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quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Renan é o criminoso mais cínico que o Brasil já conheceu

[Este artigo é tão bom que até me dei ao trabalho de corrigir os erros]

Enviado por Mendonça Neto - 13/08/2007

"Há algo mais vergonhoso do que a mulher que se vende: é um homem que prostitui sua alma e faz da mentira um ofício." [Laboulaye]
A liberdade de imprensa e a coragem de quem escreve em dizer a verdade, são as armas de que dispõem o povo e a sociedade para não serem esmagados. Sem o direito de reagir, publicamente, pela imprensa, restaria aos brasileiros a humilhação de um silêncio depressivo e mortal. Se o presidente Lula será, sempre, aprovado nas duvidosas enquêtes de opinião,a verdade nua e crua é que traiu seus compromissos de vida e é indigno de respeito. Propaganda nenhuma mudará isto O ditador Médici punha um radinho de pilha, no Maracanã, para torcer pelo tri da seleção, mas passou a história como o mais cruel, perverso e sanguinário general ditador. Nem os belos discursos do alagoano Otávio Costa mudaram seu perfil de homicida.

Distribuindo esmolas a um povo faminto para ter-lhes a cumplicidade, Lula não diminui seu crime, antes o aumenta, porque induz o povo, pela conformação, a ser criminoso também. Lula é o filho mais bastardo das classes sindicais brasileiras. Ele envergonha a luta de classes e a aspiração de se criar um país menos injusto, menos cruel com os famintos e miseráveis. Lula é bonzinho, engraçado, mas - sem sombra de dúvida - ele é um incapaz. Gerente de uma empresa, ela iria falir, com certeza. Lula, como o marido traído, vê a traição e diz que é mentira dos fatos. Reina em um grande circo de faz de conta e de um embuste generalizado.

Não é por outra razão que Renan Calheiros ainda ocupa a presidência do Senado e a cadeira de senador, contra a avassaladora maioria dos brasileiros que dele tem agora, mais do que indignação, este terrível sentimento de asco que nos provocam os elementos escatológicos.

A vida de Renan, hoje, só pode ser estudada nos tratados de coprologia.

Quando soube que os pertences dos mortos no desastre da Gol foram roubados, nesta obscena violação de cadáveres, compreendi porque o presidente Lula disse que o Brasil vive hoje o seu melhor momento. Lancei os olhos numa classe média absolutamente sem defesa neste momento, professores, médicos, funcionários públicos empobrecendo,e de outra parte, os lucros inebriantes dos bancos, mais que na ditadura de 1964,a corrupção campeando e entendi porque Renan Calheiros é o mais cínico dos criminosos do Brasil. Ele sabe o chão de pisa. Ele conhece cada um dos que detém poder no Brasil e sabe que mentir com um riso cínico estampado na face, é exibir a certeza de que quem manda neste país não é justiça e muito menos o direito. Quem mais mente e quem mais ri da miséria coletiva, como Renan, são justamente os poderosos de um Brasil com vergonha de si mesmo. Os descarados estão no poder.

Os brasileiros que trabalham para sobreviver e pagar seus impostos, vorazes taxas arrancadas dos estômagos e das entranhas do povo, por Lula, Renan e seus sequazes, os brasileiros sabem que ser honesto e ser verdadeiro, inspira, apenas, a comiseração das elites, a chacota, como a dizer: "pobrezinhos, querem direitos sociais, pobres caipiras e retardados dos campos e das cidades, dos que lutam para pagar suas contas e educar seus filhos, pobrezinhos, querem um governo decente e que combata o crime organizado e a corrupção e um Estado irresponsável e incompetente. Pobrezinhos, querem a prevalência da lei e da ordem justa. Pobres brasileiros parvos", eles dizem e riem. Riem como Renan. Riem como o crime ri das vidas que destrói. O escárnio de quem não se respeita nem aos outros respeita.
O povo, coitadinho, quer seus direitos constitucionais. Vai ás ruas pedir justiça salarial. Reivindicar segurança pública. A aplicação de todos os direitos do artigo quinto da Constituição Federal. Mas, minha senhora, caro amigo que assiste o jornal da tv pensando que alguém, que algum poder constituído, esteja interessado nos seus direitos. Não se iluda Só se o distinto amigo for cego. Veja bem, o presidente da República nomeou como Ministro da Defesa um sujeito que DECLAROU TER VIOLADO ARTIGOS DA CONSTITUIÇÃO. Leram bem? Um violador de um texto constitucional, ou seja, um homem sem nenhum escrúpulo diante do corpo indefeso da Carta Magna e que a estuprou, minha doce amiga, foi nomeado para dirigir a defesa do país. É como se nomeassem Hitler para dirigir o Estado de Israel.

Por isso, Renan Calheiros desfila, cinicamente, no carro chapa dourada da Presidência do Senado,e diante de uma centena de crimes que os fatos lhe atiram na cara, ri, com escárnio e desprezo pela verdade, e diz: "sou inocente". Tem o desplante de tentar anular com uma frase as provas torrenciais de seus delitos. Peitou o líder da DEM e o acusou de ter negócios escusos. Os outros senadores, que iam falar, resolveram desistir. Pode haver esperança em um país em que um senador corrupto acua um Senado inteiro, com chantagens e ameaças explícitas, ditas da Presidência da Casa?

No começo era só uma amante paga em dólares, por minuto. Cada carícia paga, o salário de um médico de Pronto Socorro. Pedia-lhe, em sussurros, que apanhasse seu dinheirinho com o Gontijo, na Mendes Junior, sabe como é, por cautela, por discrição, para ninguém ficar sabendo. Mais cínico do isso? Sim muito mais. "O Gontijo vai trazer goiabada cascão pra você de Minas Gerais" E tudo se transforma depois em posar nua na Playboy, a pizza erótica dos escândalos de Brasília!

Em 2002, declarando seus bens a Justiça Eleitoral, Renan jurou que não tinha um boi ou um palmo de terra. Vivia, coitadinho, do subsidio de Senador. Mas o dinheiro começou a pular nas mãos de dona Mônica, a rica amante marani, e o senador, cínico e mentiroso, disse ser "dinheiro das vacas". E as vacas surgiram do nada, primeiro sem terras onde pastar. Eram vacas aéreas, que pariam nas nuvens.

Depois, surgiram as fazendas, em nome de laranjas, tudo arranjado no "inatacável" cartório de Murici. E eram bois e vacas que o tornavam o maior criador pecuário da história de Alagoas, humilhando recordes nacionais e internacionais de produção. Suas vacas mereceriam o premio Nobel de guerreiras por sustentar a hipocrisia degenerada de Renan. Vacas com saúde mais que as holandesas e suíças. As vacas da vileza de um mentiroso contumaz e cínico.

Só isto? Não! Mais. Das mansões e dos apartamentos de luxo, das terras que ele deve ter comprado fiado, para pagar em prestações seculares, surgiram os negócios de radio. O próprio Senado autorizou, sob a presidência de Renan, a concessão de uma emissora em nome de dois "laranjas", que nem esquentaram o ganho e já passaram o domínio deste novo patrimônio milionário para o Renan Junior, o "Riquinho", que, mesmo sem trabalhar, já é um dos homens mais ricos de Alagoas.

Isso é pouco? Não, minha senhora. Tem grilagem de terra, incitação à violência, constrangimento de pobres desempregados da Usina Bititinga falida para lhes passar, a ele e a seu irmão Olavo, direitos sobre milhares de hectares de terra por preço vil, e , pior que tudo, todos estes crimes com RENAN SENTADO NA PRESIDÊNCIA DO CONGRESSO NACIONAL sob o olhar basbaque de dezenas de senadores acovardados e fracos Que pedem a ele a sua renúncia "por favor". É assim que se deve tratar a um criminoso que esbulha o patrimônio público? "Por favor, Renan, não seja corrupto. Faça a delicadeza, a mínima gentileza de roubar menos e mais discretamente!". Ora senadores, se dêem ao respeito!

Acha pouco? Que tal uma fábrica de cerveja falida ser vendida pelos Calheiros por preço milionário, desde que o Senador fosse menino lobista da Schin para arranjar o perdão de multas e dívidas astronômicas? Minha senhora, os Calheiros "venderam" urina de cerveja como se fosse ouro derretido nas terras milagrosas de Murici, a cidade que é campeã em miséria, onde seu povo é o mais pobre de um Estado que é o mais pobre do Brasil. Cidade que tem sido para os Calheiros a Canaã da safadeza, e para seu povo humilde e sofredor, motivo de inominável humilhação. O muriciense está de cabeça baixa, envergonhado e desmoralizado por Renan Calheiros. Cidade pobre e mal falada. No Brasil inteiro, por causa de Renan, Murici é apenas uma terra de ladrões. Dói muito em seu povo humilde e abandonado.

Cínico, Renan ri. Ri com descaramento. Com arrogância. Com o olhar de quem não só despreza a lei, mas quem tem a pretensão de estar acima dela. De ter o poder de violá-la quanto quiser, como se se tivesse outorgado a ele um império. Com poderes discricionários para roubar, caluniar. Falsificar, mentir e matar.

A nação indefesa não sabe a quem recorrer.

A justiça é lenta e burocrática. Os ladrões, não.

A justiça caminha por desvios processuais. Os ladrões não conhecem desvios que os impeçam de roubar e fraudar as leis.

A nação espera, aturdida. A indignação é vencida pelo torpor da incapacidade de reagir. E a nação dobra-se de vergonha e medo.

Até quando ela será mansa diante de tanta violência de quem detém o poder e o esbulha em seu favor?

Até quando?

Não esqueçam, nesta dramática inversão de valores e de exploração do homem comum, que se sabe como a violência começa, mas ninguém é capaz de avaliar até onde ela poderá chegar.

Renan Calheiros é, hoje, símbolo de uma nação ultrajada.

Uma nação com vergonha de si mesma.


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