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sábado, 20 de junho de 2009

Mudei o broche do Azêdo.

Depois de ler a nota da ABI [Associação Brasileira de Imprensa], – leia abaixo, – assinada pelo seu presidente, Mauricio Azêdo, corri para Photoshop e troquei o bordado da Petrobras que lhe havia dado antes.

Dei-lhe um alfinete de burro na falta de algo melhor; de imbecil, por exemplo.

A nota divulgada com erros de concordância e um monte de vírgulas sem nexo, fizeram-me recordar a redação do Zeca, meu colega de primário, com quem a professora embirrava por causa da sua fraca pontuação.

Um belo dia, Zequinha invocou-se. Lépido que só escreveu uma redação sem qualquer vírgula ou ponto. Contudo, no final do texto encheu várias linhas com esses sinais gráficos. Rematou-os com o seguinte lembrete: “Professora favor distribuir as vírgulas e pontos como a senhora quiser”.

Mauricio Azêdo deveria ter feito o mesmo com a porcaria da nota que divulgou. Ter-nos-ia poupado tempo para tentar compreender o que escreveu; inclusive as falácias.

Mal vai a ABI para ter semelhante estrupício como seu expoente máximo.

Cá fico me perguntando o que devem pensar os demais diretores. Será que concordaram com tamanha estultice?

Quero pensar que não. A estar certo, porque não se manifestam?

Mauricio Azêdo não é só um estulto das letras; é à vez o despautério do jornalismo e um sultanato da venalidade.

O conteúdo da nota mal redigida prova bem o quão certo está o Supremo Tribunal Federal Brasileiro em abolir a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo.

Mauricio Azêdo não tem diploma de jornalista. Só por aí já deveria defender a decisão do STF. Afinal, tem bebido, perdão, vivido todos estes anos à custa de uma profissão, que de acordo coma sua nota, jamais poderia tê-la exercido. Sequer a compreende.

Isso faz de Mauricio Azedo um hipócrita, um velhaco de marca maior. Tem feito da profissão de jornalista o pior que há no Brasil. São sujeitos devassos como ele que fizeram do jornalismo brasileiro a imundice que é hoje.

Azêdo, vá tomar outro whisky. Quando escreveu a nota, provavelmente deveria estar meio sóbrio. Esse estado a “meio copo” não condiz com a sua pessoa; causa-lhe delírios a ponto de mencionar a ética e imaginar que existe um “texto constitucional”, quando a Constituição que você menciona, sequer contem uma palavra a respeito.

Eis a nota:

A ABI lamenta e considera que esta decisão expõe os jornalistas a riscos e fragilidades e entra em choque com o texto constitucional e a aspiração de implantação efetiva de um Estado Democrático de Direito, como prescrito na Carta de 1988.

A ABI tem razões especiais para lamentar esse fato porque, já em 1918, há mais de 90 anos portanto, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e aprovou como uma das teses principais a necessidade de que os jornalistas tivesse formação de nível universitário. Com esse fim, chegou inclusive a aprovar a possível grade curricular do curso de Jornalismo a ser implantado.

A ABI espera que as entidades de jornalistas, à frente a Federação Nacional dos Jornalistas promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, para restabelecer aquilo que o Supremo está sonegando à sociedade que é um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético.

Maurício Azêdo — Presidente da ABI


Leia mais:
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Homines ad terrorem ab abrupto.
A vil irresponsabilidade da Mídia Brasileira.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Senado Brasileiro, o novo Centro Citadino.


"Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades".

Lá no meio de Minas Gerais, nos arrabaldes onde nasci, vivia-se na expectativa de saber quando as comadres se zangavam. Era o momento do noticiário.

Não dava outra, uai!

Os podres sórdidos do prefeito, vereadores e demais cidadãos respeitáveis circulavam de roça em roça, tal qual rastilho de pólvora para acender a morbidez humana.

Cinco viúvas e uma outra amigada, esta de peso avantajado, brigavam entre si com certa freqüência. Geralmente por favores não retribuídos ou mágoas recalcadas. Outras vezes, por causa da encarregada na semana de limpar o altar da igreja não tê-lo feito com a devida pulcritude.

Reza a lenda que a zanga entre as seis mulheres começou certa noite de inverno, quando o amásio da gorda, – bêbado aos tombos, porém, apessoado, – entrou na casa de uma das viúvas, – fina de cintura, – e lá dormiu até ao amanhecer... sem ser percebido.

Dosolina Graciosa da Purificação era o nome a viúva; já falecida. Dona Dodô, somente para as freqüentadoras das Ave Marias ao cair da tarde.

Ninguém jamais soube se algo sucedeu naquela madrugada. As especulações viajaram pelo absurdo do infinito. As partes envolvidas nunca confessaram.

Dona Dodô, – viúva há anos e filha de Maria, – defendia-se aos prantos. Atirava culpas ao sono pesado e às línguas ferinas das colegas viúvas.

O intruso notívago amaldiçoava a cachaça. Habitual e solenemente encerrava a defesa declarando-se fiel seguidor da monogamia e dos preceitos do matrimônio realizado na fé.

"Amigado com fé, casado é", proferia com uma palmada na mesa. Cristão algum duvidava! Na frente.

Nem o padre conseguia manter a paz entre as mulheres; embora testemunhas auditivas hajam afirmado, a pés juntos, que monsenhor, muito furioso, passara uma bela penitência à viúva da cintura fina; durante seis meses proíbo-a de preparar o altar.

Houve até um certo desapontamento por esse castigo tão piedoso.

Poucos duvidavam de dona Dodô ser a tentação do demo. Bonita era realmente.

No entanto, anuviaram-se quando ela passou a cuidar da residência paroquial. Raro era o dia que a altas horas da noite não saía de lá estremunhada. Só depois de dar a janta. Isso se não houvesse moribundo para extrema-unção. Nesses dias, a pobre dona Dodô... com certo brilho no olhar... saía ao amanhecer, antes da missa matinal.

Foi um castigo pesado... Nunca mais teve gosto em guarnecer o altar com as flores que colhia do seu próprio jardim.

Na época não tínhamos televisão. Se a semana andava muito pachorrenta, alguém logo se encarregava de cruzar com Dona Dodô. Coitada! À laia de preocupação sincera perguntavam-lhe se havia dormido bem na noite anterior.

Dona Dodô abespinhava-se. Tomava a pergunta como uma ofensa serissíma.

Pior ficava quando lhe perguntavam se o padre gostava do cozinho dela.

Oh, maldade. Como aquele povo gostava de trocadilhos.

Nesses momentos o festival de notícias iniciava-se.

Dona Dodô retrucava com quatro pedras na mão. Invariavelmente disparava três ou quatro acusações contra o perguntador. Se dele nada sabia, – o que era raro, – instava-o a inquirir fulana ou sicrana, sempre uma das viúvas, sobre qualquer maledicência que delas ouvira.

Quem escutava transmitia e o desfiar de represálias parecia interminável.

No “Centro Citadino”, – o boteco mais chique da vila, – reuniam-se logo os pobres mais distintos. Pouco a pouco, entre uma pinga e outra, a afluência crescia. O requinte dos desagravos também. Os detalhes eram sublinhados a cochichos para infelicidade de um dos freqüentadores, surdo das duas orelhas.

Ninguém queria contar-lhe nada.

Meu pai pertencia à classe dos miseráveis. Carecia de nível social para freqüentar centro tão pobre, perdão, tão requintado. Eu andava lá pelos onze anos e tinha um par de sapatos para uso exclusivo aos domingos e enterros de familiares. Só de familiares. Deste modo, tampouco podia freqüentar um lugar onde todos andavam calçados.

Ademais, o meu avô insistia que eu freqüentasse a escola. Descalço. Uma amolação.

Nas horas vagas obrigava-me a ler filósofos dos quais eu nunca ouvira falar; expostos em livros de quinta mão, cujas páginas faltantes ele as completava com infinita paciência e umas três doses de imaginação, das quais sinto saudade.

Um desperdício de tempo que eu motejava a lábios cerrados, invejoso do meu irmão mais novo, aprendiz de engraxate.

Este sim, tinha futuro. Já tinha até profissão. Pior, contribuía pras compras da casa.

Não admirava que fosse o queridinho da família; que mamãe o ajudasse a arrumar a caixa das graxas. Até o abençoava com recomendações de ater somente o exercício da engraxação no “Centro Citadino”. Pudera... Quando voltava, falava mais que o rádio do meu avô.

Nos dias seguintes, pra desespero meu, falava ainda mais. Parecia possuir uma memória seletiva e elefântica. O primeiro dia, geralmente o final da tarde, reservava-o às manchetes. Os posteriores, aos detalhes finos e às minúcias escutadas e interpretadas por ele.

Que inveja!

Nem o meu estilingue preferido com o qual o subornei a ver se ficava amnésico, fazia-o emudecer. Pior, nem se dava conta que dia após dia, semana trás semana, contava as mesmas estórias, cujos personagens se intercalavam ou revezavam nos feitos, nas falcatruas e nas sem-vergonhices.

Assim é o senado federal brasileiro; ou o dia-a-dia da política brasileira como um todo.

Nessa repetência ficam esses escândalos vergonhosos, cada vez que uma das comadres senatoriais se zanga com a outra: como um fel amargo, ecoando sem cessar, num moto-contínuo, no meu pesar.

Meu jovem irmão, de fofoqueiro familiar tornou-se jornalista e depois petista até hoje.

Quanto ao Brasil, o país virou um grande “Centro Citadino”, cujos freqüentadores, como antanho no meu povoado, deleitam-se com a vergonha política... sem se aterem às causas e conseqüências que as envolvem... cuja responsabilidade e solução a eles lhes pertence.

Que vidas miseráveis, famintas e sedentas!

Que políticos paupérrimos, flores de esgotos!

Que povo néscio, esperança vã!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Uma esperança para o jornalismo brasileiro.

O Supremo Tribunal Federal brasileiro decidiu: “O diploma não é mais obrigatório para o exercício da profissão de jornalista”.

Finalmente uma decisão inteligente e absolutamente democrática.

Bravo!

Em nenhuma parte do mundo civilizado tal vindicação é necessária.

No Brasil era! Até hoje por herança da ditadura e por um lobby do sindicato de jornalistas tentando justificar a sua existência, apesar de não fazer qualquer diferença, exceto, claro, impingir aos jornais e TVs uma horda de ignorantes e mentecaptos.

Acreditar, como se diz na terra do Lula, que um sujeito diplomado numa das muitas faculdades de jornalismo brasileiras tem a percepção técnico-teórica da profissão e um conhecimento mais apurado da atualidade, é dar nozes a quem não tem dentes.

É ignorar completamente a má qualidade do ensino brasileiro.

Derivado disso a essência do jornalismo brasileiro é tão triste; tão corrupta; tão venal. Com tanta gentalha sem saber falar ou escrever corretamente... menos ainda, pensar.

E se adentrarmos ao capítulo televisão, pelo contato visual, a calamidade do jornalismo brasileiro transcende assustadoramente; como um retrato calcográfico da imbecilidade.

Na memória ainda tenho as centenas de alunos que me chegavam ao primeiro ano da universidade... E por determinação da diretoria eu era obrigado a aprovar esses energúmenos... um par deles hoje dando uma de âncora de TV.

E ainda tem gente perguntando porque parei de lecionar.

Certo está o ministro Cezar Peluso ao afirmar: “O Diploma não garante eliminação do mau exercício da profissão, à deficiência de caráter, ética, de cultura humanística e até de sentidos. Ou seja, não existe, no campo do Jornalismo, o risco que venha da ignorância de conhecimentos técnicos”.

Tomara que já amanhã as empresas jornalísticas comecem a contratar profissionais decentes; gente com conhecimento e sensibilidade social; gente letrada; gente inteligente; gente especializada e versada no assunto que comentar; e sobretudo, gente com ética e decência moral.

Ticiana Vilas-Boas, âncora da TV Bandeirantes, poderia voltar para casa e dedicar-se a outros misteres mais adequados à sua pessoa. Como jornalista dá dó.

Samantha Mendes, da Globo News, Luciana Liviero e Adriana Araújo da Record, são três coitadas. Quando nasceram tiveram a infelicidade da inteligência estar de férias. Não foram abençoadas com esse atributo. Talvez como faxineiras tenham mais futuro...

Também da Globo News, André Trigueiro e sua queixada móvel poderiam sair de cena e desaparecer junto com o seu mundinho sustentável. Como jornalista, assenta-lhe melhor o papel de editor de textos. Como entrevistador... bom... detestaria de ser entrevistado por ele.

Tenho pouca paciência quando sou forçado a dialogar com a estultice...

E no jornalismo brasileiro é o que mais há.

Enfim, como disse Taís Borjas Gasparini: “o Jornalismo é um exercício puramente intelectual. Depende talvez do domínio da linguagem e do vasto campo de conhecimentos humanos. Mas muito mais que qualificação, é a lealdade, curiosidade, sensibilidade e ética que o jornalista deve ter. A obtenção desses requisitos não se encontra nos bancos da faculdade”.

Pelo cenário em cartaz no jornalismo brasileiro, – com tantos artistas graduados em universidades, – as palavras da Taís Borjas Gasparini são mais que a fotocópia da verdade.

Bravo!

Quem sabe agora, – sem a exigência de um diploma obtido nessas péssimas universidades de jornalismo, – possa surgir na imprensa brasileira um novo Sérgio (Stanislaw Ponte Preta) Porto...

Porque hoje... o Supremo Tribunal Federal fez história! Deu um novo alento para o jornalismo brasileiro...

Leia mais:

A vil irresponsabilidade da Mídia Brasileira.

O Brasil, “paíf” de mentirosos.

Bóris Casoy

Um exemplo de manipulação da opinião pública.

Homines ad terrorem ab abrupto.

A imprensa brasileira.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Não sei o que é pior.

Realmente, não sei o que é pior... se a tragédia da Air France ou a habitual incompetência das “otoridades” brasileiras.

Uma hora são 17 corpos encontrados. Na outra, 16. Depois foram 44; mas alguém confundiu nádegas com cabeça e passaram a ser só 43.

Atualmente são 49 até confusão em contrário.

Se um pedaço de madeira flutuando “confunde-se” com uma poltrona, tudo o mais é semelhante. Inclusive “animal marinho de grande porte, possivelmente eviscerado por alguma embarcação de pesca e atirado ao mar”.

Não há um médico legista na equipe com alguma capacidade visual para diferenciar bunda de barafunda?

Sequer precisa ter competência.

No Brasil as duas coisas se confundem. Aleivosia fosse, bunda, digo, incompetência, pouca importância teria para as mentes brasileiras; masculinas e femininas. Mas tem! E como!

Há uma tendência e gosto predominante pela incompetência, digo, bunda!

Ou será que é o contrário?

Isso explica, de certa forma, a bomba lançada no domingo na parada gay em São Paulo. Alguém de pouca bunda, digo, inteligência, quis danificar as siliconadas em concorrência. Fragmentos atingiram as pernas.

Teixeira de Pascoais já sabia que o desejo, um abismo onde agonizam as ambições traiçoeiras, são esperanças mentidas, asas negras diabólicas!

Importância desmedida presenteou-se a Hillary Clinton, secretária de Estado norte-americana, quando reconheceu a cumplicidade dos consumidores no tráfico de drogas. Afirmou ela: – "Nossa insaciável demanda por drogas ilegais alimenta o tráfico".

No Brasil, no Rio de janeiro, bem antes dessa assertiva, José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio já havia constatado: – "É quem consome drogas que paga isso. E na Zona Sul se paga pela droga. E se paga bem por ela". – O comentário referia-se à guerra existente na ex-cidade maravilhosa. A imprensa e a sociedade caíram de pau em cima dele.

Qual era a competência dele para afirmar tal disparate? A bunda dele é lisa.

Obviamente, a tal guerra não é reconhecida pelas “otoridades” nem pela Globo, para quem as mortes derivadas são contingências da vida moderna.

No meio de todas essas bundas, digo, “intelecção”, dois mitômanos nepotistas, corruptos e incompetentes de carteirinha, – César Maia, ex-alcaide e Sérgio Cabral, atual governador, ambos do Rio de Janeiro, – acreditam que a – um dia chamada – “Cidade Maravilhosa” pode ser palco dos jogos Olímpicos de 2016.

Entretanto, Ricardo Winicki, o Bimba, bicampeão pan-americano de windsurfe, numa entrevista ao jornal O Globo, definiu bem as chances do Rio de Janeiro ganhar a candidatura: – "Quando levo um estrangeiro para treinar na baía, tenho vergonha. O lixo se prende na quilha e o esgoto domina o cenário. Um dia desviei de um cadáver... Eu me sinto num vaso sanitário".

O bimba foi até simpático. Tratando-se da “Cidade Maravilhosa” dentro do contexto brasileiro, venhamos e convenhamos, é num esgoto a céu aberto.

E Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, instiga: – "Estamos sofrendo uma cupinização do estado brasileiro." – Referia-se à partidarização da máquina pública federal.

Obviamente, o boca, ao estilo sovaco de cobra, esqueceu as térmitas que ele próprio criou, desenvolveu e expandiu.

Não sei o que é pior; se o roto arrazoando do esfarrapado ou o sujo a falar do mascarrado.

Após oito meses da imersão numa crise econômica grave, a percepção dos brasileiros sobre ela só parece melhorar. Em alguns a agudeza transborda o surreal.

É a alienação completa. A burrice no seu estado mais puro.

Que razões explicam essa reação bundo-popular?

Atirar culpas aos grandes jornais falidos, sem atino social, ou à preguiça brasileira pela leitura seria apenas mais do mesmo.

A grande imprensa não circula no interior dominado pelas bundas oficiais e financeiras do governo.

Contudo, as televisões e seus exemplares comentaristas econômicos, políticos e empresários amestrados, portanto, incompetentes, explicam, em parte, o alijamento popular da realidade.

Quem assiste aos entrevistados do Sidney Resende, no programa Conta Corrente da Globo tem uma idéia porque o ensino no Brasil é tão ruim.

Num capítulo à parte, não menos destacado, o Lula e suas marolinhas, seguem incólumes na enganação persistente e obstinada do povão.

Deveria escrever “obistinada”, pois assim se passou a pronunciar no Brasil onde a reforma ortográfica já vigora; embora hajam trocado o português pelo favelez.

Parece-me que Brasil só existe para regozijo dos brasileiros que foram inventados para se torturarem uns ao outros...

domingo, 14 de junho de 2009

O Brasil visto de longe

Quem olha desde o hemisfério norte para os atores do atual governo brasileiro o que vê?

Casa Civil: Dilma Rousseff – Ex-Assaltante de bancos e terrorista amadora. É candidata à presidência.

Comunicação Social: Franklin Martins – Ex-Seqüestrador de pessoas.

Ministro da Defesa: Nelson Jobim – Fraudador da Constituição Federal de 1988.

Ministro da justiça: Tarso Genro – Amigo-acolhedor de assassinos. Se terrorista melhor.

Presidente da República: Luis Inácio Lula da Silva – Analfabeto funcional, apedeuta por opção e perpetrador do maior estelionato político jamais vistonessepaíf

Presidente do Banco Central: Henrique Meirelles – Sonegador contumaz.

Presidente do Senado: José Sarney – Colecionador apaixonado e receptador de arte-sacra roubada.

Presidente do Supremo Tribunal Federal: Gilmar Mendes – Chefe de capangas e especialista em libertar criminosos de colarinho branco.

Desde a Europa, a imagem do Brasil continua uma mancha borrada.

O diário britânico “The Guardian” mostrou o estudo feito pela MFC Consultoria e Conhecimento onde revela que o Brasil é líder mundial no aumento de novos ricos.

Nessa reportagem recorda que Lula assumiu a presidência em 2003 com a promessa de arrancar milhões de brasileiros da pobreza. Mas, em vez disso, no seu ciclo de poder ocorreu uma explosão de ricos e um aumento jamais visto dos lucros bancários.

Uma parte da Europa e dos EUA vê o Brasil como uma grande Amazônia, cheia de macacos.

Outra parte, enxerga o Brasil como uma Sodoma de mulatas lascivas oferecendo-se às pencas para sexo barato.

Em Paris, brésilien soa como sinônimo de travesti.

Na Itália, brasiliano tem o mesmo significado.

Na Espanha, Brasileña é sinônimo de prostituta ou mulher devassa.

Na Alemanha, idem para o Brasilien.

Em Portugal, brasileiro virou insulto para denominar vigarista, ladrão ou safado.

Na Holanda, Braziliaanse significa traficante ou "aquele" que dá um jeito de conseguir drogas.

Nos filmes de Hollywood, é para o Rio de Janeiro que vão os bandidos que escapam com dinheiro roubado.

O Brasil é considerado um país de assassinos: morre mais gente assassinada nessepaíf que nos conflitos do Iraque, Afeganistão e Israel X Palestinos, tudo somado.

Ultimamente passou a ser até refugio de terroristas; das FARC há vários anos pelo apoio e simpatia dos petistas. Da Al Qaeda pela empatia do ministro da justiça Tarso Genro.

Alguém já se deu conta do retrato do Brasil?

Que diferença fará mais um Gilmar Mendes?, se já existiu um Collor de Mello e um FHC?

E até anões, ladrões do orçamento!

Que diferença faz o Senado e suas nomeações secretas? Ou os seus gastos obscuros?

14 milhões de brasileiros são completamente analfabetos. [estatística do governo]. E o Brasil quer impor uma reforma ortográfica?

O IBOPE já mostrou que 75% dos brasileiros são corruptos ou têm vontade de sê-lo.

Afinal, o DNA Brasileiro é corrupto e corruptor, digam lá o que disserem.

E tem gente que se espanta dos brasileiros, de repente, serem mal afamados...

De repente?

Ora...de perto, e não tão de repente, o Brasil é o que sempre foi.

Leia para recordar:

A tríade da promiscuidade.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

As entranhas da reforma megalolulista do português.

De tanto a Globo e a Record Internacionais insistirem na “nova” reforma do português deu-me para pesquisar mais um pouco.

Oh, raça! A megalomania do governo brasileiro chega a ser desesperante. Dos intelectuais a ele associados, pior.

Antes escrevi «
aqui» sobre o tema; porém, dada a conivência escrachada dessas duas emissoras, volto ao assunto. Na boca dos respectivos repórteres causa-me náuseas.

É bom os brasileiros entenderem de uma vez por todas: Portugal, apesar de ter assinado o acordo, não vai implementá-lo. Nem nas escolas, nem na literatura, nem nas academias. – O Povo não quer! Os Portugueses não concordam! Ponto final.

Quanto a Moçambique, somente 30 a 35% da população utiliza o português, apenas como idioma oficial. As suas línguas e dialetos nacionais e locais, respectivamente, predominam absolutos no restante dos moçambicanos. Muitos sequer falam uma palavra de português.

Exatamente o mesmo acontece em Angola.

No arquipélago de Cabo-Verde, os cabo-verdianos, falam Crioulo entre si; raramente português. E se o falam, só quando viajam a algum país lusófono.

Situações idênticas ocorrem na Guiné-Bissau e em São Tomé e Príncipe. Em ambos países o Crioulo é o dialeto predominante.

Em Timor-leste o cenário é ainda mais desfavorável. A grande maioria fala
tétum e uma minoria significativa comunica-se em bahasa indonésio.

Até aqui temos seis países considerados lusófonos onde o idioma português é praticamente inexistente. Por terem sido colônias Portuguesas adotaram o português como língua nacional, mas a prática é completamente diferente.

Diante das suas culturas locais e após treze anos de filiação à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP], os africanos e timorenses questionam-se se são realmente lusófonos.

É claro que não são.

A mesma pergunta torna-se ainda mais pertinente quando croatas, venezuelanos e ucranianos querem aderir à CPLP como membros permanentes.

Essa não consigo entender. Croatas e Ucranianos? Até o Hugo Chávez?

Obviamente a Globo e a Record, – pela irresponsabilidade e superficialidade habituais, – mencionam esses países como uma espécie de orgulho a ser pendurado no peito, porém, as suas reportagens acoxambradas, não elucidam o que há por trás.

Porquê? – Haveria que perguntar ao Lula ou à TV Globo. Ou... quem sabe, a leitura do documento apresentado ao secretário da ONU sobre a ambição do governo brasileiro em ser membro do Conselho de Segurança ajude a entender a reforma pretendida para o português.

Que jamais acontecerão! A reforma e a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança.

Oficialmente a CPLP é constituída por oito países membros; mais alguns outros numa espécie de lista de espera. A lista dos “Países Associados”.

Nela constam os já mencionados Croácia, Venezuela, Ucrânia e, pasmem, a Galiza. Esta última uma província da Espanha.

Até a Galiza que não é país?

Bom... pelo portinhol lá falado, é possível entender. Na verdade é português arcaico, como dizem em Portugal. Os galegos lutam por uma autonomia que o governo espanhol não lhes concede. O reconhecimento do português para eles já seria um passo para essa independência.

Assim, no sacudir da peneira, somente Portugal e Brasil falam português com os seus diferentes sotaques. Exclusivamente nestes dois países pode se afirmar categoricamente que o português é a língua oficial e nacional.

Não obstante, e apesar desse panorama pitoresco por onde se pavoneiam personalidades tão requintadas como as do Lula da Silva, Hugo Chávez e, principalmente, Nguema Mbasogo, presidente da Guiné Equatorial, um dos maiores ditadores e genocidas ainda no poder em África, já se pode ter uma idéia do futuro da CPLP.

Não haverá futuro!

Pelo menos, na unificação da língua portuguesa é mais do que certo. Improvável, atrevo-me a prognosticar!

Já como uma comunidade econômica de países lusófonos... Talvez! E mesmo assim, o sucesso dependerá de muitas variáveis.

Apenas para exemplificar uma delas bem simples, na última cimeira, em julho do ano passado, foi debatido o termo “Lusofonia”. A controvérsia foi tanta e os debates tão acalorados, o assunto foi posto de lado.

A Globo e Record esqueceram de noticiar a celeuma, assaz importante, talvez pela habitual displicência no aprofundamento dos fatos... ou quiçá, porque no Brasil causaria bastante constrangimento...

O povo brasileiro, na sua esmagadora maioria, não fala português correntemente; inclusive ministros do Supremo Tribunal Federal e até professores de universidades de Comunicação e de inúmeras faculdades outras.

Se dos primeiros se espera um nível de fala melhor, comparado ao habitual da população, dos segundos deveria haver um dever e uma obrigação – ética e educacional – de falarem português sem erros.

Mas não há.

Muitos professores, nos mais variados níveis escolares, destacam-se como adversários do dicionário e absolutamente inconciliáveis com a gramática. [posso nomear dezenas deles].

No Brasil, – todos sabemos, – de uns dez ou quinze anos para cá só se fala português corretamente em áreas e bairros muito “elitistas”, cujos moradores, malgrado os cuidados com a educação e modo de falar, já jogaram pro ralo as inquietações pelo destino político do país.

O que falar então da pureza do idioma?

Tenho para mim que o Brasil, num par de décadas, passará a falar "favelez"; numa equivalência ao Crioulo falado nos países lusófonos africanos.

Mas há outros constrangimentos muito piores que impedem a reforma do português.

Todos sabem que a reforma impositiva do português que o Brasil pretende alcançar tem um só objetivo: provar ser dono de força política suficiente para ser membro do Conselho de Segurança da ONU.

Essa ambição é mais outro tiro no pé em termos estratégia internacional.

Portanto, de nada adiantará a agressiva e acefálica política em querer impor a sua “nova” reforma ortográfica; até porque...

O Brasil é um país de analfabetos, com um presidente analfabeto, cujos membros de maior hierarquia falam como analfabetos.

Não podemos esquecer o baixíssimo nível do ensino brasileiro. Ou será que é “encino”?

Com estas qualificações, que competência tem o Brasil para impor uma reforma num idioma, cuja estrutura e diferenças de prosódia o seu povo mal as conhece?

Fosse isso pouco, apesar do acordo proposto pelo Brasil ter sido unicamente ratificado por Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, os estultos membros do governo lulista, [ou seja lá o que isso for], nem se preocuparam em consultar a opinião ou posição dos demais países lusófonos; alguns deles com analfabetismo pior que o do Brasil.

Portanto, você brasileiro que defende o Acordo Ortográfico, – mesmo não entendendo lhufas do assunto, – não estranhe que os moçambicanos e os angolanos, passado um ano da conferência, ainda continuem a “pensar” se vão assinar o acordo.

É claro que estão a “pensar”, especialmente nos quantos dólares e benefícios que vão exigir para assinarem um papel, cujo significado só tem interesse político para o Brasil e, de prático, eles próprios nem pensam, – de fato, – em implementar.

Um outro aspecto “brilhante” da estratégia política brasileira quanto ao acordo, diz respeito à circulação de bens culturais e da promoção e divulgação da língua portuguesa.

Leia com atenção: O Brasil aceita divulgar os seus produtos culturais, porém, é absolutamente restritivo quanto aos produtos dos outros parceiros, inclusive Portugal.

Este fato, apesar de conhecido e divulgado pelos jornais brasileiros, tanto a Globo como a Record não o mencionam nas suas insistentes e manipuladoras reportagens.

Vai ver, esqueceram!

Igualmente devem ter-se olvidado, tal como os lulistas, de averiguar os custos de divulgação da língua portuguesa, os quais, por si só representam um enorme entrave no sucesso da reforma pretendida pelo Brasil.

As despesas estimadas são astronômicas e o Brasil não está disposto a suportá-las. Menos ainda os outros países; individual ou coletivamente. Nenhum deles apresenta a patologia da febre mitômana que assola o governo brasileiro.

Contudo, esse mesmo governo emprestou US$ 10 bilhões ao FMI, a despeito da miséria nas favelas, hospitais sucateados, escolas de baixíssima qualidade, falta de saneamento básico, prisões transbordando... etc.

Mais outro ato insano de megalomania para ver se consegue sentar-se no Conselho de Segurança... em detrimento do povo brasileiro.

Os Institutos, Camões em Portugal, Machado de Assis no Brasil e o Instituto Internacional de Língua Portuguesa [IILP], sediado em Cabo Verde, estão falidos! Sobrevivem à míngua.

Até à data, sabe-se lá por quê, estas organizações não alcançaram o milagre de divulgar, – a custo zero e com habilidade, – a língua portuguesa.

Não têm nem condições de atualizarem com a freqüência devida as suas páginas na internet.

Se a Reforma Ortográfica é tão importante politicamente para o governo analfa-lulo-petista, só para sentar-se no Conselho de Segurança, o Lula deveria enviar dois dos seus melhores marqueteiros para um estágio nos Institutos franceses ou no Cervantes espanhol para aprenderem como se divulga e fomenta uma língua.

De regresso a casa, os dois aprendizes poderiam convocar uma das intermináveis reuniões petistas para repassarem o aprendido. Quem sabe, no final do ajuntamento, a patuscada consiga sair de lá com neurônios suficientes, capazes de anteparar-lhes a megalomania.

E se for para continuarem com os hebetismos, pelo menos saberiam como apregoá-los em português correto; especialmente com plurais, pronomes e artigos em concordância.

Isso sim, seria um passo gigantesco para falar português e mitigar a péssima lusofonia favelez-petista!

Leia também:
Falo português! Favelez é o futuro.
O lero-lero da LERO na TVs Brasileiras.


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