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segunda-feira, 25 de maio de 2009

O lero-lero da LERO na TVs Brasileiras.



A Globo, Record e Bandeirantes querem, porque querem, – insistem a mando do... – em “reformar” a língua portuguesa. A mitomania dessa gente não tem limites. Os disparates tampouco! Como se a maioria soubesse, pelo menos, falar ou escrever corretamente.

Deus do céu! Como se diz em bom brasileiro, "achu qui precisam ir de táquissis à um bom pissicólogo para obiter umas idéia más obijétiva".

Porém, como dizem em Portugal, “podem tirar o cavalinho da chuva”. Lá não haverá nenhuma reforma ortográfica! As letras mudas, – que caracterizam a grafia do país, – como o "C" e o "P" persistirão pelo valor etimológico indispensável que possuem, assim como os acentos e hífens que já existem. As diferenças de prosódia, pronúncia e emissão são muitas... se comparadas às brasileiras.

Os Portugueses levaram mais de meio século para se livrarem de uma ditadura, eliminar o analfabetismo e educar acadêmicamente um povo... E agora, querem os brasileiros que eles retrocedam? Que se tornem tão ignorantes quanto o são os brasileiros?

Nem a pau, Juvenal! [no Brasil pronuncia-se Juvenáu]

Fosse isso pouco, as reformas apresentadas pelos brasileiros não contêm nenhum fundamento acadêmico. São o resultado dum "achismo" megalômano, apresentadas sem embasamento morfológico. O acordo ortográfico não tem condições para servir de base a qualquer proposta normativa. Foi mal concebido, desconchavado e sem critério de rigor nas suas prescrições atentatórias da defesa da língua.

A Reforma não só é desnecessária, mas perniciosa e de custos financeiros não calculados.

A Lei da nova Reforma Ortográfica em Portugal ainda não foi regulamentada. Embora o Presidente e o Congresso português tenham "aprovado" o texto do acordo com o Brasil, a Lei propriamente dita não foi sancionada. Nem escrita ou promulgada, obviamente.

Nem será, assim me confidenciaram duas figuras proeminentes do governo português.

Portugal não é Brasil. Lá o povo opina porque se sente e é governo; é parte do governo e exige ser governado com respeito e decência. No Brasil... Bom, o povo nem se intera. Nem se interessa. Também não entende nada...

Na reportagem da Globo levada ao ar semana passada, o repórter afirma que Portugal não poderá voltar atrás no acordo internacional assinado; é a mais pura e deslavada mentira!

Portugal pode e vai voltar atrás. Se o governo se comprometeu a algo sem aprovação do povo, esse compromisso é nulo. Assim é numa verdadeira democracia.

A Globo, – mestre em deturpar, falsear e adulterar fatos e notícias, – certamente não se deu ao trabalho de ler a Constituição Portuguesa. Seria querer demais! A superficialidade que a caracteriza não lhe dá engenho para pesquisar.

Em Portugal este tema é tão sério, – mas tão sério, – que o atual governo socialista poderá perder as próximas eleições se insistir na sandice de publicar a Lei da Reforma Ortográfica, apelidada sarcasticamente de LERO. O lero-lero brasileiro para o qual os portugueses não dão a mínima.

É só mais outro vexame brasileiro, resultado da profunda ignorância intelectual que domina o país.

A imprensa portuguesa é frontalmente contra. A sociedade portuguesa está mobilizadíssima para que não ocorra nenhuma reforma. Os portugueses orgulham-se do idioma que falam e escrevem. O mesmo, aliás, não se pode dizer dos brasileiros, haja visto a falta de caráter e patriotismo ao modo lulista... e o mal que falam e escrevem.

As associações lusitanas contra a LERO esperavam colher 5.000 assinaturas – num espaço de dois meses – para apresentarem um projeto que anulasse o acordo firmado com o Brasil. A Magna Carta dá-lhes esse poder. Em menos de uma semana receberam mais de 100.000 assinaturas e o número segue crescendo vertiginosamente.

Os escritores portugueses, alguns deles prêmios Nobel... – que o Brasil não tem e jamais terá, – já se manifestaram numa unanimidade e sincronismo admiráveis contra essa reforma absurda.

Dizem-se herdeiros de Luis Vaz de Camões, Alexandre Herculano, Almeida Garrett, Fernando Pessoa e tantos outros, cujos legados não permitirão que sejam maculados por meia dúzia de vigaristas brasileiros estudados em faculdades de quinta categoria.

Até o professor Bechara é contra.

Todas as editoras portuguesas são contra!

Todos os partidos de oposição ao governo são contra! Uma parte importante da bancada governista também é contra.

Portugal só assinou o tratado para enxotar os petistas, e estes nem perceberam! Deu-lhes um apito e os petistas sairam apitando, crentes que haviam se saído bem na fita.

Rematados imbecís! Às vezes chego a pensar que no Brasil não há espelhos.

Mas será que eles percebem alguma coisa? Além de roubar o erário nacional?

Até os seis países africanos onde o idioma oficial é o português, – Angola, Moçambique, etc., – já anunciaram que só farão alguma reforma na língua, se, – e só “se” – Portugal a fizer primeiro.

Mesmo assim duvido.

A quantidade de dialetos que proliferam por esses países sequer lhes permitiu concretizar uma pequena correção ortográfica levada a efeito em Portugal há cerca de vinte anos. O Brasil tampouco a realizou.

Na época o Brasil quis continuar com os tremas em “delinqüente”; “liquidificador”; “freqüente”, etc. As idéias acentuadas também. Isto só para citar algumas regras implementadas em Portugal e recusadas pelo Brasil. Vou até poupá-lo leitor de tocar nos pronomes reflexivos. Este assunto no seu país é uma confusão dos diabos.

Porque razão Portugal teria agora de aceitar uma reforma vinda do Brasil, ainda mais sem pés nem cabeça? A de 1971, muito mais amena, não aceitaram. E agora esta totalmente estapafúrdia?... capaz até de gerar enormes ambigüidades no uso de certos verbos?

Que trapalhões são os brasileiros!

E não se envergonham! Isso é que é o pior.

Somente aos intelectuais brasileiros, – no nível da parca cultura do país – se lhes ocorreu que uma igualdade ortográfica seria possível... Pobres coitados! Cabeça de jericos.

Viajaram na maionese e se lambuzaram... Para desonra de uma nação sem personalidade.

Os brasileiros querem tanto um assento no Conselho de Segurança da ONU que até já apresentaram um projeto para incluir o português como língua oficial da Organização das Nações Unidas.

Este é o verdadeiro escopo por trás da palhaçada da LERO.

Língua oficial? Por causa de oito países? A ser isso verdade, nem mesmo os portugueses tão achincalhados no Brasil foram capazes de engendrar tamanha piada.

Não vai ser assim que conseguirão o tão sonhado assento. Pelo contrário! o Brasil só demonstra incapacidade para ocupá-lo. Revela uma falta de inteligência que chega a agredir até o mais inculto.

Por tais nescidades é possível entender porque a "Academia Brasileira de Letras" transformou em imortal um sujeito como Paulo Coelho, cuja redação mais parece um assassinato da gramática. Uma surra violenta no português, bem ao gosto atual da bestialidade brasileira.

Mas não devemos nos surpreender. Não é de hoje que a ABL abriga símios letrados e os veste com fardões; para desespero de quem por mérito e engenho lá merece estar.

Porque tais imortais verdadeiros e brilhantes se calam, ficam ou se igualam, não consigo entender.

Não entendo igualmente como o Brasil tem um presidente analfabeto e o seu povo eleja e reeleja vezes sem conta ladrões contumazes, vigaristas e até assassinos.

Entre todos esses atos, – para espanto maior de mais dois ou três, – vejo nas duas edições do dicionário da ABL – pós reforma ortográfica, – que foram publicadas sérias divergências na escrita de palavras que dessa academia partiram com a sugestão de serem reformadas.

Transformada em agremiação de pseudo-intelectuais a ABL apresentou a primeira edição instruindo de uma forma; a segunda de outra.

Exemplos: “pára-raios” e “pararraios”; “reeducar” e “re-educar”.

Em qual confiar? E o estudante que comprou esses dicionários, a R$ 200,00 ou R$ 300,00 cada, provavelmente com dificuldade e a prestações, por qual deve orientar-se?

Que falta de responsabilidade! Até a Academia Brasileira de Letras está desvirtuada!

Há muito tempo!

Um bando de incompetentes e vaidosos passou a dominá-la! Lá no túmulo Austregésilo de Ataíde deve estar roxo de fúria. Rui Barbosa deve estar uma fera com Machado de Assis por este ter criado um centro de parasitas.

A TV Globo, – cujos apresentadores e repórteres sequer diferenciam o “mas” do “más” ou do “mais”, – deu o pontapé inicial nessa estupidez e ordenou a um certo esbirro – metido a lingüista – para referendar essa onirodinia Global / Lulista. Não poderia ter contratado pseudólogo melhor para acompanhar o analfabeto-mor.

O mais famoso lingüista brasileiro, o professor Pasquale, muito respeitado em Portugal, – até rima, – preferiu abster-se da polêmica; conquanto os seus escritos na Folha de São Paulo gritem à rouquidão. Pasquale Cipro Neto é declaradamente contrário à nova ortografia da Língua Portuguesa inventada por verdadeiros analfas brasileiros do idioma que falam.

E tem absoluta razão! Sobram-lhe argumentos e coerência.

De alguma forma, sabe-se lá com que $entido, o governo brasileiro mais analfabeto já havido, decidiu transformar em lei tal estupidez. E pior, instituiu obrigatoriedade a partir de 2012. Mais outra demonstração cabal de estultice aguda.

Enfim...

A reforma já pegou de cheio a infeliz, venal e agora burra imprensa brasileira, especialmente a Globo. Felizmente, segundo me contaram, a TV Cultura ainda não. Esta somente adotará as novas regras depois da ABL soltar o vocabulário escrito!?

Esperam que a ABL unifique as trapalhadas.

Entretanto, mudará o governo. Os bandidos Lulistas cairão fora e talvez a LERO brasileira submerja na poeira do lero brasileiro.

Afinal, os mesmos inventores da reforma e seus defensores já iniciaram o movimento do acoxambramento das regras que eles próprios inventaram sem base pertinente para criá-las.

Começaram as defesas dos injustificáveis enodoados que fizeram; para os quais, pasme leitor(a), não conseguem sequer argüir com lógica. Eles mesmos reconhecem. O subalterno da TV Globo chega a ser patético nessa admissão.

Para ilustrar, repare no caso do verbo “parar”, cujo acento tais mentes “brilhantíssimas” resolveram eliminar.

Dias atrás uma manchete da Folha de São Paulo anunciava: “O trânsito para São Paulo”. Uma outra do Globo dizia: “Celular para a bala”. Uma outra: “Obama para julgamentos em Guantánamo” – Tudo escrito na melhor ortografia nova.

Obviamente, como deixei de ser brasileiro, precisei ler duas vezes essas frases. Tenho certeza que você leitor, – se for brasileiro, – leu e entendeu tudo da primeira vez. Invejo-o!

Perdoe os sarcasmo, mas tive dúvidas se o trânsito havia parado São Paulo ou se o trânsito para a cidade de São Paulo estava ruim. Foi só uma confusão entre verbo e preposição. Algo que qualquer brasileiro tira de letra, mas eu não. Estas coisas deixam-me a mente "oubistruída".

Entretanto, para quem precisou ler duas vezes, na segunda compreendeu que: "O trânsito pára São Paulo”; e um “Celular pára a trajetória da bala”. E é claro que “Obama pára julgamentos em Guantánamo”.

Malgrado a retirada do acento no verbo “parar”, “Pára-brisa” continuará acentuado e com hífen. "Pára-choque", no entanto, passa a "para-choque" sem acento. Porquê? Qual é a lógica? Os autores da reforma gaguejam e saem pela tangente sem retrucar. Não têm a menor idéia!

Vai ver, foi outra decisão subjetiva, gestada no fundo duma garrafa de cachaça, tirada da léxicologia petista, sob holofotes globais... incapaz de ser explicada.

Deve ser igual à razão pela qual o Congresso brasileiro mandou confeccionar o carimbo "Congreço" com "ç"; ou em São Paulo escrevem "Ensino" com "c".

É o fim da picada! É o lulês avacalhando o português. É o pouco zelo em relação à língua portuguesa. E ainda se acham no direito de insistir numa reforma ortográfica?

Quando a poeira baixar, vocês brasileiros, – alguns pelos menos, – dar-se-ão conta que o Brasil ficou no prejuízo nesta história toda. O povo pagará a conta! Você pagará – mais uma vez – por outra imbecilidade oriunda dos analfabetos e bandidos que você escolheu!

Espero que se sinta orgulhoso(a)... e bem brasileiro(a)!

Essa demonstração de tentar motivar uma reforma ortográfica internacional do português é só uma prova reincidente da estupidez e ignorância intelectual brasileira; a confirmação do parcimonioso entendimento do idioma, cujas origens, paradigmas de flexões e exceções desconhecem.

O Brasil ficará com mais outra cara de palhaço.

Que ridículo já está a acontecer.

Da minha parte, quanto ao idioma português, permanecerei um blogueiro perígrafo.


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