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terça-feira, 5 de agosto de 2008

Homines ad terrorem ab abrupto.

Homens que atemorizam por impacto. Uma galeria de aprendizes do horror que nem ao estilo Phineas Taylor Barnum tupiniquin se parecem. São os expoentes máximos do jornalismo grotesco. Do jornalismo marrom ao qual se agarram para prevalecerem e enriquecerem.

São os mais notórios; os mais escarchados e escrachados; os mais hipócritas; os mais demagogos também. Primam pelas expressões analfabetas do “abissurdo” e pela “pissicologia” do cinismo.

Apesar da "téquinologia", revelam pouca cultura; berram desgoelados e são acima de tudo farsantes espetaculosos; bufões das desgraças do quotidiano infeliz do brasileiro.

Haja estômago para assisti-los!

Individual e "rispéquitivamente" engana-se quem pensa que tais indivíduos, autodenominados jornalistas, prestam algum serviço útil à sociedade; ou que em nome dela defendam seja o que for. Pelo contrário. Se algo fazem é incutir mais medo na população através da desventura alheia e da exploração do infortúnio. E são pagos por isso. Muito bem pagos.

Todos se dizem defensores da visão mais realista do Brasil. Qual delas? Da visão caricata governamental ou da visão sub-reptícia dos patrocinadores e anunciantes? Do faturamento deles, obviamente! Do povo, certamente não é. E a ele tampouco ajudam ou por ele se importam verdadeiramente.

Quanto mais medo e temor a população tiver, mais vontade terá de comprar supérfluos, especialmente os apregoados durantes os respectivos programas.

São os mileritas da vez; os anunciadores do fim do mundo. Só não anunciam, – por enquanto, – a chegada do Cristo. Porém, bem ao estilo William Miller, induzem os menos ilustrados a se desprenderem do dinheirinho suado para adquirirem as bugigangas de quinta categoria que proclamam e empresas inescrupulosas fazem anunciar.

No alto do corporativismo, na defesa da classe, todos eles enchem a boca para afirmarem que trabalham para o povo. Qual povo? Haverá que perguntar-lhes.

Enquanto morei no Brasil nunca assisti ou sequer notícia tive de alguma campanha educacional, ou cívica, levada ao ar por estes arautos do ódio, da repulsa, do perverso e da crueldade. Por isso duvido que trabalhem para o povo que os assiste. – “Essa é a grande realidade!”.

Mas o povo quer circo? Infelizmente sim! Ignorante que é, sem ele, “assim não dá”! Portanto, circo recebe; embora pão, educação, civismo e cidadania faltem por todos os lados. "Isto (sim) é uma barbárie”; “uma pouca vergonha”! Mas eles não se dão conta, nem sequer se atrevem a mencionar ou se esforçam para tal. Não dá Ibope.

No espaço dos horrores televisionados não há lugar para preceitos socialmente estabelecidos pela sociedade.

Diante da perpetração de atos ignominiosos por indivíduos sem alma, a eles se agarram por todos os lados. Apóiam linchamento e assassinato de motorista que atropela criança, sem saber dados suficientes da situação; apenas pela emoção. Pela gritaria; pelo farfalhar do gozo dos anunciantes e respectivo Ibope.

Defendem a teoria que os prédios do WTC de New York desabaram por sistemas de auto-implosão de segurança, no fatídico 11 de Setembro de 2001, sem terem a menor idéia do que falam. Apenas por um ou dois décimos a mais desse Ibope.

Condenam sem provas; preferencialmente à cadeira elétrica ou por fuzilamento. Incitam à violência e noticiam, berram, em nome de um suposto clamor público que eles mesmos geram. Aqui sim, por vários pontos no Ibope e incentivo aos merchandisings.

Com as suas gravatas de poliéster atadas ao pescoço são igualmente figuras burlescas do péssimo vestir e do mau gosto social. Do brega e da ignorância que compõem o linguajar: – às vezes fanho e amiúde ébrio, cujo odor fétido parece exalar através da tela da televisão.

Se ligados a bicheiros ou financiados por estes, cospem no prato que os sustenta apenas para parecerem politicamente corretos.

E os há?

Claro! Aquele que tenta o suicídio pelo fracasso humano que se tornou e vira religioso fanático; até deputado frustrado porque o dono da televisão onde trabalha não o deixa concorrer a Prefeito.

É preciso que não nos esqueçamos dos cassetetes balançados para a câmara e do balanço desta. Figuras de cena, cuja covardia pessoal os torna machos atrás das telas. Só para impressionar a plebe.

Temos os DNAs fabricados em série e os advogados promocionados, cuja fama a cargos públicos os candidata. Pior que são votados. Essa é a tristeza. É o jornalismo cospindo na cara da sociedade.

Se algo aprendi, no país que me viu nascer, é que o jornalismo brasileiro, medido contra a realidade, é primitivo e infantil. É o grande obstáculo que impede o Brasil de se tornar, de fato, um país democrático.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

A imprensa brasileira

No Brasil preferem o termo “mídia” quando à imprensa se referem. 

Para quem não recorda, essa palavra é um regionalismo tipicamente brasileiro. 

Até certo ponto faz sentido. Do quarto “poder” tupiniquim apenas se pode obter uma "média" ou então, “meio de comunicação”.

Quanto ao seu significado, o dicionário Houaiss enuncia que “mídia” é “todo suporte de difusão da informação que constitui um meio intermediário de expressão capaz de transmitir mensagens; meios de comunicação social de massas não diretamente interpessoais (como as conversas, diálogos públicos e privados)”.

Abrangem esses meios o rádio, o cinema, a televisão, a escrita impressa em livros, revistas, boletins, jornais, Internet, vídeos e CD-Rom, os satélites de comunicações e, de um modo geral, os meios eletrônicos e telemáticos de comunicação em que se incluem também as diversas telefonias.

Em outras palavras: a imprensa brasileira, quando a si mesmo se refere, opta por usar um coletivo indefinido, como uma espécie de eufemismo dissimulado para aliviar a má fama que tem. Mistura o joio no meio do trigo... Ou será que é o contrário? Ou é tudo joio e não existe trigo?

Eis alguns adjetivos que são atribuídos à imprensa brasileira: - polêmica; contraditória; ilógica; superficial; mentirosa, corporativista; sem qualidade; venal; corrupta...

O maior grupo de “mídia” do Brasil, comandado pela família Roberto Marinho, há coisa de três ou quatro anos introduziu os termos “pluralidade” e “contraditório” no seu linguajar diário; para disfarçar os adjetivos acima e poder exercê-los em todo o seu esplendor e significado; sem parecer como tal. Rapidamente, as demais “mídias” copiaram. Até as empresas o fizeram.

Se determinado programa ou “profissional midiático” é acusado de tendencioso ou revela mau caráter, o “espaço ao contraditório” evidencia a postura e implícito está que é justificada. Se esse mesmo programa, jornal ou rádio tem fama de “corporativista”, “venal” ou “corrupto, nada mais é do que uma demonstração de “pluralidade”.

Mariza Tavares, diretora executiva da Rádio CBN, escreveu-me outro dia para afirmar que o norte do jornalismo da CBN é apresentar os fatos com isenção, abrir espaço para a pluralidade e compartilhar com os ouvintes as análises dos especialistas. Eu tive que rir. Para jornalista, Mariza Tavares é uma poetisa muito sensual.

A rede Bandeirantes de televisão quando demitiu Paulo Henrique Amorim, por pressão do governo FHC et caterva, igualmente deu uma demonstração cabal de "pluralidade" extraordinária.

A TV Record, ídem, ao demitir Boris Casoy a mando do Governo corrupto comandado pelo Lula.

As qualificações atribuídas à “mídia” são o reflexo do mal-estar público em relação à manipulação informativa com que os fatos são transmitidos. E são patentes. E são muitos. Tão claros e visíveis, falta alguma faz descortiná-los. Porém, tal como prostituta assumida, os "midiáticos" dizem: – E daí?

Daí? Daí nada! As ações ficam pra quem as faz. Em vez de Quarto Poder, na verdade a imprensa brasileira nada mais é hoje do que uma espécie de apêndice do governo e do empresariado. Um moço de recados; às vezes pintor de rodapé. 


A pequena estatura pra outra coisa não serve. 

Em determinadas ocasiões fica histérica; cria um ou outro reboliço, mas logo três ou quatro páginas de anúncios do governo a deixam calma e contemporizadora. Não nos esqueçamos que a maioria dos jornais está quase falida e as redes de televisão pública empapadas em dívidas.

Diante dessa afirmação, uns três ou quatro jornalistas sérios que conheço disseram-me certa vez: “Fazemos o que se pode e o que as verbas publicitárias do governo permitem. A criançada precisa trocar de Ipod”. Todos eles deram um jeito de se tornarem correspondentes no exterior e esperam alegremente que a aposentadoria os abrace.

Quem não se lembra da revista Carta Capital e do seu editor chefe Mino Carta quando este se referia ao Lula? Amiúde ultrapassava o beiral da deselegância; retratava-o tal como é. O Lula assumiu o governo e deixou de ter defeitos. 


Coincidentemente, 70% da receita publicitária da revista, que estava à beira da falência, passou a ser abastecida pelas diferentes empresas estatais. Predominaram Petrobrás e Banco do Brasil. Hoje, a mesma revista e o seu editor apresentam nas entrelinhas das suas matérias a mensagem de que existe um Deus no céu; o Seu enviado, o Lula, na terra, é homem impoluto, vítima dos meios “midiáticos”.

Ricardo Noblat é um outro dos muitos exemplos atuais. Do ostracismo profissional reinventou-se a si mesmo através de um Blog Político. Tal foi o êxito que, em pouco tempo, chegou a ter o seu blog apontado ao prêmio do mais acessado de todos os Blogs da Internet mundial. 


Eu mesmo, que descrente sou de tais arroubos, aplaudi-o entusiasmado. Sem o conhecer, tive até um dos meus artigos gentilmente publicados por ele. Cheguei a oferecer-lhe, por escrito, apoio financeiro; até a disposição pessoal de levantar fundos para que continuasse o excelente trabalho que realizava. 

Ele não aceitou e hoje me alegro aliviado. Sou-lhe grato por ter-me evitado um erro enorme.

Ricardo Noblat é atualmente empregado do Grupo Roberto Marinho e tem até coluna no Jornal O Globo. 


Pequena, mas tem. 

Duvido que o seu blog seja escolhido para alguma premiação honesta ou que desperte vontade de ser lido mensalmente como a diário o era há dois ou três anos atrás. Quem quiser relembrar a mudança “pluralista” do Noblat basta clicar «aqui» para reler um artigo dele que há meses transcrevi neste espaço.

A diferença fundamental entre o bom e o mau jornalismo é que o bom não promete nada, mas assegura, investiga, revela e conclui. O mau jornalismo promete tudo, mas não cumpre nada; vive de manchetes e no final é uma grande decepção.

A estas duas “mídias” anteriores poderia acrescentar nomes como os de Marlon Brum, Lúcia Hippolito, Eliane Cantanhêde, Gilberto Dimenstein, o rei da hipocrisia, Alexandre Freeland do Jornal O Dia, e tantos outros que ficaria aqui o dia inteiro só para relacioná-los. Não merecem mais, sequer, serem mencionados.

Pouco antes de sair do Brasil cheguei à conclusão que ninguém, em sã consciência, consegue entender a complexa e impenetrável técnica do jornalismo brasileiro, exceto, claro, os próprios jornalistas, os supostos donos de cada setor da “mídia” e suas empulhações obscuras. 


Tampouco decifrar o que é uma matéria positiva ou negativa nas coberturas políticas do dia a dia. Isto quem o diz não sou eu e sim o sr. Rodolfo Fernandes, diretor de redação do Jornal o Globo. 

Por esta declaração precisa e inteligente, dá para sentir o clima da “mídia” brasileira. Não é quente nem frio, nem mormo. Muito pelo contrário.

A imprensa brasileira, habitualmente estrábica e conspurcada só ataca o que lhe interessa; quase sempre com objetivos velados e nunca conclusivos. Não tem noção real da responsabilidade cívico-social que lhe é inerente para que o Brasil se torne, efetivamente, de fato, um país democrático.

Mendonça Neto escreveu certa vez “A liberdade de imprensa e a coragem de quem escreve em dizer a verdade, são as armas de que dispõem o povo e a sociedade para não serem esmagados”. – O povo brasileiro já foi aniquilado há muito tempo. A “mídia” nacional como um todo, salvo duas ou três honrosas exceções, contribuiu e contribui vilmente para esse esmagamento.

Boris Casoy, Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg são as honrosas e mui dignas exceções.

Mendonça Neto previu também: – “Sem o direito de reagir, publicamente, pela imprensa, restaria aos brasileiros a humilhação de um silêncio depressivo e mortal”. – Com estas palavras e com a qualidade de “mídia” que existe no Brasil é fácil entender a mudez nacional. 

A apatia com a qual o povo encara as mortes aos milhares, os roubos de milhões, as mentiras nojentas do presidente da república, os assaltos, os seqüestros, os tiroteios, a ignorância dos professores, os aumentos injustificados dos alimentos e a corrupção endêmica e sistêmica que permeia todos os setores da vida pública e privada do país.

domingo, 27 de julho de 2008

Animal de costumes

No Brasil, algo que se repita duas vezes vira logo tradição. O povo deu para pronunciar mal as palavras. É o costume. Assim me disse outro dia um ex-conterrâneo. Assim se fala no Brasil? Desde quando, mané?

Paulo Maluf é candidato à Prefeitura de São Paulo com 9% de intenções de votos. É o costume! Não importa se o homem é um dos maiores larápios do erário público. É o costume. Afinal, como de costume, foi julgado, condenado, mas ainda cabe recurso. Ele tem um eleitorado cativo; rotineiramente vota nele. É o hábito, fazer o quê?

Marta Suplicy, a “martaxa”, a rainha do botox, a protetora dos pederastas, também é candidata à mesma Prefeitura; com 35% de intenção de votos. 


É o costume. 

Também foi condenada a devolver o que roubou, mas ainda cabe recurso. Não importa se esta mulher, que da ética sobraram-lhe as penas, proporcionou um dos desfalques mais pusilânimes à maior cidade do Brasil. 

É o costume.

No Brasil é costume que a escória do seu povo seja eleita para governá-lo. O povo reclama da escória que elege. 


É o costume!

Candidatos a Prefeito são reprovados num ditado de uma só frase. É o costume. O presidente do PSL diz que foi nervosismo da prova. É o costume. Vão se candidatar assim mesmo. Não importa se a Constituição Federal proíbe candidatos analfabetos. O Lula foi eleito, não foi? 


É o costume; eleger analfabetos e desrespeitar a lei.

Lá na roça onde eu nasci havia um burro. Um jumento. Um verdadeiro equus asinus com pedigree e tudo o mais. Foi presente do meu avô para me poupar dos dez quilômetros, a pé descalço, até à escola.

Com sol de inferno ou chuva diluviana, todos os dias fazíamos o mesmo caminho por entre a malesa rasteira da mata. Adorava cruzar o rio no lombo do “Brasil”; assim se chamava o jumento batizado pelo meu avô. Na época eu o chamava de “Brasiu”. 


Sentia-me um verdadeiro John Wayne cruzando o Rio Bravo atrás dos fora-da-lei.

O outro lado do Rio imaginava-o como se fosse o México. Assim me parecia. Ainda não conhecia a terra de Cuauhtemoc. A pobreza, a miséria e até o vento assemelhavam-se aos cenários dos filmes americanos. O meu avô comprava-os dos mascates e eu os assistia centenas de vezes. 


Tinha até um chapéu de palha ao estilo do John Wayne e uma sela feita de mantas com duas cordas penduradas a cada lado que eu imaginava serem de couro com estribos de ferro.

Um belo dia, um banqueiro, depois governador, decidiu construir uma estrada. Quis ligar a sua fazenda à cidadezinha. Sem qualquer pejo mandou aplainar a terra por conta do município. Parte da estrada cruzava exatamente uma faixa da roça onde eu havia nascido. Nunca pediu autorização nem indenizou. 


O meu avô morreu numa certa manhã de chuva, atropelado, ao lado da barricada que ele mesmo havia posto no meio dessa parte da estrada. Por ela só passavam os carros do então, na época, candidato a governador. 

A polícia “nunca” descobriu o autor desse estranho acidente de trânsito. Nem quem botou fogo nos caixotes. Os peões que viram a tragédia, disseram que não viram. E nem eram cegos. Bem típico de brasileiro que é macho só pra bater na mulher ou em grupo quando o adversário está desacompanhado e é mais fraco. É o costume!

O nome do banqueiro que foi governador, ministro e safado, era José de Magalhães Pinto; o mesmo que, após o Golpe militar de 1964, teve a sua fortuna multiplicada não sei quantas vezes ao criar o Banco Nacional S/A.

Passada a tristeza do assassinato do meu avô, certo dia, valentemente, no lombo do meu “Brasiu”, tentei percorrer a tal estrada a caminho da escola. Quem disse que o jumento quis ir por ela? Por mais ordens ou incentivos que lhe desse, recusou-se. 


O meu Bucéfalo mineiro só aceitava levar-me pelo trajeto que se habituou a percorrer. 

Tinha esse costume.

terça-feira, 22 de julho de 2008

A tríade da promiscuidade.

Por meio da argumentação lógica perfeita Aristóteles criou o silogismo

Isto é, o raciocínio dedutivo, estruturado formalmente a partir de duas premissas das quais se obtém uma conclusão. 

Por exemplo: todos os homens são mortais; os gregos são homens; logo, os gregos são mortais.

Agora um outro exemplo, mais adequado à nossa época e ouvido durante vinte anos: O PT é um partido honesto; o partido é formado por pessoas; logo, os membros afiliados ao partido são honestos. – Errado! Neste caso o raciocínio é falho. 


Na verdade, hoje sabemos, o PT é um partido constituído por malfeitores, ladrões e assassinos. Portanto não são honestos e sim desonestos. Mas não vamos generalizar. Afinal de contas, um ou outro honesto lá deve haver... 

Não acredito que a faxineira que limpa a sede do partido seja desonesta. Tadinha. Não a conheço; nem sei quem é, mas... Vale aqui o epiquirema: "diz-me com quem andas e eu te direi quem és".

No Brasil, a política silogística é praticada às avessas. No entanto, por uma daquelas ironias macabras que o destino põe diante dos ignorantes, o povo, que no país vive, acredita no fundamento filosófico do silogismo... com um cabresto enfiado na cabeça e uma peneira na frente dos olhos.

O silogismo brasileiro, por regra geral, baseia-se em teses e não em fatos. Fundamenta-se no material e não nos homens. Trás para o público o resto do mundo e não o país. Faz leis e planos para o futuro e não para a geração atual. Cria impostos para a saúde e desvia o arrecadado pelas obras super-faturadas. 


Um varredor de ruas precisa ter o segundo grau de escolaridade para limpar as avenidas; o presidente da república pode ser analfabeto mesmo...

O Congresso Nacional [Câmara e Senado especificamente], é um exemplo escarrado do que afirmo no parágrafo anterior. 


A casa que deveria ser do povo, para legislar para o povo, é hoje um teatro mambembe, repleto de atores anódinos. 

É um lupanar repleto de lúmpenes. 

Alguns deles, bandidos ferozes. Insanos e malandros, no geral, utilizam os seus púlpitos e os vários microfones para o exercício da declamação em favelez ou linguagem sem propósito; também dançam.

Como um segundo exemplo, os três poderes soberanos da nossa república [Legislativo, Executivo e Judiciário], deveriam governar o país. 


Mas não governam. 

Falam e fingem que governam, mas não o fazem. 

Eleitos pelo povo para governarem para o povo... Não governam. Apenas se dedicam a esvaziar o erário no afã de se manterem no poder e criar as suas faustosas aposentadorias. Novamente o silogismo falha. 

A argumentação lógica deixou de existir. 

O raciocínio dedutivo no Brasil leva a um só caminho: à promiscuidade.

Olhe bem para a foto acima e reflita calmamente. O que você consegue ver nesses três homens? 


O da esquerda, prima pela demagogia; pelo interesse de quem mais paga. 

O do centro nunca sabe de nada e a cada crise arruma uma viagem pra bem longe do Brasil. 

O da direita desacata juízes honestos e policiais honrados apenas para proteger bandidos de colarinho branco. 

Esses homens são os três poderes da República. Pense nisso.

Paradoxalmente, “nestepaíz” foi mais fácil separar a igreja do Estado do que o Estado se separar das empresas privadas. O povo que se foda! 


Aos interesses do povo sobrepõe-se a promiscuidade entre o setor privado e o Estado; como corda e caçamba. Alternadamente, ora um é a corda ora o outro é a caçamba. Onde mergulha a caçamba? No povo, é claro.

O povo brasileiro é a água no fundo do poço; Tranqüilo, parado e inesgotável. Quanto mais matam; mais nascem. 


Quanto mais ignorantes são; mais se tornam e insistem. 

Quando mais impostos pagam; mais outros aceitam pagar. 

Quando mais são roubados; mais covardes ficam. 

Quanto mais enganados são; mais cegos continuam. 

Quanto mais o PT executa as suas sórdidas políticas e operações financeiras com o dinheiro público; mais cresce a popularidade do chefe da quadrilha. 

A promiscuidade no seu grau mais sórdido tornou-se a ideologia do Brasil e do povo brasileiro.

Eu acho graça, [habitualmente choro depois], quando escuto que a roubalheira no Brasil vem desde a colonização. 


É bem típico da covardia brasileira jogar a culpa nos outros. 

A TV Globo adora fazer insinuações desta natureza. 

Entretanto, esquece o povo brasileiro que já se passaram 186 anos desde que os colonizadores não mandam mais no Brasil e... detalhe, ... tais “monstros” não escolhem nem elegem os governantes que governam o país. 

Gente pusilânime e amoral é assim mesmo. Diante da culpa, culpa nos outros.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, o da direita na foto acima, que tem cara de pinguço, desacatou o delegado da Polícia Federal, porque o policial, no estrito cumprimento do seu dever, prendeu o corruptor, o mega-ladrão, o homem-banqueiro Daniel Dantas. Berrou para todos os microfones, especialmente os da Globo, para dizer que não admitia a espetacularização das prisões. 


Entretanto, proporcionou ele mesmo, sem o menor recato, a maior espetacularização das solturas.

Alguém se lembra do pobre caseiro Francenildo? Onde estava o ilustrado rábula Gilmar Mendes nessa época? Deve ser por isso que tirou a barba que usava então. Será que ele pensava que mudando a aparência ninguém o reconheceria? Com esse gesto quis lavar a cara apesar da alma suja?

Mais de 100 juizes federais desafiaram a decisão monocrática do presidente do Supremo Tribunal Federal. Acusaram Gilmar Mendes de obstruir a justiça. 


CEM JUÍZES! 

Mais outras tantas togas se uniram para acusar diretamente Gilmar Mendes de ter dado “o maior golpe que a Democracia sofreu até hoje no Brasil”. 

Tolinhos! 

Menos, por favor. 

No Brasil não existe democracia. Existe República que nada tem a ver com democracia. 

Alguém se lembra da fraude que Nelson Jobim perpetrou na Constituição Federal de 1988? Ninguém fez nada! Foi nomeado para o STF do qual se tornou presidente e hoje é ministro de Estado do governo petista.

Não é à toa que Daniel Dantas tinha medo dos juízes das estâncias inferiores. Dos magistrados da mais alta corte, desta merda de país, Daniel Dantas não tinha medo nem temor. 


Pelo contrário. 

As gravações obtidas pela Polícia Federal provam isso. 

Engraçado que a imprensa quase não deu destaque a essa pequena minudência. Num Estado democrático a imprensa jamais se calaria diante de um horror como este ou com a fraude na Constituição.

Alguém se deu conta do discurso inflamado, rútilo e solidário do Senador Artur Virgílio do PSDB em defesa do criminoso? 


Eu e mais três ou quatro, lamentavelmente! 

Que vergonha! 

O Povo do Estado do Amazonas fez bem em dar menos de 4,5% dos votos a esse crápula. Só espero que o escorracem da vida pública. 

Artur Virgílio deveria ser preso como traidor; por ser um homem sem ética, sem moral e não defender os interesses do país. Mas como o Brasil tornou-se um "paíf", nada mais adequado que a escória o governe e o povo a eleja.

Quanta coisa podre Daniel Dantas deve saber sobre o PT, PSDB e Gilmar Mendes...

Que silogismo, que nada! 


Tal como o nosso cachaceiro Lulinha, o Brasil caminha em zig-zag de bêbado no meio de um labirinto de corruptos, ladrões, assassinos e até juiz do Supremo Tribunal Federal que prefere proteger criminosos a defender o país. 

O Povo escolheu a flagelação moral. Do seu próprio medo tenta tirar forças para continuar... Não sabe que mais fraco fica a cada instante.

Você que me lê, o que fez com o seu voto? Vai jogá-lo novamente no lixo?

Já sei: você é apolítico(a); só vota porque é obrigado(a); logo, você é um(a) idiota!!!

sábado, 19 de julho de 2008

7 – Amor naufragado.

Meu anjo, a carga feita de desejos do meu barco naufragou nos teus braços. É possível negar o amor quando ele nos visita? – É terrível ser volúvel!

Nos conhecemos mais intimamente do que temos coragem de admitir. Tu bem o sabes. Nos amamos tanto que se tornou impossível acreditar na intensidade desse sentimento. Fomos incapazes de suportar o abraço que a felicidade nos deu.

Eu sabia que não ficarias muito tempo em silêncio. Tem sido assim ao longo destes estranhos anos de convivência. Obstinados e misantropos. Por mais que me ames, eu te amo ainda mais... Mas a nossa paixão ofende cérebros diminutos. Neles naufragamos.

Não escondo a minha culpa. Tampouco ignoro que tens amado as tuas lágrimas e os teus próprios ressentimentos.

Com pensamentos tristes e alegres esperamos o que o destino nos traria? Não sabes tu que a mente nos prega muitas peças? Jamais voltes a dizer que me amas; exceto se o disseres direta e pessoalmente para mim.

Quando te escrevo até esqueço que estou longe. Mas o amor mente! O amor faz a união e também a quebra. Não vês?

Não quero mais informação. Possuí-la faz-me adoecer de forma terminal. Rompe-me a estática da moralidade; o respeito que a ti dedico; a veneração que me faz separar-te do resto.

Não existe gente má, nem gente inocente, meu anjo. Só um monte de gente. Às vezes o que a gente procura está bem diante dos nossos olhos e nós não enxergamos. Lembra-te que a paixão é inimiga da precisão. Do mesmo modo, recorda que algumas perguntas jamais devem ser respondidas. Por que insistes?

O Brasil é uma bela terra abençoada, mas não consegue ocultar a fome, a culpa, nem a hipocrisia. Nos últimos anos tornou-se perverso e dessa iniqüidade não consegue fugir.

Um povo não se improvisa, meu anjo. A estatura do Brasil tem demorado demais a se modular e eu não sou eterno. Bem que gostaria. Há nessa terra aí uma espécie de loucura permitida; uma insanidade consensualista que me amofina e entristece... especialmente por perceber que o povo que aí vive retira forças do próprio medo e com isso se enfraquece cada vez mais.

Por que me chamas de sofista se o que quero é ser preciso? Em vez de perguntares no que acredito, questiona-te tu mesma no que acreditas tu. Certamente a tua resposta não terá base na lógica. Não fui eu que sacrifiquei quem amo apenas para pôr à prova as minhas convicções.

Meu anjo, não fui feito para ser derrotado. Posso ser destruído, mas nunca derrotado.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Falo português! Favelez é o futuro.

MV Bill [Alex Pereira Barbosa], cantor de rap, hip-hop, ou coisa que o valha, e também documentarista, dias antes do PCC dominar a cidade de São Paulo afirmou: – “Eu falo favelez, mas falo também português. Se a discussão ficar só na favela o assunto morre e nada acontece”.

O PCC dominou São Paulo. A favela se impôs no idioma. De repente, “todos” passaram a falar “favelez”.

Para quem não sabe ou não lembra, PCC significa “Primeiro Comando da Capital”.

O PCC é uma chusma de 
bandidos negros, traficantes e assassinos; todos oriundos das piores favelas de São Paulo. Hoje resplandecem e se esparramam nos bairros mais chiques da cidade.

Organizados sob uma estrutura hierárquica e absolutamente analfabeta, criaram leis próprias e um código de conduta, a cuja desobediência os integrantes pagam com a vida.

Estes indivíduos, pretos na sua maioria, vivem basicamente das vendas de cocaína e crack a meninos e meninas ricos e meio-ricos da maior cidade do Brasil. Os mesmos que fazem passeatas contra a venda de armas e levantam bandeiras pela paz.

Todos possuem linguagem própria e, devido à ignorância escolar, falam mal a língua portuguesa.

Dessa forma deturpada de falar, nasceu o termo “favelez” ou “favelês”; este último, mais usado pela maioria dos jornalistas brasileiros. Igualmente ignorantes, corruptos e iletrados, tampouco sabem compor um vocábulo com derivação sufixal.

Como tudo o que há de errado no comportamento humano se torna moda no Brasil, o favelez pegou. Hoje é o que se fala por todo o país, principalmente nos meios de comunicação radiofônicos e televisivos, tendo a TV Globo e Globo News como as grandes e principais difusoras desse assassinato linguístico.

Cabe também lembrar que o Brasil é governado por um analfabeto, escolhido pela maioria. Nada mais lógico e adequado. Embora alheio ao país na maioria do tempo, tampouco sabe falar ou se expressar corretamente. Igual como os que o elegeram.

A sua estulta dialética reforçou mais ainda a forma errada e aviltante de falar o idioma nacional. O português... que a mesma maioria começou a ignorar.

Até ao inicio da era tucana, por volta de 1994, no Brasil ainda se falava, de um modo geral, um português correto com os seus muitos sotaques. Os intelectuais ainda permaneciam fiéis às suas idéias e os meios de comunicação esforçavam-se por expressar uma linguagem escorreita.

Após 1994, a gestão venal e incompetente do PSDB, com o seu sociólogo mor à frente da nação, implementou desastradamente, nas escolas, o sistema de ciclos


Esta “genialidade” ganhou logo a alcunha de “fim da repetência” dos alunos que não estudavam. Premiou a incompetência, a preguiça dos professores e, como era de se esperar, preparou para a vida milhões de analfabetos funcionais... os fundadores do “favelez”.

No ano passado [2007, obviamente], dados oficiais do atual governo apedeuta dão como certo que 71% dos alunos que concluem o ensino médio são incapazes de lidar com conceitos básicos, como “contas de menos” [subtrações] e porcentagens. No quesito “redação” os números da incapacidade estudantil beiram o inconcebível.

Como conseqüência, os péssimos resultados colhidos pelos alunos nos testes de desempenho colocaram o Brasil no ranking dos imbecis; dos ignorantes que não sabem que só por meio do estudo um país pode e poderá crescer. 


Portanto, mal sabendo ler e, pior ainda, escrever, milhões de brasileiros e brasileiras adentraram ao mercado de trabalho. Muitos deles nas rádios e televisões.

E a TV Globo, no desespero de retomar a audiência perdia... dá a maior força à ignorância, ao favelez.

Hoje é muito comum escutar [no rádio e na televisão] uma série de palavras que deixam arrepiada qualquer pessoa que tenha concluído o seu curso até 1994. Eis apenas alguns exemplos, tal como são pronunciados:
“Absoluto” – falam “abissoluto” ou, no seu advérbio, ‘abissolutamente”;
“Bufê” – falam ‘bifê’. [Nem em francês se pronuncia assim].
“Detectado” – falam ‘ditéquitádo’;
“Flexível” – falam ‘filéquissívéu’;
“Infectado” – falam ‘inféquitado’;
“Magnólia” – falam ‘maguinólia’;
“Menu” – falam ‘mêni’. [Nem em francês se pronuncia assim].
“Objeção” – falam ‘oubijéção’;
“Objetivo” – falam ‘oubijétivo’;
“Objeto” – falam ‘oubijéto’;
“Obsceno” – falam ‘obisceno’;
“Opção” – falam ‘oupição’;
“Privilégio” – falam ‘previlégio’;
“Psicólogo” – falam ‘pissicólogo’;
“Psiquiatra” – falam ‘pissiquiatra’;
“Purê” – falam ‘pirê’;
“Raptado” – falam ‘rapitado’;
“Respectiva” – falam ‘rispéquitiva’;
“Subjetivo” – falam ‘subijétivo’;
“Taxímetro” – falam ‘táquissimitro’;
“Tecnologia” – falam ‘téquinologia’;
A duas consoantes juntas passaram a intercalá-las com um ‘ i ’ ou com um ‘ qui ’, dependendo do caso. E pior: na escrita aplicam a mesma sonorização. O que é lógico e compreensível. Esquecem até que, em português, só existe uma sílaba tônica em cada palavra.

Os artigos definidos já não se diferenciam dos indefinidos, nem das preposições. A pessoa vai “o” “pissicólogo” e não “ao psicólogo”. A referência é feita “o oubijéto” e não “ao objeto”. 


No fato de determinados sintomas persistirem... escrevem e verbalizam: “à persistirem os sintomas”. Neste exemplo, o “a” deveria ser átono e não tônico nem com acento gráfico. O correto mesmo seria usar o pronome “se”; “se os sintomas persistirem”. 

De qualquer forma deram para acentuar todos os artigos e preposições sem sequer ficarem vermelhos de vergonha.

Os plurais dos verbos também sumiram.

A diferença entre tonal e atonal perdeu sentido e capacidade de ser percebida. Tornaram-se surdos seletivos, se é que tal condição existe.

Quem ainda não viu escrito por aí: “entregas à domicilio”? ou “entregas em domicilio”?; ou, pior, não escutou um âncora de jornal nacional (Raquel Novaes ou William Bonner), anunciar: “à pártir de ámanhã...” quando o correto deveria ser: a partir de amanhã. Sem acentuar os “as”; sem dar-lhe tonalidade.

Os pronomes demonstrativos, se não ignorados, tornaram-se ambíguos. 


Numa confusão direcional deixaram de existir diferenças entre “este” e “esse” ou entre “deste” e “desse”. É tudo “esse” e “desse”, pouco importando se a posse pertence à primeira pessoa ou à terceira.

Juristas, promotores públicos e demais homens da lei, todos eles jovens, cujo saber falar corretamente deveria ser-lhes inerente, parecem autênticos mentecaptos na hora de se expressarem.

O pior mesmo está nas rádios e televisões. Não quero comentar sobre as evangélicas; estas não podem ser levadas a sério. 


Quero sim referir-me a CBN e à Bandnews FM. Supõe-se que estas duas redes radiodifusoras têm como objeto de existência prestar um serviço de qualidade. Mas não prestam! Nem vou referir-me à credibilidade e ao quanto manipulam os fatos. Isso será tema de outra crônica. Atenho-me somente à forma como os seus âncoras e apresentadoras falam.

Parece que todos eles saíram diretamente da favela para o microfone.

A rede Bandeirantes, como um todo, parece empregar os melhores profissionais no que tangue ao modo de falar favelez


As apresentadoras dos diversos programas, especialmente os vespertinos, devem ter aprendido a se expressarem na mesma escola do ébrio presidente que governa o país. 

Em tais moças, o que comentei acima, parece flutuar-lhes na mente um caleidoscópio de letras em procelas revoltosas.

Já na CBN, algo similar ocorre; porém, com honrosa exceção. Do meio do joio retiro o nome do Carlos Alberto Sardenberg. Lá, ressalvando esse senhor, pecam pela construção aloprada das frases; pela ignorância sintáxica e até pela confusão no uso dos pronomes reflexivos. 


Creio que nos intervalos, para se divertirem, usam uma gramática à laia de bola; tantos são os chutes gramaticais que sonorizam através do éter.

Na televisão, a TV Bandeirantes - SP tem como âncora, no seu jornal das 19:20 hs., uma das profissionais mais néscias no que à forma correta de falar português se refere. Ela sozinha consegue anular a correção das falas de Ricardo Boechat e de Joelmir Betting. Ela só, faz doer os ouvidos.

Ticiana Vilas Boas, além da voz estridente e desafinada, consegue chutar o idioma para escanteio como poucas vezes vi alguém fazer. 


Entretanto, parece que ninguém nota. Fernando Mitre, o diretor de jornalismo, deve ser surdo ou apaixonado pela voz da baiana burra. Por vezes, se a escuto de olhos fechados, tenho a impressão que vai começar zurrar a qualquer instante.

Somando tudo, foi através desses meios de comunicação verbalizados que tomei conhecimento que muitos pingüins chegaram “desalimentados” às costas brasileiras.

Como é que um animal se “desalimenta”? E um ser humano? Existe tal palavra ou ato? Estarrecedor, não? 


Vontade tive de perguntar à jornalista que deu a notícia.

Seria perda de tempo. Ticiana não entenderia a pergunta e eu, certamente, ficaria com a impressão de estar falando com uma porta... sem maçaneta.

Jarbas Passarinho, então ministro da Educação no governo Garrastazu Médici (1969-1974), deu inicio ao trucidamento do ensino no Brasil. Fernando Henrique Cardoso com toda a sua intelectualidade neoliberal deu-lhe o golpe fatal. Luis Inácio Lula da Silva, que se orgulha de não gostar de ler, está de pá na mão, pronto para enterrá-lo.

Dentro de duas ou três décadas qual será o idioma que se falará no Brasil? Ninguém precisará ser adivinho ou consultar o oráculo de Delfos para saber que será o Favelês. Sim, o favelez, escrito até de forma errada. O hibridismo nascido da radical pouca vergonha e falta de patriotismo dos governantes e do enorme neologismo preguiçoso dos professores das escolas brasileiras.

Pelo rodar da carruagem, em breve deixaremos todos de falar português. A melhora do idioma ficou a cargo das favelas e claro... da sempre astuta e venal TV Globo.


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