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terça-feira, 18 de maio de 2010

Os Três Patetas

Artigo excelente. Vale a pena ler. Reinaldo voltou a superar-se. Pena que no Brasil existam poucos jornalistas como ele.

Se quiser, leia o original no Blog do Reinaldo Azevedo «AQUI»

"Aquela retórica típica do lulismo, que trata verdades como mentiras e mentiras como verdades, que funciona tão bem no mercado interno das idéias, esfarelou-se no mercado externo".

O grande pensador sobre energia nuclear no governo Lula é o vice-presidente, José Alencar. E a razão é simples: ele é claro. Há dias, defendeu que a bomba nuclear pode ser apenas dissuasória — vale dizer, ela desestimularia a ação de certos países beligerantes. Assim, Alencar cravou um conceito novo nesse debate, que é a chamada “Bomba Nuclear para Fins Pacíficos”, que substitui o ultrapassado conceito da “energia nuclear para fins pacíficos”. É o fundo do poço em matéria de política externa.

E como esse pensamento triunfou nas negociações que Brasil e Turquia empreenderam com o Irã, aconteceu o óbvio: hoje, o Mahmoud Ahmadinejad está um pouco mais perto da bomba do que antes. E contou com a inestimável ajuda do Brasil. Lula apostou que o mundo cairia de joelhos; em vez disso, os presidentes do Brasil e da Turquia estão a um passo de ser ridicularizados. A reação foi de incredulidade — em muitos casos, de ironia. O próprio governo do Irã explicitou a trapaça poucas horas depois do anúncio do acordo: continuaria a enriquecer urânio, apesar da troca mediada pela Turquia. E já se sabe que as restrições à atuação da Agência Internacional de Energia Atômica continuam. Se Lula atuou para tornar mais distantes as sanções, que são instrumentos da paz, então deixou o Oriente Médio, e o mundo, mais perto da guerra. Eis o pacifista das esferas.

O truque foi malsucedido. Aquela retórica típica do lulismo, que trata verdades como mentiras e mentiras como verdades, que funciona tão bem no mercado interno das idéias, esfarelou-se no mercado externo. Até mesmo a Rússia, não exatamente interessada em endossar a liderança dos EUA no sistema de segurança global, reagiu com menoscabo, desprezo quase, ao anunciou pateticamente tonitruante dos “negociadores”, com a sua coreografia de periféricos orgulhosos, com as mãos unidas e para o alto, anunciando a vitória do perigo.

Lula viajou, sim, ao Irã com a promessa de ser, quem sabe?, um negociador de peso no cenário mundial; volta do tamanho das escolhas que fez: é o amigo do Irã. No seu cesarismo tosco, endossado pelos aloprados do Itamaraty, prefere certamente ser o primeiro num grupo de nações mais ou menos delinqüentes, em suposta rota de colisão com os “donos do mundo”, a ser um dos dez da ordem global. Tornou-se um bobo da corte em escala internacional.

É claro que a existência de um suposto acordo, que agora será avaliado pela AIEA, dá fôlego ao Irã. Conceder na troca do urânio enriquecido a 3,5% pelo outro a 20% é só uma “concessão” que o país já havia decidido fazer, sem que isso implicasse, diga-se, o fim das querelas. Esse era só o gesto de boa vontade que se esperava do governo Ahmadinejad em outubro do ano passado para que começasse a conversa. Chegou a aceitar a proposta, com a Rússia, então, no papel que agora está reservado à Turquia. Recuou e passou a fazer ameaças novas.

O governo brasileiro, agora, tenta vender a questão como “a” resposta que faltava. O minueto dançado por Lula e Ahmadinejad, com a assistência da Turquia, foi explícito: são dois “líderes”, imaginem vocês!, apoiando-se mutuamente na tentativa de acuar os EUA, demonstrando, então, que uma suposta nova ordem mundial estaria em construção. A piada não chega a ser macabra porque ela só consegue ser ridícula. A AIEA deve afirmar, claro, que não deixa de ser um avanço o dito acordo, ciente, no entanto, de que nada aconteceu. Celso Amorim, com o seu rebolation retórico, afirmou que o objetivo do suposto acordo é “restabelecer a possibilidade de reabrir as negociações”. Seja lá o que isso signifique.

No mundo, os críticos mais acerbos da atuação de Lula erram apenas num particular: ele não é o “inocente” útil da jogada iraniana. Ao contrário até: é o “culpado” útil. Sabe muito bem o nome do que pratica. O discurso de Ahmadinejad, ontem, em defesa de uma nova ordem mundial que reflita um novo arranjo de nações, diferente do pós-guerra, é, como demonstrei à tarde, clonagem da fala de Lula. Notem que o notório financiador do terrorismo passou a falar como alguém que anseia ter voz no cenário global. Em vez da satanização do Ocidente, e dos EUA em particular, temos o discurso sobre a suposta obsolescência da ordem mundial. E o Irã pretende fazer parte da nova. De que modo? Ora, enfrentando os ditos “donos do mundo” com um programa nuclear que hoje tem no Brasil seu principal, para não dizer ÚNICO, aliado internacional.

Sanções distantes, eventualmente impossíveis, diante de um Irã que não tem razão nenhuma para brecar seu programa nuclear, aproximam ainda mais Israel desse perigoso tabuleiro. E o país vai, e é um dever seu, fazer o que for necessário para se defender se o mundo não conseguir fazer isso antes. A Liga Árabe viu um avanço nas conversações em nota discreta, e o Catar expressou o seu apoio. Os países árabes que contam ficaram de bico calado. Não só porque a maioria não vê com bons olhos o robustecimento militar do Irã, mas porque já perceberam que, na cadeia de eventos possíveis, é razoável supor que Israel considere a bomba iraniana inaceitável.

Não! Lula não conseguiu enganar ninguém, e a saudação no Brasil se restringiu àquele circulo de petista e de subjornalistas que tocam tuba para o governo Lula — alguns o fazem a peso de ouro, naquele encontro sempre muito festivo entre a grana e a subserviência. E a coisa, desta vez, ficou por aí. O Lula festejado mundo afora como o operário que foi ao Olimpo começa a ser visto, para ficar na mitologia, como um daqueles titãs meio medonhos que resolveram escalar de modo atabalhoado a morada de Zeus.

Não deixa de ser útil que o mundo perceba com quem está, de fato, lidando. O governo Obama vai acabar percebendo que, no que respeita à questão política, o lulo-petismo pode ser um adversário muito mais incômodo do que o chavismo — aquele é explícito na sua delinqüência, e a clareza de sua identidade também não alimenta esperanças vãs.

Lula foi ao Irã também em busca de palanque. Nos comícios pró-Dilma, no horário eleitoral gratuito da TV e na rua petista, será saudado como o homem que livrou o mundo de uma guerra, como se ela estivesse aí, a bater à porta da história. E, no entanto, o que se tem é rigorosamente o contrário: sem que o Irã abra mão do enriquecimento de urânio a 20% e sem o amplo acesso da AIEA às instalações nucleares, não se faz um acordo de paz, mas um compromisso de guerra.

PS - Uma das razões da fúria dos inimigos do blog é certa capacidade desta página de enxergar além da neblina. Basta ver o que se andou escrevendo aqui antes do “acordo” micado. Pois que se divirtam com seu ódio.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A que ponto chegou a ladroagem no Brasil!


Oito homens armados assaltaram a Loja Tiffany no Shopping Cidade Jardim, o mais luxuoso de S. Paulo... que tem seguranças por todos os lados.

Ação durou poucos minutos e ocorreu por volta das 15:00hs de domingo, 16/05/2010, na frente de dezenas de testemunhas. Os criminosos saíram com jóias da vitrine e do cofre e levaram funcionário como refém.

Leia a reportagem da Folha de S. Paulo «AQUI». Vale a pena só pelos detalhes absurdos.

Dias atrás, na cidade de Salto/SP, uma mulher de idade entrou na delegacia de polícia, para apresentar queixa por ter tido o celular clonado e foi assaltada, LÁ DENTRO, diante do balcão, na frente de 2 policiais que permaneceram impassíveis. A mulher brigou com os negros, pediu socorro e os policiais nada fizeram.

Leia a reportagem original e veja o vídeo «AQUI». O melhor é a explicação do Delegado.

Fosse isso pouco, policiais usam GPS para extorsão, segundo a investigação da Polícia Federal. A quadrilha colocava o aparelho em caminhões com carga clandestina e os monitorava pela internet para pará-los quando entrassem em S. Paulo. Pelo menos quatro policiais civis do Estado, [da mesma categoria que viram a mulher dentro da delegacia ser assaltada], são suspeitos de integrar o grupo que extorquia dinheiro de donos de cargas contrabandeadas.

Leia a reportagem da Folha de S. Paulo «AQUI»

Quando eu digo que brasileiro é covarde ninguém me acredita. Brasileiro só é valentão em grupo. Sozinho é uma moça virginal.

Que vergonha!!!

Já não basta o país ser governado por bandidos, ex-terroristas e assassinos, eleitos e reeleitos pelo povão, agora até shopping de alto luxo é assaltado e o cidadão que vai à delegacia de polícia, também.

O Brasil, sem dúvida alguma, virou terra de ninguém. Terra sem lei e sem justiça. Chega a ser difícil diferenciar polícia de bandido, ou bandido de cidadão comum.

Deve ser por isso que a imprensa e a polícia fazem campanhas atrás de campanhas para que ninguém reaja. Os bandidos dominam e todo mundo anda com o rabo metido entre as pernas... à procura de dar o seu golpe ou fazer o seu assalto também.

sábado, 8 de maio de 2010

Medo da verdade.

Alguém no Brasil já percebeu que nenhum dos dois principais candidatos à presidência sequer menciona o intuito de combater a corrupção? É certo que prometer acabar com ela seria uma utopia... Mas, pelo menos, poderiam mostrar um pouco de vontade, céérrrto?

Alguém sabe se existe alguma comissão supervisora, independente, acima do Banco Central, com a incumbência de verificar a veracidade existente das reservas cambiais do país? Pelo menos alguém já se deu ao trabalho de somar, apenas somar, as vezes e as quantidades de dólares comprados pelo banco Central durante as suas intervenções na Bolsa e cotejar o resultado com o que é anunciado?

Só em 2009, no Brasil, os investimentos externos caíram 43%...

Alguma vez alguém conseguiu olhar o conteúdo no número exagerado de malas que são embarcadas no aéro-lula? Ou algum jornalista já teve a curiosidade de seguir uma dessas malas após o desembarque na França, na Suíça ou em Cuba?

E sobre a Casa da Moeda no Rio de Janeiro com entradas e saídas repentinas, e sem registro, no meio da noite? Alguém investigou?

E as estatísticas governamentais com os extraordinários “achievements” do lulo-petismo? Alguém já foi aos locais para conferir?

Na crassa ignorância que caracteriza o PT tenho certeza que os poliglotas do “partidaço” traduziram “achievements” (realizações) como “achismo”. O som é parecido. Certamente por isso, nas suas divulgações públicas, informam o que “acham” para disfarçar o nada que fizeram... como se vê, por exemplo na matéria da Folha de S. Paulo: “Governo infla dados e erra mapa em anúncio”.

Nos bancos da escola brasileira, quando ainda era escola de verdade e os professores falavam corretamente português, aprendi que todo o homem com um único objetivo na vida, já seja o de tornar-se advogado famoso, político sagaz ou até comerciante bem sucedido, sempre consegue realizá-lo. E esse é o seu castigo.

Aqueles que sonham com uma máscara são condenados a usá-la... Especialmente no Brasil onde a capacidade perceptiva popular parece inexistente.

Nos cinqüenta anos que lá vivi, a cada regresso de alguma viagem já no aeroporto sentia-me mergulhar em algum cenário das histórias de Ésquilo, o famoso dramaturgo grego, considerado o pai da tragédia.

Numa delas, Ésquilo conta-nos que um grande senhor, apesar de ter sido advertido inúmeras vezes, levou para casa um filhote de leão e a ele se afeiçoou porque o animal atendia ao seu chamado com os olhos radiantes e o cobria de carícias sempre que desejava alimento... até ao dia em que, já adulto, mostrou a verdadeira índole da espécie. Nesse dia, não só matou o grande senhor, como destruiu toda sua a casa e os bens que possuía.

No Brasil ocorreu algo similar, porém mais sinistro. O povo brasileiro preferiu acolher um cefalópode sem perceber a quantidade de tentáculos que possuia, nem a edacidade devoradora que caracteriza essa espécie de molusco. Acarinhou-o, enalteceu-o e o cefalópode ficou adulto e os tentáculos cresceram assustadoramente. Prenderam-se a tudo o que havia de valor no país... e quando localizaram a ética e a moral do povo arrancaram-nas e destruíram-nas.

O Brasil, como território, continuou uma beleza, mas o povo tornou-se uma tragédia. No tangente à política e ao jornalismo virou catástrofe. Se me lembrar da saúde ou da segurança começo a chorar.

Pois bem, recentemente finalizei um estudo sobre a capacidade de penetração política internacional do Brasil. Isto é, o que o Brasil representa no contexto geopolítico das 30 nações mais industrializadas do mundo.

Não nos esqueçamos que o Brasil, em determinados estudos sérios, é considerado a 11ª. economia mundial. Em outros, bem mais risonhos, é a 8ª. Em um outro, este sim, bem amanhado, é a sexta economia do mundo... embora no texto original estivesse escrito: “potencial para ser a 6ª até 2030.”

Não vou entrar aqui em detalhes sobre o trabalho que me tomou seis meses, nem sobre as fontes. Seria antiético. Foi realizado a pedido de um cliente, portanto, como já fui pago, o conteúdo total a ele pertence.

Entretanto, apesar de conhecer bem o meu antigo país, jamais me havia deparado com a sua fotografia sem retoques. Com uma radiografia em cores tão berrantes que pedi à minha equipe de colaboradores que verificasse novamente todos os dados. Eu e eles passamos duas semanas checando item por item.

O resultado final foi atemorizante.

Sob condição alguma e dia algum cheguei a suspeitar que os atores do lulo-petismo mentiam. Ao contrário! Sempre tive a certeza que mentiam com todos os dentes! A mais absoluta certeza! Conheço bem essa escumalha. Porém, em tempo algum, confesso, percebi com clareza a dimensão e profundidade aterradoras dessas mentiras; principalmente as que o jornalismo brasileiro divulga sobre indicadores macro-econômicos ou sociais. Ou sobre os índices de endividamento e conseqüente inadimplência do povo. Ou sobre os níveis de emprego e crescimento da indústria. Menos ainda sobre as tais famosas reservas em moeda estrangeira que o ministro da Fazenda sonoramente fala e faz publicar nos jornais.

Outro fato aterrador que sobressaiu foi o fracasso TOTAL da política externa do Lula; especialmente a maneira como envergonhou o Brasil e atirou ao lixo a que um dia foi considerada a melhor diplomacia do mundo.

Até à conclusão desse estudo não tinha idéia que o buraco no Brasil era bem mais embaixo e muito mais profundo.

Não tinha idéia que o Brasil é governado por bandidos reais, piores que o pior dos bandidos... conquanto já soubesse que eram um bando de vigaristas.

No dia que os brasileiros souberem da verdade, como aconteceu com os Gregos na recente crise da Grécia, após anos de também não querem saber da verdade, só espero que apareça alguém com algum senso de patriotismo...

Embora suspeitasse que o povo brasileiro é por natureza mitômano, também não tinha idéia que chegasse ao extremo de repudiar políticos e especialistas que lhes dizem a verdade.

Os brasileiros não querem saber a verdade. Tem medo da verdade e por isso elegem Lulas, Collors, Sarneys e Malufes vezes sem conta. Têm medo igualmente de se conhecerem a si próprios... Mal sabe esse povo tolo que o supremo pecado é a superficialidade. Dizem-se católicos, tementes a Deus, mas também preferem ignorá-Lo nas suas práticas insidiosas do dia a dia.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Palavras, palavras...

Palavras, como diz o Salmo, deveriam ser puras; peças de “prata refinadas em fornalha de barro, purificadas sete vezes”.

Se há uma coisa que o ser humano gosta é de torcer palavras. Que graça teria a vida se não distorcêssemos o que os outros dizem? Não poderíamos rir das piadas que das distorções nascem... e viveríamos uma existência enfadonha pela incapacidade de suspeitar do implícito em muitas palavras que escutamos.

Veja o caso dos jornais no Brasil. Será que venderiam um só exemplar se se mantivessem fiéis ao que é dito? Ou descrevessem os fatos como são?

E as campanhas políticas? Teriam estas algum viço ou contribuição financeira se todos os candidatos aceitassem as palavras dos adversários?

E os pregadores da fé? Poderiam eles amealhar fortunas por palavrearem em nome de Deus, sem correr o risco, como diz Jeremias, 5:14, de converter em fogo as palavras que lhes saem da boca, e em lenha o povo, e aquele os devorar?

E nas empresas? Haveria apenas insiders. Rádio-peão seria algo desconhecido e a secretária do chefe poderia ser bajulada somente por dotes físicos e não pelas palavras que sobre tudo sabe ou ouviu dizer.

Eu não sei quanto a você, leitor, mas cada vez que ouço algum discurso do Lula me pergunto se ele escuta o que diz. Será que alguma vez contou as palavras que lhe saem boca afora? Pelo menos para dar-se conta que repete sempre as mesmas?

Será que o fato do Lula usar o gênero prolixo, sem conteúdo, é um exercício dissimulado para descobrir palavras pelas quais gostaria de ser lembrado?

Rui Barbosa foi e ainda é! Lula pode muito bem ter o mesmo sonho... Embora ignore, penso eu, que pelas palavras é justificado e pelas palavras é condenado...

Nos meus momentos mais bucólicos, pois nem sempre penso mal do Inácio, creio que ele, na sua infinita verborragia, sonoriza palavras para estas o enaltecerem no último dia... Talvez por medo que, da sua passagem terrena, reste somente o epitáfio: Aqui jaz Lula o orador dos pobres; falou muito e nada disse.

Até que disse! Cinco palavras de sua inteligência ardilosa: “quero a Dilma na presidência!”.

Pena que muitos eleitores tomar-se-ão ao vento e essas cinco palavras neles não ficarão... porque Dilma, em seu fluxo de consciência, é um anacoluto e o povo não tem a menor idéia do que seja isso.

Afinal, Dilma Rousseff, como criatura, se inserida na famosa frase de Drummond de Andrade sobre o Homem, chamá-la presidenciável não passa de anacoluto; resultado das cinco palavras ardilosas do próprio Lula, que, quando completadas, podemos ler assim: “Eu quero, através da Dilma, continuar na presidência... por outros quatro anos".

Ainda bem que palavras não são peças de “prata refinadas em fornalha de barro, purificadas sete vezes”, e sim, só um conjunto de letras com sons e significados diferentes...

sexta-feira, 30 de abril de 2010

O Brasil mata 50.000 pessoas por ano.

Outro dia, numa das suas tradicionais “discurseiras” [discurso recheado a besteiras] o Lula, o mui mentiroso, afirmou que o Brasil é um país pacifista. Devia estar no estado ébrio habitual. De porre deviam estar igualmente os editores da revista Times ao colocarem-no na lista dos mais influentes do mundo.

Superando 50.000 assassinatos por ano, com uma guerra urbana sangrenta a diário sendo travada no Rio de Janeiro, o Brasil é no mínimo um campo de batalha feral.

Batalha covarde, obviamente, pois covardia é o recheio principal do caráter brasileiro. Tanto dos que matam, como dos que não reagem e preferem enterrar a cabeça na areia para não verem como o país afunda na criminalidade.

Talvez por isso o Lula tenha afirmado que o país é pacifista. Porém, pacifismo não faz parte da índole brasileira. É verdade que não guerreia com outra nação desde 1870, quando terminou a guerra do Paraguai. Mas isso não faz dele uma terra pacifista, muito menos tranqüila ou segura para o cidadão comum.

As balas perdidas são muitas e os tiroteios nas principais avenidas, freqüentes. Os inocentes mortos também.

Oficialmente não existe pena de morte no país. No entanto está repleto de esquadrões da morte, formados essencialmente por policiais; com equipes fardadas da própria corporação para limparem as cenas dos crimes, fabricarem provas, etc.

Crimes esses cometido para eliminarem criminosos [a concorrência] e eles, os policiais, que se auto-intitulam milícias, tomarem conta dos negócios: do tráfico de drogas, da extorsão a comerciantes, comércio de redes piratas de TV a cabo e tudo o mais ilícito que puderem praticar.

Quem olhar os gráficos oficiais, bastante imprecisos aliás, [clique AQUI para ver], poderá ter uma idéia de como o Brasil é um país perigoso com o solo empapado em sangue. Morre mais gente por lá atualmente – por dia – do que nas guerras do Iraque e Afeganistão juntas.

No Brasil mata-se por qualquer coisa e por qualquer razão. Desde a namorada apanhada na cama com outro, passando pelo pai, mãe ou o avô por meia dúzia de trocados para comprar droga, até à dona de casa porque não tem suficiente dinheiro no porta-moedas da feira para entregar aos assaltantes.

Com menos de US$ 100,00 é possível contratar facilmente um assassino disposto a executar qualquer desafeto que tenhamos e que nos apeteça “apagar”.

Por esse mesmo valor também é possível, e sem dificuldade alguma, comprar qualquer documento de identificação falso, cartões de crédito clonados e talões de cheques bancários. Às vezes, os locais onde se comercializam esses "artigos" estão a poucos metros das delegacias policiais.

Pedofilia, estupro de mulheres e crimes cibernéticos já são incontáveis e estão na ordem do dia. O Brasil é o segundo país do mundo em crimes pela Internet.

Os assaltos e roubos estão em plena expansão. Nem os prédios de luxo com seguranças, cercas eletrificadas e câmaras de vigilância ficam a salvo das ações dos meliantes.

Os carros fortes de transporte de valores e os caminhões nas estradas, idem.

Nos bancos é a festa; o parque de diversões. Outro dia li que o próprio gerente de uma agência era o informante dos bandidos encarregados de roubar as pessoas que lá realizavam saques expressivos.

Quem hoje pegar um jornal brasileiro, qualquer um, e espremê-lo, dele obterá apenas sangue, corrupção, ladrões e imbecilidades petistas. Muitas imbecilidades petistas e muito texto jornalístico comprado por petistas.

O lulo-petismo não só se encarregou de arruinar a ética e a moral já débil dos brasileiros. As suas ações corruptas e os desmandos execráveis que tem proporcionado levaram às favelas a certeza de que é possível cometer qualquer delinqüência, sobretudo matar, sem o risco de ser punido.

Pelo Código Penal a pena máxima para homicídio qualificado é de 30 anos. Não importa se matar um, dois ou vinte. A pena é a mesma; não é sequencial nem acumulável. Cumprindo um sexto da pena, o individuo é solto... para cometer novos crimes.

No Brasil, sob o manto petista, encontra-se protegido um dos maiores terrorista-assassinos da Itália, Cesare Battisti. Quando um governo protege e defende indivíduos desta natureza, a mensagem que chega para a plebe é que o crime tem abrigo.

Quando petistas de alto coturno são apanhados a violar sigilo bancário de um infeliz caseiro, a emitir notas fiscais falsas e a receber dinheiro oriundo de achaques e chantagens a empresas e nenhum deles é punido ou sequer julgado, a mensagem que chega ao povão é que roubar é permitido. É lucrativo. Dá status quo diferenciado.

Quando dois prefeitos de cidades importantes são assassinados a mando de petista importante, porque não concordaram com a corrupção nem com as extorsões a empresas, e o caso é abafado em meio a uma investigação policial dilatada, comandada por uma delegada, ligada ao Lula por laços familiares, a mensagem que chega aos facínoras é que matar não tem conseqüências. Basta ter amigos na polícia ou dinheiro para comprá-los.

Os noticiários estão repletos de policiais com altas patentes sendo descobertos com a mão na massa ou envolvidos em tramóias escabrosas que fazem o criminoso comum invejá-los e dizer para si mesmo: Eu também quero!

Aliás, o Brasil é o país do “também quero” porque tudo é permitido e a impunidade é uma certeza.

Quando o presidente do Supremo Tribunal Federal manda soltar, por amizade, um criminoso notório de colarinho branco, sobre o qual pesam enxurradas de acusações fartamente documentadas pela polícia federal, a mensagem que chega aos estelionatários das esquinas, é que eles igualmente têm direito a cometer os mesmos atos.

Quando a Constituição Federal foi fraudada em 1988 com a inclusão de dois artigos que permitem a qualquer cidadão faltar com a verdade ou a omitir seja o que for, a mentira passou a vigorar oficialmente no Brasil.

Tanto assim é que o Presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, mente descarada e publicamente sem qualquer receio. A sua candidata a substituí-lo, ex assaltante de bancos e terrorista, é outra falsificadora da verdade.

Se a mentira no Brasil é oficial e constitucionalmente respaldada, – como é, – 50.000 mortes por ano é só a primeira das conseqüências dessa legalização.

Leia também:

As 30 maiores mentiras do Lula.

As 8 maiores mentiras de Dilma Rousseff.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cúmulo do azar.

Nascer no Brasil, na minha opinião já é um azar danado. Obviamente existem lugares piores, com passaportes mais discriminados e ensinos escolares mais deficientes. Mas nenhum tem os juros mais altos nem o crédito mais curto.

Contudo, vir ao mundo no Brasil, num hospital público e ser abandonado pelos pais biológicos logo aos primeiros dias é azar em triplicado. Se esse nascimento e abandono conduzirem a uma adoção por dois homossexuais, transformados em “casal”, aí o azar vira castigo. Certamente o espermatozóide, antes de fecundar o óvulo, jogou pedras na cruz.

Entretanto, essa parece ser a sina de milhares de brasileirinhos; provar que o adágio é verdadeiro. Não importa o que façam, nasceram no Brasil para fracassar numa vida deplorável.

Pois bem, nessa toada o Superior Tribunal de Justiça aprovou ontem, 27/07, pela primeira vez, a adoção de uma criança por um "casal" de homossexuais. A decisão tem caráter de jurisprudência. Com certeza será implementada pelos tribunais de estâncias inferiores e aplicada aos novos candidatos a “pais”.

Que horror!, pela decisão. Que aberração chamar uma dupla gay de "casal"!

Este mundo está realmente de pernas para o ar. E no Brasil a doideira parece infindável, como biruta de aeroporto. A tal ponto que um tribunal superior legaliza a adoção de uma criança, por um par de lésbicas, sem primeiro dispor de uma lei que legalize a união civil dessa gente.

Ainda que houvesse, maior seria o absurdo. Já imaginaram o espanto de uma criança no dia de receber a sua carteira de identidade e lá veja escrito: Filho de: Raimundo da Silva; e de Clodoaldo Ferreira? Ou Filho de: Maria de Lurdes Silva; e de: Cleonice Ferreira?

Provavelmente, no futuro, o governo brasileiro terá de acrescentar no espaço da filiação, na certidão de nascimento, um campo para o “vulgo”. Isto é, na progênie estará escrito, por exemplo: Filho de: Raimundo da SilvaVulgo: Samantha; e de Clodoaldo FerreiraVulgo: Priscila.

Ou então: Filho de: Raimundo da Silva – Vulgo: Samantha; e de Clodoaldo Ferreira – Vulgo: Não tem vulgo! Clodoaldo é macho; só come e não dá.

Humor negro de lado, na verdade a lei brasileira permite, após muita burocracia e trololó, que homens e mulheres solteiros adotem crianças, sem fazer referência à orientação sexual. É nesse vácuo que gays e lésbicas arrumam um “filho”, alegando a boa intenção de ajudarem uma criança a sair das ruas e das drogas... do orfanato miserável, que passou a chamar-se "abrigo para menores".

É o que sempre digo, no Brasil a inversão de polaridades é a constante.

Eu realmente não sei o que é pior, se o fato de uma criança ser abandonada pelos pais ou ser adotada por uma dupla homossexual. Para mim é errado. Em ambos casos é uma desgraça terrível para a criança; que não pediu para nascer nem para ser adotada por indivíduos heteróclitos. Contraria a natureza. Tanto os pais que abandonam, como os homossexuais que adotam, devem faltar-lhes alguns parafusos.

Já os juizes que aprovam essas adoções, a meu ver, devem ter a caixa craniana completamente desparafusada. Na realidade são uns hipócritas. Aprovam esses pedidos para aliviar a responsabilidade do Estado em cuidar dos menos favorecidos.

Hipócritas são igualmente as pessoas que apoiam esse tipo de decisão. Melhor seria que largassem a preguiça política de lado e se pusessem a trabalhar para eleger políticos decentes, capazes de solucionar o flagelo social das crianças abandonadas.

Nem os animais fazem isso. Criaturas do gênero masculino não adotam filhotes. Menos ainda recém-nascidos, sem disporem de uma teta para os alimentar.

Como é que se desenvolverá a cabeça dessa criança vendo dois homens se beijarem e se esfregarem a toda a hora? Especialmente se for do gênero masculino, o preferido pelos gays para adoção?

As lésbicas preferem meninas.

O que pensará a criança numa noite de raios e trovões quando entrar assustada pela primeira vez no quarto dos “pais” e vir um deles enrabando o outro? Como crescerão os valores desse menino no que diz respeito à sexualidade, decência e família?

Como será que os coleguinhas da escola reagirão quando o menino disser que a “mãe” dele é homem, faz a barba pela manhã, depila as pernas à tarde e à noite se veste com plumas e paetês e se chama Vânia?

Provavelmente tornar-se-á motivo de riso e saco de pancadas da turma; o introvertido permanente; um psicopata no futuro. O "filho da bicha" [pois esta será a alcunha], detestará ir à escola e mostrará aversão ao estudo.

Não é decente.

Que fique claro, eu não tenho nada contra veados. Cada um come e dá o que quer, onde quiser. Não obstante, tenho tudo em defesa da criança. Adotar um guri para criá-lo e educá-lo sob um guarda-chuva pederasta é abominável. É indecente! É um dos maiores horrores que a humanidade está cometendo.

E não me venham com essa de que uma dupla gay tem direito à mesma legitimidade para adotar uma criança tanto quanto tem um casal heterossexual. Não tem!

Não tem pelo simples fato de que o status quo dos dois gays, apesar do suposto “bem-querer” pela criança, causará mais danos psicológicos a ela do que as suas boas ações em proporcionar-lhe uma vida melhor.

Criança não é brinquedo a ser “adotado” para preencher os dias enfadonhos... nem para vesti-la com as roupinhas que acha bonitinhas ou gostaria de ter vestido quando da mesma idade.

Também não é traste para ser abandonado, nem poste para ser ignorado pelo Estado ou pela sociedade!

Chega de cinismo! Adoção por gays não é solução para criança nenhuma.

Criança representa o futuro, a continuidade de uma família, de uma raça, de uma história, de uma tradição. É a memória viva de uma cultura, de uma civilização e seu aperfeiçoamento. Portanto, todos estes aspectos devem ser considerados e cuidados durante toda a sua criação.

Infelizmente, muitos pais tem filhos apenas por tê-los, sem que possuam a menor compreensão da responsabilidade que é gerar uma criança e, sobretudo, criá-la. Desses pais saem os homossexuais e as lésbicas.

Neste aspecto a igreja católica tem contribuído bastante para essa falta de responsabilidade e para o agravamento das crianças nas ruas. Também de gays e lésbicas.

Quem é pai e mãe - de verdade - sabe o quanto é difícil criar e educar uma criança. O quanto é caro e quantos olhos fazem falta para vigiá-la e cuidá-la; na escola, no parquinho, nas reuniões e festas com os amiguinhos... e até quando está no meio da família, pois há familiares que deveriam estar atrás das grades.

Assim mesmo, por mais que nos esforcemos e gastemos, a sombra de um trauma que a criança possa vir a sofrer sempre nos ronda como espectro a cutucar-nos de que não estamos fazendo o suficiente.

É fato sabido e comprovado que em “famílias” de homossexuais, as crianças sofrem uma pressão muito maior dos colegas, o que muitas vezes é-lhes traumático para toda a vida.

Como duas bichas podem adotar uma criança, enviá-la para a escola e ficarem tranqüilas sabendo que “filho” se tornará na chacota sádica do resto da criançada; pois uma coisa que criança sabe ser, é ser cruel...

Será de uma estupidez monumental acreditar que um "filho" de gay será tratado como igual. Nem aqueles que foram adotados por casais heterossexuais, o são. Só quem não lida ou nunca lidou com crianças pode imaginar o céu azul.

Infelizmente a sociedade vive de preconceitos e as crianças os bebem com uma sede terrível; a começar pelo ténis da moda, que passa pelo status de filho de divorciada e termina no lápis com o acabamento da ribombeta da parafuzeta.

Só quem é pai ou mãe sabe a que me refiro.

A literatura especializada está cheia de casos de “filhos” de homossexuais que tiveram de mudar de escola, de cidade ou mentir para os colegas sobre a opção sexual dos seus “pais”.

Nas escolas públicas brasileiras além do bullying constante entre as crianças, as aulas passaram a ser divididas por facções. A rivalidade criminosa estendeu-se aos alunos. Como um “filho” de homossexuais vai conseguir sobreviver nesse ambiente? Ao custo de quantos traumas psicológicos? Até ao risco de perder a própria vida?

Se para uma criança com pais normais e responsáveis a vida escolar não está nada fácil, imagina para um "filho" de pederasta...

Só de pensar fico arrepiado.

Na mesma literatura especializada é possível encontrar um sem fim de relatos de psicólogos infantis concernente a este assunto. Tanto sobre os que recomendam que se esconda das crianças a homossexualidade dos "pais", como sobre os que aconselham revelar tudo; pois quanto mais cedo a criança souber, mais fácil será para ela assimilar a notícia e encarar as manifestações preconceituosas. Isto é, aprender a sofrer bem cedo para ficar "traumatizadamente" esperta.

Será que os juizes não atentaram para realidade nacional? Para o abandono em que o lulo-petismo tem deixado a juventude brasileira? Ou será que aprovaram a adoção porque os “pais” adotivos, que são duas mulheres, têm dinheiro suficiente para pagarem uma escola particular e incluir a criança no plano de saúde? Se assim for, - e foi, - mais aberrante é essa aprovação. Qualquer bicha ou lésbica pobre agora vai querer fazer o mesmo, sem ter meios, nem preparação, nem inteligência para cuidar do bem-estar da criança.

Tenho para mim que a base de uma família é um pai e uma mãe. Por isso se chama casal. O conjunto desses pais e mães formam uma sociedade.... que, infelizmente, não tem sabido desempenhar corretamente o seu papel e o resultado está aí nas manchetes dos jornais e nos programas pinga-sangue da TV.

Com homossexuais e lésbicas adotando crianças e mais crianças, um lar heterossexual sadio fica cada vez mais comprometido e longe; conseqüentemente, mais psicopatas, maníacos, drogados e muitos e mais homossexuais veremos engrossarem as próximas gerações futuras.

Onde ficam os direitos da criança de ter direito a uma família? Família decente, obviamente!

Não é sem fundamento que há cerca de três anos o cientista italiano Umberto Veronesi afirmou que a espécie humana deve caminhar para a bissexualidade "como resultado da evolução natural das espécies". [leia AQUI]. A professora de sexologia da Universidade La Sapienza de Roma, Chiara Simonelli, concorda com as previsões.

Oxalá tais previsões não se concretizem.

No que diz respeito ao Brasil, alguém precisa frear essas adoções.

Em vez de apoiá-las, melhor seria que forçassem o Estado a cumprir a sua obrigação de prover boas creches, orfanatos, escolas e hospitais, sobretudo formar bons profissionais para justificar que é Estado. Do contrário continuará essa merda aí chamada de lulo-petismo, originada de outra chamada neoliberalismo, que juntas apontam para um futuro convulsionado.


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