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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sílvio Santos agraciado com medalha da grã-cruz

No Painel da Folha de S. Paulo de hoje, li estarrecido:
Por Renata Lo Prete

"Medalha no peito Não obstante a crise do banco PanAmericano, Lula resolveu agraciar o empresário Silvio Santos com a Ordem do Mérito do Trabalho Getúlio Vargas no grau de grã-cruz. O vice José Alencar e o maestro Isaac Karabtchevsky receberam a mesma distinção".
É de estarrecer!!! - Assinante da FSP lê «AQUI»

O Lula, NOVAMENTE, esbofeteia o país inteiro e os brasileiros, covardes, sem auto-estima, sem patriotismo, oferecem a outra face.

Como se sentirá Isaac Karabtchevsky ao ser colocado no mesmo nível de bandidos? De braço dado com dois homens sem caráter?

NO BRASIL, O CRIME REALMENTE COMPENSA!!!!!!!!!!!

Silvio Santos, um vigarista, da pior espécie de canalhas que existem no Brasil, um homem que ao longo dos anos só tem enganado milhões de brasileiros, que deu um golpe fraudulento de R$ 2,5 bilhões no seu próprio banco, e que pagou todas as dívidas de campanha desse bando criminoso chamado PT, tão adorado pelos brasileiros...

O meu informante estava certo.

Vergonha para o Brasil. Vexame para os brasileiros!

Que país horrível é o Brasil!

Que coisa medonha!

Quando vejo este tipo de agraciamento a bandidos, insultando toda a nação, indignação alguma me dá ver os morros e favelas dominadas por traficantes, por assassinos ou pela polícia conivente... extorquindo e roubando moradores que se dizem honestos, mas indiferentes se mostram aos despautérios do bêbado e corrupto-mor, chamado Lula da Silva.

É bem merecido. Acho até pouco. Deviam fazer pior. Muito pior! Não são honestos.

Dá-me vontade até de sorrir ao ver as reportagens sobre brasileiros morrendo às pencas nas filas dos hospitais sucateados, nos postos de saúde atendidos por falsos médicos contratados diretamente pelas Prefeituras; ou dos brasileiros vítimas de medicamentos vencidos ou adulterados; ou de infecções hospitalares, disseminadas até a partir da porta de entrada dos hospitais. Ou quando os juizes decidem venalmente em favor de culpados e de assassinos... ou quando as cooperativas adulteram o leite e dezenas de crianças morrem intoxicadas.

Choro pelas crianças; sofro, agatanho-me o peito pela impotência... Diverte-me o sofrimento dos pais. É merecido.

Quase chego à gargalhada ao ver os brasileiros pagarem os juros bancários mais altos do mundo... nos empréstimos, na casa própria, nos cartões de crédito, nos crediários das lojas... e... ah... como solto o riso, franco e divertido, quando são revistados, – tal qual larápios, – pelos seguranças dos bancos nas portas giratórias.

Adoro quando um desses seguranças provoca um enfarte num aposentado – ou lhe mete uma bala na testa – e o velho morre incrédulo... entre as portas de vidro... à míngua inútil da glória da segurança bancária.

Graças aos deuses, diverte-me saber que os brasileiros vivem endividados até à ponta dos cabelos, comendo arroz azedo, quando o têm, para sobreviver... ou que milhões deles são analfabetos e morrem de malária, de dengue, de aids, de gripe... por descaso governamental... ou assassinados por ladrões que acharam pouco o trocado da feira que as vítimas portavam.

Que pena não morrerem mais! Muitos mais...

Que lástima não serem mais destratados, esmurrados e vilipendiados pela polícia, pelos traficantes, sobretudo... ainda mais pelos petistas!

Adoro saber dos inocentes mortos pelas balas perdidas... sempre atribuídas a policiais e nunca a quem verdadeiramente as dispara.

Ainda bem que o MST invade fazendas produtivas, arruína campos arados, mata gado no pasto e destrói milhares de plantações ainda embrionárias.

Adoro a onda Quilombeira de uma terra que pertencia aos índios, roubada pelos brancos, que, sob o governo petista, se sabe agora, pasmem, pertencia aos negros que vieram escravos da África...

Certamente o horto do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, sempre foi propriedade dos negros... dos filhos do Axé e das prostitutas petistas que os partiram.

Que bom existirem “valentões” a queimarem índios dormidos, indigentes sonolentos nas calçadas e empregadas domésticas em paradas de ônibus... Melhor mesmo são os “valentões” paulistas, filhinhos de papais desnaturados, em dilema homossexual latente a baterem em bichas com lâmpadas fluorescentes... por se sentirem reprimidos, frustrados, incapazes de assumirem a mesma mariconada que agridem a lamparadas...

Como é bom saber que o Brasil é um dos países mais corruptos do mundo e um dos mais difíceis para se iniciar uma empresa ou até abrir uma lojinha de quinquilharias.

Ah... leitor, não sabe como reverencio, aplaudo e me regozijo com as “inteligências abéculas” ao estilo Mayara Petruso, a insigne jericada posta a insultar nordestinos após as eleições... seguindo o tipo mulher despeitada que descobriu tarde ser de chita a clâmide recebida pelos favores horizontais.

Nos invernos brasileiros deleito-me com as inundações. Felizmente existirem no Brasil governantes que nenhuma importância dão a obras de saneamento e permitem esgotos a céu aberto... e pontes a ligarem o nada a lugar nenhum.

Que divertido o ensino no Brasil ser “encino” e ir de mal a pior. Monteiro Lobato é proibido nas escolas, o Atlas brasileiro mostra dois Paraguais e Congresso é escrito “Congreço”.

O favelês vigora. Floresce. Já é uma língua viva. Gosto de ouvir os repórteres televisivos, radiofônicos e vespertinos a falarem... a escreverem tão bem esse idioma... maltratando sem dó a inculta e bela, a última flor do Lácio.

Que bom no Brasil existirem mais “universidades de Direito” do que toda a Europa e EUA juntos... não têm. Acho maravilhoso o Direito brasileiro residir em universidades mercantilistas de baixíssima qualidade; na sua maioria, refugio de desprovidos de moral, de ética, que vêem no Direito a melhor forma de superar a lassidão e exercitar a astúcia e o oportunismo... atributos tão inatos... tão nacionalmente brasileiros.

Talvez por isso e apesar, disto, muito me alegro pela reforma do judiciário jamais ter saído do papel e o Poder em si estar hoje inquinado e lotado de esqualos togados... tal como bagres a alimentarem-se de qualquer coisa: - da burocracia, dos artigos legais esdrúxulos e mal redigidos, dos impedimentos e delongas processuais; a morosidade justificada pelo amplo direito à defesa... Defesa de quem pode pagar “bons” advogados amancebados com o Poder Público; indefesa para quem não pode e se rende alegre e imbele à tal justiça sem integridade...

Aplausos para o PMDB, o prostituto político. Rezemos pela alma do DEM em extinção. Esqueçamo-nos do PSDB, das coisas que, ditas, já não são verdade... e dos ninhos apodrecidos dos tucanos. Neles há muito deixou de haver penas.

Preciso limpar os limos do meu poço. Faça o mesmo no seu, caro leitor.

Que bom os marketeiros brasileiros – o conjunto singular de epígonos para dar “voz” e “razão” à “maioria ventríloqua”, – terem passado a racionalizar o irracional; terem transformado a política eleitoral num processo de simples oferta; numa feira de vaidades a promover candidaturas de quem promete melhor e pagava melhor ainda...

Gosto de saber que no Brasil, – astutamente e com enorme aptidão, tanto no campo comercial, social ou político, – os marketeiros tornaram-se tutores do povo e da opinião pública.

Mais gosto de saber, – até incentivo, – que os intelectuais, especialmente os “intilékituaisuspenianos, uerjenianos e pukianos tenham-se transformado em papagaios a repetir o mandado por terceiros; a abjurarem as suas supostas convicções para aderirem a quem detém o poder, tão-somente por uma “boquinha” no governo ou por um livro novo publicado, que ninguém nunca lerá... sem se importarem que eu e mais dois ou três coloquemos na lista do questionável tudo o que anteriormente escreveram.

Que odioso sou!, não é verdade, caro Leitor?

Como sou cruel...

Por apoiar tudo o de “bom” que o Brasil “tem”?; ou por permanecer indignado com as honras ao mérito dadas a celerados de colarinho branco?

Sílvio Santos vem aí... lálá, lálálá... Eu te amo meu Brasil, eu te amo... Meu coração é verde, amarelo, branco, azul, anil... Ninguém segura a juventude do Brasil...

Por favor, leitor, decida; pois sou pior do que isso. Quem diz a verdade sempre se torna odioso para quem a ouve, ou... neste texto, lê. – Queime-o!

Não pense mais, leitor. Saiba que o meu respeito por você vai além de quanto digo. Quem pensa, sofre; e o pior tormento não é sofrer, é pensar. O pensamento faz engolir o vômito de fel... Saiba que é fel o que me atraganta diante da falsidade... quando vejo criminosos agraciados pelos crimes que cometeram... em troca de contribuições dadas a campanhas políticas do Partido Truculento... de um analfabeto corrupto... de uma criminosa, ex-terrorista e assaltante de bancos, eleita... para presidente da república.

Como vê, leitor, não vale a pena pensar. Nem sofrer. Menos você me entenderá... ou, como disse o poeta, desgastará o amor de querer me interpretar...

Irremediavelmente, o Brasil é um país desprovido de moral, sem ética, desgastado na sua honra, traído no seu patriotismo, devorado pela indecência e privado da dignidade...


Cântico Negro

José Régio
do livro: Poemas de Deus e do Diabo


Vem por aqui; – dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem: – vem por aqui!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
Que eu vivo com a mesma sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe.

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam os meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis?: – vem por aqui!?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós,
Que me dareis machados, ferramentas, e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o longe e a miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah... que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: – vem por aqui!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou...
Não sei para onde vou...
Sei que por aí não vou!


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