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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Os comentários de Mino Carta

Nietzsche já disse que o homem, à medida que envelhece, vai revelando a sua verdadeira essência, aquilo que sempre foi.

Mino Carta, cuja foto, copiada do seu blog, está ao lado, é a encarnação mais viva que conheço das palavras de Nietzsche. 


Até há bem pouco tempo, ainda nos meados do primeiro mandato do Lula, Mino Carta só faltava chamar o apedeuta de filho de senhora sem virtude. Dava até gosto vê-lo destilar o ódio que lhe professava.

Entretanto, quando estourou o escândalo da roubalheira do PT, a CPI dos Correios, Mino Carta, de repente, não mais que de repente, passou a defender o Lula e o governo do PT.


Coincidência ou não, a revisteca dele, a Carta Capital, começou a receber publicidade vultuosa, [mas bota vultuosa nisso], de estatais do governo.

Para quem não sabe, em meados de 2003 a Carta Capital, vulgarmente conhecida como CaCa, estava na banca rota. 


Falida! 

Porque era uma publicação quinzenal sem pés nem cabeça, dirigida por um homem que se orgulha de ter trabalhado nas revistas mais importantes do país, sem, contudo, acrescentar que foi convidado a sair de todas elas. 

Algum de vocês já leu essa porcaria?

Pois bem, concomitante à injeção de publicidade do governo, a Carta Capital passou a ser semanal [não sei se ainda é], e Mino Carta o defensor mor do Lula, do Governo e, agora, no seu blog, patrono “imparcial” da corrupção.

As postagens recentes do sr. Mino Carta, no seu blog, são uma clara apologia para a continuidade da corrupção “nestepaiz”. 


São uma afronta a quem é honesto! 

Esse homem, de pouca ética e piola honra todavia, compara o movimento cívico “Cansei” contra a corrupção como uma reedição da Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade, nos anos que precederam ao golpe de estado de 1964. Não só finge desconhecer a história que viveu, como ainda a deturpa.

Mino Carta, não trata mais o Lula com mesmos adjetivos que usava nos lautos jantares no excelente restaurante “Maximo”, do piemontês Massimo Ferrari, na Alameda Santos, 1826, em São Paulo. 


Mangabeira Unguer, tampouco. 

Mino agora trata o Lula de Senhor Presidente ou Presidente Lula. 

Como são as coisas, não é verdade?

Friedrich Nietzsche, apesar de morto, deve estar dando gargalhadas. Suas palavras nunca estiveram tão certas. 


Embora antipatize um pouco com aforismos filosóficos, reconheço a verdade do seu pensamento...que Mino Carta, " um genovês de nascimento incerto, entre setembro de 1933 e fevereiro de 1934, representa tão bem!


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