu, ou dos muitos, igualmente adeptos do Judaísmo, que lá trabalham, todos filhos de judeus, alguns de poloneses e até de brasileiros; ou,
que Ticiana Villas Boas, âncora da TV Band é uma baiana, filha de baianos, que fez um cursinho de jornalismo nas coxas e mal sabe falar português; ou,
que o Digníssimo ministro do Supremo Tribunal Federal, homem de meu respeito e admiração, é filho de negros, cujos ancestrais foram escravos; ou,
tantos e tantos outros casos que poderia ficar aqui horas e horas só a nomeá-los.
Mais uma vez pergunto: Por quê o realce tão repetitivo e insistente em informar que Boris Casoy é filho de judeus? Você é capaz de me responder?

Pergunto de outro modo: desde quando judeu é uma raça? - Deve ser na cabeça de minhoca das pessoas que escreveram isso. Por esse pensar, todos os negros que moram no Brasil são africanos, ou melhor,
Bantus, Maasais, Swahili, Ovimbundus, Zulus, etc.

O que a religião, a origem ou a raça, influi ou contribui no teor desses artigos que li sobre o Boris? Ou sobre qualquer outra pessoa cujo nascimento seja semelhante? Alguém precisa explicar-me. 


O que tem a ver o fato de um sujeito ser judeu, católico, muçulmano ou hindu com o trabalho que realiza ou já realizou? O mesmo pergunto em relação à cor da pele?

Já se deram conta como no Brasil tem umas bestas quadradas que nem ferraduras merecem?

A resposta está mais que na cara! É o glorioso e inabalável racismo estúpido que persiste, falando alto, nessa merda de republiqueta chamada Brasil. 


Um país cada vez mais burro. 

Ninguém admite, mas tropeça-se com o racismo em cada esquina, a cada passo que se dá... Como se brasileiro fosse sinônimo de descendência de alguma super raça estrelar ou primasse pela inteligência... 

Caramba!

Nem no futebol o Brasil consegue mais se destacar, imagine o resto.

Nessas leituras sobre o Boris tive a sensação que lia o que é comum se ler nos jornais dos países africanos. Os artigos por lá também começam logo por informar a etnia ou a origem do entrevistado. Conforme seja, assim baixam o cacete ou elogiam, mesmo sem merecer. 


Nessas nações, poucos sabem disso, existe mais racismo que em qualquer parte do mundo. 

E são todos negros. 

Discriminam-se e matam-se entre eles, uns aos outros com tal ferocidade que ultrapassa o concebível do horror; ora pela etnia, pelo dialeto ou idioma; ora pela tribo de origem; ora pelo tipo de roupa que usam; ora pela religião professada, seja muçulmana, católica ou até judaica, como no caso da Etiópia onde existem milhares de pessoas negras que professam o Judaísmo, os chamados pejorativamente de "falashas".

Que mal vai o Brasil. Cada vez mais se parece com a África; tanto no comportamento social como até nas mortes bárbaras que acontecem aos milhares. Na África a justificação são as rivalidades étnicas. No Brasil dizem que é a guerra do tráfico... Sei!

Bem perspicaz foi
Kevin Neuendorf, o jornalista que escreveu na sala de imprensa, durante os Jogos Pan-americanos no Rio de Janeiro, “Welcome to the Congo” e pôs ao lado dele um higienizador de ambientes. 

Ele poderia ter escrito a forma educada - “Welcome to Congo”; contudo, destacou o “the” para marcar bem o fato. 

Para quem não sabe, na frase em questão, essa preposição insinua um enfado muito grande. 

O saco desse sujeito deveria estar muito cheio para escrever tamanha grosseria. 

Felizmente para o jornalista, que deve ter dado boas risadas da “inguinorância” nacional, apesar de ter sido afastado dos Jogos, as autoridades e jornalistas do país não sabem a diferença existente entre uma expressão e outra. Eu também não vou explicar aqui.

O ranço do mau caráter brasileiro pega. Kevin Neuendorf fez bem colocar um higienizador ao lado dele. Eu preferi abandonar o país antes de me contaminar. 

Caetano Veloso já escreveu e musicou que “o Haiti é aqui”, diz o verso. Foi ainda mais verdadeiro e não menos arguto.

É uma infâmia que ainda hoje, em pleno século XXI, alguém, seja de que origem, credo ou raça for, comece a escrever sobre uma pessoa e, como primeira frase, destaque a religião ou a raça ou a cor dela. 


E o brasileiro ainda diz que vive numa democracia... 

Talvez uma democracia cercada de racistas e racismo por todos os lados.

Já imaginaram se eu tivesse sido contaminado por esse racismo de merda que existe no Brasil, as maravilhas outras que poderia escrever sobre o Lula e mais uma centena de petistas? Huiiiii..... quase me sinto tentado.

Só gente muito estúpida e sem o menor senso de ética procede dessa forma. Parafraseando o bordão, ISSO É UMA VERGONHA!!!!!!!

Eis alguns exemplos do que escreveram sobre Boris Casoy: Leia «
AQUI»; «AQUI» e «AQUI».

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Urna eleitoral não é penico! Nem espelho! [2]

Não é penico para você defecar nela ao votar nalguma merda de político. Tampouco é espelho para que vote em alguém à sua imagem e semelhança.

E sim! O culpado é você! 


Em primeiro e último lugar pela situação política e social degradantes, que crassa hoje pelo Brasil. 

Pela corrupção! 

Por esses bandidos do PT permanecerem no governo! 

Por existir uma oposição política sem honra e sem patriotismo! 

Por ter um analfabeto amoral e covarde na Presidência da República! 

Pela insegurança social que você sente! 

Pelos índices elevados de criminalidade! 

Pelos preços dos alimentos aumentarem, indiscriminadamente sem motivo! 

Pelo mau ensino que se pratica nas escolas. 

Por seu filho não aprender por ter professores péssimos, dos quais você não reclama, não se importa e pouco está ligando. 

Por toda a má fama que os brasileiros passaram a ter no exterior; que os faz serem desrespeitados onde quer que estejam.

Você deveria envergonhar-se por tudo isso e disso tudo! E mais um pouco, por permitir que a Bolívia tenha roubado o Brasil na questão do gás e ter desrespeitado um contrato assinado. 


Ou agora, pelo Peru ter roubado uma empresa Brasileira que foi contratada legitimamente; e ainda ter a petulância de avisar que não vai pagar ao Brasil o empréstimo que lhe foi concedido pelo BNDES. 

O Paraguai será o próximo e logo depois será a vez da Argentina.

Se você não entende por que deveria envergonhar-se, pare de ler agora. Se seguir, certamente queimará o único neurônio perneta que lhe resta.

Um povo que não se respeita, tampouco será respeitado! Um povo que tem um presidente com fama de ser o maior mentiroso do Brasil, o mais crápula de todos os presidentes, jamais será respeitado por qualquer país vizinho ou por país que seja.

O que a Bolívia fez e o Peru fizeram, prova que o Brasil não merece respeito. Que o Brasil é a casa da mãe Joana, cheio de incompetentes e, SOBRETUDO, de covardes; de homens sem honra e sem valor.

Não adianta você tentar eximir-se da culpa com o argumento de que uma andorinha só não faz verão! Essa é a balela que só os preguiçosos de espírito, os desprovidos de patriotismo usam. Lembre-se disso e não seja uma ameba ambulante! Reflita, pelo menos, se for capaz.

Quando você aperta a tecla na urna que confirma o seu voto, alguma vez você já pensou na enorme responsabilidade que esse ato representa? Provavelmente não, a julgar pela corja de meliantes que são escolhidos para governar o Brasil.

Todo o político em cargo público é o reflexo comportamental, social e ideológico das pessoas que o escolheram. 


Isso é fato! 

Se é um corrupto, significa que as pessoas que o escolheram também o são. 

Se é um ladrão, quem o elegeu também é! 

Se é um analfabeto safado, quem os escolheu possui atributos iguais. 

Se é um covarde diante das ameaças exteriores, quem o elegeu também é. 

Se permanece no cargo, apesar de todos os crimes que comete, a sociedade como um todo é culpada e, você, como indivíduo, mais ainda.

Nesta parte você poderá enfurecer-se comigo com a alegação de que você não é nada disso...

É sim, pasme! E você nem sabe. Nem se dá conta! Porque tampouco, alguma vez, parou para pensar na sua responsabilidade como cidadão gregário vivendo em sociedade comunitária.

Entretanto, não cabe a mim dizer-lhe o que fazer ou ensinar-lhe algum caminho; exatamente por eu possuir esse sentido de cidadão gregário vivendo em sociedade comunitária. 


Se você não tem a consciência empírica desses fatos para nada lhe serviram os anos de estudo que por acaso tenha; ou, provavelmente você anda pela vida a olhar apenas para o seu umbigo...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

8 – Amor embrulhado

Não importa o que a gente diz ou escreve, querida. Importa sim, repara que te chamo de querida, se o que a gente diz ou escreve é compreendido e absorvido por quem escuta ou lê. E tu me lês, embora não escutas...

Mas lembras da canção?


"Foi pensando em você, que aprendi a fingir que não via
Não ouvindo o adeus que dizia, que passava da hora do fim
Foi pensando em você, que engoli o orgulho que eu tinha
Na ilusão que você era minha, era eu que mentia pra mim
".
Não importa!

Por isso, queria pedir-te que me ames menos, mas sei que não posso. Queria mesmo ter-te mais... Sei que também não posso. Se ainda... Não! Não derrames as lágrimas que tens... pensando em mim; nem pelo que um dia fostes para mim. O nosso tempo esgotou-se; o que resta não podemos perdê-lo, esperando que um vá ao outro. Não vamos. Não podemos mais. Criou-se um vazio. A chuva que molhava a semente apenas salpica o leito seco do rio.

Também não importa!

Nós temos tudo. Amigos, bons amigos. Muitos amigos e amigas. Até o aplauso da vida. Eu tenho também, vê só, o sangue que escorre da ferida. E a doida da sorte não sai da minha frente.

Não importa!

Em algum ponto da nossa travessia tornei-me uma alma descrente; incapaz de ver na nossa ventura a minha própria ou a tua. Chama-me de covarde outra vez, mas és tu que vives só para ti... e os filhos teus? Não vês? E eu não tenho os meus?

Não importa!

Quando olho para os teus e-mails fico tonto; perdido em redemoinhos de pensamentos. Sou incapaz de transformá-los em palavras. Então não respondo. Já não sei o que fazer para te mostrar que o amor é algo mais; muito mais do que sonhar; do que cobrar... do que mentir.

E isso importa?

E tu acreditas no amor? Engraçado. Sem sentir, um dia eu também acreditei... Mas ele prometeu-me mais daquilo que podia dar. Ou foste tu que prometeste? Já não sei. Vês como me pões? Sinto-me confuso e nem sei as palavras que uso.

Se já não te amo? Talvez!

Que importa!

Lembras da vez como pedi ao vento que nos envolvesse; ao céu que não escurecesse... Nós dois pedimos ao sol que sempre brilhasse para que o nosso amor não morresse. Tu me pediste que sorrisse; que sempre te amasse; que nunca partisse. Muda, no breu da noite, foste tu que partiste.

Tampouco importa!

Sob um manto de estrelas, tremendo de frio, no meio do canteiro que destruíste, procurei pelo rastro do teu passo... Para saber aonde havias ido... Pelas ruas caminhei cansado, estendendo a mão ao frio pérfido e afável... do teu perfume que me perdia por entre as vielas. No meio delas, não me saías do pensamento. Voltei a suplicar ao vento para que te encontrasse; que te descobrisse só para que eu te abraçasse...

Não importa...

Olho agora para o chão que tocaste e me lembrei de como vivia eu pelo ar à procura de uma brecha para no teu peito entrar... apesar da traição.

Muito menos importa!

Claro que não sou de vidro, nem água, nem ar. Por dentro sou alma e por fora sou gente! Embora use laço, não sou presente.

Isso sim, importa!

Bóris Casoy

Recebi do leitor Alberto Valadares, de São Paulo, o seguinte e-mail:

"Felix gosto de ler seu blog mas vc estah errado qdo diz que Boris Casoy eh jornalista decente. Dia 05/09 do corrente escutei Boris defender o Molusco, na rádio Band durante o programa que ele faz no fim da tarde. Fiquei surpreendido. Julio Cesar goleiro da seleção mandou pau no sapão e Boris parecia boneca defendendo o pai dos corruptos. Achu que vc devia pensar melhor antes de defender alguns da imprensa. São todos a mesma bosta, os mesmo corruptos que vendem-se por qualquer mixaria. Com o comentario de JC quem sabe a mídia começa a questionar a sucessão de equívos e mentiras deste ilusório governo. Abraço. Beto." 

Ouça o comentário de Júlio César «AQUI»

Meu Caro Alberto,

Obrigado por me ler e mais ainda por escrever. Espero que o faça mais vezes. Pena que não me enviou também o LINK do comentário do Bóris.

Não duvido do que me conta no seu e-mail. Não ouvi o programa que menciona, mas não me surpreende; embora lamente. Dias atrás, um grande amigo meu também mudou de lado. Engenheiro e desempregado há mais de dois anos conseguiu uma “boca” numa empresa estatal. Agora só fala bem do Lula. Talvez ocorra o mesmo com o Bóris Casoy. Ainda mais trabalhando para o Grupo Bandeirantes. Que pena saber que um profissional desse nível se rebaixou tanto e está a soldo dessa gente.

Se o Bóris aceitou trabalhar para uma das rádios da Band, mal lhe deveria ir [ou vai] a vida.

No seu “paíf” os valores morais mudam conforme o pagador. As convicções são intermitentes, na proporção do dinheiro que o indivíduo recebe, já que a ética e vergonha foram para o beleléu. É muito triste saber que o Bóris parece ser a prova viva do que aqui afirmo há meses. Que pena! No entanto, apesar disso, jamais pensei que ele, que até escreveu um artigo pedindo o impeachment do Lula, seria mais outro a virar a casaca. Logo ele que foi ameaçado por esse governo corrupto do bandidão e demitido por causa dele. Como a gente se engana com as pessoas... Como bom brasileiro, de repente ele deve ter visto a "luz"... e perdeu a noção do que é certo e errado. Só pode ser!

Recordo que numa das minhas postagens, provavelmente a ela você se refere, mencionei três jornalistas, os quais, no meu entender, ainda eram éticos. Bom, o seu e-mail fez-me ficar agora apenas com dois. Um dia destes, pelas notícias que me chegam do Brasil, provavelmente acabe por ficar só com um ou talvez nenhum. Que é lamentável? É! E muito!

PS. Se você ou quem me lê souber de mais algum exemplo do tipo aqui mencionado e quiser ter a gentileza de me informar, desde já penhoro os meus sinceros agradecimentos. Exemplos assim diminuem a minha sensação de estar pregando no deserto.

Leia mais sobre Boris Casoy, «AQUI» neste Blog.


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