A aparência e a realidade.
Para você que vota ou votou no lula; por favor, leia e releia.
Maquiavel escreveu que os homens se guiam pela aparência e não pela realidade.
No Brasil isso é mais que um fato.
O político, portanto, tem dois caminhos. Se é um estadista tratará de mostrar a realidade e poderá sofrer um alto custo político até que sua audiência lhe dê razão.
Só neste momento o estadista se converterá em um líder capaz de conduzir o seu povo a novos patamares. Como Domingo Sarmiento, (presidente argentino no final do século 19), dizia: “o estadista, definitivamente, é um educador”.
Churchill advertiu aos ingleses que Hitler era um perigo, mas estes acreditaram na ilusão da paz. Depois deram-lhe razão. Mas aí ele só pôde oferecer "sangue, suor e lágrimas" e assim os conduziu à vitória.
Estadistas como Sarmiento e Churchill são excepcionais.
Ao contrário deles, a maioria dos políticos só aspira mover-se com astúcia num mundo de aparências, para despertar os aplausos da audiência.
Assim o faz lula que não hesita em mentir, falsear informações ou deturpar a verdade. Maquiavel, que era um descarnado realista, não se fazia ilusões sobre a envergadura moral dos príncipes e políticos que tratavam com o povo. Por isso supunha que todos eles estariam dispostos a disfarçar a realidade.
Antes e depois de Maquiavel a arte da política aproximou-se perigosamente da arte da simulação.
Nas pequenas localidades, como o foram a Ágora ateniense, o fórum romano, e os reduzidos ambientes de republicas do Renascimento como Florença, cidade de Maquiavel, a arte da simulação tinha que exercer-se cara a cara, frente a uma realidade imediatamente perceptível.
Quando um príncipe decidia enganar a seus interlocutores, como o fez César Borgia, a quem Maquiavel apresentou como um exímio cultor da arte da simulação, sua tarefa não era fácil porque os iludidos eram no fundo, seus próprios pares.
Ainda assim, quando o príncipe devia atuar como uma pessoa, (persona), frente a outras pessoas, (personas), a dissimulação já formava parte da arte da política. Não devemos esquecer nunca que a palavra persona significou em sua origem: a máscara que usavam os atores.
A situação atual é diferente. Entre o lula que procura enganar e as massas a quem ele se dirige, há um abismo de informações. Os cidadãos agora, já não estão na presença direta dos políticos.
Entre uns e outros permeia uma imensa distância, porque o povo já não é uma "persona" em carne viva. Há uma trama complexa de mensagens que passam pela mídia com a ajuda de pesquisas manipuladas e indicadores adulterados.
Entre os receptores da mensagem política, impera hoje uma aguda sensação de desconfiança.
A economia vai bem como diz o governo ? Ou as mensagens da oposição estão mais perto da verdade?
No meio de um choque de argumentos em conflito, os cidadãos não sabem em quem acreditar. Por isso, para que se recupere a confiança do povo, se criaram as pesquisas e indicadores.
Portanto, quando um político envia as suas mensagens, necessita apoiar-se em pesquisas e indicadores econômicos ou sociais avalizados por instituições cuja imparcialidade, percebida, lhe sirva de guarda-chuva.
Entenderam bem? “instituições cuja imparcialidade, percebida, lhe sirva de guarda-chuva”.
Quem dá essa “suposta” imparcialidade a tais instituições?
Maquiavel escreveu que os homens se guiam pela aparência e não pela realidade.
No Brasil isso é mais que um fato.
O político, portanto, tem dois caminhos. Se é um estadista tratará de mostrar a realidade e poderá sofrer um alto custo político até que sua audiência lhe dê razão.
Só neste momento o estadista se converterá em um líder capaz de conduzir o seu povo a novos patamares. Como Domingo Sarmiento, (presidente argentino no final do século 19), dizia: “o estadista, definitivamente, é um educador”.
Churchill advertiu aos ingleses que Hitler era um perigo, mas estes acreditaram na ilusão da paz. Depois deram-lhe razão. Mas aí ele só pôde oferecer "sangue, suor e lágrimas" e assim os conduziu à vitória.
Estadistas como Sarmiento e Churchill são excepcionais.
Ao contrário deles, a maioria dos políticos só aspira mover-se com astúcia num mundo de aparências, para despertar os aplausos da audiência.
Assim o faz lula que não hesita em mentir, falsear informações ou deturpar a verdade. Maquiavel, que era um descarnado realista, não se fazia ilusões sobre a envergadura moral dos príncipes e políticos que tratavam com o povo. Por isso supunha que todos eles estariam dispostos a disfarçar a realidade.
Antes e depois de Maquiavel a arte da política aproximou-se perigosamente da arte da simulação.
Nas pequenas localidades, como o foram a Ágora ateniense, o fórum romano, e os reduzidos ambientes de republicas do Renascimento como Florença, cidade de Maquiavel, a arte da simulação tinha que exercer-se cara a cara, frente a uma realidade imediatamente perceptível.
Quando um príncipe decidia enganar a seus interlocutores, como o fez César Borgia, a quem Maquiavel apresentou como um exímio cultor da arte da simulação, sua tarefa não era fácil porque os iludidos eram no fundo, seus próprios pares.
Ainda assim, quando o príncipe devia atuar como uma pessoa, (persona), frente a outras pessoas, (personas), a dissimulação já formava parte da arte da política. Não devemos esquecer nunca que a palavra persona significou em sua origem: a máscara que usavam os atores.
A situação atual é diferente. Entre o lula que procura enganar e as massas a quem ele se dirige, há um abismo de informações. Os cidadãos agora, já não estão na presença direta dos políticos.
Entre uns e outros permeia uma imensa distância, porque o povo já não é uma "persona" em carne viva. Há uma trama complexa de mensagens que passam pela mídia com a ajuda de pesquisas manipuladas e indicadores adulterados.
Entre os receptores da mensagem política, impera hoje uma aguda sensação de desconfiança.
A economia vai bem como diz o governo ? Ou as mensagens da oposição estão mais perto da verdade?
No meio de um choque de argumentos em conflito, os cidadãos não sabem em quem acreditar. Por isso, para que se recupere a confiança do povo, se criaram as pesquisas e indicadores.
Portanto, quando um político envia as suas mensagens, necessita apoiar-se em pesquisas e indicadores econômicos ou sociais avalizados por instituições cuja imparcialidade, percebida, lhe sirva de guarda-chuva.
Entenderam bem? “instituições cuja imparcialidade, percebida, lhe sirva de guarda-chuva”.
Quem dá essa “suposta” imparcialidade a tais instituições?