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domingo, 26 de agosto de 2007

O(s) covarde(s)!

O sr. Luiz Inácio Lula da Silva, protegido pela sua condição de presidente da pseudo-república federativa democrático-stalinista conhecida como Brasil, recentemente chamou a classe média e o jornalismo, como um todo, de "covardes".

Só posso acreditar que tal destempero ocorreu porque o sr. Silva parou diante de um espelho. Provavelmente para se limpar do suor nauseabundo que o costuma acometer à medida que vamos enxergando quem ele, efetivamente, é.

A classe média que, covardemente, votou nele em duas eleições seguidas, criou o “Cansei” numa tentativa de se redimir, ainda que atabalhoadamente, dos votos que nele depositou. Sem dúvida alguma são covardes. Afinal, o sr. Silva esperava que todos que nele votaram, continuassem cegos, surdos e mudos, como bem manda o manual stalinista.

Quanto aos jornalistas que escreveram rios e cachoeiras de palavras defendendo a candidatura do sr. Silva a presidente da república, - e depois a sua reeleição - e foram, na sua esmagadora maioria, contra a criação de um Conselho Federal de Jornalismo, é claro que são covardes. Incoerentes, pelo menos.

A classe média, que a cada dia vê mais perto a soleira da miséria, e os jornalistas, que são contra a censura, só podem ser covardes. Não votaram no homem? Não o defenderam? Não o chamaram de salvador da pátria? – Então, por que diabos os carregue, são agora contra a um aumentozinho de impostos e à criação de um Conselho Federal de Jornalismo, cujo nome correto é “CENSURA”? Na ótica pessoal do sr. Silva, isso são atos de covardia extrema que deveriam, – ah, se ele pudesse, – ser punidos com a mais severa pena.

Eu, Félix Jarreth, brasileiro comum, atual membro honorário da classe média e blogueiro imberbe, rejeito, categoricamente, a alcunha de “covarde” que o sr. Silva, sudoriferamente e tão alegórico, me atribuiu.

Antes de continuar, gostaria de ressaltar que nenhuma gota de suor lulista me atingiu [eca!], e nada tenho contra o sr. Silva. Para mim, como brasileiro consciente do “páif” onde vivo, ele é a exemplificação, sobre duas pernas curtas, dos meus compatriotas; a maioria esmagadora que votou no seu nome para me governar. Ele é a expressão da preguiça e da ignorância de um povo, no meio do qual, infelizmente eu nasci. Ele representa o pior que uma nação pode ter no que tange à ignorância, à malandragem, à corrupção, à venalidade, à mentira,... à falta de patriotismo, à falta de honra, à falta de ética, à falta de escrúpulos e, sobretudo, à falta de responsabilidade moral, cívica e social.

Se a classe média e o jornalismo são covardes, algum exemplo, de cima, haverão tido. Por isso, e entretanto, cabe aqui uma reflexão quanto a esse notório senhor: Covarde é ele, Lula, que passou vinte anos pregando uma linha de comportamento ético e administrativo e acabou praticando exatamente o oposto quando o seu grupelho foi eleito, numa prática de estelionato eleitoral sem precedentes na história do mundo - perfeitamente proporcional ao ciclópico número de votos que obteve nas duas eleições.

Covarde é você, lula, – duplamente, nesse caso – porque corta calado, por meio de veto, o acesso dos parlamentares ao Siafi (sistema de acompanhamento de gastos públicos), para que eles não tenham a mínima noção de como o dinheiro rapinado dos bolsos da população está sendo gasto e depois, com a gritaria geral, recua.

Covarde é você, lula, que "inaugura" obras iniciadas em governos anteriores e as chama de suas.

Covarde é você, lula, que abandonou os seus próprios amigos à execração pública, os mesmos que te deram o cargo de presidente. Sem eles, você jamais seria mais do que a merda que você é.

Covarde é você, lula, que após o acidente da TAM teve medo de aparecer no Rio Grande do Sul para cumprir a sua agenda oficial.

Covarde é você, lula, que bebe até cair; nega que bebe e até fica bravo com quem observa tal comportamento.

Covarde é você, lula, que berrava aos sete ventos contra a CPMF e agora berra mais alto ainda para mantê-la.

Covarde é você, lula, que chega para uma mulher apaixonada, com quem viveu durante anos e até teve um filho, e diz, na maior cara de pau: "Olha, minha filha. Meu nome não é Fidel. Meu nome é Hugo, e eu estou dando o fora. Fui!!!"

Covarde é você, lula, que cobra imposto no preço da gasolina a título de recuperar estradas e abrir novas rodovias e desvia o dinheiro, relegando a malha rodoviária a um nível de indigência tal que, em certos casos, faz com a perda de produtos agrícolas durante o transporte - como no caso do tomate - chegue a absurdos 50%.

Covarde é você, lula, que cria um conto do vigário e o batiza de Fome Zero.

Covarde é você, lula, que deixa gente pobre sem remédio para poder pagar o avião onde tem se escondido na maior parte dos seus mandatos, após criticar seu antecessor pelo número supostamente excessivo de viagens.

Covarde é você, lula, que diante da vaia que recebeu na abertura dos Jogos Pan-Americanos se escondeu e nem teve hombridade para aparecer no encerramento.

Covarde é você, lula, que duplicou o seu patrimônio pessoal à custa de negociações espúrias, associações ilícitas e mortes misteriosas.

Covarde é você, lula, que em quatro anos de mandato como deputado federal poucas foram as vezes que apareceu no congresso e, sequer foi capaz de apresentar algo que justificasse o salário e votos que recebeu. Isso faz de você um ladrão do nosso dinheiro.

Covarde é você, lula, que faz um presidente do Banco Central virar ministro porque ele está com medo de ser preso por seu envolvimento com doleiros.

Covarde é você, lula, que foi incapaz de reagir a um Evo Morales quando este roubou o nosso patrimônio na Bolívia.

Covarde é você, lula, que foi oposição e defendeu uma atuação vigorosa do Ministério Público e agora, no governo, quer esmagar a cabeça da cobra criada e alimentada por você, porque a cobra pode se virar contra você, e com bons motivos.

Covarde é você, lula, quando diz que não sabe de nada, quando todos aqueles que lhe conhecem sabem, ao detalhe, o quanto você é ditador, centralizador e manipulador.

Covarde é você, lula, que fuma escondido, até em cerimônias públicas.

Covarde é você, lula, que inventa orçamentos de ficção sabendo que eles jamais serão executados em nome de um superávit primário, mas diz exatamente o inverso para a população.

Covarde é você, lula, que não aparece em Gramado para prestigiar um tradicional festival de cinema e encarar a crítica unânime da classe artística ao projeto ditatorial da Ancinav.

Covarde é você, lula, que pega em armas ou faz discurso em porta de fábrica para lutar pela democracia e depois, refestelado no couro das poltronas do poder, sugere que as liberdades - como a de imprensa, ou de pensamento - são "relativas".

Covarde é você, lula, que por sua própria condição de iletrado, joga a Educação dos jovens pela janela, enxovalhando o futuro do país.

Covarde é você, lula, que pretende criar um suposto "Conselho Federal de Jornalista", quando, na verdade você quer amordaçar todos aqueles que revelam com é o seu caráter verdadeiro e os bandidos, ladrões e assassinos que formam o PT.

Covarde é você, lula, que quer impedir que funcionários públicos falem com jornalistas, na tentativa de conter a publicação dos males praticados silenciosamente pelo seu governo contra a sociedade, depois de você mesmo ter utilizado deste mesmo artifício para construir, no passado, o seu palanque de oposição.

Covarde é você, lula, que saca dinheiro do bolso dos aposentados, depois que eles contribuíram por dezenas de anos com base num plano que foi subitamente alterado e cuja alteração abre portas para muitas outras.

Covarde é você, lula, que se declarou [em discurso na Venezuela] que nunca foi de esquerda. Você é tão covarde que nega até a sua origem política.

Covarde é você, lula, que se diz defensor da democracia mas não se preocupa em manter o país num sistema de voto proporcional - uma excrescência que permite aberrações eleitorais das mais esdrúxulas e abre as portas para os mais diversos tipos de corrupção e manutenção do atraso em que o país chafurda.

Covarde é você, lula, que se finge de democrata, mas na hora "H", não aceita dissidências e parte para o stalinismo descarado, expulsando membros do partido que não enxergam as coisas da mesma forma.

Covarde é você, lula, que trabalha na surdina para acabar completamente com a vinculação orçamentária, que obriga o Executivo a gastar certas porções do dinheiro arrecadado em áreas específicas, e com isso poder jogar tudo no baú do Tesouro, gastar como bem entender e transformar a contabilidade do país num samba do crioulo doido.

Por tudo isto, lembro-me agora de uma brincadeira infantil, nada pessoal, mas... covarde é quem me chama, cavalo que te ama, debaixo da tua cama.


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