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quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A quem interessar possa

Por motivos que só um filósofo ou um especialista em psicologia carioca, os Cariocas têm uma conexão primordial com a inverdade. 

Poder-se-ia dizer que o Brasil, como povo, cria certos cariocas para se proteger de verdades desagradáveis. 

O Carioca da gema que por aqui vitupera, (que jamais deve ser confundido com qualquer outro Guanabarino), é como um pai cuja responsabilidade é providenciar presentes de Natal e impedir que seus filhos descubram que Papai Noel não existe.

Cariocas quando se predominam, são seres controversos demais. Não se pode negar. 


Elegeram duas vezes o falecido Brizola, que Deus o tenha: a parte do morro ruim tomou de assalto as belas praias da ex-cidade maravilhosa. 

Pouco isso não fosse, deram por eleger um casal de garotinhos em troca de uma refeição por R$ 1,00. 

É certo que tem frango, salada, feijão e arroz. Isso mata a fome que a venalidade, a acomodação e a hipocrisia gera. 

Mas também tem bala perdida, arrastão na praia, droga a dar com um pau, far west ao estilo mais dramático de mocinho e bandido e... sua vida fácil faz Sodoma e Gomorra parecerem recantos espirituais.

Quando não se tem hombridade suficiente para assumir a responsabilidade por suas próprias excrementícias, a culpa é sempre dos Paulistas. 
Se estes não existissem, ou o Brasil fosse um imenso Rio de Janeiro, a culpa seria do destino. Ou dos Argentinos... E, se para estes lhes faltasse lógica, a culpa teria sido vontade de Deus....

Paulistas numa semelhança paralela culpam os nordestinos... Por quê Carioca não pode culpar Paulista?

Contudo, Cariocas quando o são, são a principal ameaça à ética e à moral deste país. Na AERJ foi inventado o mensalão. “Bispo” Rodrigues que o diga. 


Lá nasceu, se criou e se elegeu o Bob Jefferson, assecla amuado que denunciou os comparsas..., todos eles, em sua maioria nordestinos, que na fartura de São Paulo se criaram e cuspiram no prato que comeram: encheram cuecas com dólares e usaram seus aeroportos para embarcarem malas cheias de dinheiro rumo a paraísos fiscais. 

Em Botafogo, bairro da classe média decadente da ex-maravilhosa cidade, está a imponente FURNAS que vem alimentando governos atrás de governos, embora isso seja conhecido dos Cariocas. Quem se lembra da Caderneta de poupança Delfim, do delegado Arnaldo César Capana?

Não podemos negar que a verdade é muito frágil. 


Quase nunca é capaz de competir com mentiras ou com ilusões, mitos e boatos. 

Às vezes, contudo, a verdade é capaz de se sustentar sozinha. 

Algumas vezes até pode vencer. Tudo depende de quem as diz. E, é claro, de quem as ouve. 

De que serviram as verdades das falcatruas encontradas na AERJ? E na LOTERJ? E no BANERJ? E na TELEMAR? E no extinto grupo Sérgio Dourado? 

A verdade da corrupção carioca já era conhecida desde o tempo daquele famoso facínora que poetizava: “Polícia é Polícia, bandido é bandido”.... mas nunca pôde competir com as dissimulações e os mitos.... iguais aos que vemos, por aí postados sob este ou aquele pseudônimo e nos e-mails a mim enviados, todos inerentes à mesma pessoa (basta analisar a redação), com a mesma origem de cidade e apelido. 

Sua própria presença na Web é uma prova da freqüência com que a inverdade derrota a verdade. 

Felizmente, por motivos que nunca ficam claros, às vezes, a verdade é levada em consideração... talvez por palavras espíritas..., ou talvez no silêncio de quem prefere não se manifestar...


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