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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Veja como tem sido enganado(a)

Os vídeos abaixo são um exemplo que como as pessoas no Brasil têm sido estafadas, aviltadas e roubadas por homens que se dizem sérios. Na verdade são autênticos salteadores sem qualquer piedade com as suas vítimas. Você pode ser uma delas. Já pensou nisso?

De um lado encontrará quem deu causa a que estes vídeos existissem. Verá claramente os objetivos que insinuam e o por quê. Do lado oposto estão os personagens que participam e a forma como tentam manipular a opinião das pessoas.

São casos antigos, apenas elucidativos do quanto se manipula no Brasil. Em breve apresentarei outros, um pouco mais contundentes. Se você acha que mais gente deve saber deste assunto para não ser enganado(a), divulgue-os. O Brasil precisa desesperadamente de pessoas honestas. Mais que acreditar em Deus, as pessoas precisam acreditar primeiro nelas próprias.

Depois de assistir aos vídeos reflita um pouco com a sua família. Juntos, façam um exercício de opiniões para tentar acabar com tanta enganação. Se desse encontro sair apenas uma idéia, ponha-a em prática do modo que puder. Você estará contribuindo com o seu grão de areia. Quem sabe, muitos grãos consigam enterrar de vez a vergonha que se tornou o Brasil. E desse chão aterrado possa brotar um povo saudável.

Edir Macedo ensina a roubar na igreja Universal [clique na imagem para acessar]


Aprenda a enganar - Líderes da Renascer no Programa do Gugu - Parte 1. [clique na imagem para acessar]

Aprenda a enganar - Líderes da Renascer no Programa do Gugu - Parte 2. [clique na imagem para acessar]
Pastor Malafaia chuta o balde. [clique na imagem para acessar]

Eis um exemplo de manipulação da opinião pública

Duas notas, publicadas pelo Diário de Cuiabá-MT, em 16/09/08, não têm autor. Como assinatura escreveram apenas “Da Reportagem”. Da reportagem, uma ova! Este é mais um exemplo da “Homeóstase Fundamental para criar na maioria, neste caso em pauta, a opinião de que o voto precisa continuar obrigatório”.

Como começa a haver um grupo de pessoas pensantes que já se deu conta da merda de democracia que existe no Brasil, que democrata não é em absoluto, estes tipos de notas “educativas” voltam a aparecer com mais freqüência.

O objetivo é que os bandidos do PT e o esterco do PSDB, junto com os mascates itinerantes do PMDB, continuem a eleger os seus deputados bandidos, os senadores corruptos, os vereadores meliantes e presidentes ladrões e analfabetos.

Um País só pode ser Democrata quando nele existe liberdade de expressão; quando as pessoas são livres para expressarem a própria opinião. Entre elas está até, pasmem, a vontade ir de votar ou não. No Brasil isso não existe, a começar pela imprensa venal e porca que nem mesmo serve para ser usada no banheiro. Só pra se vender na defesa da situação.

Assim, leiam com atenção os exemplos abaixo, claros e atuais, de como a manipulação da mente da maioria começa a ser trabalhada com o propósito de manter o voto obrigatório.

Reparem no texto do artigo e o maquiavelismo embutido nele. O cientista político Marcos Almeida não concorda com o Historiador. 


Qual historiador? 

Quem é o Historiador com quem Almeida não concorda? 

Ah... um tal Bruno Rodrigues! Sei! 

Mas quem é esse sujeito? E o tal Almeida? Almeida? 

Ah... devem ser de Cuiabáááá...

Eis alguns detalhes interessantes que você leitor(a) precisa observar para identificar se notas ou artigos são plantados e com isso não se deixar influenciar:

Primeiro: Quase sempre no texto há uma referência à idéia em pauta que foi tentada no passado e não deu certo. Não esqueça que, historicamente no Brasil, qualquer idéia política libertária que tenha fracassado para maioria, significa sempre, [note bem, sempre], que foi manipulada. 


Geralmente, um grupo pequeno da sociedade encarrega-se de derrubar a aprovação de qualquer projeto que dê liberdade às massas. 

Tais indivíduos não acreditam nisso, porque vêem nessa liberdade uma das formas de perderem controle e, obviamente, o lucro das suas corruptas e venais transações de locupletação. 

Foi assim em 1963 quando o parlamentarismo deu os primeiros passos. Democracia no Brasil não comporta nem aceita um sistema competitivo e diferenciado de partidos como ocorre em países europeus, porque viver na verdade requer uma atitude moral. Por isso tenho nojo quando escuto que o Brasil é um país democrático. 

Nunca foi e não é! Se algum dia será?... huuumm...

Democracia no Brasil só será possível, se um dia, a porcentagem da verdade for infinitamente maior que a mentira. Coisa que antes nunca aconteceu e hoje tampouco. O inverso é, de fato, a sua constante. Democracia só existe quando há diálogo... Quando há patriotismo; e ambos, só são possíveis entre pessoas que permanecem fiéis ao que são e que, quando falam, dizem a verdade. 


Numa democracia, o homem precisa ser homem e não uma mescla de homem e sua circunstância. O brasileiro não tem linguagem; o brasileiro é a própria linguagem. Portanto, o pilar central da democracia precisa estar fincado no diálogo e este só tem sentido se houver verdade; e coragem de tê-la. No Brasil hoje, mais que antes, não há verdade. Tampouco coragem! A verdade foi deixada esquecida no fundo da geladeira e o povo é o grande responsável por isso.

Num paralelo mordaz, o treinador de focas só tem sucesso financeiro se os bichos estiverem bem domesticados e amestrados. Já imaginou se as focas tivessem capacidade de raciocínio?

Segundo: nos textos plantados para formação de opinião há sempre uma espécie de previsão cataclísmica em relação ao tema [que a mídia chama eufemisticamente de "espaço para o contraditório"]. Joseph Goebbels, o gênio da comunicação nazista inventou esses eufemismos. As organizações Globo têm-nos aperfeiçoado com espetacular sucesso. Quem não se lembra do Cid Moreira e das suas dramatizações das manchetes? A dupla assexuada que hoje apresenta o Jornal nacional segue o mesmo exemplo; e;

Terceiro: quase sempre no final, a matéria fabricada geralmente deixa insinuado [às vezes explícito], que a idéia será muito difícil de ser aprovada.– Como dizem atualmente os intelectuais a soldo do PT e do PSDB, "a democracia no Brasil deve ser encarada como uma exceção à regra".

Como exemplo do primeiro, observe a abertura: “A proposta de voto facultativo já resistiu a pelo menos 24 propostas de parlamentares. Há mais de 30 anos são apresentadas na Câmara dos Deputados proposituras para extinção da obrigatoriedade de comparecimento dos cidadãos às urnas, instituída em 24 de fevereiro de 1932, por decreto do então presidente Getúlio Vargas”. – Em outras palavras, se a maioria quiser instituir o voto facultativo, pode tirar o cavalinho da chuva; isso já foi tentado antes e “o povo” não concordou.

Para exemplo do segundo, repare na frase apocalíptica: “cientista político Marcos Almeida, que acredita num possível aumento da corrupção diante do voto facultativo”. “O número de eleitores pode ser controlado pelos corruptores”. – Isto é, o voto facultativo só trará mais corrupção e o povão se venderá que nem pão quente na padaria. – Quem sabe essa previsão esdrúxula desse “sientista” seja possível ocorrer e o povão pegue a grana e dê um nó no político que a pagou. Seria interessante e hilário ver isso acontecer. – Só um alienado ou um corrupto pode afirmar uma insanidade dessas como a que esse “sientista” de araque prevê. 


Mas como o sujeito não deve ser alienado, o propósito da sua afirmação, ou "previsão", é exatamente induzir a sensação de caos se o voto for facultativo.

Para o terceiro ponto leia com atenção o encerramento da nota “Da Reportagem” [tenho que rir]: “Analisada pelo colegiado, a proposição teria de ser examinada por uma comissão especial antes de ser submetida aos deputados em plenário, em dois turnos de votação. São necessários pelo menos 308 votos (3/5 dos 513 deputados). Caso seja alterada na Câmara, a matéria terá de voltar ao Senado”. – Em outras palavras, este parágrafo já insinua que, mesmo que haja um grande número de cidadãos Brasileiros a fim de lutar pelo voto facultativo, será muito difícil ser aprovado, pelo menos neste século.


Tradução: Mesmo que tentem entrar com o projeto de lei, vai levar milênios para ser aprovado. Portanto, novamente, quem tiver essa idéia pode esquecer; se tentar, vai perder tempo.

E durma-se com um barulho destes. São ou não são uns filhos-da-puta os caras que escrevem uma imbecilidade como a que reproduzo aqui? Isto é só um exemplo do que venho escrevendo nas duas últimas postagens. 


Ao ler uma matéria deste tipo, num jornal que apregoa ter mais de 40 anos, o que há de pensar o cidadão comum; o que habitualmente tem dois neurônios, um perneta e o outro com presença errática?

A imprensa brasileira, que deveria ser o bastião da democracia, é na verdade um lixo putrefato. Em vez de defender os princípios fundamentais da democracia dá-se ao desplante de canalhadas como neste exemplo exposto. A troco de quê e por quanto$ ?, é a pergunta que persiste.

É ou não é uma sem-vergonhice de se vomitar em cima? Que raio de jornaleco é esse Diário de Cuiabá para se prestar a uma vilania deste tipo? A um embuste que nada mais é do que enganar o povo? 


Mas eu, menos talvez que você, nem devia ficar espantado. 

A Folha-SP, o JB do Rio e o Estadão-SP, supostamente jornais sérios, fazem o mesmo. Fizeram e farão quantas vezes for preciso.

"No fim dos tempos virão impostores que viverão segundo as suas ímpias paixões" - Judas, irmão de Tiago - 18.

Quisera eu saber como esse tal “sentista" Marcos Almeida” chegou à "brilhante" conclusão que os eleitores poderiam ser controlados pelos corruptores. 


Das duas uma: ou esse intitulado cientista é primo do Lula, como tal, um rematado idiota, ou não entende nada de eleições livres [o que dá no mesmo], porque nunca se deu ao trabalho de estudá-las em outros países. Nem sequer sabe que bicho é esse! Nem sabe o que fala.

Eu fico estarrecido com há gente que empresta o nome [isso se for autêntico], para expressar estultices desse calibre como relato na nota “Da Reportagem”. É um absurdo.

Portanto, Leitor(a) fique atento. Se tem algum amor pelo seu Brasil, não se deixe influenciar por “reportagens” insinuantes e facciosas como a publicada pelo Diário de Cuiabá. [Seria interessante saber quanto $$$ o jornaleco recebeu por essa “Da Reportagem”].

Eis as duas notas. Clique «
AQUI» e «AQUI» se quiser lê-las no original.


Histórico registra resistência de aprovação
Da Reportagem
A proposta de voto facultativo já resistiu a pelo menos 24 propostas de parlamentares. Há mais de 30 anos são apresentadas na Câmara dos Deputados proposituras para extinção da obrigatoriedade de comparecimento dos cidadãos às urnas, instituída em 24 de fevereiro de 1932, por decreto do então presidente Getúlio Vargas.

No entanto, dados estatísticos já apontam que uma boa parcela da população brasileira se mostra favorável ao voto facultativo. Encomendada pela Associação Brasileira dos Magistrados (AMB) ao Instituto Vox Populi, a pesquisa realizada entre 27 de junho e 6 de julho revelou que 38% dos eleitores não iriam às urnas registrar suas preferências. Enquanto 51% dos entrevistados disseram que votariam mesmo sem a obrigatoriedade, e outros 11% afirmaram que ‘provavelmente não votariam’. Das 1.052 pessoas consultadas em todas as regiões, apenas 1% disse não saber o que responder.

Para o historiador Bruno Rodrigues, a obrigatoriedade do voto impede outras discussões favoráveis à política. “A obrigatoriedade do voto não permite que a sociedade abra outras discussões a respeito de organização e escolha política. A condição básica da democracia deve ser o voto facultativo e é uma contradição neste sistema político exigir a obrigatoriedade”, afirma.



Cientista vê aumento de corrupção

Da Reportagem
A posição do historiador não é acompanhada pelo cientista político Marcos Almeida, que acredita num possível aumento da corrupção diante do voto facultativo. “O número de eleitores pode ser controlado pelos corruptores. Em substituição à compra de votos, podemos ter a ‘compra da ausência’, sendo controlada pelos que praticam a corrupção”. Almeida acredita que políticos corruptos poderiam dar dinheiro para grupos de eleitores não comparecerem às urnas e votar nos adversários.

“O eleitor tem liberdade de escolha. Hoje, ele não é obrigado a definir seu voto mas apenas em comparecer. O voto é uma obrigação da vida civil”, complementa.

A adoção do voto facultativo deve passar por uma série de discussões com diferentes segmentos da sociedade. É o que defende aqueles que são favoráveis ao sistema. “Tem que abrir discussões com diferentes segmentos da sociedade. Universidades, associações de moradores, sindicatos e a mídia devem se envolver em debates sobre participação política, significado do voto e temas afins para chegar às melhores conclusões”, opina Bruno Rodrigues.

O caminho para a definição do fim da obrigatoriedade do voto ainda será longo no Congresso Nacional. Como se trata de alteração na Carta Magna, a PEC 28/08 precisa, caso seja aprovada também na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da aprovação em plenário de pelo menos 49 senadores em dois turnos, para depois ser remetida a CCJ da Câmara.

Analisada pelo colegiado, a proposição teria de ser examinada por uma comissão especial antes de ser submetida aos deputados em plenário, em dois turnos de votação. São necessários pelo menos 308 votos (3/5 dos 513 deputados). Caso seja alterada na Câmara, a matéria terá de voltar ao Senado.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ambigüidades sobre a postagem anterior: Resposta para quem não entendeu.

Introdução:

Gostaria de esclarecer que não engendrei nenhuma dubiedade na postagem anterior. 


Entretanto, se muitos encontraram tantas, conforme escreveram, lamento profundamente por não ter-me expressado com a clareza devida.

Tenho para mim que quando alguém não entende o que falo ou escrevo, a culpa é minha. 


Por alguma razão, apesar do empenho, fui incapaz de ser suficientemente claro. Incompetência, chamem-lhe se quiserem. Eu chamaria. Por isso lamento e peço desculpas.

Assim, diante das críticas, se os deuses do engenho e arte permitirem, vou tentar esclarecer as dúvidas conforme vocês se manifestaram.

Vou tratar inicialmente da “Homeóstase fundamental e preparatória para sedimentar, nas mentes da maioria, a “opinião própria” da maioria”. 


Aparentemente, a incompreensão deste conceito parece ser compartilhada por muitos(a). Até certo ponto entendo. 

O tema é complexo e muito difícil de se aceitar, especialmente quando nos damos conta que fomos manipulados, enganados, etc. Dá uma raiva danada, não é mesmo?

O conceito da “Homeóstase fundamental...” consolida a presunção de que é possível, por meio de palavras e atos, moldar, influenciar, fascinar e unificar as necessidades, anseios e opiniões individuais de um determinado eleitorado, induzindo-o de forma perspicaz, porém sistemática, a deduzir “espontaneamente” que determinado candidato a uma eleição é o que melhor representa esse eleitorado, na opinião do próprio eleitorado.

Em palavras mais pueris, são as práticas de lavagem cerebral em massa que uma pequena minoria utiliza para atrair, dominar e/ou controlar o maior número de pessoas, com o intuito de levá-las a acreditar e/ou a aceitar e depois executar ou votar numa idéia ou até num candidato escolhido por essa minoria.

Ainda mais simples: É o modo como o indivíduo “A” instala na mente do indivíduo “B” determinado conceito que leve “B” a tomar a iniciativa por descobrir que a idéia, ação ou decisão partiu dele próprio, por vontade intrínseca, sem se sentir influenciado por “A”.

Como se processa a “Homeóstase fundamental...”:

Alguém quer que determinado conceito, opinião ou candidato seja aprovado por uma maioria de pessoas. 


Então, por meio de publicidade, atos políticos, públicos, artigos ou matérias plantadas, mensagens subliminares, implícitas ou explícitas, geralmente via meios de comunicação, reuniões religiosas, palestras e militância individual é criada uma mensagem sutil que vai sendo disseminada pelo público alvo que se deseja atingir. Mas não de forma direta.

A metodologia é velada; feita por indução, insinuação e até por mentiras manejadas, cujas orquestrações soam a verdades. Uma vez posto em marcha o processo, espera-se que as pessoas que recebam a(s) mensagem(s), por sua vez, passem a adotá-la(s) e a(s) disseminem como se de opinião própria fosse(m), sem se darem conta que a idéia lhes foi plantada.

Eis alguns exemplos que influenciam você todos os dias e talvez nem perceba:

No campo comercial:

Repare nos chamados ‘merchandisings” nas novelas de televisão. O ator mais popular da trama aparece vestindo ou bebendo determinado produto, mas não faz qualquer proselitismo a respeito. 


Entretanto, nas semanas seguintes à aparição as vendas atingem níveis altíssimos. As crianças são as mais influenciadas por esse tipo de estratégia.

Quantas sandalinhas da Xuxa você já comprou paras as suas filhas? Ou, quantas raquetes de tênis o seu filho quis, junto com os amiguinhos dele, quando o Gustavo "Guga" Kuerten foi campeão e número 1 do ranking internacional de tênis?

Quantas vezes você já trocou de celular? Alguma vez já parou para pensar se precisa realmente trocar de celular a cada ano?; sendo que, tanto no antigo como no novo, você não sabe ou sequer utiliza metade das funções “milagrosas e geniais” que o aparelho oferece?

No campo político:

Num passado recente, durante as últimas eleições para presidente, o Lula criou uma mentira contra o Geraldo Alckmin que se disseminou pelo país como verdade absoluta. Lula acusou Alckmin de querer iniciar uma nova onda de privatizações, a começar pelo banco do Brasil. Isso não era verdade. Entretanto, para a maioria transformou-se como tal.

Joseph Goebbels já dizia que "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade".

Um outro exemplo que recordo agora foi a manipulação feita pelo Senador Aloísio Mercadante do PT, orquestrada pelo publicitário Duda Mendonça, em cima de uma fala do José Serra. 


Quem se recordar da campanha para a Prefeitura de São Paulo em 2004, certamente saberá ao que me refiro. Esse crápula do Mercadante, durante a propaganda eleitoral apresentou uma manchete de jornal falsa, como prova de uma declaração do José Serra, cujas palavras este jamais dissera. 

Só se soube que era armação porque o jornal utilizado para a falsificação difundiu nota informativa a respeito. Por coincidência, só dois ou três dias, salvo erro, após a votação. 

Incrível, não? 

Mas o objetivo havia sido alcançado. Só não teve danos maiores porque a farsa foi montada uma semana antes do dia da eleição.

Agora mesmo acredito que aí no Brasil você deve estar vivendo a "epidemia" da natação depois que César Cielo ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas. Tenho certeza que o seu filho também quer ser campeão. 


Mas... olhe bem... só se você comprar-lhe a sunga da marca X, a touca da marca Y e os óculos da marca Z. Se você não atender a todas essas “necessidades”, provavelmente o garoto ficará muito triste e sem motivação. 

Além do mais, como vai ficar a auto-estima dele na escola se os coleguinhas já têm tudo isso? É claro que você fará todo o possível para realizar o sonho do pimpolho. Ao mesmo tempo, no churrasco do fim-de-semana, você encherá a boca de orgulho para anunciar aos amigos que um novo medalista olímpico está a caminho. 

Aliás, se já comprou todos esses atuendos está plenamente convencido(a) disso. Parabéns.

A este tipo de tática marketiana, quando eu dava aulas, costumava referir-me a ela como a estratégia do “eu também quero”. No Brasil funciona particularmente bem. Certa vez ouvi da boca de um governante que isso se chamava “educar o povo”. 


Um grande publicitário, presente no encontro, corrigiu-o sutilmente e apelidou a tática de PEP [Plano de Educação Popular]. Não é à toa que o mercado publicitário no Brasil é um dos maiores e mais rentáveis do mundo. 

Não só apresenta os melhores índices de respostas positivas aos anúncios publicados, como consegue eleger e reeleger, vezes sem fim, ladrões notórios do erário público, falsários contumazes e até assassinos.

Não conheço um público, seja em que país for, e olha que conheço muitos, tão bem amestrado e domesticado como o Brasileiro. Os tais PEP são um êxito.

Quando o assunto é política não há muita variação no modus operandi da aplicação da “Homeóstase fundamental...” ou do PEP, se você preferir chamar-lhe assim. PEP é um nome mais tupiniquim; talvez melhor de ser compreendido; quem sabe, facilmente detectado quando surge a sua televisão ou na verborragia prosélita das horas extras sem remuneração que sai da boca do seu colega de trabalho.

Embora o candidato e suas concepções não sejam um produto tangível, fácil de ser tocado ou comprovado, e tão somente um conjunto formado por imagem e idéias que às pessoas chega como algo subjetivo, dúbio e pouco digno de atenção, as mentes brasileiras são solos férteis para o embuste. 


São fáceis de serem enganadas, manipuladas e até aviltadas. 

A preguiça que as domina somada à ignorância cultural, à baixa auto-estima e à necessidade de levar vantagem seja no que for, até certo ponto é mais fácil convencer uma pessoa a votar em fulano do que vender-lhe um produto.

Na interação pessoa a pessoa:

Conhecem o conceito: “Não existe mulher difícil. Existem mulheres mal cantadas”? Na política ocorre exatamente o mesmo, porém de forma mais sutil, intricada e maquiavélica. 


No entanto, em ambos casos a homeóstase, o equilíbrio perfeito entre o externo e o interno, precisa estar em harmonia para se obterem resultados. No caso da mulher, o objetivo é a transa. No político, é a escolha e conseqüente eleição do(a) candidato(a).

Uma mulher, seja ela qual for, casada honesta, solteira virtuosa, viúva pudica, ou até meretriz, em teoria, vai para a cama, feliz da vida, com qualquer homem que atenda, de forma prazerosa, às quatro principais expectativas dela: "visão física", "odor/ olfato", "modo de falar e/ou timbre de voz" e "status social". Se este quadrinômio entrar em conjunção, o coito está assegurado para o homem.

Obviamente este tema tem vários desdobramentos e complexidades. Todos sobram neste momento. Portanto, mulheres acalmai-vos. Não joguem pedras antes do tempo. Não pretendo revelar os vossos segredos. 


E eu lá sou doido para contar uma coisa dessas e ensinar jumentos a comer caviar? 

Nem morto! 

Entretanto, sou obrigado a mencioná-las como termo comparativo. Pra mostrar como se criam “necessidades” nas mentes das pessoas sem que estas se apercebam que estão sendo manipuladas.

Tanto assim é que posso afirmar sem medo de apanhar que a mente feminina, seja na recepção ou no raciocínio, é a síntese da prática da “homeóstase fundamental...” 


As mulheres possuem mentes extraordinárias e desafiantes. Conseguem ser melhores vendedoras que os machos e em matéria de administrar pessoas também os superam.

Quanto ao homem, bom... este, coitado, de uma maneira geral não tem a mesma necessidade de complicar a transa; muito menos o relacionamento. Para ele, gostou; é bonitinha; usa uma saia; já é o suficiente. 


Se for feia, muda, perneta ou caolha também serve. O homem, por seu desvirtuamento dogmático não é tão seletivo; não requer nem procura a combinação qualitativa que é essencial para a mulher. As expectativas do homem, em termos de relacionamentos, são básicas, bem instintivas ou funcionam de forma diferente das femininas.

É bom não esquecer que o sonho de consumo de todo macho que se prese é a mulher chegar nua na porta da casa dele e deixar o táxi esperando. É a mulher quem obriga o homem a jantares, salamaleques, flores, bombons e outras coisas tais. Não é sem fundamento que é taxado de "palhaço". E com toda a razão. Mas se não for, não tem.

Diante destes dois cenários não há, pois, um equilíbrio de vontades nem de expectativas. Portanto, a guerra dos sexos é um fato e todos nós sabemos disso. Ela está aí nas brigas e nos desencontros amorosos para que não restem dúvidas.

Na política é onde esse equilíbrio mais se complica e, paradoxalmente, mais necessário é. A arte de guiar e influenciar é formada por homens e mulheres, obviamente. De um lado, eleitores e eleitoras. 


Do outro, candidatos e candidatas. 

Cada qual com as suas peculiaridades, opiniões, ambições e necessidades; nascidas e criadas no meio onde vivem; lambuzadas ou embrulhadas por dogmas sociais e religiosos. Para manter em equilíbrio tudo isso e o candidato ganhar uma eleição é necessário criar uma causa ou fatores comuns a homens e mulheres eleitores, capazes de gerarem um meio-termo. 

É necessário, portanto, unificar as hordas de modo a levá-las a apertarem as teclas certas na hora de votar.

É nesse conflito de objetivos e necessidades, entre o interno e o externo, que entra a tática da “homeóstase fundamental...” 


O sucesso de um candidato depende do grau com que consegue manipular, influenciar e administrar a maior quantidade de gregos e de troianos. Leia-se homens e mulheres. Mas jamais vai conseguir agradar a todos:

No que tange ao eleitorado feminino, tanto os candidatos como as candidatas nunca conseguirão apresentar, ao mesmo tempo, o quadrinômio comentado acima, nem irão para a cama com elas. Pelo menos não com a maioria. Quanto aos homens, tampouco.

De uma maneira geral, todos os homens, em maior ou menor escala, sofrem de audição, primam pela preguiça, concentram-se na visão e se acham donos da verdade, seja ela qual for, por mais estapafúrdia que for. 


Séculos de dogmas causaram-lhes essas deficiências. Até os veados são assim. Por mais que afinem a voz, vistam-se de mulher e adorem andar de ré, não negam os gêneses masculinos. Com as mulheres ocorre exatamente todo o contrário.

Diante das idiossincrasias femininas e masculinas, aqui resumidas de forma leve e bem simplória, um alemão, um gênio da propaganda, ao entender o conceito da homeóstase soube usá-lo como uma ferramenta para manipular, em massa, homens e mulheres; sem que ambos percebessem que estavam apequenando os escrúpulos e aceitando o irracional.

Nunca é demais lembrar que o ser humano é um produto do meio onde vive e o resultado das suas próprias experiências. Sabendo entender isto, é muito fácil dominá-lo; pastoreá-lo; fazê-lo acreditar que toma decisões próprias lavradas no íntimo, na sua vontade, naquilo que ele supostamente acha errado ou certo. 


Por dois mil anos a Igreja Católica tem sido mestre nessa arte. Mas foi superada pelo gênio alemão e agora tenta copiá-lo. Até ela sucumbiu às táticas alemãs. Os neopentecostais usam e abusam desse conhecimento.

Antes de continuar preciso alertar o seguinte: é necessário que você conheça um pouco da história para entender como surgiu a idéia de equilibrar o interno com o externo para ter sucesso na política. 


Interno, leia governo, o político, o candidato, a idéia, o conceito que se quer impor. 

Externo, é a plebe, o povão ignorante, a maioria; a ou as pessoas nas quais se quer incutir ou manipular a chamada “vontade ou opinião própria”.

Até à Segunda Guerra Mundial não havia expertise no assunto. As idiossincrasias humanas eram manipuladas com focos e bases na religião. A política, de certa forma, ainda era exercida com alguma honra, certa decência e alguns escrúpulos. 


No caso do Brasil, historicamente não posso afirmar o mesmo. No entanto, não era a vergonha que é hoje nem havia tanta covardia e mau-caráter. Na memória reverberam-me neste instante alguns dos discursos que li de Rui Barbosa. Enfim...

Sem a intenção de atropelar os fatos e tampouco fazer desta explicação uma tese de doutorado, apesar de ser um tema complexo, vou tentar discorrer, de forma resumida e simples, só os fatos relevantes. 


Eventos nos quais certamente você deve ter participado. O cenário será sempre o Brasil. Espero que ao final você compreenda como tem sido manipulado(a) e como tem defendido certas idéias que acha que são suas... Mas não são!

Um pouco de História em poucos parágrafos:

Homeóstase é um termo originado da biologia e da fisiologia. É o processo que regula o equilíbrio entre o interno e o externo de um organismo. O termo em si foi criado pelo fisiologista americano Walter Cannon por volta de 1920.Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler, na Alemanha Nazista, estudou a teoria por volta de 1933 ou 34. 

Com extraordinário sucesso [há que se dizer] introduziu-a na estratégia política nazista, para manipular as massas populares que levaram Hitler ao poder supremo; a ter o apoio nacional do povo alemão e a inépcia européia que permitiu a Hitler deflagrar a segunda Guerra Mundial.

Após o conflito, durante a década de 50, a Central de Inteligência Norte Americana [CIA] copiou a metodologia e ensinou-a aos ditadores da América Latina. 


O objetivo era combater o comunismo, o qual também usava técnicas semelhantes, porém com objetivos muitas vezes confusos e difusos.

Recordem que muitos assessores, não só, de Joseph Goebbels, mas também muitos
criminosos de guerra trabalharam anos para a CIA e para a KGB com o propósito de instruírem estas duas organizações nas práticas e metodologias nazistas, as quais, efetivamente quase dominaram o mundo. 

Os melhores e mais espertos alunos foram os Americanos. Por isso hoje são a maior potência mundial; econômica e militar.

No Brasil, a partir de 1959, mais que em qualquer outro país da América Latina, essa prática manipuladora da opinião pública foi aperfeiçoada com extraordinário êxito. Entretanto, como sempre acontece no Brasil com qualquer idéia, o aperfeiçoamento foi feito na forma do mais puro nietzchianismo, visando só o individualismo e o nepotismo. 


Bem diferente dos Estados Unidos que usaram a metodologia com sentido altruísta para benefício da nação como um todo.

No Brasil ocorreu um fenômeno interessante. [Há sempre fenômenos interessantes ocorrendo no Brasil]. Na época, quando a prática da “Homeóstase fundamental...” foi introduzida no país, muitos homens de destaque, e nenhum patriotismo, viram nela uma forma de se livrarem dos valores passados ou dos ideais humanos para tornarem-se autônomos, agressivos e legisladores. 


Criaram as suas próprias normas e se creram muito acima de todos; além do bem e do mal. Em seus anacronismos de injustiças e desigualdades, passaram a acreditar que só eles possuíam a verdade, a vontade de domínio e a vontade criadora de novas regras e novos valores.

Alguns exemplos da posta em prática da “Homeóstase fundamental...”:

Um deles foi Ivan Hasslocher, fundador do horroroso IBAD [Instituto Brasileiro de Ação Democrática], cujo propósito focava a manipulação dos rumos econômico, político e social do país através de ações publicitárias e políticas dos candidatos contrários a João Goulart. Logo depois para justificar a necessidade de um golpe de estado. João Goulart foi deposto; o golpe de estado aconteceu e a grande maioria, em manifestações multitudinárias na Cinelândia – Rio de janeiro – apoiou.

Os mais velhos que me lêem, talvez [duvido?], se lembrem do jornal carioca “A Noite” e dos seus editoriais favoráveis a posições nacionalistas e à promoção dos candidatos identificados como anticomunistas.

Poucos anos mais tarde, porque o IBAD foi “obrigado a desaparecer”, surgiram com toda a força, no cenário nacional, as organizações Globo, [TVs, Jornais, rádios, etc.], depois o SBT [Sílvio Santos] e diversos outros jornais paulistas e mineiros, para manter, defender e justificar o Estado de Ditadura que se iniciou em 1964.

Como exemplo dessa manipulação acintosa e uma das mais espalhafatosas e pouco inteligentes, quem não se lembra da “Semana do Presidente” apresentado aos domingos, no horário nobre, durante o programa do Sílvio Santos...

Ou da publicação pelo Jornal O Globo do livro “Assalto ao Parlamento”, do escritor tcheco
Jan Kosak. A obra, publicada por este nefasto jornal, descrevia a tomada do poder pelos comunistas na Tchecoslováquia e o papel central que o controle do Congresso desempenhara nesse processo. Quem nunca tinha sido comunista e nem sabia o que isso era, tornou-se anticomunista por convicção...

Muitas das radionovelas, filmes de cinema e programas de televisão na época, tinham mensagens explícitas e implícitas a favor disto e daquilo, inclusive da absorção pelos brasileiros das modas, usos, costumes e consumo de produtos norte-americanos. Foi nessa época que surgiu entre a classe média brasileira a expressão “Anos Dourados”.

No alvorecer da atual “Nacional-Democracia”, [e digo Nacional-Democracia com absoluto desprezo], a prática da “Homeóstase fundamental... nas mentes da maioria”, havia atingido graus de perfeição que nem o Joseph Goebbels sonhara. Novamente, pelas mãos, agora definitivas e hegemônicas da comunicação das organizações Globo, “nasce” o “belo” e desconhecido candidato, lá dos cafundós das Alagoas, para ser eleito, pela “maioria”, presidente da República, Fernando Collor de Mello.

Com um eleitorado predominantemente feminino, três das quatro principais expectativas femininas foram recalcadas à exaustão: visão física, modo de falar e status social. Eram mais que suficientes para eleger Collor de Mello. 


De desconhecido no âmbito nacional, o sujeito passou a galã. Na época, para meu estarrecimento e desconsolo, ouvi uma amiga dizer que chegou a ter um orgasmo só de tê-lo escutado na televisão.

A campanha de Collor de Mello foi dirigida maciçamente ao eleitorado feminino. Desta forma, os organizadores astutos esperavam não só conquistar a opinião das mulheres, mas que estas influenciassem diretamente os homens; os maridos, namorados, irmãos e até os cunhados. [Não se esqueça do que afirmei atrás sobre os homens]. O resultado foi um sucesso.

Fernando Collor de Melo foi eleito, apesar de desconhecido; apesar do pouco tempo de campanha; apesar de ter criado um partido minúsculo para essa finalidade, com meia dúzia de gatos pingados. 


Mas o que isso importava? 

A poderosa Rede Globo e seus associados conservadores e manipuladoras se encarregaram da festa. Ninguém percebeu. Só três ou quatro idiotas, entre os quais eu, nos atrevemos a escrever algo contra. Caiu tudo em ouvidos moucos. Como tem surdo no Brasil. Meu Deus!

Fernando Collor de Mello foi eleito por uma maioria esmagadora, graças a milhões de mulheres que trabalharam como cabos eleitorais sem o perceberem. Não deu outra.

Apesar do sucesso, a meia dúzia de donos do Brasil que proporcionou esse fenômeno não previu a soberba nem o individualismo do Collor de Mello.

Fernando Collor de Mello achando-se o tal cuspiu no prato que comeu... Isto é, prejudicou os interesses de quem verdadeiramente o elegeu ao bloquear os fundos financeiros, [poupança, aplicações, etc] e abrir as fronteiras do Brasil às novas tecnologias para modernizá-lo. Esta última ação lesou seriamente a burrologia corruptora industrial nacional. Resultado? Foi deposto. 


Foi deposto por querer desenvolver o Brasil; por achar que podia. Ledo engano. Tolinho!

Esqueceram de contar-lhe que ele, como “belo” não podia ser inteligente nem querer entrar para a história futura com honrarias.

Collor de Mello também não olhou para a história passada. Não entendia nada de homeóstase e só se preocupava em ter “aquilo” mais roxo que os demais. Nem conta se deu que era um ingênuo escolhido para fantoche. 


Entretanto, achou-se no direito de contrariar a minoria. Por ingenuidade recorrente e falta de experiência, ambas aliadas a uma dose tamanha de soberba latifundiária, foi humilhado, destruído, cassado e desterrado, simplesmente porque esqueceu quem o tinha posto na Presidência. 

Esqueceu da mão que o alimentou. O cargo subiu-lhe à cabeça. Acreditou na estupidez que a plebe o manteria no poder. Foi eleito pela maioria, sim. Porém, esqueceu da minoria que manipulara a maioria para esta o colocar em Brasília. Igual como um bode faminto invadiu a horta recém florida com os brotos das verduras plantadas. 

Virou churrasco porque a meia dúzia de donos do Brasil não permite que um bode, por mais “belo” que seja, invada a horta deles.

Como resultado, a “Homeóstase fundamental...” precisou ser acionada novamente, mas de forma contrária. Quem manda neste país não permite ações individuais e altruístas em beneficio da nação. Se algum benefício deve haver no Brasil precisa ficar na mão de quem controla o país.

Os que fizeram Collor de Mello ser eleito, encarregaram-se de o derrubar. A campanha para o Impeachment tomou asas. Uma onda de boatos e brigas internas familiares, tudo com o rótulo de “verdade” tomou conta do país em cima de calhamaços de documentos. 


Finalmente, Collor foi acusado de ladrão por ter 63 milhões de dólares não declarados. De onde tiraram essa quantia ninguém sabe. Contudo, como ocorre com qualquer candidato, todo o mundo sabia que ele tinha ou devia ter sobras da campanha. 

O famoso caixa 2 que só existe porque a minoria que manda no país quer que exista por diversas razões; entre elas, usar dinheiro sujo, em caixa, para eleger políticos igualmente sujos; ou comprar um apartamento para a amante sem que a esposa saiba.

Ainda assim, foi montado um espetáculo que levou a “maioria”, convicta, a execrar o “belo”, o qual, do dia pra noite, virou “sapo”.

A rede Globo foi especialmente diligente nesta etapa. Uma novela foi rapidamente ao ar com episódios, cujos atores, numa estória fictícia, representavam cenas que retratavam as tais “verdades” espalhadas pelo país. 


Mais uma vez o alvo foram as mulheres. Não há nada pior que uma mulher enganada. Especialmente se descobre que o sujeito é um cafajeste. Se antes a Globo as havia feito apaixonarem-se pelo “belo” Collor, na campanha para derrubá-lo mostraram o “sapo” falso que era. 

Até fortes aliados na imprensa, como o grupo Abril (Revista Veja) passaram a fazer denúncias. Foi uma festa.

Quem ainda se lembra das caras pintadas? Que manifestações "gloriosas" foram aquelas...

Que Collor teve culpa? Teve! Pecou por ingenuidade e soberba.
Que cometeu um crime? Não sei! Nunca nada ficou comprovado. Quem devia tê-lo feito sequer teve o propósito de qualquer comprovação cabal. Nem poderia. 


Recordem que o STF não condenou o Collor, nem tampouco o absolveu. Simplesmente se declarou incompetente para julgá-lo por falta de provas. Subiu no muro e lá ficou. Não é besta! 

Contudo, bem antes que isso o “vívido” Congresso Nacional repleto de meliantes, digo, “patriotas”, espetou-lhe o impeachment na cara.

Collor não foi deposto por ter roubado. Foi deposto porque se cercou de gente que não fazia parte da camarilha que o havia levado ao poder. Foi deposto porque quis parar a safadeza financeira que corria solta no país. 


Pior ainda, ao declarar que a toda poderosa industria automobilística não passava de uma sucata, – que de fato é! Ainda é! – despertou a ira da monstruosidade. – Só brasileiro mesmo compra a merda de carros nacionais que são vendidos nos país; muito diferentes dos que são exportados. – Enfim, Collor foi vaidoso demais. Achou que, por ser o primeiro presidente a ser eleito pelo voto direto, após a ditadura, poderia entrar para a história como "o homem que tinha dado um jeito no país". Tolinho.

O curioso disto tudo é que as supostas ações “criminosas” do Collor e seu PC Farias não chegaram nem mesmo perto das muitas que a família Sarney perpetrou antes dele. 


E, pasmem, ficaram a léguas e léguas de distância das abundantes e múltiplas monstruosidades cometidas pelo Lula e seus Petistas Ladrões.. Estes sim, Ladrões com “L” maiúsculo e Assassinos, com “A” igualmente maiúsculo.

Numa ironia da história, a maioria do mesmo Congresso que condenou Collor absolveu todos os ladrões que trabalham para o Lula. Provas não faltaram. Mesmo assim foram absolvidos. Por quê? Alguma "maioria" protestou?

É interessante observar que esse mesmo Congresso tem no velho josé Sarney a figura parda que os controla. Bem, é modo de dizer. A minoria que controla o país é quem manda nesses rufiões todos. A maioria popular aceita sem soltar um pio. Por quê?

Num paralelo trimétrico de comportamentos, Fernando Collor de Mello teve a ilusão de tentar fazer algo bom pelo Brasil. Fracassou! FHC com o seu neoliberalismo levou o país à ruína com as suas privatizações escandalosas e comissões excrementosas, arrecadas na socapa e nada lhe aconteceu. 


Lula, por sua vez, velhaco que é, igual a FHC, tampouco cospe no prato que come. Sabe muito bem quem manda nele e no país. Que outra razão haveria para um operário analfabeto ocupar a presidência? 

Portanto, pode roubar algumas migalhas e até fazer do filho idiota um milionário, conquanto o grosso da roubalheira fique para os que o mantêm no palácio e possam roubar mais sem medo de serem tocados. 

Nenhuma campanha de impeachment é, foi ou será permitida contra o Lula. Se os índices da popularidade dele baixam, os noticiários e programas de debates surgem salvadores para louvarem as façanhas do facínora. Foi assim com Sarney, FHC e será com todos os Lulas que ocuparem a presidência da República.

Mas eu pulei a cronologia e não comentei a extraordinária façanha eleitoral do sr. Fernando Henrique Cardoso; nem como a “maioria” aplaudiu o seu miraculoso “Plano REAL”; um acrônimo, – pasmem, – do Plano de Revitalização Estruturada da Alemanha Livre.

Mais uma vez a tática da “Homeóstase fundamental...” funcionou muito bem. Ou, como me disse o tal governante depois de ser corrigido, sutilmente, pelo publicitário, o Plano de Educação Popular foi um primor.

Com o “fracasso” do Fernando Collor de Mello na Presidência da República, porque a soberba, idealismo e ingenuidade deste senhor não lhe permitiram vergar a espinha para os donos do Brasil, estes encarregaram-se de encontrar alguém que o substituísse. Obviamente não cairiam no mesmo erro. Isto é, de escolher alguém que lhes cuspisse nos pratos e tivesse a mania de andar esticado. 


Um Collor de Mello havia sido suficiente. 

Por coincidência malévola do destino encontraram outro Fernando; desta vez Henrique Cardoso; filho de um general da ditadura e com uma coluna vertebral tão maleável quanto um fio de espaguete bem cozido.

Mas havia um problema. Um enorme problema com nome e sobrenome.

Vou ter que fazer uma pausa para descansar. Fartei-me de escrever. Voltarei em breve com a continuação. Até lá, por favor guardem um pouco os seus e-mails balísticos e esperem o novo capítulo... Plim-plim.

Obrigado.

domingo, 31 de agosto de 2008

Odeio ter razão quando falo do Brasil, mas é melhor você não ler o texto abaixo.

Dentro de mim a alma se despedaça ao ver o Brasil de hoje. 

Quantas vezes desejei fervorosamente estar equivocado... 

Mais pela minha família e alguns bons amigos residentes nessa republiqueta. 

Tem ocasiões que prevejo determinados cenários... até chego a soçobrá-los na letargia de uma noite mal dormida. 

Nunca são! 

O tempo passa e, por ínvios caminhos, como dizia Gonçalves Dias, às vezes coberto de espinhos, acabo por ver confirmados esses presságios. 

Como hoje; razão pela qual escrevo esta prosa na esperança do éter cibernético levá-la ao cidadão comum.

Você começou a ler? E chegou até aqui? Não deveria tê-lo feito. Não leu o título? Não escrevo para você! 


Se você me lê habitualmente, não é um cidadão comum. Porém, se insiste, fico honrado... Huumm... De médico e de louco, todos temos um pouco, né?

Se é assim, antes de prosseguir aconselho-o(a) a se acomodar bem. Se desejar, vá à sua barra de ferramentas e clique em ‘Exibir’ para aumentar o tamanho da letra. Se não souber, chame o seu filho. Se for igual ao meu mais novo, não só ele ensinará com a maior das boas vontades, mas lhe dará uma aula de sabedoria computacional que o(a) fará sentir-se candidato(a) iminente a monumento histórico. 


Será ótimo. Assim você se levantará da mesa arrastando os pés e também a alma... e irá dormir.

Novamente peço-lhe para parar de ler. Vá tomar um café. Desligue o computador. Saia!, ou ligue então para o(a) namorado(a). Convide-o(a) para uma sonata in dous, opus 69, com variações em “fá de mi em cima de si, sem dó”. Deixe o andamento vivace para o final. Inicie com um adagio moderato e permita-se fluir pelo allegro molto appassionato. Será bem mais interessante. 


O que pretendo contar transcende a mais nefasta das presciências. Portanto, pare! Se continuar vai se aborrecer. Siga o meu conselho; aproveite a maviosidade da harmonia dessa sonata que só Vaginixena & Penispoupolus sabem executar. 

Deixe-se levar por ela e esqueça a leitura. O meu avô dizia que conhecimento só trás sofrimento. Deve ser por isso que o Lula é tão feliz.

O país onde você vive e eu deixei, precisa de muito tijolo para reconstruir as estruturas éticas, morais e cidadãs, derrubadas pelo fenômeno petista. Este texto é um tijolo. Um pequeno tijolo para ajudar numa difícil, embora possível, reconstrução. 


Se você continuar a ler, ao final vai querer contribuir com o seu. Será capaz? Poderá aportar nem que seja um grão de areia para ajudar a restaurar a ordem valorativa e moral no Brasil? Para curá-lo? Para torná-lo uma nação decente?... Para os seus filhos? 

Para os seus netos, talvez? 

Se for, então divulgue este texto. Reflita antes sobre ele. O Brasil tornou-se um depósito de lixo fedorento. Se você não pensa assim, então pare de me ler agora! 

É o último aviso. Quem avisa amigo é. Não reclame depois. O conteúdo deste texto poderá doer-lhe.

Esta manhã, ao abrir as minhas newsletters, confirmei outra previsão. Parece até que sou vidente. Entretanto, no dia 24/08/2005, em plena crise do “mensalão” exatamente três anos e sete dias atrás, Ricardo Noblat publicou um artigo meu sob o titulo “Oposição Incompetente”. 


Nele, denunciava eu a existência de uma simbiose do PT com o PSDB. 

Em palavras claras, o Lula e FHC haviam-se unido para destruir os valores morais dos brasileiros. Deu no que deu. Clique «AQUI» se desejar recordar o texto ou lê-lo pela primeira vez.

Não imagine Leitor(a) as pauladas que recebi na época por ter denunciado esse consortismo anti-republicano. Fui o primeiro a botar o dedo na ferida, portanto, taxado de pessimista e outros bichos tais. Quisera eu. Se o fosse, certamente as minhas previsões para o Brasil não se concretizariam.

Mesmo antes do Lula ser eleito pela “maioria”, [acho graça a esse termo], eu já declarava a existência dessa “conexão” corruptus brasilianis . Os críticos eram muitos e particularmente ferozes. Até amigos mais chegados. 


Entretanto, eu estava certo. 

Como certeiro estarei, num futuro bem próximo, ao prever agora a razão do artigo do Estadão ter sido espalhado por todos os jornais do Brasil. Não foi o primeiro. Há meses outros similares vêm sendo publicados. E, nestes dois próximos anos muitos mais parecidos serão.

E você não desiste de ler. Que coisa! Sendo assim, prepare-se para uma constatação inequívoca de quem leva dias a analisar parâmetros. A pensar por horas antes de escrever; sem se importar com o falatório mal-intencionado ou vicioso dos maldizentes. 


Você também pode chamar-me de convencido, alarmista ou prosélito da ruína brasileira; ou de qualquer outro nome concebido pela sua imaginação. Sempre serão fantasias.

Alguns leitores só me escrevem para insultar ou rotularem-me de reacionário; especialmente em cima das minhas opiniões acerca do Brasil, Lula e os seus quarenta ladrões. 


Ou sobre FHC e seus tucanos amestrados na venalidade e no anti-patriotismo. 

Ambos visando só o mercantilismo pessoal. Tolinhos! Se soubessem ler jornal não diriam tantas besteiras. Quanto mais o tempo passa, mais errados estão. Infelizmente, mais certo eu estou .

Quando leio essas luminosas mensagens, sorrio. Assim mesmo, por não ser o dono da verdade, nem aspirante a possuí-la, reflito com humildade se fui injusto; o quanto possa ter pesado demais nas palavras; ou se fui piegas quanto à degradação do Brasil. 


Às vezes, involuntariamente, sou cruel num pedaço de papel. Mas é a raiva que me embala para dizer sem falsidade aquilo que é verdade... apenas num miserável texto.

Invariavelmente acabo por ficar com o dito; melhor, com o escrito. Quem conhece a fundo os problemas reais do Brasil não pode deixar-se impressionar pelas camadas de verniz pintadas por governo trás governo para a plebe cega, venal e ignorante. 


Tampouco influenciar-se por notícias plantadas nos jornais, como ocorre amiúde no Brasil.

Por vezes, ao reler os meus textos, sobre os quais recebi impropérios, reparo no quanto tímido fui. No fundo, escrevo mais para os meus filhos. Os dois nada conhecem das idiossincrasias brasileiras; especialmente o mais novo, um sonhador como o pai. 


Tampouco devo coisa alguma a alguém; nem tenho rabos presos com ninguém. Nunca tive. Só lamento por alguns pensarem que escrevo a soldo deste ou daquele. 

Ignorantes! 

Imergidos na lama da venalidade, no jeitinho e na depravação, não surpreende que me confundam como igual.

Saiba, no entanto, Leitor(a), que prazer algum tenho quando escrevo sobre o Brasil. Sobre os seus muitos e múltiplos defeitos em franca ascensão; a ponto de essas deformidades anularem o pouco de bom que havia no país. 


Refiro-me às pessoas, não às praias nem ao clima; nem às bananas. Por sinal, na Europa há bananas melhores e mais saborosas das que comia aí. Engraçado, não?

A firmeza ou contundência das minhas palavras não advém de ufanismo, arrogância ou prepotência a permearem as minhas opiniões. Infelizmente, não! Mantenho os escólios, por defeito de profissão; por saber um pouco mais daqueles que me escrevem; cujos conhecimentos não subestimo. 


Apenas por educação. 

Porém, a maioria, – noto com aflição, – não tem a menor idéia daquilo que diz. Escrevem-me de orelhadas ouvidas acolá e alhures e nenhum embasamento ou convicção demonstram nas frases enviadas. 

Por serem desabafos, quem sabe? 

Quiçá, por ventriloquia ou morbidez. Ou para usarem-me como uma espécie de latrina onde aliviam as próprias contrições. 

Ao verem-nas refletidas nos seus espelhos, correm para os respectivos computadores. Um e-mail repleto de sandices deve, suponho, mitigar-lhes a responsabilidade pungida que sentem. Haja paciência para agüentá-los! 

Se parte da razão de ter nascido for para ajudar a acalmar a burrice dessas pessoas, pois assim seja. É uma infelicidade, é verdade. É o ônus de ter um blog. De possuir determinados conhecimentos e querer, com altruísmo, repassá-los adiante; na ânsia de sensibilizar pessoas, tantas quantas puder, por um país que já foi extraordinário. Em termos de vida.

Você chegou até aqui? Ai, ai! Vai piorar.

Detesto martelar tantas vezes nas mesmas teclas do Lula e do PT serem uma corja de bandidos; do pior que há. São! Não tenha a menor dúvida e não há um raio que os parta. E quanto mais o tempo passa, mais a podridão deles aparece; como uma catarse que, ao lento cair do pano, forma uma fila interminável de interrogações. 


Questões essas que deveriam ser respondidas pelos tucanos; os grandes arquitetos do prodígio abominável Lulista que põe o Brasil a ser governado por um pulha; igualzinho ao que o precedeu e ainda lhe dá ordens; e diz-lhe o que fazer.

Sempre foi assim e a patuléia alienada não enxerga isso.

Aborrece-me confirmar que Fernando Henrique Cardoso, o mestre da retórica vazia, prossegue na governança como uma eminência parda, sem ter capacidade alguma para tal. 


Não a teve antes, nem agora a tem. 

Durante os seus dois mandatos levou o país à ruína; insatisfeito dessa desgraça continua a aprofundá-la. Graças, é claro, à habitual incapacidade do Lula; até mesmo, pasmem, para se impor como homem na cadeira que ocupa no Palácio do Planalto.

Lula não é só um títere jumental na mão de um partido formado por bandidos. É também uma marionete dos tucanos que o levam ao bel-prazer. Lula não presta; nem como ser humano. Menos ainda como governante. Já o disse mil vezes e mil vezes tenho estado certo. 


Prova disso é a manchete que hoje tomou conta de todos os jornais, cujo teor, repito, previ exatamente três anos atrás. Repito apenas para calar a boca dos que me acusaram. E do povo que acha maravilhas desse analfabeto. Idiotas!

Essa manchete apenas confirma algo que se sabia a ciência certa. Porém o propósito dela é bem outro e eu chego lá.

Antes, porém, gostaria que soubesse o quanto me dói ter de provar a todo o instante que é o povo, em síntese, o grande responsável por homens com Lulas, Zé Dirceus, Jucás, Mercadantes, Virgílios e, sobretudo, FHCs et caterva, continuarem a dar as cartas no Brasil. 


Na verdade, toda esta gente não passa de testas-de-ferro da verdadeira maioria que está no poder. Você entenderá adiante esta afirmação.

De certa forma, como disse no principio, ao comentar sobre o povo brasileiro, incluo parte da minha família e até a mim, porque um dia dele fiz parte e acreditei. Por isso me pesa. Mas abri os olhos a tempo, coisa que a maioria não fez. Mas não me serve de consolo.

Quando o assunto é povo do Brasil tenho vontade de esganar o sujeito que um dia afirmou que a “maioria” tem sempre razão. Ou aquele francês depauperado que instituiu o conceito de Igualdade e Fraternidade


Ambos pensadores não conheciam o Brasil; nenhum contato tiveram com o povo que nele vive atualmente. Na terra de Cabral, Igualdade só sobrevive na miséria. Fraternidade, então, só existe nas religiões com o firme propósito de angariar fundos para projetos nada fraternos.

E sobre essa tal “maioria”, preste agora atenção à notícia que saiu hoje em todos os jornais brasileiros, com apenas meia dúzia de palavras, sem revelar as verdadeiras intenções pelas quais foi publicada. 


Saiu primeiro no Jornal Estado de São Paulo e foi “cantada”, quase ipsis litteris e imediatamente, por todos os demais jornais. Como um coral afinado para embalar boi no pasto. Ou melhor, a carneirada de brasileiros que não enxergam além da poeira que pisam. 

A essa notícia se chama "sedimentar opinião para formatação de uma maioria".

Se quiser lê-la, clique «
AQUI»; «AQUI»; «AQUI»; «AQUI»; «AQUI»; «AQUI»; «AQUI» e «AQUI», e verá como se repete. Por quê? – Já que você decidiu continuar a ler-me, só saberá mais adiante. Antes, por favor, siga o meu raciocínio.

Quando me dizem que a "maioria" tem razão em qualquer assunto que se manifeste, simplesmente rio para os meus adentros. 


Quando escuto então que o Lula é um representante legítimo da "maioria que subiu ao poder”... fico enfastiado; enojado. Quanta bo-ba-gem se diz nesse Brasil!

A maioria popular nesse “paíf”, – de 75% de corruptos potenciais, – para quem não sabe ou vive de achismos, – é, foi e sempre será constituída por patuléias de ventríloquos. Gentalha alienada politicamente que se deixa controlar e manipular por áulicos espertos, os quais só têm por objetivos os seus próprios e escusos interesses. 


O direito, no Brasil, sempre esteve e estará com as minorias

Engana-se quem pensar o contrário. – A “maioria” real, a que sobe ao poder, é uma minoria composta pelo mercado de capitais, as grandes corporações industriais e financeiras e um pequeno grupo de homens financiados pelos anteriores para serem usados como marionetes... 

Sejam eles fazendeiros, sociólogos ou torneiros mecânicos. Seja qual for a decoração factual que apresentem, serão sempre representantes das minorias mencionadas. Nunca representarão a maioria. Note bem!

Ah... já ia esquecendo; também dos marketeiros e suas agências de publicidade: – A política eleitoral como um processo de simples oferta; o supermercado que promociona candidaturas de quem promete melhor e paga melhor. Um conjunto singular de enormes aptidões para dar voz e “razão” à “maioria ventríloqua”! 


Astutamente, tanto no campo comercial, social ou político, estes senhores igualmente tornaram-se tutores do povo e da opinião pública... 

A “maioria ventríloqua” cedeu-lhes o direito de definir aquilo que é bom e aquilo que é errado... – Em prol da ganância pessoal apequenaram os escrúpulos e racionalizam o irracional...

E a patuléia nem se deu conta que se tornou motivo de riso e, ao mesmo tempo, de dolorosa vergonha.

Acreditar que Lula ou Fernando Henrique Cardoso são líderes, seja do que for, é acreditar em papai Noel. Ambos são demasiado cínicos. As suas maiores qualidades são gostar de serem bajulados. Portanto, são os homens perfeitos para serem dirigidos, conduzidos e manipulados.

A FHC falta-lhe o traquejo básico de um líder nacional. Faltava-lhe entusiasmo em relação a qualquer tema inerente aos interesses do povo. Tampouco é a encarnação do carismático. De longe parece um político... 


De perto, apenas um beócio, com tanta coluna vertebral quanto um éclair de chocolate recém terminado, no qual o confeiteiro esqueceu de injetar o creme. O que lhe abunda em intelectualismo pouco prático faltava-lhe em identificação com os anseios básicos dos brasileiros.

O Lula prima bela burrice, estupidez e venalidade. Tudo ao mesmo tempo. O entusiasmo que demonstra em relação ao povo nada mais é do que um degrau para se locupletar. Sempre foi assim. 


A política para ele tem sido só uma forma de sobreviver e alimentar os filhos. O carisma que possui, originado da própria preguiça em estudar e aprender, é identificado pelo povo como uma chama de esperança para a sua própria debilidade e igual lassidão em instruir-se ou lutar por tal. 

De perto parece um torneiro charlatão, como de fato foi, vestido com um terno domingueiro para assistir à missa. 

De longe, apenas um marombado enzoneiro.

Os que manipulam FHC reconhecem a sua debilidade em entender o povão. No entanto, conhecem muito bem o deslumbramento e a carência afetiva e moral dos seus compatriotas. Prova disso foram as duas eleições que FHC, uma ganhou e a outra comprou, onde a “maioria” foi arrebatada pela sua intelectualidade, – tal como se rendera à beleza do “belo” Collor de Melo, – sem se preocupar no que isso representava, nem com o seu quase nulo empenho pelas questões nacionais. 


Quem manipula FHC sabe que o povão fica fascinado por todas as suas alegações ideológicas e apenas retóricas... E em retórica, FHC é mestre.

Portanto, não é que admirar que Lula e FHC mantenham uma linha direta entre eles. Linha esta onde FHC transmite as ordens de quem manda no Brasil e Lula obedece. 


Os dois se completam. Para que mais serviria um operário na presidência?

Quanto aos brasileiros e brasileiras, paradoxalmente, eles não querem pão; apenas solidariedade. Alguém que lhes massageie o ego fraco que possuem. E esta é a grande ironia que Lula compreende e FHC não. 


Como FHC não entende o seu próprio povo, Lula foi posto no poder para falar o que o povo quer ouvir. Não importa se faz o contrário. Conquanto fale o que o povão quer ouvir, as negociatas por baixo do pano seguem a todo o vapor. 

O povão, que é quem paga a conta, nem se importa. Os cofres pessoais se enchem e o Brasil, um país de miseráveis, já tem homens que fazem parte dos 100 mais ricos do mundo.

Alguma vez você já se perguntou por que fazem tanta questão de manter a obrigatoriedade do voto para todos os brasileiros?, e das sanções para quem não justifica a ausência no dia das eleições? A imprensa e os políticos não dizem que o Brasil agora é uma democracia? 


Se o é, como em qualquer democracia existente pelo mundo o voto deveria ser facultativo. 

Ou não?

Já sei! Não se preocupe. Conheço a resposta. – “O voto no Brasil só é obrigatório, porque, se não o fosse, o povão preferiria ir para a praia em vez de comparecer no dias das eleições”.

Eu adoro ouvir essa patacoada, especialmente quando sai das bocarras da “tchurma” que fica lá no Tribunal Superior Eleitoral. Ou nos discursos inflamados no Congresso e no Senado Federal. Adoro mais escutar alguns figurões da OAB defenderem o mesmo. 


Cambada de filhos da puta, é o que são. 

Teve até deputado que apresentou um projeto de lei para obrigar os estrangeiros, com residência fixa, a votarem. Segundo ele, se essa gente paga impostos também têm direito ao voto, mas não a serem eleitos. 

Que espertalhão! 

Mais ardiloso foi quem estava por trás desse energúmeno “paralamentar” e o propósito escuso que o projeto visava. Felizmente, até agora não foi aprovado. Mas será, creia-me.

Mas eu fico muito triste mesmo ao ver o povão acreditar nessa lorota como uma espécie de auto-culpa estagnante, dominada pelo complexo de inferioridade moral, incômodo e imaturo, relacionado com a auto-percepção do descumprimento das normas e dos princípios éticos que a consciência lhe impõe.

E a imprensa nada faz nem diz para acabar com essa comédia. Exceto uns três ou quatro jornalistas. Por decência, atrevem-se a dizer o contrário. Não obstante, a maioria escreve rios de palavras para defender e manter o grotesco dessas votações. Também racionalizam o irracional.

Escrever sobre a imprensa brasileira, requer um texto inserido à parte da farsa nacional. Em busca de um dinamismo comercial, – como o fez na data de hoje, – publicou e copiou um artigo sem se aprofundar nos fatos ou sequer investigá-los a fundo. Ou pior ainda, sem questionar a razão da tal “linha direta” ser somente revelada “agora”. 


Apenas publicou sem a menor preocupação com a silhueta despudorada ou com a conivência explícita. Deu nojo. É horrível. Não é a primeira vez. Não será a última.

Habitualmente toda a imprensa, nas suas mais variadas vertentes, publica notícias com amadurecimento abreviado; “sem se dar conta” que tal produção gera incredulidade e confusão. Por isso, com freqüência os fatos mostram-se descosturados ou complexos. 


Em vez de cobrir um evento completo, dá um nó na cobertura; geralmente com manchetes sensacionalistas, como essa do Estadão. 

Também esquece as conclusões ou o que está por trás. Levianamente, prejudica tanto os personagens quanto os leitores. 

Mas no caso dessa notícia específica, posta em todos os jornais, ocorre exatamente o contrário. 

A matéria não informa. Foi publicada para induzir.

Habitualmente, como num esterco, a imprensa brasileira apenas derrapa nas opiniões que acabavam em saco sem fundo, logo esquecidas ou, pior, negadas. Jornalistas tidos como sérios negam sem pudor defesas passadas para execrarem o que é noticia no momento; apenas pelo incremento das vendas do jornal, aumento da audiência ou simplesmente porque receberam para isso.

No entanto, a manchete do Estadão, assinada por Carlos Marchi, – “Linha direta entre Lula e FHC evitou pedido de impeachment” – não é um exemplo do afirmado acima. Neste caso é pior, por ter a cara escarrada de ter sido plantada com propósitos futuros e nada éticos.

O artigo do Carlos Marchi, repito, não informa; induz! Revela uma conclusão que há muito já se sabia. Repito outra vez: não é novidade alguma que FHC “ajuda” o Lula em tudo; até a mantê-lo no cargo. Esse é o trabalho dele depois que arruinou propositalmente o país. 


Desde sempre que o protege e, pasme, permite as bandalheiras, roubos, rombos e até assassinatos que esse analfabeto e seus capangas têm proporcionado, acobertado ou falseado. Permite, porque quem manda nos dois diz para permitir. 

Se não, como poderiam crescer os verdadeiros negócios; aqueles que rendem milhões e milhões de dólares em lucros?

Alguma vez você já viu um comerciante honesto ficar rico? Há muitos anos, quando eu ainda trabalhava para pagar a faculdade, um grande empresário disse-me certa vez: – “Nunca acredite na honestidade de quem tem mais que um milhão de dólares. 
Para chegar a ter esse dinheiro será necessário trapacear, roubar e até matar”. 

Bom, você também pode ganhar na mega-sena sem precisar fazer nada disso...

Assim, não creia que toda essa “ajuda” de FHC ao Lula é por bondade ou em nome de uma suposta governabilidade que ele tanto alardeia. Você que me lê, talvez não soubesse dessa “ajuda”. A maioria do povão, tenho certeza, não sabia. 


Mas e daí? 

Ambos desconhecimentos não são importantes. Não mesmo. Nem se preocupe! FHC e seu PSDB não estão nem aí para a sua ignorância do fato; nem se você ficou chocado(a). Há três anos atrás eu fui o primeiro e único a levantar o assunto e também a ser execrado. 

O objetivo do artigo no Estadão é outro. Bem outro.

Se algo você deve ficar preocupado é com o objetivo do artigo e não com a informação escrita nele. As palavras do jornalista assoalham um plano maior posto em marcha. 


É o terceiro ou quarto passo que foi dado para uma campanha subliminar, por todo o país, com um único propósito: Reconstruir a imagem do Fernando Henrique Cardoso para fins eleitoreiros. 

Até no Blog do Noblat FHC começou a escrever, veja só. Quem diria. Mas claro, sobre isto, já os estultos me dirão que estou sendo alarmista, pernicioso, etc. Novamente... Quisera eu!

O texto do Estadão, copiado país a fora, é mais outra insinuação velada para o estágio embrionário posto a andar, cujos desdobramentos surgirão por toda a imprensa a partir desta data. Culminarão nas eleições para presidente em 2010.

Um aviso: prepare-se para começa a ver, com mais freqüência, artigos como esse espalhados por vários jornais; ora inseridos em matérias econômicas; ora nalgum artigo aqui e ali onde o nome FHC será citado como fonte ou no espaço dado ao contraditório. 


Tudo muito natural. 

Tudo muito jornalístico. 

Participações em programas de televisão ficarão mais freqüentes; investidores e empresas extraordinárias começarão, de repente, a comprar [cada um deles, alternadamente], até X% do espaço publicitário de algumas revistas e a convidar determinados jornalistas para, oficialmente, representá-los ou cobrir alguns simpósios internacionais. 

Obviamente, junto com a família completa e todas as despesas pagas; o profissional poderá precisar do apoio familiar para agüentar as horas estafantes passadas nesses encontros.

Tanto esses jornalistas como os veículos de comunicação a que pertencerem comungarão da mesma fama. Isto é: todos eles, sem exceção, possuirão reputações ilibadíssimas. 


Em nenhum deles se encontrará mancha alguma de prática do denuncismo pelo denuncismo, porque, "obviamente" não defendem interesses escusos. 

Os seus respectivos focos jornalísticos posicionar-se-ão apenas, e tão somente, para a "verdade"; para mostrar os fatos tal como são, "isentos" de qualquer partidarismo.

Será lindo, creia-me. Até as pedras ficarão emocionadas com tanta lisura.

Agora, Leitor(a) anote as minhas palavras para cobrar-me mais tarde. Uma vez concluída a fase que detalho nos três parágrafos anteriores, em meados de 2009, em todo o território nacional, o nome Fernando Henrique Cardoso voltará a ser sinônimo de anjo da guarda. 


Será aplaudido e laureado como uma das cabeças governantes e pensantes mais sérias, porém, a de maior destaque no país. Pouca gente se lembrará do incompetente e safado que é. Nem da ausência da sua coluna vertebral.

O(a) Leitor(a) gostaria de apostar? Quanto?

As notas, artigos e reportagens serão simples. Às vezes inseridas em matérias econômicas; algum artigo aqui e outro ali, onde o nome FHC será citado como fonte, [como no caso do artigo do Carlos Marchi], ou no “espaço” dado ao “contraditório”, como ocorre no Blog do Noblat ou nas entrevistas com o Heródoto Barbeiro da rádio CBN. 


Quando um canal de TV fizer uma reportagem “investigativa” sobre os desmandos do Lula e seus respectivos asseclas virão à tona as intervenções pontuais, patrióticas, heróicas e salvadoras do grande estadista FHC. Quem viver, verá.

Se por acaso coincidir com alguma visita minha ao Brasil, tenho certeza que não poderei segurar as lágrimas.

Todos esses tipos de apreciações – escritas e sonorizadas, – implícitas e explicitas, – serão coordenada por um par de escritores famosos, através de jornalistas, pelo país a fora.

Se você não sabe, este tipo de estratégia chamase homeóstase fundamental e preparatória para sedimentar, nas mentes da maioria, a “opinião própria" da maioria; sobre FHC, é claro. Em 2010, essa “opinião da maioria” será vital quando for instada a demonstrá-la nas urnas de votação.

Quem se lembrar de como Pedro Malan, um reles analista estatístico, ex-membro do
IBAD, foi catapultado a cérebro maior da economia do Brasil, verá que a metodologia é a mesma.

Entendeu agora, Leitor(a), a razão desse artigo no Estadão? Ou num retrospecto do tempo, entende agora porque a imprensa defendia tanto o Lula antes de vencer a segunda eleição e agora, às portas da próxima, fala tão mal dele e tão bem de FHC? 


Entende também agora a razão do voto ser obrigatório no Brasil? Ainda não? Bom...

Por causa de campanhas sucessivas e quase permanentes dessa tal homeóstase fundamental e preparatória para sedimentar opiniões nas mentes da “maioria” é que a memória do brasileiro é comparada à da galinha. 


A maioria verdadeira nem se apercebe dessa manipulação; apenas se deixa levar acreditando que decide por vontade própria; que tem opinião. Nem se dá conta que é apenas instrumento dos propósitos de uma minoria.

O povo brasileiro é que nem carneiros; basta saber pastoreá-los. Por isso o voto precisa ser obrigatório. Precisa ser. Tem que ser. Sem essa obrigatoriedade as estratégias de influenciar a maioria não seriam eficazes. O esforço seria muito maior e a honestidade política seria exigida a todos os momentos. 


Já imaginou?

Apenas para você saber, é graças às táticas e metodologias deste pastoreio, iniciadas no final da década de 50, com ajuda da Central de Inteligência Norte Americana [CIA] e aperfeiçoadas ao longo de sessenta anos, os brasileiros encheram-se de orgulho no “Petróleo é nosso”; repudiaram o parlamentarismo; apoiaram o golpe de estado de 1964; criaram um fascínio pelos EUA e Paris tornou-se a Meca do bom gosto e das férias sonhadas... dos travestis, putas e veados também. 


Embora, até hoje, a maioria dos brasileiros, não saiba distinguir socialismo de comunismo, república de parlamentarismo e vivam criticando os Estados Unidos, conquanto almejam ir morar em Miami ou em Nuiorqui.

Para a opinião nacional, socialismo e comunismo são coisa do demo e não se fala mais nisso. Os Estados Unidos, então, são o grande inimigo da América Latina. Mas todo o mundo no “paíf” copia as suas músicas, as táticas empresariais, o american way of live e o emaranhado de loja e restaurantes brasileiros exibem orgulhosos os seus nomes e promoções em inglês.

Para cúmulo, entre os maiores êxitos da minoria que pastoreia a maioria, você vive o paradigma do voto obrigatório: um ato patriótico, chato, mas obrigatório para a construção da democracia, do civismo... que gera paz e prosperidade por período mais ou menos longo; e, de modo mais ou menos explícito; e, que permite o desenvolvimento posterior do povo, exclusivamente na busca da solução para os problemas por ele suscitados. 


Ele, o voto obrigatório, representa a construção solidária da cidadania; a divulgação do conceito de agir participativo e,... discute o direcionamento da implantação das políticas públicas. 

– Por isso é obrigatório!?

Entendeu agora, querido(a) Leitor?

Com este know-how, que antes era orquestrado pelo IBAD, [leia «
AQUI» se quiser saber o que foi essa coisa horrorosa], e hoje executado por duas ou três grandes agências de publicidade, o nome de Fernando Henrique Cardoso, não será mais nenhum bicho-de-sete-cabeças em 2010. Igual como não foi o do Pedro Malan em 1994.

Não vai você me dizer que a maioria não está farta de tantos escândalos, tanta roubalheira, tantos sanguessugas e presidente do Supremo Tribunal Federal libertar criminosos de colarinho branco?

Por que você acha que a Polícia Federal bota algemas nas celebridades corruptas e corruptoras que, tremendo de medo, vão se mijando até à carceragem? Apenas para serem soltos horas depois? 


Você acha que se não as colocassem, as prisões espetaculosas que têm feito, repercutiriam da mesma forma? ou a TV Globo "conseguiria" ter a "exclusividade" de só ela transmitir essas ações?

Mas eu estou sendo cruel outra vez. Ainda bem que é só no teclado. A despeito do que eu digo, – digam o que disserem, – FHC e Lula, tadinhos, sabem identificar as raízes do pensamento “mercadista” e a convergência de opiniões. [Adoro esta frase. Até conheço o gênio que a escreveu. 


É meu ídolo. Quando crescer quero ser igual a ele.]

Sem dúvida alguma, muito em breve você irá descobrir que FHC resgatou e resgatará a relação harmoniosa com a realidade contextualizada... [Seja lá o que isto quer dizer; mas soa bonito. o autor é o mesmo da anterior].

O certo é que tanto o mercado, leia-se bancos, investidores, analistas de mercado, associações de empresários, assim como a “maioria”, todos passarão a ter a persuasão íntima; um feeling muito convicto, acerca da idoneidade e capacidade econônico-administrativa-estadista-conciliadora-heróica-e-salvadora de Fernando Hernique Cardoso.

Mamãeeee! Eu quero aguinha com açúcar!

FHC só não será candidato a presidente se um destes quatro fatores ocorrem: – se morrer ou se tiver um derrame, fatos ambos, espero, aconteçam logo e simultaneamente. [Não teremos tanta sorte. Vaso ruim não quebra]; se a imprensa, a pouca séria que resta, não o desmascarar antes; ou... na pior das hipóteses, se Aécio Neves continuar a pensar mais com a cabeça de baixo, e não a de cima, e demorar a levar adiante a sua candidatura à presidência; seja por rechaço do partido; seja pelas artimanhas sujas do Serra, o que dará no mesmo.

Algumas notícias já foram plantadas com esse propósito. José Serra também quer a presidência de qualquer jeito. 


Fará e dará o que for preciso. 

Não é à toa que se alinhou com o PT, com o DEM e boicota canalhamente a candidatura do Geraldo Alckmin. Este pobre coitado já perdeu as eleições para a prefeitura de São Paulo e ainda não sabe. Ingenuidade e honestidade no Brasil é um binômio fatal; só conduz ao fracasso e à derrota. 

No Brasil vence a minoria vilã, a política com “p” minúsculo, geralmente subscrito, porque o povão assim permite... Porque pensa e quer agir igual... achando que vai se dar bem.

Voltando ao texto do Estadão, repare bem na expressão lá posta: “linha direta”. Como você interpreta essa “linha direta”, apesar do Carlos Marchi ter escrito adiante, no artigo, que FHC, “lamenta que a linha de consulta tenha sido interrompida em 2008”. Em 2008? Que coincidência. Que mentira! Que grande e deslavada mentira. Porém, torna-se necessária para a "homeóstase fundamental e preparatória para sedimentar, nas mentes da “maioria”, a “opinião própria da maioria”... que será uma destas:

– “FHC, o salvador do Brasil”;
– “FHC, o estadista que manteve a governabilidade”; [esta frase será transformada em refrão]
– “Graças a FHC o Lula não sofreu o impeachment que merecia”;
– “Foi FHC que, com mão de ferro, soube manter o PSDB na linha, impedindo que interesses individuais se sobrepusessem aos democráticos”; [Artur Virgílio que o diga].
– “Graças a FHC, os do MST, “as forças de assalto petistas”, não iniciaram uma onda de saques e revoltas, induzidas pela influência de Tarso Himmler Genro”;
– “FHC salvou a democracia no Brasil”;
– “FHC não só inventou o “Plano Real” que pôs o Brasil na reta do crescimento econômico sustentado, como também obrigou o Lula a seguir e a manter os fundamentos desse plano milagroso”.

E durma-se com um barulho destes. 


Mas a algazarra será bem sutil e sedimentadora. Em breve tomará conta de toda a imprensa nacionalmente venal e das mentes populares.

Mais uma vez, querido Leitor(a) verá o destino dos seus filhos e netos nas mãos da "maioria ventríloqua que não nota o quanto é manipulada. Nem sequer percebe que, tanto nos anos na ditadura como na atual nacional-democracia, os freqüentadores do Palácio do Planalto e os ocupantes da esplanada dos ministérios são os mesmos. 


Os mesmos! 

E à medida que o tempo passa e morrem, são substituídos pelos filhos, sobrinhos, netos... todos da mesma estirpe e mau-caratismo.

Na próxima vez que alguém lhe disser que, no Brasil, a maioria tem razão ou que a razão se expressa pela voz popular, lembre-se desta minha longa dissertação.

Obrigado por me ler. Se chegou até aqui, certamente você não tem namorado(a) ou o(a) esposo(a) é muito chato(a). 


Ai, ai... eu sinto tanta peninha...


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