Atentai Brasileiros!
Quando certos senhores eram jornalistas de verdade e trabalhavam no Correio Braziliense, no JB, na Folha de S. Paulo, etc., dava gosto ler jornal. Nesses vespertinos, as páginas dirigidas por eles, na forma e no conteúdo, refletiam o bom jornalismo.
Qualquer cidadão tem o direito de mudar de posição política. Não questiono esse direito. Só lamento que, esses senhores, hoje donos de blogs políticos, tenham criado, nesses espaços, um estilo bem-acabado ora na mágoa, ora no ressentimento, enquanto, concomitantemente, abrem portas para postagens claramente tendenciosas ou partidárias que só visam confundir, ainda mais, o(a) leitor(a).
Tudo isso em nome de uma equanimidade opinativa. Para mim, nada mais são que posturas cinzentas fincadas em cima de muros. – Na maioria desses Blogs, encontro apenas espaços abertos para aqueles que ainda não sabem o que é democracia nem cidadania, menos ainda ética, civismo ou zelo comunitário.
Ao ler determinados títulos e respectivas notas ou artigos, fico estarrecido com o nível protopolítico com que são escritos. Isso leva-me a questionar seriamente a lógica desses Blogs. Assim mesmo, fico com a impressão que o rancor, a mágoa e o tendencionismo político neles impressos abrem perspectivas muito lamentáveis.
Se o que é postado nesses blogs, for uma fotografia atual do jornalismo brasileiro, a esperança de um Brasil caminhando para o crescimento cultural, na medida do avanço do acesso às informações livres, foi por água abaixo, literalmente!
Dá pena ver o que acontece nesses espaços cibernéticos, embora acredite que o livre arbítrio deva prevalecer, assim como respeito esse direito. Mas eu fico muito triste ao ler manifestações tão fulgurantes, textos tão facticiosos ou simples factóides, cuja contundência, outra coisa não é, senão mascarar a verdade ou esconder algum fato relevante.
Aqui caberia a famosa pergunta: – "Cui Bono?". [A quem interessa?] – Os balconistas do favorecimento estão por toda a parte, abrolham de todos os lados, brotam de todos os poros, inclusive dos e nos blogs comandados por aqueles que um dia foram... “conceituados” jornalistas.
A solidez dos arranjos financeiros que beneficia a subsistência desses, outrora, jornalistas conclama-me a convocar o cidadão comum, você que me lê, para desvendar as forças que levam a tal descalabro informativo.
A maioria das pessoas com quem convivo, e são muitas, não consegue perceber as diferenças, tantas são as semelhanças, dos artigos, contra, a favor ou mais ou menos, do que é postado, nesses blogs e até nos jornais. Isso transforma a política, a notícia criminal, ou a simples informação sobre algum evento corriqueiro, numa guerra de efeitos especiais.
Parafraseando William Shakespeare, há mais coisas entre o céu e a terra, do que uma simples notícia pode informar.
Por fim, lembre-se que o tempo é algo que não volta atrás. Por isso, não permita que os seus filhos ou os seus netos cresçam neste mar de desinformações que os afastam da responsabilidade que têm para com o futuro.
Qualquer cidadão tem o direito de mudar de posição política. Não questiono esse direito. Só lamento que, esses senhores, hoje donos de blogs políticos, tenham criado, nesses espaços, um estilo bem-acabado ora na mágoa, ora no ressentimento, enquanto, concomitantemente, abrem portas para postagens claramente tendenciosas ou partidárias que só visam confundir, ainda mais, o(a) leitor(a).
Tudo isso em nome de uma equanimidade opinativa. Para mim, nada mais são que posturas cinzentas fincadas em cima de muros. – Na maioria desses Blogs, encontro apenas espaços abertos para aqueles que ainda não sabem o que é democracia nem cidadania, menos ainda ética, civismo ou zelo comunitário.
Ao ler determinados títulos e respectivas notas ou artigos, fico estarrecido com o nível protopolítico com que são escritos. Isso leva-me a questionar seriamente a lógica desses Blogs. Assim mesmo, fico com a impressão que o rancor, a mágoa e o tendencionismo político neles impressos abrem perspectivas muito lamentáveis.
Se o que é postado nesses blogs, for uma fotografia atual do jornalismo brasileiro, a esperança de um Brasil caminhando para o crescimento cultural, na medida do avanço do acesso às informações livres, foi por água abaixo, literalmente!
Dá pena ver o que acontece nesses espaços cibernéticos, embora acredite que o livre arbítrio deva prevalecer, assim como respeito esse direito. Mas eu fico muito triste ao ler manifestações tão fulgurantes, textos tão facticiosos ou simples factóides, cuja contundência, outra coisa não é, senão mascarar a verdade ou esconder algum fato relevante.
Aqui caberia a famosa pergunta: – "Cui Bono?". [A quem interessa?] – Os balconistas do favorecimento estão por toda a parte, abrolham de todos os lados, brotam de todos os poros, inclusive dos e nos blogs comandados por aqueles que um dia foram... “conceituados” jornalistas.
A solidez dos arranjos financeiros que beneficia a subsistência desses, outrora, jornalistas conclama-me a convocar o cidadão comum, você que me lê, para desvendar as forças que levam a tal descalabro informativo.
A maioria das pessoas com quem convivo, e são muitas, não consegue perceber as diferenças, tantas são as semelhanças, dos artigos, contra, a favor ou mais ou menos, do que é postado, nesses blogs e até nos jornais. Isso transforma a política, a notícia criminal, ou a simples informação sobre algum evento corriqueiro, numa guerra de efeitos especiais.
Parafraseando William Shakespeare, há mais coisas entre o céu e a terra, do que uma simples notícia pode informar.
Por fim, lembre-se que o tempo é algo que não volta atrás. Por isso, não permita que os seus filhos ou os seus netos cresçam neste mar de desinformações que os afastam da responsabilidade que têm para com o futuro.