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terça-feira, 16 de junho de 2009

Não sei o que é pior.

Realmente, não sei o que é pior... se a tragédia da Air France ou a habitual incompetência das “otoridades” brasileiras.

Uma hora são 17 corpos encontrados. Na outra, 16. Depois foram 44; mas alguém confundiu nádegas com cabeça e passaram a ser só 43.

Atualmente são 49 até confusão em contrário.

Se um pedaço de madeira flutuando “confunde-se” com uma poltrona, tudo o mais é semelhante. Inclusive “animal marinho de grande porte, possivelmente eviscerado por alguma embarcação de pesca e atirado ao mar”.

Não há um médico legista na equipe com alguma capacidade visual para diferenciar bunda de barafunda?

Sequer precisa ter competência.

No Brasil as duas coisas se confundem. Aleivosia fosse, bunda, digo, incompetência, pouca importância teria para as mentes brasileiras; masculinas e femininas. Mas tem! E como!

Há uma tendência e gosto predominante pela incompetência, digo, bunda!

Ou será que é o contrário?

Isso explica, de certa forma, a bomba lançada no domingo na parada gay em São Paulo. Alguém de pouca bunda, digo, inteligência, quis danificar as siliconadas em concorrência. Fragmentos atingiram as pernas.

Teixeira de Pascoais já sabia que o desejo, um abismo onde agonizam as ambições traiçoeiras, são esperanças mentidas, asas negras diabólicas!

Importância desmedida presenteou-se a Hillary Clinton, secretária de Estado norte-americana, quando reconheceu a cumplicidade dos consumidores no tráfico de drogas. Afirmou ela: – "Nossa insaciável demanda por drogas ilegais alimenta o tráfico".

No Brasil, no Rio de janeiro, bem antes dessa assertiva, José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio já havia constatado: – "É quem consome drogas que paga isso. E na Zona Sul se paga pela droga. E se paga bem por ela". – O comentário referia-se à guerra existente na ex-cidade maravilhosa. A imprensa e a sociedade caíram de pau em cima dele.

Qual era a competência dele para afirmar tal disparate? A bunda dele é lisa.

Obviamente, a tal guerra não é reconhecida pelas “otoridades” nem pela Globo, para quem as mortes derivadas são contingências da vida moderna.

No meio de todas essas bundas, digo, “intelecção”, dois mitômanos nepotistas, corruptos e incompetentes de carteirinha, – César Maia, ex-alcaide e Sérgio Cabral, atual governador, ambos do Rio de Janeiro, – acreditam que a – um dia chamada – “Cidade Maravilhosa” pode ser palco dos jogos Olímpicos de 2016.

Entretanto, Ricardo Winicki, o Bimba, bicampeão pan-americano de windsurfe, numa entrevista ao jornal O Globo, definiu bem as chances do Rio de Janeiro ganhar a candidatura: – "Quando levo um estrangeiro para treinar na baía, tenho vergonha. O lixo se prende na quilha e o esgoto domina o cenário. Um dia desviei de um cadáver... Eu me sinto num vaso sanitário".

O bimba foi até simpático. Tratando-se da “Cidade Maravilhosa” dentro do contexto brasileiro, venhamos e convenhamos, é num esgoto a céu aberto.

E Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, instiga: – "Estamos sofrendo uma cupinização do estado brasileiro." – Referia-se à partidarização da máquina pública federal.

Obviamente, o boca, ao estilo sovaco de cobra, esqueceu as térmitas que ele próprio criou, desenvolveu e expandiu.

Não sei o que é pior; se o roto arrazoando do esfarrapado ou o sujo a falar do mascarrado.

Após oito meses da imersão numa crise econômica grave, a percepção dos brasileiros sobre ela só parece melhorar. Em alguns a agudeza transborda o surreal.

É a alienação completa. A burrice no seu estado mais puro.

Que razões explicam essa reação bundo-popular?

Atirar culpas aos grandes jornais falidos, sem atino social, ou à preguiça brasileira pela leitura seria apenas mais do mesmo.

A grande imprensa não circula no interior dominado pelas bundas oficiais e financeiras do governo.

Contudo, as televisões e seus exemplares comentaristas econômicos, políticos e empresários amestrados, portanto, incompetentes, explicam, em parte, o alijamento popular da realidade.

Quem assiste aos entrevistados do Sidney Resende, no programa Conta Corrente da Globo tem uma idéia porque o ensino no Brasil é tão ruim.

Num capítulo à parte, não menos destacado, o Lula e suas marolinhas, seguem incólumes na enganação persistente e obstinada do povão.

Deveria escrever “obistinada”, pois assim se passou a pronunciar no Brasil onde a reforma ortográfica já vigora; embora hajam trocado o português pelo favelez.

Parece-me que Brasil só existe para regozijo dos brasileiros que foram inventados para se torturarem uns ao outros...


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