Sobre o comentário do César Maia, abaixo.
Não se deixe enganar, querido(a) Leitor(a).
Não existe oposição no Brasil.
As instituições políticas no Brasil foram e ainda são néscias e casmurras, tão duras como pedras. E não pretendem ser de outra forma. Uma vez no poder, não é sem causa “justa” que criam, recriam ou desenvolvem as mais variadas razões e acometidos autoritários com o singular propósito de sacrificar a legalidade dos meios em benefício da legitimidade dos fins a que se propõem.
As venalidades que as conspurcam são como barreiras impermeáveis que as limitam e comprometem.
Os partidos políticos brasileiros são clubes de fisiologismo onde o sujeito se associa com o intuito de embolsar dinheiro à custa da ingenuidade e da esperança dos seus iguais. Ideais políticos ou consciência cívica são inexistentes.
Todos procuram chegar ao poder para transformar o Estado de servil em servidor. Servidor de quem e para quem? – César Maia não é diferente de nenhum deles.
Por outro lado, a verdadeira Democracia, com ‘D’ maiúsculo, como nos países europeus, só acontece com um Direito forte, bem estruturado e equânime.
No Brasil, o Direito reside em universidades mercantilistas, de baixíssima qualidade; na sua maioria, refugio dos desprovidos de moral, de ética, que vêem no Direito a forma de superar a lassidão e exercitar a astúcia e o oportunismo.
Talvez por isso a reforma do judiciário jamais tenha saído do papel e o Poder em si esteja hoje, como você sabe ou já sentiu na pele, inquinado de esqualos togados. Tal como bagres alimentam-se de qualquer coisa: da burocracia, dos artigos legais esdrúxulos e mal redigidos, dos impedimentos e delongas processuais, uma morosidade justificada pelo amplo direito à defesa... Defesa de quem pode pagar os “bons” advogados amancebados com o Poder Público; indefesa para quem não pode e se rende à tal justiça sem integridade.
– Dessa forma, jamais chegaremos a uma Democracia de fato.
Até os intelectuais outrora ativos e fundamentais no restabelecimento da democracia no país, quando instalada, passaram a brincar de Maquiavel; deixaram de lado a filosofia, a crítica, a análise, a informação, os matizes e as diferenças e se tornaram tão somente ideólogos a repetir palavras de ordem... como os marketeiros a racionalizar o irracional. Passaram a agir em nome de terceiros.
Ao abjurarem as suas convicções para aderir a quem detém o poder, ingressaram na “maioria ventríloqua”. – Essa maioria que elegeu o sr. Silva.
A você que me lê e pouco conhece de política, dou-lhe um conselho: Veja a democracia no Brasil como uma exceção à regra e completamente impossível.
Pense no seguinte: Como acreditar numa política sem paixões entre os seus dignos representantes se tais espíritos não estão habituados a pensar nem a estudar e, muitos deles, mal sabem ler?
A “democracia” no Brasil, tal como a vemos aí, não comporta nem aceita um sistema competitivo e diferenciado de partidos como ocorre em países europeus.
A democracia no Brasil é montada em torno de um partido presidencialista predominante, o qual, por dispor de recursos, aumenta a sua popularidade por meio de pesquisas de opinião manipuladas, o que lhe gera mais recursos, para influir em resultados econômicos, especialmente no controle de impostos, visando um superávit fiscal em detrimento dos Estados da Federação e do aumento do gasto público. – Pense nisto!
Não existe oposição no Brasil.
As instituições políticas no Brasil foram e ainda são néscias e casmurras, tão duras como pedras. E não pretendem ser de outra forma. Uma vez no poder, não é sem causa “justa” que criam, recriam ou desenvolvem as mais variadas razões e acometidos autoritários com o singular propósito de sacrificar a legalidade dos meios em benefício da legitimidade dos fins a que se propõem.
As venalidades que as conspurcam são como barreiras impermeáveis que as limitam e comprometem.
Os partidos políticos brasileiros são clubes de fisiologismo onde o sujeito se associa com o intuito de embolsar dinheiro à custa da ingenuidade e da esperança dos seus iguais. Ideais políticos ou consciência cívica são inexistentes.
Todos procuram chegar ao poder para transformar o Estado de servil em servidor. Servidor de quem e para quem? – César Maia não é diferente de nenhum deles.
Por outro lado, a verdadeira Democracia, com ‘D’ maiúsculo, como nos países europeus, só acontece com um Direito forte, bem estruturado e equânime.
No Brasil, o Direito reside em universidades mercantilistas, de baixíssima qualidade; na sua maioria, refugio dos desprovidos de moral, de ética, que vêem no Direito a forma de superar a lassidão e exercitar a astúcia e o oportunismo.
Talvez por isso a reforma do judiciário jamais tenha saído do papel e o Poder em si esteja hoje, como você sabe ou já sentiu na pele, inquinado de esqualos togados. Tal como bagres alimentam-se de qualquer coisa: da burocracia, dos artigos legais esdrúxulos e mal redigidos, dos impedimentos e delongas processuais, uma morosidade justificada pelo amplo direito à defesa... Defesa de quem pode pagar os “bons” advogados amancebados com o Poder Público; indefesa para quem não pode e se rende à tal justiça sem integridade.
– Dessa forma, jamais chegaremos a uma Democracia de fato.
Até os intelectuais outrora ativos e fundamentais no restabelecimento da democracia no país, quando instalada, passaram a brincar de Maquiavel; deixaram de lado a filosofia, a crítica, a análise, a informação, os matizes e as diferenças e se tornaram tão somente ideólogos a repetir palavras de ordem... como os marketeiros a racionalizar o irracional. Passaram a agir em nome de terceiros.
Ao abjurarem as suas convicções para aderir a quem detém o poder, ingressaram na “maioria ventríloqua”. – Essa maioria que elegeu o sr. Silva.
A você que me lê e pouco conhece de política, dou-lhe um conselho: Veja a democracia no Brasil como uma exceção à regra e completamente impossível.
Pense no seguinte: Como acreditar numa política sem paixões entre os seus dignos representantes se tais espíritos não estão habituados a pensar nem a estudar e, muitos deles, mal sabem ler?
A “democracia” no Brasil, tal como a vemos aí, não comporta nem aceita um sistema competitivo e diferenciado de partidos como ocorre em países europeus.
A democracia no Brasil é montada em torno de um partido presidencialista predominante, o qual, por dispor de recursos, aumenta a sua popularidade por meio de pesquisas de opinião manipuladas, o que lhe gera mais recursos, para influir em resultados econômicos, especialmente no controle de impostos, visando um superávit fiscal em detrimento dos Estados da Federação e do aumento do gasto público. – Pense nisto!