O jornalismo abutre brasileiro.
Quem assiste pela TV às inundações que alagam algumas cidades do Brasil, – e tiver alguma memória, – certamente dar-se-á conta que as desgraças ocorrem sempre nos mesmos lugares.
Independente dos anos transcorridos até os rostos dos aflitos se assemelham. Não obstante, iguais e repetidas são as perguntas e comentários dos jornalistas.
E que perguntas! Autênticas pérolas da demagogia aplicada à informação.
Eis algumas que anotei:
– "Como se sente vendo sua casa destruída?”; ou,
– “A senhora sente dor por ter perdido sua família?”; ou,
– “Como vai ser sua vida, agora que perdeu tudo?”; ou,
– "É muita dor, não é?"; ou
– “É muito triste para a senhora?”; ou, a melhor de todas:
– “Como está seu coração?”
O questionamento hipócrita desses jornalistas chega a ser criminoso. A TV Record e a TV Bandeirantes são campeãs absolutas... e ambas criticam a demagogia.
Obviamente, os respectivos diretores de jornalismo acreditam que perguntando dessa forma a audiência aumentará e o drama será sentido, não na carne, mas nas veias; e, de passo, almejam derrotar a TV Globo, igualmente demagógica. Portanto, os intitulados “repórteres” dessas emissoras perguntam tais imbecilidades para a câmara enquadrar o rosto do(a) entrevistado(a) à espera das lágrimas.
Se a pessoa resiste, a câmara não se importa de esperar alguns segundos. Se resiste muito, o repórter repete a pergunta.
Que gentalha! Que abutres escarafunchando sangue... Que falta de escrúpulos! Sobretudo, que falta de respeito com as pessoas que perderam tudo... com as quais o repórteco só se preocupa para proporcionar drama para a telinha.
Não basta mostrar e comentar o fato, quase sempre naquele português analfabeto; num favelês repleto de faltas de concordâncias...
Será que esses jornalistas, de fundo de quintal, além de serem uns ignorantes do próprio idioma, esperam que o(a) desabrigado(a), comece a rir da própria infelicidade? Ou que manifeste alívio por ver o barraco destruído?
Provavelmente esperam obter o “furo” de ver o pai que acabou de perder os filhos, rir à gargalhada.
Como todos os demais valores humanos, no Brasil a polaridade invertida é a constante. Parece até que as desgraças acontecem só para serem aproveitadas por esses abutres. Nenhum desses dejetos do jornalismo se preocupa em cobrar das autoridades as devidas providências para salvar a massa enorme de infelizes pendurados nos morros.
O importante é o drama e, ao cair da noite, um programa bombástico para debater soluções... que morrem no encerramento.
Assim é o Brasil da corrupção, do mentiroso Lula da Silva, do jornalismo marrom e das mesmas tragédias repetidas ano após ano... sem que as autoridades façam alguma coisa para corrigir... e... sobretudo... sem que a imprensa se empenhe em cobrar permanentemente as soluções necessárias.
Independente dos anos transcorridos até os rostos dos aflitos se assemelham. Não obstante, iguais e repetidas são as perguntas e comentários dos jornalistas.
E que perguntas! Autênticas pérolas da demagogia aplicada à informação.
Eis algumas que anotei:
– "Como se sente vendo sua casa destruída?”; ou,
– “A senhora sente dor por ter perdido sua família?”; ou,
– “Como vai ser sua vida, agora que perdeu tudo?”; ou,
– "É muita dor, não é?"; ou
– “É muito triste para a senhora?”; ou, a melhor de todas:
– “Como está seu coração?”
O questionamento hipócrita desses jornalistas chega a ser criminoso. A TV Record e a TV Bandeirantes são campeãs absolutas... e ambas criticam a demagogia.
Obviamente, os respectivos diretores de jornalismo acreditam que perguntando dessa forma a audiência aumentará e o drama será sentido, não na carne, mas nas veias; e, de passo, almejam derrotar a TV Globo, igualmente demagógica. Portanto, os intitulados “repórteres” dessas emissoras perguntam tais imbecilidades para a câmara enquadrar o rosto do(a) entrevistado(a) à espera das lágrimas.
Se a pessoa resiste, a câmara não se importa de esperar alguns segundos. Se resiste muito, o repórter repete a pergunta.
Que gentalha! Que abutres escarafunchando sangue... Que falta de escrúpulos! Sobretudo, que falta de respeito com as pessoas que perderam tudo... com as quais o repórteco só se preocupa para proporcionar drama para a telinha.
Não basta mostrar e comentar o fato, quase sempre naquele português analfabeto; num favelês repleto de faltas de concordâncias...
Será que esses jornalistas, de fundo de quintal, além de serem uns ignorantes do próprio idioma, esperam que o(a) desabrigado(a), comece a rir da própria infelicidade? Ou que manifeste alívio por ver o barraco destruído?
Provavelmente esperam obter o “furo” de ver o pai que acabou de perder os filhos, rir à gargalhada.
Como todos os demais valores humanos, no Brasil a polaridade invertida é a constante. Parece até que as desgraças acontecem só para serem aproveitadas por esses abutres. Nenhum desses dejetos do jornalismo se preocupa em cobrar das autoridades as devidas providências para salvar a massa enorme de infelizes pendurados nos morros.
O importante é o drama e, ao cair da noite, um programa bombástico para debater soluções... que morrem no encerramento.
Assim é o Brasil da corrupção, do mentiroso Lula da Silva, do jornalismo marrom e das mesmas tragédias repetidas ano após ano... sem que as autoridades façam alguma coisa para corrigir... e... sobretudo... sem que a imprensa se empenhe em cobrar permanentemente as soluções necessárias.