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terça-feira, 12 de agosto de 2008

A arte brasileira de furtar! – Produto de exportação?

Se houvesse olimpíadas do crime, tranqüilamente o Brasil seria campeão de medalhas de ouro. Ironicamente teria poucas possibilidades de recebê-las. 

Certamente, algum brasileiro encarregar-se-ia de surrupiá-las, antes da entrega. 

Seriam vendidas facilmente na Rua Santa Efigênia ou no “roubauto” na Ricardo Jafé; ambas localidades de São Paulo, muito conhecidas da polícia e em pleno funcionamento.

A chama olímpica tampouco poderia ser acesa. O gás que a alimentasse não teria força para tal. 


Algum brasileiro daria um “jeitinho” de fazer um “gato” na tubulação e desviaria o gás para vendê-lo, com toda a certeza, nalgum posto de abastecimento veicular.

E o Lula foi “brigar” na China para as Olimpíadas de 2016 se realizarem no Rio de Janeiro. Se as obras do PAN foram super-faturadas em bilhões de Reais, cá fico imaginando quanto custará essa histérica-megalomania, caso o Comitê Olímpico Internacional caia na esparrela. Felizmente são pessoas sensatas e inteligentes.

Em 2007 a Transparência Internacional realizou uma pesquisa junto a empresários de todo o mundo. Numa lista de cento e oitenta países, onde a classificação ia de zero a dez, o Brasil ficou com a nota 3,5; num vergonhoso e desconsolado 72º. [septuagésimo segundo] lugar.

O objetivo dessa análise, conforme os critérios determinados, era arrepanhar o índice de desonestidade presente em cada país, O Brasil, na 72ª. posição, foi considerado como um país de elevados níveis de corrupção. Elevados? Das duas uma: ou os pesquisadores eram cegos ou alguém roubou-lhes parte das planilhas.

Meses antes da divulgação desses resultados, o Ibope publicara uma pesquisa até certo ponto semelhante. Quisera descobrir o grau de honestidade dos brasileiros. E descobriu que 75% aceitaria algum tipo de suborno. Isto é: um em cada quatro brasileiros é corrupto. Se o é, subentende-se obviamente que é ladrão, vigarista, etc.

Se tomarmos a mesma proporcionalidade e a compararmos à massa de eleitores no Brasil, o volume que votou no Lula e nos petistas, veremos que é a mesma. – Em outras palavras, parafraseando o adágio popular: “Diz-me em quem votas e eu te direi quem és”. Finalmente se compreende a razão do Lula ter sido eleito.

Pessoalmente, acredito que há no Brasil cerca de trinta e poucos milhões de pessoas honestas. Ou com vontade de sê-lo. É claro que não existe meio-honesto; como não existem meio-virgens. 


Contudo, o fato de não votarem no Lula já é uma demonstração cabal de honestidade e também de patriotismo. Portanto, creio que ainda há gente honrada no Brasil. 

Podem ser covardes por não fazerem nada para acabar com a ignomínia que existe no país, mas isso não as tira da minha fantasia. Preciso acreditar que nem todos são ruins e que algum dia a desavergonheira brasileira deixará de prevalecer. Sou um utópico, eu sei.

Por causa dessa minha imaginação é que às vezes consigo ver o lado bom da globalização. As sociedades globalizadas exigem níveis elevados de confiabilidade e honestidade. As pessoas nessas sociedades pautam-se por princípios éticos e cívicos. 


Sem eles não pode haver sociedade; menos ainda democracia.

É claro que sempre existirão ladrões, assassinos e pervertidos; isso é obvio. Como em qualquer outro lugar. O ser humano tem esses lados degenerativos. Contudo, essa decomposição humana não pode ser sistêmica como ocorre atualmente no Brasil.
Nilsson Sousa, de 35 anos, nascido em Montes Claros (MG), [na foto acima com a pistola na mão], e Wellington Rodrigues Nazaré, [foto ao lado, rosto dentro do círculo], 23 anos, de Coronel Fabriciano, também em Minas Gerais, ambos meus conterrâneos, são um exemplo do que afirmo acima.

Estes dois brasileiros são os assaltantes que, na passada quinta feira. 07/08, tentaram roubar uma agência do Banco Espírito Santo, em Lisboa, Portugal.

Dois brasileiros que quiseram repetir na Europa o modus vivendi da sua terra.

Não nos esqueçamos do outro, Luciano W. N, de 30 anos, também brasileiro, que em junho deste ano roubou um sanduíche de um ambulante em Madrid. Ou do que foi morto nos Estados Unidos; ou dos mais de duzentos que tenho na minha lista, coletada só nos últimos três anos.

Felizmente foram mortos e esse dejeto humano chamado Wellington Rodrigues Nazaré levou um tiro no rosto que o desfigurou para sempre. Pena que não morreu também.

E ainda há jornalistas brasileiros, que nos seus artigos cheios de erros e mal escritos, rezingam a tentativa de assalto ao banco ser mais um motivo para os xenófobos reclamarem dos brasileiros. Mais um motivo? Rio-me. Não faltam motivos.

Já o disse aqui várias vezes: por 52 anos fui brasileiro. Nos últimos dez envergonhei-me de sê-lo. Há menos de um ano escolhi nova nacionalidade. 


Cansei de ser humilhado pelo fato de ser brasileiro. 

Não sou mais. 

Não voltei a ser vexado, pasmem. E sim, sou frontalmente contra à atual cultura brasileira que é exportada e chega aqui, à Europa.

Já não bastam as milhares de putas e travestis brasileiros, todos eles gatunos, que por aqui pululam, agora tenho de agüentar assaltantes e assassinos? De jeito nenhum! Eu deixei o Brasil exatamente para não ter de conviver e sofrer a influência dessa ralé de pouca inteligência e muita arte criminal.

Se xenofobia européia existe contra os brasileiros, esse preconceito é mais do que justificado. Tem causa, nome e endereço. Não faltam motivos, repito. Ela é o resultado das ações perpetradas pelos brasileiros. Ninguém adquiriu esse preconceito do nada. Mais ainda em Portugal onde os brasileiros era muito bem-quistos. Eram! Não são mais! Há vários anos já.

No caso específico dos Portugueses que abriram até as suas portas familiares aos brasileiros, eles se cansaram dos diplomas falsos que supostos dentistas, médicos e engenheiros brasileiros lhes apresentavam. 


Cansaram-se dos furtos feitos por brasileiros nos hotéis, nas pensões, nas lojas e até nas próprias casas particulares que os acolhiam. 

Cansaram-se das drogas que os brasileiros traziam escondidas nas bagagens e até dentro dos corpos. 

Cansaram-se das mulheres não se darem ao respeito. 

Cansaram-se de “jornalistas” que diziam ter trabalhado na Globo e no Jornal do Brasil [cinco casos que conheço pessoalmente], quando na verdade, sequer haviam passado pela soleira da porta dessas empresas.

A palavra “Brasileiro” na Europa é hoje sinônimo de vigarista, ladrão/ ladra, assaltante e meretriz. Virou palavrão. No caso das jovens brasileiras que aqui chegam, de fubanas sem ter onde cair mortas. "Essa é a grande realidade", como diz o energúmeno do José Luiz Datena que não noticia isso no seu macabro programa, apesar de ter farto conhecimento dos fatos.

Engana-se quem pensa que isso não me incomoda. Molesta-me e muito! Mas não posso tampar o sol com a peneira ou ignorar o que a maioria, – sim, a maioria, – dos brasileiros faz na Europa. Até aqueles que estão legalizados procedem de forma vil e pusilânime.

O "bom viver brasileiro", com ética, moral e dignidade, é praticado no velho continente apenas por uma minoria. Provavelmente oriunda dos trinta e poucos milhões de pessoas honestas que creio existir no Brasil. 


O resto faz mesmo uso da cultura petista, lulista ou do raio que os parta. Por isso me alegro quando são mortos ou deportados. Infelizmente já são muitos, mas menos do que eu gostaria.

Creiam-me! Sei muito bem o que escrevo. Um dia destes ainda narrarei aqui o que tenho presenciado, ao vivo e em cores, com nomes, fotos e local de origem. Só não o fiz ainda porque dá asco.

Se consolo há para a desonestidade brasileira, olhemos para a da Argentina. Argentina? Na Europa, pior fama que a brasileira só a da terra do tango. Na pesquisa de 2007, feita pela Transparência Internacional, esse país foi atirado para o 105º. [centésimo quinto] lugar, com nota 2,9.

Eu que conheço bem a Argentina, de Mendonça à Patagônia, porque profissionalmente fui obrigado a trabalhar lá, costumo dizer que nesse país, por metro quadrado, há mais vigaristas, ladrões e assassinos que em qualquer outra parte do planeta.

Tenho para mim que a Argentina é a cloaca do mundo. O Brasil está ligado a ela. Argh! É compreensível, portanto, entender por que os brasileiros gostam tanto de passar férias lá. A merda sempre chafurda na merda.

Quem foi que disse que o Brasil é a Argentina de amanhã? Amanhã? – Já o é hoje! – Que desconsolo!


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