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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Petista é bandido, bandido-velhaco, MESMO!

Vejam dois casos noticiados hoje. O mais interessante é o meio pelo qual vieram a público. O primeiro, titulado “Limites na campanha”, publicado no Jornal O Globo, tem como autor Merval Pereira. O segundo, “As fantasmas" de Efraim denunciam esquema”, publicado no Correio Braziliense, é assinado por Josie Jerônimo.

Quem conhece a trajetória dos dois jornalistas, e os conchavos a que estão submetidos, deve até se surpreender como, assim de repente, escrevem matérias contra os bandidos que governam o Brasil.

A sem-vergonhice política no Brasil deve estar de tal modo insuportável e escancarada que nem os dois jornalistas agüentam mais escrever textos úmidos e divagos, mostrando que a verdade, como diria Fernando Pessoa, tem sempre dois lados; conquanto, no que diz respeito ao lulo-petismo, hajam sempre três ou quatro ou cinco extraídas de versões mitômanas ou mentirosas.

Merval denuncia um fato tão escabroso que num país decente o denunciado seria imediatamente preso por tentativa de fraude ou de concluio para praticar crime de Lesa-Pátria.

Josie Jerônimo denuncia uma fraude dentro do Senado, [mais uma entre as várias mil], que o Senador ao qual é imputada seria, num país decente, obviamente, forçado a renunciar imediatamente, a devolver ao Estado o dinheiro roubado e, provavelmente preso por vários anos.

No Brasil, porém, já que a apatia, descaso e ignorância do povo são tamanhas, a justiça é leniente e os governantes corruptos, ambos fatos tornam-se noticiosos somente na duração do tempo que o cidadão tardar em lê-los.

O artigo de Merval Pereira – leia-o «AQUI» – revela o mau caráter de ninguém menos que do presidente do PT, o tal Eduardo Dutra. Este crápula, pois não tem outra qualificação, que já foi presidente da Petrobras, propõe avacalhar, desrespeitar e ignorar as normas jurídicas que regem o sistema eleitoral brasileiro.

A proposta que o presidente do PT fez ao senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, logo no início da pré-campanha presidencial foi a seguinte: “A pretexto de não permitir a judicialização da campanha sucessória, Dutra propôs que os dois partidos abrissem mão de recorrer ao TSE. Com isso, estariam os próprios partidos estabelecendo os limites da campanha eleitoral, e, por outro lado, decidindo que não há limites, fazendo tábula rasa da legislação existente”.

Felizmente Sérgio Guerra preferiu optar pelo bom senso, pelo respeito às leis do país e pela moral de homem público. Não se deixou levar pelo meliante.

Para os petistas, já todos sabemos, Código Penal não existe e o Civil é leitura cômica. Pelo visto, Legislação Eleitoral para esses canalhas vale menos ainda. Adoram viver no caos pois nele se locupletam como jamais alguém no Brasil teve a cara de pau de fazer. Se alguém tinha dúvida que esses filhos de damas da necessidade não têm respeito algum pelas leis, agora temos certeza.

São piores que bandidos já que nem honra entre eles sequer têm.

E ainda há 80% de brasileiros que apóiam essa gente e vêem no Lula o supra-sumo da governância. Bom... bandido sempre apoia bandido...

O outro caso da pouca vergonha e desonestidade petista vem à luz pelo jornal Correio Brasiliense. Leia-o «AQUI»

Duas estudantes do Distrito Federal descobrem que estavam lotadas em gabinete de parlamentar paraibano sem nunca terem trabalhado no Senado. Elas denunciaram o esquema à polícia após tentarem abrir conta em banco.

O mais grave nesta história toda é a argumentação do escritório do Senador que partiu para a difamação das duas moças; prática habitual de qualquer petista que se preze.`Lembram do caso do caseiro Francenildo? E do dossiê dos Aloprados petistas?

Se o leitor tiver a pachorra de ler os artigos mencionados poderá constatar de forma cristalina como os petistas velhacamente operam e, no caso de Efraim Morais, como rouba o erário. Não nos esqueçamos que foi o presidente da CPI dos Correios, onde foi denunciado o mensalão que terminou em pizza. Até hoje ninguém foi preso ou responsabilizado e os quarenta ladrões petistas, denunciados pelo procurador-geral da República, continuam livres, lesos e fumando charutos cubanos. Também continuam achacando as empresas.

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Atualização em 22/05/2010 – 13:10 hs.

No texto acima eu cometi um erro. Por favor leia a correção «AQUI».

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A vergonha excelsa da diplomacia brasileira.

Várias vezes comentei aqui que o Brasil, em matéria de política internacional, virou um atoleiro de incompetentes; um atado de indivíduos desenxabidos que, mais que nada, nada entendem do traçado. A lista abaixo é um retrato claro.

O Itamaraty, para quem não sabe, já foi considerado – um dia – a melhor escola de diplomatas. Ia gente do mundo inteiro para lá aprender como ser habilidoso para tratar as pessoas e resolver situações difíceis.

O Brasil era, e digo era, porque não é mais, muito famoso pela qualidade notável da sua diplomacia e pelo nível brilhante dos seus diplomatas. Nas mãos dos petistas, como tudo o mais que esses vigaristas tocam, virou a casa das vergonhas. O faz-me rir da diplomacia.

O Barão do Rio Branco, lá no túmulo, deve estar roxo de ódio por ver o que meia dúzia de bandidos fez com o trabalho que ele deixou plantado. Raiva maior deve sentir pelo povo brasileiro e suas absolutas faltas de vergonha na cara e patriotismo que demonstra a cada dia.

Decepção deve sentir por ver os brasileiros rendidos à ignorância e ao descaso.

Novamente reafirmo que todos esses fracassos diplomáticos se devem à vergonha maior que se tornou o povo brasileiro. Os brasileiros são, na verdade, os verdadeiros responsáveis pelos vexames diplomáticos pois elegem indivíduos sem a menor capacidade, até para dirigir um curral.

Os brasileiros são os culpados pela má fama que têm na Europa e no resto do mundo. São culpados por Lula ter-se tornado a piada que hoje, nos meios diplomáticos, corre pela Europa toda.

A vergonha que se tornou o Itamaraty e os constantes fracassos dos petistas são dolos que os brasileiros precisam ter consciência, pois, sendo gente sem caráter, na sua maioria, dão por eleger bandidos, assassinos, ladrões e corruptos que têm dilapidado o país a troco de encherem os bolsos. Pior, como mostra a lista abaixo, só têm agravado a má fama que passaram a ter no âmbito internacional e estão arruinando o futuro das próximas gerações.

A lista abaixo, copiada do Blog do Reinaldo Azevedo [leia «AQUI»] é só uma amostra dos fracassos e vergonhas que o Brasil tem cometido mundo afora. Eu bem que gostaria de acrescentar outras mais, mas a ética profissional é o meu maior impedimento. Talvez, num futuro breve possa fazê-lo, conquanto o trabalho que apresentei há poucas semanas seja divulgado por quem me contratou.

Reinaldo, acredito eu por falta de tempo para pesquisar, deixou de fora dezenas de outros vexames que no Brasil, a maioria da imprensa corrupta e vendida ao lulo-petismo, apesar de saber, esconde de forma vil e traidora. Mas os brasileiros merecem isso e muito mais, inclusive pagar, como pagam, os impostos mais altos do mundo.

LISTA DE BESTEIRAS E DERROTAS DE CELSO AMORIM

Do Blog do Reinaldo Azevedo – quarta-feira, 19 de maio de 2010 – Leia «AQUI»

O maestro do vexame de agora é Celso Amorim, Abaixo, atualizo a lista de seus desastres. Certamente falta coisa, mas vamos lá:

NOME PARA A OMC
Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!! Culpa do Itamaraty, não de Seixas Corrêa.

OMC DE NOVO
O Brasil indicou Ellen Gracie em 2009. Perdeu de novo. Culpa do Itamaraty, não de Gracie.

NOME PARA O BID
Também em 2005, o Brasil tentou João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil — do Mercosul, apenas um: a Argentina. Culpa do Itamaraty, não de Sayad.

ONU
O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.

CHINA
O Brasil concedeu à China o status de “economia de mercado”, o que é uma piada, em troca de um possível apoio daquele país à ampliação do número de vagas permanentes no Conselho de Segurança da ONU. A China topou, levou o que queria e passou a lutar… contra a ampliação do conselho. Chineses fazem negócos há uns cinco mil anos, os petistas, há apenas 30…

DITADURAS ÁRABESSob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio.

CÚPULA DE ANÕES
Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância… No Irã, agora, ele tentou ser rival de Barack Obama…

ISRAEL E SUDÃO
A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, o país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur — mais de 300 mil mortos! Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?

FARC
O Brasil, na prática, declara a sua neutralidade na luta entre o governo constitucional da Colômbia e os terroristas da Farc. Já escrevi muito a respeito.
[Reinaldo certamente se esqueceu das provas documentais que existem do envolvimento direto com as FARC por parte de Olívio Dutra, Zé Dirceu, Marco Aurélio Garcia e outros altos escalões do PT, os quais mantêm negócios constantes de lavagem de dinheiro e recebimentos de fundos financeiros dessa banda de terroristas. Em outras palavras, do envolvimento direto de Lula, pois os nomes que menciono são apenas emissários desse pulha.].

RODADA DOHA
O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu tudo desmoronar, Amorim não teve dúvida: atacou os Estados Unidos.

UNESCO
Amorim apoiou para o comando da Unesco o egípcio anti-semita e potencial queimador de livros Farouk Hosni. Ganhou a búlgara Irina Bukova. Para endossar o nome de Hosni, Amorim desprezou o brasileiro Márcio Barbosa, que contaria com o apoio tranqüilo dos Estados unidos e dos países europeus. Chutou um brasileiro, apoiou um egípcio, e venceu uma búlgara.
HONDURASO Brasil apoiou o golpista Manuel Zelaya e incentivou, na prática, uma tentativa de guerra civil no país. Perdeu! Honduras realizou eleições limpas e democráticas. Lula não reconhece o governo.

AMÉRICA DO SUL
Países sul-americanos pintam e bordam com o Brasil. Evo Morales, o índio de araque, nos tomou a Petrobras, incentivado por Hugo Chávez, que o Brasil trata como uma democrata irretocável. Como paga, promove a entrada do Beiçola de Caracas no Mercosul. Quem está segurando o ingresso, por enquanto, é o Parlamento… paraguaio! A Argentina impõe barreiras comerciais à vontade. E o Brasil compreende. O Paraguai decidiu rasgar o contrato de Itaipu. E o Equador já chegou a seqüestrar brasileiros. Mas somos muito compreensivos. Atitudes hostis, na América Latina, até agora, só com a democracia colombiana. Chamam a isso “pragmatismo”.

CUBA, PRESOS E BANDIDOS
Lula visitou Cuba, de novo, no meio da crise provocada pela morte do dissidente Orlando Zapata. Comparou os presos políticos que fazem greve de fome a bandidos comuns do Brasil.

IRÃ, PROTESTOS E FUTEBOL
Antes do apoio explícito ao programa nuclear e do vexame de agora, já havia demonstrado suas simpatias por Ahmadinjead e comparado os protestos das oposições contra as fraudes eleitorais à reclamação de uma torcida cujo time perde um jogo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Os Três Patetas

Artigo excelente. Vale a pena ler. Reinaldo voltou a superar-se. Pena que no Brasil existam poucos jornalistas como ele.

Se quiser, leia o original no Blog do Reinaldo Azevedo «AQUI»

"Aquela retórica típica do lulismo, que trata verdades como mentiras e mentiras como verdades, que funciona tão bem no mercado interno das idéias, esfarelou-se no mercado externo".

O grande pensador sobre energia nuclear no governo Lula é o vice-presidente, José Alencar. E a razão é simples: ele é claro. Há dias, defendeu que a bomba nuclear pode ser apenas dissuasória — vale dizer, ela desestimularia a ação de certos países beligerantes. Assim, Alencar cravou um conceito novo nesse debate, que é a chamada “Bomba Nuclear para Fins Pacíficos”, que substitui o ultrapassado conceito da “energia nuclear para fins pacíficos”. É o fundo do poço em matéria de política externa.

E como esse pensamento triunfou nas negociações que Brasil e Turquia empreenderam com o Irã, aconteceu o óbvio: hoje, o Mahmoud Ahmadinejad está um pouco mais perto da bomba do que antes. E contou com a inestimável ajuda do Brasil. Lula apostou que o mundo cairia de joelhos; em vez disso, os presidentes do Brasil e da Turquia estão a um passo de ser ridicularizados. A reação foi de incredulidade — em muitos casos, de ironia. O próprio governo do Irã explicitou a trapaça poucas horas depois do anúncio do acordo: continuaria a enriquecer urânio, apesar da troca mediada pela Turquia. E já se sabe que as restrições à atuação da Agência Internacional de Energia Atômica continuam. Se Lula atuou para tornar mais distantes as sanções, que são instrumentos da paz, então deixou o Oriente Médio, e o mundo, mais perto da guerra. Eis o pacifista das esferas.

O truque foi malsucedido. Aquela retórica típica do lulismo, que trata verdades como mentiras e mentiras como verdades, que funciona tão bem no mercado interno das idéias, esfarelou-se no mercado externo. Até mesmo a Rússia, não exatamente interessada em endossar a liderança dos EUA no sistema de segurança global, reagiu com menoscabo, desprezo quase, ao anunciou pateticamente tonitruante dos “negociadores”, com a sua coreografia de periféricos orgulhosos, com as mãos unidas e para o alto, anunciando a vitória do perigo.

Lula viajou, sim, ao Irã com a promessa de ser, quem sabe?, um negociador de peso no cenário mundial; volta do tamanho das escolhas que fez: é o amigo do Irã. No seu cesarismo tosco, endossado pelos aloprados do Itamaraty, prefere certamente ser o primeiro num grupo de nações mais ou menos delinqüentes, em suposta rota de colisão com os “donos do mundo”, a ser um dos dez da ordem global. Tornou-se um bobo da corte em escala internacional.

É claro que a existência de um suposto acordo, que agora será avaliado pela AIEA, dá fôlego ao Irã. Conceder na troca do urânio enriquecido a 3,5% pelo outro a 20% é só uma “concessão” que o país já havia decidido fazer, sem que isso implicasse, diga-se, o fim das querelas. Esse era só o gesto de boa vontade que se esperava do governo Ahmadinejad em outubro do ano passado para que começasse a conversa. Chegou a aceitar a proposta, com a Rússia, então, no papel que agora está reservado à Turquia. Recuou e passou a fazer ameaças novas.

O governo brasileiro, agora, tenta vender a questão como “a” resposta que faltava. O minueto dançado por Lula e Ahmadinejad, com a assistência da Turquia, foi explícito: são dois “líderes”, imaginem vocês!, apoiando-se mutuamente na tentativa de acuar os EUA, demonstrando, então, que uma suposta nova ordem mundial estaria em construção. A piada não chega a ser macabra porque ela só consegue ser ridícula. A AIEA deve afirmar, claro, que não deixa de ser um avanço o dito acordo, ciente, no entanto, de que nada aconteceu. Celso Amorim, com o seu rebolation retórico, afirmou que o objetivo do suposto acordo é “restabelecer a possibilidade de reabrir as negociações”. Seja lá o que isso signifique.

No mundo, os críticos mais acerbos da atuação de Lula erram apenas num particular: ele não é o “inocente” útil da jogada iraniana. Ao contrário até: é o “culpado” útil. Sabe muito bem o nome do que pratica. O discurso de Ahmadinejad, ontem, em defesa de uma nova ordem mundial que reflita um novo arranjo de nações, diferente do pós-guerra, é, como demonstrei à tarde, clonagem da fala de Lula. Notem que o notório financiador do terrorismo passou a falar como alguém que anseia ter voz no cenário global. Em vez da satanização do Ocidente, e dos EUA em particular, temos o discurso sobre a suposta obsolescência da ordem mundial. E o Irã pretende fazer parte da nova. De que modo? Ora, enfrentando os ditos “donos do mundo” com um programa nuclear que hoje tem no Brasil seu principal, para não dizer ÚNICO, aliado internacional.

Sanções distantes, eventualmente impossíveis, diante de um Irã que não tem razão nenhuma para brecar seu programa nuclear, aproximam ainda mais Israel desse perigoso tabuleiro. E o país vai, e é um dever seu, fazer o que for necessário para se defender se o mundo não conseguir fazer isso antes. A Liga Árabe viu um avanço nas conversações em nota discreta, e o Catar expressou o seu apoio. Os países árabes que contam ficaram de bico calado. Não só porque a maioria não vê com bons olhos o robustecimento militar do Irã, mas porque já perceberam que, na cadeia de eventos possíveis, é razoável supor que Israel considere a bomba iraniana inaceitável.

Não! Lula não conseguiu enganar ninguém, e a saudação no Brasil se restringiu àquele circulo de petista e de subjornalistas que tocam tuba para o governo Lula — alguns o fazem a peso de ouro, naquele encontro sempre muito festivo entre a grana e a subserviência. E a coisa, desta vez, ficou por aí. O Lula festejado mundo afora como o operário que foi ao Olimpo começa a ser visto, para ficar na mitologia, como um daqueles titãs meio medonhos que resolveram escalar de modo atabalhoado a morada de Zeus.

Não deixa de ser útil que o mundo perceba com quem está, de fato, lidando. O governo Obama vai acabar percebendo que, no que respeita à questão política, o lulo-petismo pode ser um adversário muito mais incômodo do que o chavismo — aquele é explícito na sua delinqüência, e a clareza de sua identidade também não alimenta esperanças vãs.

Lula foi ao Irã também em busca de palanque. Nos comícios pró-Dilma, no horário eleitoral gratuito da TV e na rua petista, será saudado como o homem que livrou o mundo de uma guerra, como se ela estivesse aí, a bater à porta da história. E, no entanto, o que se tem é rigorosamente o contrário: sem que o Irã abra mão do enriquecimento de urânio a 20% e sem o amplo acesso da AIEA às instalações nucleares, não se faz um acordo de paz, mas um compromisso de guerra.

PS - Uma das razões da fúria dos inimigos do blog é certa capacidade desta página de enxergar além da neblina. Basta ver o que se andou escrevendo aqui antes do “acordo” micado. Pois que se divirtam com seu ódio.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A que ponto chegou a ladroagem no Brasil!


Oito homens armados assaltaram a Loja Tiffany no Shopping Cidade Jardim, o mais luxuoso de S. Paulo... que tem seguranças por todos os lados.

Ação durou poucos minutos e ocorreu por volta das 15:00hs de domingo, 16/05/2010, na frente de dezenas de testemunhas. Os criminosos saíram com jóias da vitrine e do cofre e levaram funcionário como refém.

Leia a reportagem da Folha de S. Paulo «AQUI». Vale a pena só pelos detalhes absurdos.

Dias atrás, na cidade de Salto/SP, uma mulher de idade entrou na delegacia de polícia, para apresentar queixa por ter tido o celular clonado e foi assaltada, LÁ DENTRO, diante do balcão, na frente de 2 policiais que permaneceram impassíveis. A mulher brigou com os negros, pediu socorro e os policiais nada fizeram.

Leia a reportagem original e veja o vídeo «AQUI». O melhor é a explicação do Delegado.

Fosse isso pouco, policiais usam GPS para extorsão, segundo a investigação da Polícia Federal. A quadrilha colocava o aparelho em caminhões com carga clandestina e os monitorava pela internet para pará-los quando entrassem em S. Paulo. Pelo menos quatro policiais civis do Estado, [da mesma categoria que viram a mulher dentro da delegacia ser assaltada], são suspeitos de integrar o grupo que extorquia dinheiro de donos de cargas contrabandeadas.

Leia a reportagem da Folha de S. Paulo «AQUI»

Quando eu digo que brasileiro é covarde ninguém me acredita. Brasileiro só é valentão em grupo. Sozinho é uma moça virginal.

Que vergonha!!!

Já não basta o país ser governado por bandidos, ex-terroristas e assassinos, eleitos e reeleitos pelo povão, agora até shopping de alto luxo é assaltado e o cidadão que vai à delegacia de polícia, também.

O Brasil, sem dúvida alguma, virou terra de ninguém. Terra sem lei e sem justiça. Chega a ser difícil diferenciar polícia de bandido, ou bandido de cidadão comum.

Deve ser por isso que a imprensa e a polícia fazem campanhas atrás de campanhas para que ninguém reaja. Os bandidos dominam e todo mundo anda com o rabo metido entre as pernas... à procura de dar o seu golpe ou fazer o seu assalto também.

sábado, 8 de maio de 2010

Medo da verdade.

Alguém no Brasil já percebeu que nenhum dos dois principais candidatos à presidência sequer menciona o intuito de combater a corrupção? É certo que prometer acabar com ela seria uma utopia... Mas, pelo menos, poderiam mostrar um pouco de vontade, céérrrto?

Alguém sabe se existe alguma comissão supervisora, independente, acima do Banco Central, com a incumbência de verificar a veracidade existente das reservas cambiais do país? Pelo menos alguém já se deu ao trabalho de somar, apenas somar, as vezes e as quantidades de dólares comprados pelo banco Central durante as suas intervenções na Bolsa e cotejar o resultado com o que é anunciado?

Só em 2009, no Brasil, os investimentos externos caíram 43%...

Alguma vez alguém conseguiu olhar o conteúdo no número exagerado de malas que são embarcadas no aéro-lula? Ou algum jornalista já teve a curiosidade de seguir uma dessas malas após o desembarque na França, na Suíça ou em Cuba?

E sobre a Casa da Moeda no Rio de Janeiro com entradas e saídas repentinas, e sem registro, no meio da noite? Alguém investigou?

E as estatísticas governamentais com os extraordinários “achievements” do lulo-petismo? Alguém já foi aos locais para conferir?

Na crassa ignorância que caracteriza o PT tenho certeza que os poliglotas do “partidaço” traduziram “achievements” (realizações) como “achismo”. O som é parecido. Certamente por isso, nas suas divulgações públicas, informam o que “acham” para disfarçar o nada que fizeram... como se vê, por exemplo na matéria da Folha de S. Paulo: “Governo infla dados e erra mapa em anúncio”.

Nos bancos da escola brasileira, quando ainda era escola de verdade e os professores falavam corretamente português, aprendi que todo o homem com um único objetivo na vida, já seja o de tornar-se advogado famoso, político sagaz ou até comerciante bem sucedido, sempre consegue realizá-lo. E esse é o seu castigo.

Aqueles que sonham com uma máscara são condenados a usá-la... Especialmente no Brasil onde a capacidade perceptiva popular parece inexistente.

Nos cinqüenta anos que lá vivi, a cada regresso de alguma viagem já no aeroporto sentia-me mergulhar em algum cenário das histórias de Ésquilo, o famoso dramaturgo grego, considerado o pai da tragédia.

Numa delas, Ésquilo conta-nos que um grande senhor, apesar de ter sido advertido inúmeras vezes, levou para casa um filhote de leão e a ele se afeiçoou porque o animal atendia ao seu chamado com os olhos radiantes e o cobria de carícias sempre que desejava alimento... até ao dia em que, já adulto, mostrou a verdadeira índole da espécie. Nesse dia, não só matou o grande senhor, como destruiu toda sua a casa e os bens que possuía.

No Brasil ocorreu algo similar, porém mais sinistro. O povo brasileiro preferiu acolher um cefalópode sem perceber a quantidade de tentáculos que possuia, nem a edacidade devoradora que caracteriza essa espécie de molusco. Acarinhou-o, enalteceu-o e o cefalópode ficou adulto e os tentáculos cresceram assustadoramente. Prenderam-se a tudo o que havia de valor no país... e quando localizaram a ética e a moral do povo arrancaram-nas e destruíram-nas.

O Brasil, como território, continuou uma beleza, mas o povo tornou-se uma tragédia. No tangente à política e ao jornalismo virou catástrofe. Se me lembrar da saúde ou da segurança começo a chorar.

Pois bem, recentemente finalizei um estudo sobre a capacidade de penetração política internacional do Brasil. Isto é, o que o Brasil representa no contexto geopolítico das 30 nações mais industrializadas do mundo.

Não nos esqueçamos que o Brasil, em determinados estudos sérios, é considerado a 11ª. economia mundial. Em outros, bem mais risonhos, é a 8ª. Em um outro, este sim, bem amanhado, é a sexta economia do mundo... embora no texto original estivesse escrito: “potencial para ser a 6ª até 2030.”

Não vou entrar aqui em detalhes sobre o trabalho que me tomou seis meses, nem sobre as fontes. Seria antiético. Foi realizado a pedido de um cliente, portanto, como já fui pago, o conteúdo total a ele pertence.

Entretanto, apesar de conhecer bem o meu antigo país, jamais me havia deparado com a sua fotografia sem retoques. Com uma radiografia em cores tão berrantes que pedi à minha equipe de colaboradores que verificasse novamente todos os dados. Eu e eles passamos duas semanas checando item por item.

O resultado final foi atemorizante.

Sob condição alguma e dia algum cheguei a suspeitar que os atores do lulo-petismo mentiam. Ao contrário! Sempre tive a certeza que mentiam com todos os dentes! A mais absoluta certeza! Conheço bem essa escumalha. Porém, em tempo algum, confesso, percebi com clareza a dimensão e profundidade aterradoras dessas mentiras; principalmente as que o jornalismo brasileiro divulga sobre indicadores macro-econômicos ou sociais. Ou sobre os índices de endividamento e conseqüente inadimplência do povo. Ou sobre os níveis de emprego e crescimento da indústria. Menos ainda sobre as tais famosas reservas em moeda estrangeira que o ministro da Fazenda sonoramente fala e faz publicar nos jornais.

Outro fato aterrador que sobressaiu foi o fracasso TOTAL da política externa do Lula; especialmente a maneira como envergonhou o Brasil e atirou ao lixo a que um dia foi considerada a melhor diplomacia do mundo.

Até à conclusão desse estudo não tinha idéia que o buraco no Brasil era bem mais embaixo e muito mais profundo.

Não tinha idéia que o Brasil é governado por bandidos reais, piores que o pior dos bandidos... conquanto já soubesse que eram um bando de vigaristas.

No dia que os brasileiros souberem da verdade, como aconteceu com os Gregos na recente crise da Grécia, após anos de também não querem saber da verdade, só espero que apareça alguém com algum senso de patriotismo...

Embora suspeitasse que o povo brasileiro é por natureza mitômano, também não tinha idéia que chegasse ao extremo de repudiar políticos e especialistas que lhes dizem a verdade.

Os brasileiros não querem saber a verdade. Tem medo da verdade e por isso elegem Lulas, Collors, Sarneys e Malufes vezes sem conta. Têm medo igualmente de se conhecerem a si próprios... Mal sabe esse povo tolo que o supremo pecado é a superficialidade. Dizem-se católicos, tementes a Deus, mas também preferem ignorá-Lo nas suas práticas insidiosas do dia a dia.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Palavras, palavras...

Palavras, como diz o Salmo, deveriam ser puras; peças de “prata refinadas em fornalha de barro, purificadas sete vezes”.

Se há uma coisa que o ser humano gosta é de torcer palavras. Que graça teria a vida se não distorcêssemos o que os outros dizem? Não poderíamos rir das piadas que das distorções nascem... e viveríamos uma existência enfadonha pela incapacidade de suspeitar do implícito em muitas palavras que escutamos.

Veja o caso dos jornais no Brasil. Será que venderiam um só exemplar se se mantivessem fiéis ao que é dito? Ou descrevessem os fatos como são?

E as campanhas políticas? Teriam estas algum viço ou contribuição financeira se todos os candidatos aceitassem as palavras dos adversários?

E os pregadores da fé? Poderiam eles amealhar fortunas por palavrearem em nome de Deus, sem correr o risco, como diz Jeremias, 5:14, de converter em fogo as palavras que lhes saem da boca, e em lenha o povo, e aquele os devorar?

E nas empresas? Haveria apenas insiders. Rádio-peão seria algo desconhecido e a secretária do chefe poderia ser bajulada somente por dotes físicos e não pelas palavras que sobre tudo sabe ou ouviu dizer.

Eu não sei quanto a você, leitor, mas cada vez que ouço algum discurso do Lula me pergunto se ele escuta o que diz. Será que alguma vez contou as palavras que lhe saem boca afora? Pelo menos para dar-se conta que repete sempre as mesmas?

Será que o fato do Lula usar o gênero prolixo, sem conteúdo, é um exercício dissimulado para descobrir palavras pelas quais gostaria de ser lembrado?

Rui Barbosa foi e ainda é! Lula pode muito bem ter o mesmo sonho... Embora ignore, penso eu, que pelas palavras é justificado e pelas palavras é condenado...

Nos meus momentos mais bucólicos, pois nem sempre penso mal do Inácio, creio que ele, na sua infinita verborragia, sonoriza palavras para estas o enaltecerem no último dia... Talvez por medo que, da sua passagem terrena, reste somente o epitáfio: Aqui jaz Lula o orador dos pobres; falou muito e nada disse.

Até que disse! Cinco palavras de sua inteligência ardilosa: “quero a Dilma na presidência!”.

Pena que muitos eleitores tomar-se-ão ao vento e essas cinco palavras neles não ficarão... porque Dilma, em seu fluxo de consciência, é um anacoluto e o povo não tem a menor idéia do que seja isso.

Afinal, Dilma Rousseff, como criatura, se inserida na famosa frase de Drummond de Andrade sobre o Homem, chamá-la presidenciável não passa de anacoluto; resultado das cinco palavras ardilosas do próprio Lula, que, quando completadas, podemos ler assim: “Eu quero, através da Dilma, continuar na presidência... por outros quatro anos".

Ainda bem que palavras não são peças de “prata refinadas em fornalha de barro, purificadas sete vezes”, e sim, só um conjunto de letras com sons e significados diferentes...


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