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sábado, 16 de agosto de 2008

Ainda reclamam da xenofobia contra os brasileiros

Espanha: Policia prende 84 brasileiros suspeitos de prostituição
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Oitenta e quatro pessoas foram presas na Espanha acusadas de ajudar prostitutas, principalmente originárias do Brasil, a entrar no país com documentação falsa, que seria vendida por até US$ 745.

Segundo a polícia, o grupo, basicamente integrado por brasileiros, auxiliava as compatriotas a regularizar sua situação na Espanha como turistas.

A Direção Geral da Polícia e da Guarda Civil informou que 42 dos 84 detidos são acusados de crime de falsidade ideológica, assim como por trabalhar para a organização como falsificadores ou intermediários, ou por terem selos falsificados em seu passaporte.

A rede era formada por cidadãos brasileiros que vendiam os selos a mulheres, na maioria da mesma nacionalidade, que trabalhavam como prostitutas na região de Madri.

Os agentes comprovaram que na organização existia um grupo de intermediários que percorria as casas de prostituição periodicamente, para regularizar as mulheres recém-chegadas ou as que já tinham utilizado estes métodos.

Os policiais conseguiram localizar e prender o suposto líder do grupo, o brasileiro Donizete José T., 39 anos.

França condena brasileiros por falsificações

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Um tribunal francês condenou a até seis anos de prisão membros de uma quadrilha de brasileiros que ajudava imigrantes ilegais a cruzar fronteiras e falsificava passaportes e vistos.

O grupo teria lucrado pelo menos 70 mil com a venda de documentos e serviços clandestinos para imigrantes ilegais. No Tribunal de Boulogne, na França, o Ministério Público local chegou a comentar que a quadrilha havia montado uma "verdadeira empresa" de falsificação de documentos.

O Ministério Público acabou indiciando seis brasileiros e um português. Alguns estão em prisão preventiva desde novembro do ano passado. Mas três suspeitos continuam foragidos. O chefe da quadrilha, segundo revelou o Ministério Público francês , continua no Brasil.

Segundo as investigações, a rede era vasta e bem organizada. A base da operação estava na região de Paris, mas a organização também ocorria a partir do Brasil. Uma sucursal em Londres também havia sido criada.

Nesta semana, o tribunal ordenou a manutenção dos suspeitos em prisão e decidiu por penas de 12 a 48 meses de detenção aos brasileiros. Os chefes da quadrilha foram condenados a até seis anos de prisão e um mandado internacional foi emitido contra os três líderes, que estão no Brasil.


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