Homem é tudo palhaço
Quatro mulheres decidiram criar um blog com o título Homem é tudo palhaço.
Fico imaginando se tivesse ocorrido o contrário. Isto é, se quatro homens tivessem montado um site com título e conteúdo inversos, denominando as mulheres de palhaças. Seria um deus-nos-acuda. Os movimentos femininos unir-se-iam num berreiro só.
Os direitos humanos organizariam logo uma passeata, de protesto, saindo do Arpoador até ao Posto 6, em Copacabana... Em vinte minutos, tudo poderia acontecer. Não quero nem pensar nos desdobramentos.
Pensando bem, pergunto: Homem é tudo palhaço? Se relevar a má construção literária da expressão, sem dúvida, o sentido está correto! Entretanto, preocupante seria se “Homens FOSSEM TODOS palhaços”.
Afinal, não é à toa que, no Brasil, a máxima seguinte tem muito sentido: “Quem gosta de homem é o veado; mulher gosta de dinheiro e de outras coisas.
Sem seguir a generalização das meninas do blog Homem é tudo palhaço, confesso que nunca presenciei tantos efeminados, enrustidos ou não, assim como, jamais vi tamanhos covardes, de atitudes ou de caráter, proliferando no campo político, familiar e, sobretudo, no profissional, como, ultimamente, vejo no Brasil.
De igual forma, tampouco assisti num país, de todos onde vivi ou que visitei, a uma casta feminina tão desfraldada como a brasileira.
Pensando bem, pergunto: Homem é tudo palhaço? Se relevar a má construção literária da expressão, sem dúvida, o sentido está correto! Entretanto, preocupante seria se “Homens FOSSEM TODOS palhaços”.
Afinal, não é à toa que, no Brasil, a máxima seguinte tem muito sentido: “Quem gosta de homem é o veado; mulher gosta de dinheiro e de outras coisas.
Sem seguir a generalização das meninas do blog Homem é tudo palhaço, confesso que nunca presenciei tantos efeminados, enrustidos ou não, assim como, jamais vi tamanhos covardes, de atitudes ou de caráter, proliferando no campo político, familiar e, sobretudo, no profissional, como, ultimamente, vejo no Brasil.
De igual forma, tampouco assisti num país, de todos onde vivi ou que visitei, a uma casta feminina tão desfraldada como a brasileira.
Talvez por isso, a existência de um site denominado Homem é tudo palhaço transforma o aforismo acima numa verdade inequívoca?
Vai para dez anos que, felizmente e infelizmente, moro no Brasil; na terra onde Homem é tudo palhaço. Digo felizmente, porque nunca andei tão em dia com a minha vida sexual, atualizada in daily bases, [como dizem os americanos], assim como, nunca ganhei tanto dinheiro como o ganho aqui.
No campo sexual só é possível graças à venalidade, falta de respeito próprio e baixa auto-estima feminina que crassa nestas terras.
Um chopp [o corte de cetim do Chico Buarque está fora de moda], é suficiente para levar uma bela mulher para a cama; e eu nem sequer sou um assomo de galã de bloco de rua de carnaval.
Estou mais para ajudante de operador de câmara em filme brasileiro de curta metragem.
Entretanto, isso jamais foi empecilho para, por diversas vezes, com uma simples limonada, na praia, em frente à Joana Angélica, poder desfrutar de uma tarde e noite fervorosas com uma, e certa feita, com duas belíssimas moças.
No campo profissional e financeiro, as mulheres brasileiras têm-se revelado ferramentas prodigiosas. São, a meu ver, muito mais eficazes que os homens e, geralmente, mais inteligentes e rápidas de raciocínio.
Uma simples caixa de chocolate [não precisa ser muito cara], faz prodígios. Se forem então da Kopenhagen, não só o milagre da informação ou do negócio acontece, como ocorre uma espécie de prolongação mágica, noturna e horizontal, no meu Flat, no bairro dos Jardins, em São Paulo, ou na suíte do Pestana na praia de Boa Viagem, em Recife, onde amiúde me hospedo.
A cada noite, a cada encontro, antes ou após o ato, em minhas abluções higiênicas, uma vez diante do espelho, não consigo furtar-me à expressão calcográfica de bobo-alegre que se me estampa no rosto.
Como?
Um sujeito feio, sem qualquer atrativo físico, a não ser o terno bem cortado, consegue, sem grande esforço e sem gastar, praticamente nada, [a não ser a tal limonada ou o chopp, e às vezes, raras são, um jantar ou outro, geralmente degustado na alcova, trepar [perdoem a expressão] com tão lindas mulheres???? Muitas casadas; outras até noivas... noivas à porta do altar.
É nesta parte que entra o “infelizmente” de morar no Brasil. Na guerra dos sexos sempre tive a consciência de que se alguém “come” alguém, esse alguém é sempre a mulher.
Contudo, essa convicção se desmoronou no Brasil. Em prol de um jantar, um chopp ou de uma companhia, seja ela qual for, inclusive a minha, as mulheres “nestepaíz” apequenaram os escrúpulos e racionalizam o que é irracional...
Os homens, por sua vez, seja no campo profissional, político ou financeiro, transformaram-se numa patuléia que se tornou motivo de riso e, ao mesmo tempo, de dolorosa vergonha.
Não surpreende que aviões e caravanas, repletas de homens, desembarquem aos milhares, nas praias “destepaiz” apenas com o único e firme propósito de turismo sexual. Como ter respeito pelos habitantes “destepaíz” se tais espíritos não estão habituados a pensar nem a estudar e, muitos, mal sabem ler? ... a ponto de terem como seu máximo mandatário um sujeito semi-analfabeto, sem ética e executor pleno do maior estelionato político jamais perpetrado nestas terras?
Como ter respeito pelas mulheres “destepaíz” se elas preferem reformar o arbítrio a confirmar a sua existência?..., tal como vejo plasmado no blog Homem é tudo palhaço, o qual, a priori, elaborado por quatro mulheres, supostamente educadas e pensantes, se confessam, em meio a dezenas de palavrões, totalmente solitárias, destratadas e abandonadas, incapazes de um relacionamento estável?; sob a alegativa do homem ser um palhaço?, o qual, efetivamente o é, sem dúvida alguma... no Brasil! Fato este que agradeço intimamente, tanto pelo lado sexual como, e muito em especial, pelo financeiro.
Já imaginaram se os homens, “nestepaiz”, não fossem palhaços? Eu não teria a menooorrr chance.
Quando leio o conteúdo do referido blog, confirmo o que sempre me revelaram as mulheres e homens “destepaíz”: – por aqui habitam seres crédulos dos próprios instintos; preferem a venda dos sentimentos à entrega das emoções...
Vivem no entusiasmo de uma ética pessoal e sazonal para se denegrirem no meio dela e o fazem para se manterem numa espécie de encanto pessoal do proibido; num autêntico desleixo pela vida alheia, em benefício da própria ganância, sexo, busca de ética, de moral, de honra e numa incapacidade atroz de se afirmarem como povo, seja no âmbito comunitário, na sociedade ou até no político.
Felizmente, já falta pouco [só mais três meses] para deixar de suportar uma ética e honra que mais parecem emanações voláteis e misteriosas permeadas por fedentinas sociais inexplicáveis, cujo povo, gente de todas as raças, achou por bem deixar de ser o que foi para passar a ser o que é.
Infelizmente, para onde vou, certamente não poderei contar com uma companhia feminina, diferente, a cada noite, com a efemeridade e descompromisso presentes; tampouco ganharei tanto como aqui.
Em compensação, não serei seqüestrado [como já fui], nem precisarei andar com seguranças [como ando]. Poderei, por fim, exercitar o meu intelecto em conjunto com alguma alma feminina, possivelmente sem tantas curvas ou seios tão firmes, mas com mais saber, noção do ridículo e, sobretudo, pasmem, que saiba utilizar corretamente os talheres.
No frigir dos ovos, o blog Homem é tudo palhaço é um site que deveria ser lido e estudado por todos os homens estrangeiros, como termômetro para comportamento, durante as férias sexuais brasileiras... o qual, se entendido corretamente, proporciona um leque de opções e atitudes que evitam, ao turista sexual, enredar-se na prostituição infantil, a meu ver, abominável e desnecessária... infelizmente tão florescente “nestepaiz”.
O blog Homem é tudo palhaço é também um roteiro extraordinário de como trepar fácil no Brasil sem precisar gastar nada.
Basta ler e entender o que as quatro autoras escrevem, assim como as suas leitoras, para perceber o que a mulher brasileira quer, deseja e espera conseguir: Apenas solidariedade, um chopp ou uma limonada!
Obviamente, o sujeito precisa estar bem vestido e escutar a verborragia habitual sem conteúdo ou nexo e só falar o que elas querem ouvir. Precisa também ter cuidado para evitar perguntas constrangedoras, especialmente aquelas em cima de alguma observação, aparentemente inteligente, que a mulher possa proferir.
Nestas minhas travessias brasileiras descobri que, geralmente, tais pontuações são provenientes de orelhadas e a isso se resumem. Interessar-se um pouco mais poderá deixar a mulher constrangida e poderá fazê-la sentir-se ridícula, o que, fatalmente, abortará o coito, tacitamente implícito e, extraordinariamente visível... no primeiro cruze de olhares.
O resto é irrelevante.
A cama estará garantida em duas ou três horas, após o encontro inicial. [o meu recorde está em quarenta minutos. Que inveja eu tenho dos caras sarados... Bom, nem tanto. A maioria, descobri, joga em outro time ou é, efetivamente, palhaça.]
Com tantas mulheres adultas carentes, mal tratadas, na solidão por causa das palhaçadas masculinas, um pouco de cuidado, atenção, um chope ou uma caixa de chocolates... o prazer e o amor serão eternos enquanto durarem as férias.
Finalmente, a minha vênia às meninas do blog Homem é tudo palhaço; um beijo grande em seus corações ansiosos.
E... viva a mulher brasileira! Que Deus a conserve assim!
E um viva também aos palhaços “homens” brasileiros; que assim permaneçam, existam e proliferem, [sem egoísmo meu], pois eu quero é amar... e bem muito..., [como se diz no nordeste], de aviãozinho, de coelhinho, na rede, no chão, [nem tanto que é duro], numa cama bem larga, de quatro, de carinho de mão, de ipsilóne, de helicóptero... de verso, anverso e transverso... num Kama-Sutra lido de trás para a frente e executado da frente para trás...
E que continuem, povo maravilhoso, com governantes tão excelsos que fizeram de mim um homem rico e sexualmente realizado.