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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cúmulo do azar.

Nascer no Brasil, na minha opinião já é um azar danado. Obviamente existem lugares piores, com passaportes mais discriminados e ensinos escolares mais deficientes. Mas nenhum tem os juros mais altos nem o crédito mais curto.

Contudo, vir ao mundo no Brasil, num hospital público e ser abandonado pelos pais biológicos logo aos primeiros dias é azar em triplicado. Se esse nascimento e abandono conduzirem a uma adoção por dois homossexuais, transformados em “casal”, aí o azar vira castigo. Certamente o espermatozóide, antes de fecundar o óvulo, jogou pedras na cruz.

Entretanto, essa parece ser a sina de milhares de brasileirinhos; provar que o adágio é verdadeiro. Não importa o que façam, nasceram no Brasil para fracassar numa vida deplorável.

Pois bem, nessa toada o Superior Tribunal de Justiça aprovou ontem, 27/07, pela primeira vez, a adoção de uma criança por um "casal" de homossexuais. A decisão tem caráter de jurisprudência. Com certeza será implementada pelos tribunais de estâncias inferiores e aplicada aos novos candidatos a “pais”.

Que horror!, pela decisão. Que aberração chamar uma dupla gay de "casal"!

Este mundo está realmente de pernas para o ar. E no Brasil a doideira parece infindável, como biruta de aeroporto. A tal ponto que um tribunal superior legaliza a adoção de uma criança, por um par de lésbicas, sem primeiro dispor de uma lei que legalize a união civil dessa gente.

Ainda que houvesse, maior seria o absurdo. Já imaginaram o espanto de uma criança no dia de receber a sua carteira de identidade e lá veja escrito: Filho de: Raimundo da Silva; e de Clodoaldo Ferreira? Ou Filho de: Maria de Lurdes Silva; e de: Cleonice Ferreira?

Provavelmente, no futuro, o governo brasileiro terá de acrescentar no espaço da filiação, na certidão de nascimento, um campo para o “vulgo”. Isto é, na progênie estará escrito, por exemplo: Filho de: Raimundo da SilvaVulgo: Samantha; e de Clodoaldo FerreiraVulgo: Priscila.

Ou então: Filho de: Raimundo da Silva – Vulgo: Samantha; e de Clodoaldo Ferreira – Vulgo: Não tem vulgo! Clodoaldo é macho; só come e não dá.

Humor negro de lado, na verdade a lei brasileira permite, após muita burocracia e trololó, que homens e mulheres solteiros adotem crianças, sem fazer referência à orientação sexual. É nesse vácuo que gays e lésbicas arrumam um “filho”, alegando a boa intenção de ajudarem uma criança a sair das ruas e das drogas... do orfanato miserável, que passou a chamar-se "abrigo para menores".

É o que sempre digo, no Brasil a inversão de polaridades é a constante.

Eu realmente não sei o que é pior, se o fato de uma criança ser abandonada pelos pais ou ser adotada por uma dupla homossexual. Para mim é errado. Em ambos casos é uma desgraça terrível para a criança; que não pediu para nascer nem para ser adotada por indivíduos heteróclitos. Contraria a natureza. Tanto os pais que abandonam, como os homossexuais que adotam, devem faltar-lhes alguns parafusos.

Já os juizes que aprovam essas adoções, a meu ver, devem ter a caixa craniana completamente desparafusada. Na realidade são uns hipócritas. Aprovam esses pedidos para aliviar a responsabilidade do Estado em cuidar dos menos favorecidos.

Hipócritas são igualmente as pessoas que apoiam esse tipo de decisão. Melhor seria que largassem a preguiça política de lado e se pusessem a trabalhar para eleger políticos decentes, capazes de solucionar o flagelo social das crianças abandonadas.

Nem os animais fazem isso. Criaturas do gênero masculino não adotam filhotes. Menos ainda recém-nascidos, sem disporem de uma teta para os alimentar.

Como é que se desenvolverá a cabeça dessa criança vendo dois homens se beijarem e se esfregarem a toda a hora? Especialmente se for do gênero masculino, o preferido pelos gays para adoção?

As lésbicas preferem meninas.

O que pensará a criança numa noite de raios e trovões quando entrar assustada pela primeira vez no quarto dos “pais” e vir um deles enrabando o outro? Como crescerão os valores desse menino no que diz respeito à sexualidade, decência e família?

Como será que os coleguinhas da escola reagirão quando o menino disser que a “mãe” dele é homem, faz a barba pela manhã, depila as pernas à tarde e à noite se veste com plumas e paetês e se chama Vânia?

Provavelmente tornar-se-á motivo de riso e saco de pancadas da turma; o introvertido permanente; um psicopata no futuro. O "filho da bicha" [pois esta será a alcunha], detestará ir à escola e mostrará aversão ao estudo.

Não é decente.

Que fique claro, eu não tenho nada contra veados. Cada um come e dá o que quer, onde quiser. Não obstante, tenho tudo em defesa da criança. Adotar um guri para criá-lo e educá-lo sob um guarda-chuva pederasta é abominável. É indecente! É um dos maiores horrores que a humanidade está cometendo.

E não me venham com essa de que uma dupla gay tem direito à mesma legitimidade para adotar uma criança tanto quanto tem um casal heterossexual. Não tem!

Não tem pelo simples fato de que o status quo dos dois gays, apesar do suposto “bem-querer” pela criança, causará mais danos psicológicos a ela do que as suas boas ações em proporcionar-lhe uma vida melhor.

Criança não é brinquedo a ser “adotado” para preencher os dias enfadonhos... nem para vesti-la com as roupinhas que acha bonitinhas ou gostaria de ter vestido quando da mesma idade.

Também não é traste para ser abandonado, nem poste para ser ignorado pelo Estado ou pela sociedade!

Chega de cinismo! Adoção por gays não é solução para criança nenhuma.

Criança representa o futuro, a continuidade de uma família, de uma raça, de uma história, de uma tradição. É a memória viva de uma cultura, de uma civilização e seu aperfeiçoamento. Portanto, todos estes aspectos devem ser considerados e cuidados durante toda a sua criação.

Infelizmente, muitos pais tem filhos apenas por tê-los, sem que possuam a menor compreensão da responsabilidade que é gerar uma criança e, sobretudo, criá-la. Desses pais saem os homossexuais e as lésbicas.

Neste aspecto a igreja católica tem contribuído bastante para essa falta de responsabilidade e para o agravamento das crianças nas ruas. Também de gays e lésbicas.

Quem é pai e mãe - de verdade - sabe o quanto é difícil criar e educar uma criança. O quanto é caro e quantos olhos fazem falta para vigiá-la e cuidá-la; na escola, no parquinho, nas reuniões e festas com os amiguinhos... e até quando está no meio da família, pois há familiares que deveriam estar atrás das grades.

Assim mesmo, por mais que nos esforcemos e gastemos, a sombra de um trauma que a criança possa vir a sofrer sempre nos ronda como espectro a cutucar-nos de que não estamos fazendo o suficiente.

É fato sabido e comprovado que em “famílias” de homossexuais, as crianças sofrem uma pressão muito maior dos colegas, o que muitas vezes é-lhes traumático para toda a vida.

Como duas bichas podem adotar uma criança, enviá-la para a escola e ficarem tranqüilas sabendo que “filho” se tornará na chacota sádica do resto da criançada; pois uma coisa que criança sabe ser, é ser cruel...

Será de uma estupidez monumental acreditar que um "filho" de gay será tratado como igual. Nem aqueles que foram adotados por casais heterossexuais, o são. Só quem não lida ou nunca lidou com crianças pode imaginar o céu azul.

Infelizmente a sociedade vive de preconceitos e as crianças os bebem com uma sede terrível; a começar pelo ténis da moda, que passa pelo status de filho de divorciada e termina no lápis com o acabamento da ribombeta da parafuzeta.

Só quem é pai ou mãe sabe a que me refiro.

A literatura especializada está cheia de casos de “filhos” de homossexuais que tiveram de mudar de escola, de cidade ou mentir para os colegas sobre a opção sexual dos seus “pais”.

Nas escolas públicas brasileiras além do bullying constante entre as crianças, as aulas passaram a ser divididas por facções. A rivalidade criminosa estendeu-se aos alunos. Como um “filho” de homossexuais vai conseguir sobreviver nesse ambiente? Ao custo de quantos traumas psicológicos? Até ao risco de perder a própria vida?

Se para uma criança com pais normais e responsáveis a vida escolar não está nada fácil, imagina para um "filho" de pederasta...

Só de pensar fico arrepiado.

Na mesma literatura especializada é possível encontrar um sem fim de relatos de psicólogos infantis concernente a este assunto. Tanto sobre os que recomendam que se esconda das crianças a homossexualidade dos "pais", como sobre os que aconselham revelar tudo; pois quanto mais cedo a criança souber, mais fácil será para ela assimilar a notícia e encarar as manifestações preconceituosas. Isto é, aprender a sofrer bem cedo para ficar "traumatizadamente" esperta.

Será que os juizes não atentaram para realidade nacional? Para o abandono em que o lulo-petismo tem deixado a juventude brasileira? Ou será que aprovaram a adoção porque os “pais” adotivos, que são duas mulheres, têm dinheiro suficiente para pagarem uma escola particular e incluir a criança no plano de saúde? Se assim for, - e foi, - mais aberrante é essa aprovação. Qualquer bicha ou lésbica pobre agora vai querer fazer o mesmo, sem ter meios, nem preparação, nem inteligência para cuidar do bem-estar da criança.

Tenho para mim que a base de uma família é um pai e uma mãe. Por isso se chama casal. O conjunto desses pais e mães formam uma sociedade.... que, infelizmente, não tem sabido desempenhar corretamente o seu papel e o resultado está aí nas manchetes dos jornais e nos programas pinga-sangue da TV.

Com homossexuais e lésbicas adotando crianças e mais crianças, um lar heterossexual sadio fica cada vez mais comprometido e longe; conseqüentemente, mais psicopatas, maníacos, drogados e muitos e mais homossexuais veremos engrossarem as próximas gerações futuras.

Onde ficam os direitos da criança de ter direito a uma família? Família decente, obviamente!

Não é sem fundamento que há cerca de três anos o cientista italiano Umberto Veronesi afirmou que a espécie humana deve caminhar para a bissexualidade "como resultado da evolução natural das espécies". [leia AQUI]. A professora de sexologia da Universidade La Sapienza de Roma, Chiara Simonelli, concorda com as previsões.

Oxalá tais previsões não se concretizem.

No que diz respeito ao Brasil, alguém precisa frear essas adoções.

Em vez de apoiá-las, melhor seria que forçassem o Estado a cumprir a sua obrigação de prover boas creches, orfanatos, escolas e hospitais, sobretudo formar bons profissionais para justificar que é Estado. Do contrário continuará essa merda aí chamada de lulo-petismo, originada de outra chamada neoliberalismo, que juntas apontam para um futuro convulsionado.


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